sábado, 24 de março de 2018

FÁBULA: O RABO DA RAPOSA - TATIANA BELINKY - SÉRIES INICIAIS - COM GABARITO

FÁBULA : O RABO DA RAPOSA
                    Tatiana Belinky


      Certa madrugada muito gelada, dona raposa tremendo de frio bebia água de um furo, no gelo do rio.
       Distraída não notou que a ponta do seu rabo se molhou e se colou no gelo. A solução era fácil: dar um puxão, deixando algum pelo no gelo, mas ficando a salvo dos caçadores.
        “Mas estragar o lindo rabo? Oh, não! Como perder a ponta dessa cauda fofa e sedosa? Melhor é esperar pelo amanhecer – quem sabe o sol derrete o gelo e a cauda solta?”
        A raposa espera enquanto o rabo gela e gruda mais. O dia amanhece, mas o sol não aquece. E então ela ouve vozes. Parece que vem gente.
        Com grande medo ela quer fugir da situação e puxa o rabo.
        --- “Ai! que safanão! Que aflição!”
        A raposa se debate e pula, mas a calda está tão grudada que a pobre não consegue nada...
        Por sorte, o lobo passa por ali.
        --- “Compadre” – grita ela. – “Salve-me, amigo! Não consigo soltar meu rabo!”
        O lobo diz:
        --- “Como seu amigo, vou lhe ajudar neste perigo. Aguenta! O meu dente é forte, vai lhe salvar da deia morte!” E – um, dois, três! – Cortou lhe o rabo, duma vez.
        A raposa esquece a vaidade, larga o rabo e corre para a toca, contente de estar viva, quase inteira.

                            Tatiana Belinky. Confabulando. São Paulo, Vereda, 1994.

ENTENDENDO O TEXTO
01 – Retire do 1º e do 2º parágrafo.
     a) O que aconteceu?
     O rabo da raposa ficou preso no gelo.

     b) Aconteceu com quem?
     Aconteceu com a raposa.

     c) Quando isso ocorreu?
     De madrugada.

     d) Onde?
     No rio.

     e) Por quê?
     Porque ela estava distraída.

02 – Quais são as características da raposa?
       Medrosa, vaidosa, otimista e esperançosa.

03 – Quem são os personagens?
       A raposa e o lobo.

04 – O que a raposa aprendeu?
       Que mais vale estar viva, mesmo faltando um pedaço do rabo.

TRABALHANDO A ORTOGRAFIA J e G
01 – Observe a grafia das palavras:
       JEITO – LARANJA – SUJO – DIGERIR – AGENDA – EGITO –
       JEJUAR - RÍGIDO – VAREJO – GORJA – SELVAGEM – JIPE.

Com base no quadro acima, complete adequadamente com J ou G as palavras:
DESA J EITADO                   A G ENDA               J E UM
RE J EITAR                          RI G IDEZ                SELVA G ERIA.
VARE J ISTA                        LARAN J A              SU J EIRA
DI G ESTÃO.

02 – Levando em conta que as palavras abaixo são de origem árabe, tupi ou africana, complete-as adequadamente.
CAN ICA                        J ERIMUM                    BERIN J ELA
IBOIA                                  J IRAU                         J ILÓ.
J EQUITIBÁ.

03 – Adivinhas: Você é bom em adivinhas? Então tente resolver estas:
a)   O que é, O que é? Quanto mais se perde mais se tem?
     SONO.

     b) O que é, O que é? Quanto maior, menos se vê?
     ESCURO.

     c) O que é, O que é? Quanto mais se tira, maior ele fica?
     BURACO.

     d) O que é, O que é? Branco por dentro, verde por fora, uma casinha trancada que está sempre inundada?
     COCO.

     e) O que é, O que é? Tem escamas e não é peixe, tem coroa, mas não é rei?
     ABACAXI.

     f) O que é, O que é? Sentado fica mais alto que em pé?
    CACHORRO

     g) O que é, O que é? Tem bico, mas não belisca; tem asas, mas não voa; tem boca, mas não fala?
    CHALEIRA/BULE

04 – Escreva três textos pequenos, com as seguintes características:
Texto 1: Descrição do prédio da sua escola.
           Resposta pessoal.

Texto 2: Narração de um acontecimento que você tenha presenciado a caminho da escola.
           Resposta pessoal.

Texto 3: Dissertação sobre a importância do lazer em nossa vida.
           Resposta pessoal.

sexta-feira, 23 de março de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): SABIÁ DE MELÃO - GERALDO CARDOSO -COM GABARITO

MÚSICA(ATIVIDADES): SABIÁ DE MELÃO



 Eôôôrrôôôôôôôô,
Fasta pra lá, boi manso, ô gado
Ôôôôôôôôô
Sabiá puxa melão
Por detrás da bananeira
Quantas meninas faceiras
Que eu deixei no meu sertão


Na minha ribeira, ô sabiá
Eu vou-me embora da mata
arumã, meu matulão
Vou calça minhas alpercata
Vou me despedi das mata
Vou-me embora pra o sertão, meu sabiá
Vou voltá pra meu lugá
Vê a princesa do sertão
Vou abraçá minha donzela
Morena, cor de canela
Dona do meu coração, meu sabiá
Eeeeeeeôôôôôôôô.
Irra!
                                      MACHADO, Vavá; MARCOLINO. O grito do camponês.
                                                                                            Phonodisc, 2002. CD.

     Entendendo a canção:
     01 – O que o boiadeiro está fazendo quando diz: “Eeeeeeeôôôôôôôô.Irra!”?
           Ele está aboiando, ou seja, chamando ou guiando o gado.

     02 – Além de se dirigir ao boi manso, o boiadeiro fala com outro animal. Comprove essa afirmação com um verso do texto.
      “Na minha ribeira, ô sabiá”.

     03 – Esse aboio fala sobre alguém que vai de um lugar para outro. De onde ele sai e para onde vai?
      Ele sai da mata e vai para o sertão.

    04 – Que pessoa ele espera encontrar ao chegar ao lugar pretendido?
      A princesa do sertão.

    05 – Copie no caderno o verso que aponta a importância que a amada tem para o eu poético.
      “Dona do meu coração, meu sabiá”.

    06 – O eu poético descreve sua amada para o sabiá. Identifique as características da moça que ele ressalta.
      Morena, cor de canela.

07 – Qual o título da música? E de onde foi extraído?
      Música Sabiá de Melão. Foi extraído; O grito do Camponês.

08 – Quem é o interprete da música?
      Vavá Machado e Marcolino.

09 – Consulte um dicionário e de o significado de:
·        Arumã: Erva pequena.
·        Matulão: Espécie de bolsa onde se carregam provisões.
·        Alpercata: alpargatas, tipo de sandália de ouro.

10 – Que tipo de linguagem é usado na 1° verso?
      Onomatopeia.

FILME(ATIVIDADES): O BOM GIGANTE AMIGO - STEVEN SPIELBERG - SINOPSE E ATIVIDADES COM GABARITO

fILME(ATIVIDADES): O BOM GIGANTE AMIGO

Data de lançamento: 28 de julho de 2016 (1h 57min)
Direção: Steven Spielberg
Gêneros: AventuraFamíliaFantasia
Nacionalidades: EUAÍndia

SINOPSE E DETALHES
Livre
        A pequena órfã Sophie (Ruby Barnhill) encontra um gigante amigável que, apesar de sua aparência assustadora, se mostra uma alma bondosa, um ser renegado pelos seus semelhantes por se recusar a comer meninos e meninas. A garotinha, a Rainha da Inglaterra (Penelope Wilton) e o ser de sete metros de altura unem-se em uma aventura para eliminar os gigantes malvados que estão planejando tomar as cidades e aterrorizar os humanos.

Entendendo o filme:
01 – Organize as ações de acordo como elas aconteceram no filme enumerando-as de 1 a 5.
a) (3) a menina vê o Gigante corre para debaixo das cobertas repetindo as frases: Jamais deixo a coberta, jamais eu abro a janela, jamais olho para trás das cortinas”, porém o Gigante a captura e a leva para sua terra.  
b) (2) a menina briga com alguns homens que estão bêbados gritando na janela do quarto e diz que vai ligar para a polícia.  
c) (4) A menina chega na casa do Gigante e é colocada pendurada em uma árvore.  
d) (5) A menina tenta fugir, porém o Gigante diz que ela não tem para onde ir a menos que saiba voar.  
e) (1) Sophie perde o sono e fica andando pelo orfanato até que ouve um barulho e abre a janela.  

02 – Assinale nas alternativas que apresentam as qualidades do Bom Gigante.
(X) doce             (X) meigo             (X) gentil               ( ) bravo
( ) malvado                                  ( ) adora comer crianças

03 – Qual é o trabalho executado pelo Bom Gigante?
a) ( ) ele adora caçar crianças para comê-las.
b) (X) ele caça bons sonhos para espalhar pela cidade.
c) ( ) ele passa as noites na cidade comendo restos de comida que as pessoas jogam no lixo.
d) ( ) ele passa as noites plantando vegetais.

04 – BGA é o gigante menor entre todos os demais que vivem em sua terra, por isso ele:
a) ( ) é respeitado por todos os outros Gigantes.
b) ( ) é desprezado por todos os outros Gigantes.
c) (X) não é respeitado pelos outros Gigantes, porque o chamam de “nanico”.
d) ( ) não tem amizade com os outros Gigantes porque tem medo deles.

05 – Sophie:
a) ( ) é uma menina enjoada e chata.
b) (X) é uma menina que não tem pai nem mãe, é esperta, inteligente e teimosa e se torna a melhor amiga de BGA.
c) ( ) é uma menina que possui uma família muito rica e poderosa.
d) ( ) é uma menina medrosa.

06 – Os Gigantes:
a) (X) são cruéis, vivem praticando bullying com BGA e adoram comer crianças.
b) ( ) são seres adoráveis.
c) ( ) são vegetarianos não comem carne.
d) ( ) são seres que gostam de praticar o bem.

07 – Sophie arma um plano para se livrar dos Gigantes. Qual é o plano da menina?
a) (X) Pedir auxílio para a rainha da Inglaterra.
b) ( ) capturar os gigantes em um helicóptero.
c) ( ) levar os gigantes para a terra dos sonhos.
d) ( ) enfrentar os gigantes e mandá-los para as masmorras do castelo.

08 – Como os Gigantes são vencidos? Relate.
      Autorizados pela rainha uma equipe do exército captura todos os Gigantes e os levas para uma ilha deserta. Então a rainha mandou sementes de chuchu e abobrinha para os Gigantes comerem e era tudo o que tinha na ilha para eles comerem.

09 – Como termina o filme? Relate.
      Sophie vai morar no castelo e BGA fica na terra dos Gigantes. Lá ele cultiva uma horta, escreve um livro sobre Sophie e ele e vive feliz. Os dois às vezes conversam em pensamento.

 10 – Escreva qual cena do filme você mais gostou.
      Resposta Pessoal do aluno.



POEMA: POESIA - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

POESIA
           Carlos Drummond de Andrade


    Drummond tematiza, no poema, a dificuldade de transformar em verso a poesia do momento.

Gastei uma hora pensando um verso
Que a pena não quer escrever.
No entanto ele está cá dentro
Inquieto, vivo.
Ele está cá dentro
E não quer sair.

Mas a poesia deste momento
Inunda minha vida inteira.

                                Andrade, Carlos Drummond de. Obra completa.
                                                          São Paulo: Aguilar, 1964. p. 65.
                               
Entendendo a poesia:

01 – O poema de Drummond também aborda o fazer poético. Como ele é caracterizado no texto?
      O poema trata de tensão entre a inspiração e sua realização.

     a) Nesse poema, o fazer poético pode ser entendido como uma ação racional? Explique.
      O fazer poético é apresentado como a luta para dar forma à poesia que está dentro do eu lírico (“ele está cá dentro / inquieto vivo. / Ele está cá dentro / e não quer sair”). Esse esforço para dar forma ao que está vivo dentro do poeta exige um trabalho racional que não se mostra eficiente. O trabalho intelectual do poeta não é suficiente para garantir a tradução do sentimento poético que o invade, já que o verso simplesmente não “sai”. Nesse sentido, poderíamos dizer que o poeta não tem controle sobre o fazer poético.

     b) O eu lírico afirma que “a poesia deste momento inunda minha vida inteira”. O que sugere a expressão destacada?
      Seria importante que os alunos percebessem que a poesia que invade a vida do poeta é a do momento em que ele percebe que a criação do poema independe de sua vontade. Embora não consiga traduzir em palavras o que sente, a poesia está viva dentro dele, mas não quer sair. Esse momento é, segundo ele, repleto de poesia.

02 – Qual é a visão do fazer poético do poema de Drummond? Explique.
      No poema de Drummond, o fazer poético é apresentado de modo diverso: a dificuldade do poeta está em tentar escrever o verso “inquieto, vivo” e não encontrar uma expressão formal, por mais que “pense” em como traduzir em palavras essa inspiração. Poderíamos dizer que, nesse poema, a poesia é fruto de uma inspiração, e o maior esforço do poeta será encontrar uma forma capaz de expressar o que sente.  
   
03 – Que elemento, na forma e no tratamento dado ao tema, ele permite associar o momento de produção? Explique.
      No poema temos uma linguagem mais simples, com frases mais compreensíveis, versos brancos e livres, o que nos leva a identificar uma estrutura linguística muito próxima da que utilizamos hoje e nos permite associar o momento de produção do texto com uma estética que valoriza a expressão acima de qualquer rigor formal.





TEXTO: O PROGRESSO DA ELETRICIDADE - OLAVO ROMANO - COM GABARITO

Texto: O PROGRESSO DA ELETRICIDADE


        Quando anunciaram a construção da usina e garantiram: - “Desta vez é mesmo pra valer, o engenheiro chega na outra semana”, logo se lembraram do Bento Pereira. Todo mundo apostava como ele não havia de passar sem comprar algum aparelho, qualquer tipo de novidade, dessas que sempre chegam com a eletricidade.
        --- Homem progressista o sô Bento. A gente, aqui, não dá o devido valor – disse Dona Hortência Fernandes, saboreando o licor de pequi que só a Marieta Aquino era capaz de fazer.
        --- Progressista e interesseiro – emendou a Marieta, para depois completar: - O Bento? Aquilo é doido por dinheiro, feito João-tolo por bodoque.
        Cada um tinha um pouco de razão. Bento Pereira era progressista, sim, mas sem deixar de ser interesseiro. Ou, conforme ele próprio costumava dizer, suavizando a coisa dum jeito meio pedante: gostava de usufruir dos benefícios proporcionados pela civilização.
        Naquele fim de mundo, acompanhava o progresso da humanidade pelos jornais do Rio, que, mesmo chegando com três, quatro dias de atraso, mantinham o Bento informado sobre os principais acontecimentos do País e do estrangeiro. (...)
        Pois é, com a notícia da usina, ficou todo mundo apostando sobre o que o Bento ia inventar. Quase esquecia de dizer: ele era dono da mais sortida casa comercial do lugar, dessas que anunciam bebidas nacionais e estrangeiras, doces e conservas, louças, ferragens e tecidos. Trocado em miúdos: vendia de tudo um pouco.
        Alta madrugada, na véspera da inauguração, deram notícia de um caminhão descarregando misteriosa carga na venda do Bento Pereira Cada um falava uma coisa, mas parecia certo que era uma enorme caixa, toda reforçada por fora. O povo, de orelha em pé, tinha palpite pra dar e vender.
        Bom, de palpite em palpite, de comentário em comentário, chegou o dia da inauguração da luz. Festança de deixar saudade: discursos, espetáculo pirotécnico (naturalmente antes de acenderem as lâmpadas), comeria e beberia à vontade, gente de todas quinze bandas, aquilo mais parecia um formigueiro.
        Além de tudo, o pessoal finalmente pode satisfazer a curiosidade: a mercadoria misteriosa, chegada altas horas, era a tal de geladeira, agora já instalada na venda do Bento Pereira. O dono, todo intimado, dava demonstração, abria a porta, explicava o funcionamento, dizia que aquela neblinazinha lá dentro era onde se formava o gelo, não demorava muito ficava pronto.
        A notícia correu, logo foi juntando gente. Uns queriam saber quanto se pagava para ver, outros, mais sabidos, perguntavam a que hora ia ter picolé. O Bento não deu o braço a torcer. Picolé carecia de uns ingredientes que não tinham chegado ainda, explicou, mas não queria decepcionar a freguesia. Estava preparando uns cubos de gelo para daí a pouco.
        Não passou muito tempo, veio chegando com os cubinhos amarrados em barbantes, logo dependurados num arame esticado na entrada da venda. Do lado de fora, Um cartaz anunciava o preço: um tostão.
        --- É a dúzia, sô Bento? – perguntou o moleque.
        --- A unidade, seu ignorante.
        --- Mas por um tostão a gente compra uma penca de banana...
        --- É, banana dá à toa. Geladeira, onde é que tem outra vinte léguas em roda?
        Nisso, veio entrando gente, cada um querendo uma coisa, o dono fazendo questão de atender, ele mesmo, sabe como é. Um pede pra ver um riscado, fica na dúvida, quer olhar outra peça, não se agrada da padronagem, é aquele sebo. Aí entra um querendo ser uma faca. Pega três diferentes, pergunta o preço, pechincha, acaba saindo sem levar nenhuma; se resolver, volta depois.
        Naquele lufa-lufa, Bento Pereira não sente o tempo passar. Quando tira o lápis da orelha pra fazer uma conta, percebe uma gota de suor na testa.
Aí, de repente se lembra: e os cubinhos?
        Feito um cabrito, salta o balcão e chega até a porta. Cadê o gelo?
        Uns meninos, espantados, olham o último pingo d’água escorrendo da ponta dos barbantes e caindo no chão. Com o pulo do negociante, a meninada se escafedeu.
        Bento, furioso, esbravejava:
        --- Molecada vagabunda! Come meu gelo e ainda mija na porta.

                        Olavo Romano. Minas e Seus Casos. págs. 101-104.
                                                           Editora Ática, São Paulo, 1984.

Entendendo o texto:
01 – Qual é o personagem principal da história de Olavo Romano?
      O personagem principal é Bento Pereira.

02 – Quem era Bento Pereira?
      Era um homem progressista, dono da mais sortida casa comercial da pequena cidade onde morava.

03 – A história se passou na época atual ou muitos anos atrás?
      A história se passou muitos anos atrás.

04 – Como era o lugar onde morava Bento Pereira?
      Era uma cidadezinha muito distante dos grandes centros, em pleno sertão.

05 – Que diziam as pessoas a respeito de Bento Pereira?
      Uns diziam que era amigo do progresso, outros, que era “doido por dinheiro” e só tinha em vista seus próprios interesses.

06 – Que acontecimento contribuiu para desencadear na localidade uma série de comentários e palpites em torno de Bento Pereira?
      A construção de uma usina hidrelétrica.

07 – Assinale as afirmações verdadeiras com relação ao protagonista da história:
      (  ) Não lia os jornais nem se interessava pelo progresso da humanidade.
      (X) Gostava de usufruir dos benefícios proporcionados pela civilização.
      (  ) Tratava as crianças com muito carinho, delicadeza e paciência.
      (X) Pensava que o gelo, fora da geladeira, não se derretesse depressa.
      (  ) Não atendia os fregueses, apenas acompanhava o movimento da loja.

08 – Como o povo comemorou a inauguração da usina elétrica?
      O povo a comemorou com uma grande festa, durante a qual houve discursos, fogos de artifício e muita comida e bebida.

09 – Indique o assunto a que o autor deu maior destaque na história:
      (X) A geladeira.
      (   ) A loja de Bento Pereira.
      (   ) A inauguração da usina elétrica (hidrelétrica)

10 – O tom predominante da história de Olavo Romano é:
      (   ) Sério.       (X) Humorístico, divertido.     (   ) Dramático.

11 – A cena final é cômica? Por quê?
      Sim, é cômica, porque o comerciante, não vendo mais os cubinhos de gelo pendurados, pensou que os meninos os tivessem comido e urinado na porta da loja.

12 – Há discurso direto (reprodução exata da fala das personagens) no texto? Em que passagens do texto ocorre tal processo narrativo?
      Sim, há. No segundo e terceiro parágrafos e no diálogo de um menino com Bento Pereira.

    

CORDEL: A MORTE DE CHICO MENDES - JOSÉ APARECIDO LIMA(XANDÚ) - COM GABARITO

CORDEL: A MORTE DE CHICO MENDES
                    Defensor da ecologia



  Francisco Alves Mendes Filho, o Chico Mendes, foi um grande defensor da Natureza. Ele morava no Acre, estado em que nasceu e trabalhava como seringueiro. Por causa de sua luta pela questão ambiental, acabou sendo assassinado em 22 de dezembro de 1988, aos 44 anos. 


Peço proteção infinita
para Apolo ser meu guia
pra eu narrar uma história 
com muita melancolia: 
A Morte de Chico Mendes 
defensor da ecologia. 

Chico Mendes morava
na cidade de Xapuri 
Estado do Acre 
onde lutava ali 
defendendo os seringueiros 
as matas, os rios e bem-te-vis. 

Foi vereador, lutador 
defendendo o pessoal 
ingressou na ONU 
tendo fama mundial 
lutou pelo verde 
até no dia de seu final. 

Chico além de corajoso 
dedicou todo amor 
à natureza amazônica 
no qual foi defensor 
e o mundo inteiro perdeu 
um herói de grande valor. 

Foi assassinado 
usado de covardia 
por gente de alta classe 
empilhada na burguesia 
alguns são aqueles 
que falam em democracia. 

Usam palanques, 
palestras e algo mais 
falam em fraternidade 
e fingem ter muitas paz 
mas quem conhece bem 
sabe o que são capazes. 

Chico já havia antes 
sofrido dois atentados 
e por um milagre 
havia escapado 
mas na terceira vez 
acabou no chão, deitado. 

Antes de sua morte 
havia feito uma reunião 
com muitos seringueiros 
de Xapuri e região 
para discutir melhores preços 
e ampla comercialização. 

Dizia Chico aos colegas 
caros amigos companheiros 
temos que protestar, 
a nossa classe de seringueiros 
para melhor comércio 
e ganhar mais dinheiro. 

Temos que preservar 
também a natureza 
porque a Amazônia 
é a maior riqueza 
e o verde que alucina 
transborda tanta beleza. 

Defender o que é nosso 
é a única saída 
assim vamos de mãos dadas 
manter a classe unida 
lutaremos até o fim 
mesmo que custe a vida.
                            José Aparecido Lima (Xandú) Literatura de cordel.

        Após a leitura do poema, faça o que se propõe.

01 - Tendo em vista as informações sobre o ativista Chico Mendes que aparecem na poesia, marque o que for falso:
        A – ( ) Lutava para defender os seringueiros do seu Estado.
        B – ( ) Desempenhou um cargo político.
        C – (X) Não foi conhecido internacionalmente.
        D – ( ) Considerava a Amazônia uma grande riqueza.
        E – ( ) Foi vítima de três atentados.

02 -  Marque o verso em que o eu-lírico expressa o desejo de que os brasileiros mantenham-se unidos:
       A – ( ) “um herói de grande valor.”
       B – ( ) “falam em fraternidade.”
       C – ( ) “e ganhar mais dinheiro.”
       D – (X) “assim vamos de mãos dadas.”
       E – ( ) “mesmo que custe a vida.”