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quarta-feira, 8 de maio de 2024

TEXTO: IPOJUCA, BERÇO DA NACIONALIDADE BRASILEIRA(fragmento) - COM GABARITO

 Texto: Ipojuca, berço da nacionalidade brasileira

 Ipojuca é uma das cidades mais antigas de Pernambuco. Diferente de muitas outras cidades, até a presente data não foi descoberto nenhum documento anterior a 1594 que discuta a sua criação, sendo, portanto, o documento: PRIMEIRA VISITAÇÃO DO SANTO OFÍCIO ÀS PARTES DO BRASIL, DENUNCIAÇÕES DE PERNAMBUCO do Inquisidor português Heitor Furtado de Mendonça que cita as freguesias existentes em Pernambuco onde é mencionada pela primeira vez em um documento oficial, a existência de uma localidade por nome de Pojuca (Ipojuca). 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiYY3hD3pQXV6RCJ8cE9PQQ7dv0fl65b1N1a4xf3T0qxGr6JkSFfALTOcW2nxETJmzI2OmQNreA2RC2IOxgfNrxfI4J6AA_NQCUxr7oPbC_vGGYxyIXffqJ3gN60aO7qtA11XWqVBWyoX0DkuCCj16CPGPM_TQg-NeguVEOY659mqoE1cyMwPwAsKcUvc/s320/ipojuca-pe.jpg


Neste documento são citadas as freguesias de: Santo Cosme e Damião de Igarassu, de São Lourenço, Cabo de Santo Agostinho, São Miguel da Pojuca com as capelas de Santa Luzia no engenho Tabatinga e de São Miguel na freguesia de Pojuca, entre outras freguesias existentes na época, para que seus habitantes fossem se confessar em Olinda, pois assim receberiam “trinta dias de graças”. [...]

Ipojuca sempre foi um dos polos da produção açucareira em Pernambuco. Em 1631, o holandês Adriaen Verdonck reuniu em uma frase o que presenciava e que continua a ser o mesmo até os nossos dias: (...) “muita gente rica, sendo um lugar muito agradável para morar-se.” [...] Atualmente, Ipojuca é conhecida no cenário nacional e internacional através do turismo por suas belas praias de águas cristalinas e pelo Polo Industrial e Portuário de Suape.

Venha nos conhecer e participar de nosso trabalho de resgate a nossa cultura popular!

 Disponível em: <http://ipojucahoje.xpg.uol.com.br/antiga.html>. Acesso em: 18 set. 2014. *Adaptado: Reforma Ortográfica. Fragmento. (P070030G5_SUP)

Entendendo o texto

01. O assunto desse texto é:

a) história da formação de Ipojuca.

b) as freguesias no entorno de Ipojuca.

c) o uso da confissão para se alcançar graças.

d) os produtores de açúcar de Pernambuco.

   02. Um trecho desse texto que apresenta uma opinião está em:

         a) “Ipojuca é uma das cidades mais antigas de Pernambuco.” (ℓ. 1)

        b) “Ipojuca sempre foi um dos polos da produção açucareira em Pernambuco.” (ℓ. 12)

         c) “... ‘muita gente rica, sendo um lugar muito agradável para morar-se.’” (ℓ. 14-15)

         d) “Atualmente, Ipojuca é conhecida no cenário nacional e internacional através do turismo...” (ℓ. 15-16)

      03. De acordo com esse texto, Ipojuca é conhecida no cenário nacional e internacional por causa:

         a) da produção açucareira.

         b) da quantidade de freguesias existentes.

         c) de representar uma cidade muito antiga.

         d) de suas belas praias.

 

sexta-feira, 3 de maio de 2024

TEXTO: PAPAI NUNCA MAIS VOLTARÁ PARA CASA? FERNANDA LOPES DE ALMEIDA - COM GABARITO

 Texto: Papai nunca mais voltará para casa?

           Fernanda Lopes de Almeida

 

           Bem cedo, no sábado, eu estava pronta para ir patinar no gelo.

           - Tchau! – disse mamãe. – Logo mais nos vemos. Vou dar minha aula agora.

           - Espere aí! Você não estará em casa quando papai vier me buscar?

           - Não. Por quê?

           - Eu... eu pensei que vocês podiam conversar e fazer as pazes.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5sZoYdAd7Xt9MlWkiDqiNfdef1LNJZVZCZLmWhS0lbxSrP93JsH0n4LAyBII-DUTkBAZS_RV_7nbfBD601it-z5_PENjcpBzov4_WrJ9-Cb49MVxnYp5Jkj-TQn6FCDEdRpw3m-ebNEmJC7eveMxV9uj3CyTax09o0Wg8vUVzUI4UUHBNnzpL0zcHac0/s320/PAI.jpg


           - Oh! Laura – mamãe sentou-se. – Seu pai e eu não éramos felizes. Se ele voltasse, recomeçaríamos a discutir. Sei como você se sente. Eu também estou triste. Mas as coisas estão melhor assim, como estão. Talvez não pareçam melhor agora, mas espere um pouco. Você verá.

            Fiquei zangada.

            - Eu só quero que fôssemos uma verdadeira família, de novo. E você não quer nem mesmo tentar!

             Mamãe não disse nada. Isso realmente me aborrece: quando ela não me responde, como se eu fosse muito pequena para entender o que está se passando.

              Corri para fora.

              Nós nos divertimos tanto, no rinque, que esqueci minha briga com mamãe.

              - Duvido você me pegar – gritei para papai.

              E sai patinando bem depressa.

              Papai quase me alcançou mas, quando estendeu a mão para me pegar... Bum! Caímos. Ríamos tanto que não conseguíamos ficar logo de pé.

             - Vamos, vamos comer alguma coisa – disse papai. – Onde você quer ir?

             - Que tal aquela lanchonete ali?

              Pouco depois eu mastigava um gostoso sanduíche.

              - Nós nos divertimos bastante, quando estamos juntos, não é, papai?

               Papai sorriu para mim.

               - Também acho.

               Tive uma ideia:

                - Papai posso morar com você?

                - Por quê?

                 - Porque me divirto muito mais com você. Mamãe está sempre ocupada e cansada demais para se divertir.

                  - Se você morasse comigo – disse papai – iria ver que também estou ocupado e cansado a maior parte do tempo. De qualquer maneira, sua mãe decidiu que quer tomar conta de você e Wilson. Talvez, mais tarde, nós todos mudemos de opinião a esse respeito. Mas, por enquanto, devemos continuar como foi combinado.

                  - Você não quer que eu more com você – disse eu, muito baixinho.

                  - Não é verdade e você sabe disso – disse papai.

Fonte: Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa – Marilda Prates – 5ª série - 1º ed. – São Paulo: Moderna ,1998, p. 51-55.

 Entendendo o texto

01. Por que Laura queria que sua mãe e seu pai fizessem as pazes?

a) Porque ela queria uma festa de reconciliação.

b) Porque ela desejava ter uma família unida novamente.

c) Porque ela queria que seus pais voltassem a morar juntos. d) Porque ela gostava de ver seus pais brigarem.

     02. O que a mãe de Laura responde quando ela pede para voltar a ser uma "verdadeira família"?

          a) Que não é mais possível.

          b) Que eles nunca foram uma verdadeira família.

          c) Que vai conversar com o pai dela.

          d) Que talvez as coisas melhorem com o tempo.

    03. O que Laura propõe ao pai durante o passeio de patinação?

           a) Propõe que o pai compre um cachorro para ela.

           b) Propõe que ela vá morar com ele.

           c) Propõe que eles passem a patinar mais frequentemente.

           d) Propõe que ele a leve para viajar.

    04. Como o pai responde ao pedido de Laura para morar com ele?

           a) Diz que ela precisa pedir à mãe primeiro.

           b) Diz que está muito ocupado para cuidar dela.

           c) Diz que ela pode ir morar com ele imediatamente.

           d) Diz que eles devem continuar como combinado por enquanto.

     05. Qual é a sensação final de Laura em relação à possibilidade de morar com o pai?

           a) Laura fica animada com a ideia de mudar-se.

           b) Laura sente-se triste porque acha que o pai não a quer.

           c) Laura sente que o pai a rejeita.

          d) Laura acredita que seu pai realmente quer que ela vá morar com ele.

         06. O texto mostra a personagem vivendo com sua mãe. Seus pais são separados. Há o dia de “ficar” com o pai. Qual o ponto de vista da garota em relação a isso?

               Resposta pessoal.

           07. Qual o motivo da separação dos pais? A garota entende isso? Todos participam das tomadas de decisão?

               Os pais discutem muito. A garota não entende a separação dos pais. Dentro do possível, as opiniões são respeitadas. Há diálogos e vivência pacífica.

           08. Que frase comprova que a menina sente insegurança diante  da resposta do pai, que a leva a pensar que ele não a quer junto dele?

      “- Você não quer que eu more com você – disse eu, muito baixinho.”

           09. Os pais demonstravam respeito pelos sentimentos da garota?

                 Resposta pessoal.

        10. Você acha que ainda ocorre o preconceito contra filhos de pais separados? Justifique.

                 Resposta pessoal.

 

 

 

domingo, 7 de abril de 2024

TEXTO: ODISSEIA (FRAGMENTO) - HOMERO - TRAD. CARLOS ALBERTO NUNES - COM GABARITO

 Texto: Odisseia (Fragmento)

           Homero – trad. Carlos Alberto Nunes

        [...]

        À ilha, entrementes, a nau bem construída chegara depressa, onde as Sereias demoram, que um vento propício a impelia.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuY6JEowHnGyHAXcfTrFIkF0CB_-PEpz8UpdNrQqCuDELwUUPuw2nafe704HkRPvmYx9cEtqAGTGdpWQEyZ30VO4EDurbk56AvAgFlmf7hJrYJCxdPyc65Dd8cQ70tb1CFCv9MFioUppYFoskUfC4eBVC2TAzPI8S6JVMIIyvZFMgaurasGxYXIrZXLEU/s320/a-odisseia-edicao-ilustrada.jpg


        [...]

        Uma rodela de cera cortei com meu bronze afiado, em pedacinhos, e pus-me a amassá-los nos dedos possantes.

        [...]

        Sem exceção, depois disso, tapei os ouvidos dos sócios; as mãos e os pés, por sua vez, me amarraram na célere nave, em torno ao mastro, de pé, com possantes calabres seguro. Sentam-se logo, batendo com o remo nas ondas grisalhas. Mas, ao chegar à distância somente de grito da praia, com toda a força a remar, não passou nosso barco ligeiro despercebido às Sereias, de perto, que entoam sonoras: “Vem para perto, famoso Odisseu, dos Aquivos orgulho, traz para cá teu navio, que possas o canto escutar-nos”.

        [...]

        Dessa maneira cantavam, belíssima. Mui desejoso de as escutar, fiz sinal com os olhos aos sócios que as cordas me relaxassem; mas eles remaram bem mais ardorosos. Alçam-se, então, Perimedes e Euríloco e deitam-me logo novos calabres, e os laços e as voltas mais firmes apertam.

        Mas, quando essa ilha, na viagem, deixamos ficar bem distante, sem mais ouvirmos a voz das Sereias e o canto mavioso, meus companheiros queridos tiraram depressa do ouvido a cera ali por mim posta e dos laços, por fim, me livraram.

        [...]

HOMERO. Odisseia. Trad. Carlos Alberto Nunes. São Paulo: Hedra, 2011. p. 207-208 (fragmento).

Fonte: Língua Portuguesa. Se liga na língua – Literatura – Produção de texto – Linguagem. Wilton Ormundo / Cristiane Siniscalchi. 1 Ensino Médio. Ed. Moderna. 1ª edição. São Paulo, 2016. p. 27-28.

Entendendo o texto:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo?

·        Entrementes: enquanto isso.

·        Nau: embarcação.

·        Impelia: empurrava.

·        Célere nave: rápida nau.

·        Calabres: cordas grossas.

·        Odisseu: do grego, Ulisses.

·        Aquivos: gregos da Tessália ou do Peloponeso.

·        Alçam-se: levantam-se.

·        Mavioso: melodioso.

02 – Além da voz de Ulisses, que outras vozes estão presentes no texto?

      As outras vozes presentes no texto são as vozes das Sereias que cantam para atrair os navegantes.

03 – Quem são as Sereias no fragmento da Odisseia e qual é o perigo que representam para Odisseu e seus companheiros?

      As Sereias são criaturas míticas que habitam uma ilha próxima. Elas seduzem os marinheiros com seu canto encantador, levando-os à perdição e à morte. Odisseu e seus companheiros correm o risco de sucumbir ao feitiço das Sereias e serem levados à sua ilha, onde encontrariam um fim trágico.

04 – Um autor pode alterar a ordem mais comum de uma frase, como se vê a seguir.

        “À ilha, entrementes, a nau bem construída chegara depressa, onde as Sereias demoram, que um vento propício a impelia.”

a)   Reescreva o trecho no caderno, iniciando por: “Entrementes, a nau bem construída...”.

“Entrementes, a nau bem construída onde as Sereias demoram, que um vento propício a impelia, chegara depressa”.

b)   Arrisque uma hipótese: Por que o autor optou pela ordem “indireta”?

O autor pode ter criado uma ordem indireta a fim de criar um suspense, tensão, expectativa do leitor e para enfatizar o momento da chegada da nau bem construída à ilha onde as Sereias demoram.

05 – Ulisses elabora uma estratégia para poder ouvir o canto das sereias de forma segura.

a)   Descreva o que ele faz para conseguir seu objetivo.

Ulisses corta uma rodela de cera com um objeto afiado e a amassa em pedaços, e então molda nos dedos, criando tampões para seus ouvidos. Ulisses também ordena que seus companheiros o amarrem ao mastro do navio para que ele não possa se libertar e se dirigir em direção às Sereias.

b)   O que essa estratégia revela sobre a personalidade de Ulisses?

Essa estratégia revela que Ulisses é um homem esperto, inteligente e prudente.

06 – O que Odisseu faz quando deseja ouvir o canto das Sereias apesar do perigo?

      Odisseu faz sinais aos seus companheiros para que o libertem brevemente das amarras, demonstrando seu desejo de ouvir o canto das Sereias. No entanto, seus homens, seguindo suas ordens, reforçam as amarras para garantir sua segurança.

07 – Como os companheiros de Odisseu reagem após passarem a ilha das Sereias?

      Após deixarem para trás a ilha das Sereias e não ouvirem mais seu canto sedutor, os companheiros de Odisseu removem rapidamente a cera dos ouvidos do herói e o libertam das amarras, permitindo-lhe voltar ao controle total de seus sentidos.

08 – Qual é a importância simbólica da experiência com as Sereias na jornada de Odisseu?

      A experiência com as Sereias representa um momento de tentação e resistência para Odisseu. Ele enfrenta um perigo que pode levá-lo à ruína, mas suas habilidades estratégicas e a lealdade de seus companheiros o ajudam a superar esse desafio. Este episódio ressalta a astúcia e a determinação de Odisseu na busca de seu retorno para casa, além de ilustrar as consequências da desobediência às ordens dadas.

 

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

TEXTO: OS CACHORROS - RECREIO - COM GABARITO

 TEXTO: OS CACHORROS

Os zoólogos acreditam que o cachorro é originário de uma espécie de lobo que vivia na Ásia. Depois os cães se juntaram aos seres humanos e se espalharam por quase todo o mundo. Essa amizade começou há uns 12 mil anos, no tempo em que as pessoas começaram a caçar para se alimentar. Os cachorros perceberam que, se não atacassem os humanos, poderiam ficar perto deles e comer a comida que sobrava. Já os homens descobriram que os cachorros puderam ajudar a caçar, a cuidar de rebanhos e a levar conta da casa, além de serem ótimos companheiros. Um colaborava com o outro e a parceria deu certo.

www.recreionline.com.br

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggRIyFDS0Jo-xGqZW_3xBURLgydPpz0CYe8LE8ySuCazhA5xCgKlOhSrz8o9VUTJsVZfIjboHRt68e2dBqnLzasjiuKEDptsUTXd_iAuqWSPhz_14ItQmqzPNXDDB-OZ650qUjpKMUIoKd1uOuq928eVsBfGsZubnfPbyylME4U3W4ZDoWWB_3aAIA6_U/s320/CACHORROS.jpg


Entendendo o texto

01. Qual é a origem dos cachorros, de acordo com os zoólogos? Os zoólogos acreditam que os cachorros se originaram de uma espécie de lobo que vivia na Ásia.

02. Quanto tempo atrás começou a amizade entre humanos e cachorros, de acordo com o texto?

A amizade entre humanos e cachorros começou há aproximadamente 12 mil anos.

03. Por que os cachorros chegaram a se aproximar dos humanos, de acordo com o texto?

Os cachorros perceberam que, se não atacassem os humanos, poderiam ficar perto deles e comer a comida que sobrava.

04. Quais são algumas das maneiras pelas quais os cachorros ajudaram os humanos, conforme referência no texto?

Os cachorros ajudaram os humanos a caçar, a cuidar de rebanhos e a levar conta da casa, além de serem ótimos companheiros.

05. Como a parceria entre humanos e cachorros está descrita no texto?

A parceria entre humanos e cachorros é descrita como uma colaboração mútua onde uma ajuda o outro, resultando em uma relação bem-sucedida.

06. Qual é o assunto do texto?

A relação entre homens e cães.

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

TEXTO: NO LABIRINTO DE CRETA - MONTEIRO LOBATO - COM GABARITO

 TEXTO: NO LABIRINTO DE CRETA

               Monteiro Lobato

         Foram despertar na Ilha de Creta, onde logo descobriram o labirinto. Era um palácio imenso, com mil corredores dispostos de tal maneira que quem entrasse, nunca mais conseguiria sair – e acabaria devorado pelo monstro. O Minotauro só comia carne humana.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1Fss-6vCuBqkwOF3hJFJmvfFSGsDDpyX3gCADP7qfhs_EhxWzXdnzgTjoAExM-Af-pHP2bOD2jPYipDFxP5Zd3HwEJbaRbfCDQ2_H9aspRC-CEoTUy7vUjY_36TSMR32JhFQi54sE_rht3wzrXtbuYYrrXnFzy74Vm81zMglkA7SgvAXFpY_zxQjC7Zo/w181-h126/LABIRINTO.jpg


 Diante do labirinto, os três “pica-paus” pararam para refletir.

         — Quem entra, não sai mais e acaba no papo do monstro – disse Pedrinho - Mas nós sabemos o jeito de entrar e sair: é irmos desenrolando um fio de linha. Ah, se eu tivesse trazido um carretel...

         — Pois eu trouxe três! – gritou Emília triunfalmente - E dos grandes, número 50. Desça a mala, Visconde, abra-a.

        A mala foi descida e aberta. Emília tirou os carretéis e deu um a Pedrinho, outro ao Visconde, ficando com o terceiro.

         Entraram no Labirinto e foram desenrolando o primeiro carretel; quando a linha acabou, desenrolaram o segundo; e quando a linha do segundo acabou, começaram a desenrolar o terceiro. Eram corredores e mais corredores, construídos da maneira mais atrapalhada possível de propósito para que quem entrasse, não pudesse sair. Antes do terceiro carretel chegar ao fim, Emília “sentiu” a aproximação de qualquer coisa.

          Percebo uma catinga no ar – disse ela baixinho, farejando – O monstro deve ter seus aposentos por aqui...

         Uns passos mais e pronto: lá estava o Minotauro, numa espécie de trono, a mastigar lentamente qualquer coisa que havia numa grande cesta.

         — Mas como está gordo! – cochichou Emília - Muito mais que aquele célebre cevado que Dona Benta comprou do Elias Turco. Parece que nem pode erguer-se do trono.

         De fato, o monstro estava gordíssimo, quase obeso, com três papadas caídas; o seu corpanzil afundava dentro do tronco. Que teria acontecido?

         Mesmo assim, era perigoso aproximar-se, de modo que novamente, Emília recorreu ao Visconde.  

       — Vá lá, meu bem, chegue-se ao “gordo” e com muito cuidado peça informações sobre a tia Nastácia.

      — E se ele me devorar?

      — Não há perigo. Nem a Esfinge o devorou, quanto mais o Minotauro. Só as vacas devoram os sabugos.

      — Mas ele é um touro, e os touros também comem sabugos.

     — Menos este, que é antropófago. Vá sem medo.

    O Visconde arriou a maletinha e foi. Instantes depois, voltara.

    — E então? - perguntou Pedrinho.

    — Não fala, não responde. Perguntei por tia Nastácia e ele só me olhou com um olho parado, sempre a mastigar umas coisas que tira daquela cesta – “isto” e mostrou o que havia na cesta.

     Emília arrancou-lhe o “isto” da mão. Era um bolinho. Era um bolinho de tia Nastácia. Que alegria! Aquele bolinho era a prova mais absoluta que tia Nastácia estava lá – e viva! Pedrinho comeu o bolinho inteiro e lamentou que o Visconde só tivesse trazido um.

      — Vamos procurá-la com o resto de linha que ainda temos – disse Emília examinando o carretel - Há de dar.

 [...]

LOBATO, Monteiro. O Minotauro. Editora Brasiliense: São Paulo, 1954. p. 206-209.

O texto que você leu foi escrito por Monteiro Lobato, que criou obras consideradas clássicas da literatura infanto-juvenil brasileira. As aventuras do Sítio do Picapau Amarelo foram adaptadas para várias mídias e formatos, como séries para a televisão, histórias em quadrinhos, jogos etc. Conhecer essa obra de forma crítica é muito importante para compreender o universo fantástico e rico criado pelo autor.

 Após a leitura do texto, responda às questões propostas.

01.  O que o uso de aspas em “pica-paus” indica?

O uso das aspas indica uma referência a Pedrinho, Emília e Visconde (eles são os “pica-paus”, personagens do Sítio criado por Lobato).

02.  No texto, duas palavras estão em negrito: antropófago e cevado. Pesquise o significado delas. Sugere-se orientar os estudantes a pesquisarem o significado das palavras no dicionário (é importante tê-los na sala de aula) físico ou digital.

Antropófago: aquele que se alimenta de carne humana. 9 Cevado: nutrido, saciado.

03.  O que o comportamento da personagem Emília nos permite inferir sobre ela? E a personagem Visconde? Como o texto apresenta a relação dos dois?

Explicar aos estudantes sobre a inferência de informações no texto, fazendo a correlação entre as personagens apresentadas. Emília é precavida, pois leva os carretéis para marcar o caminho a fim de não se perderem na volta do labirinto. O Visconde demonstra submissão, pois segue todas as ordens de Emília.

04.  Como o uso dos carretéis iria ajudar as personagens a saírem do labirinto?

O uso dos carretéis ajudaria a encontrar o caminho de volta do labirinto, fazendo as marcações pelo caminho por onde passavam.

05.  Minotauro é um ser considerado antropófago. Isso se confirma no texto lido?

Sim, porque o Minotauro se alimentava de carne humana.

TEXTO: MOCINHO E VILÃO - REVISTA CIÊNCIA HOJE DAS CRIANÇAS - COM GABARITO

 TEXTO: MOCINHO E VILÃO?

 Remédios para plantas, defensivos agrícolas, venenos contra pragas… Esses são alguns nomes pelos quais são conhecidos os agrotóxicos, produtos químicos que servem para prevenir, destruir ou controlar diferentes tipos de praga em plantações. Se, por um lado, eles são um escudo para as plantas, por outro, podem causar danos à saúde de animais, e isso inclui de minhocas a seres humanos. Tudo depende da forma como é aplicado no ambiente.

Os agrotóxicos podem ser usados em vasos de planta, jardins, pequenas roças ou grandes plantações com o propósito de evitar que microrganismos, e também plantas daninhas, prejudiquem o crescimento dos vegetais.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZgUTqRmzn_0E_IMBavS4G_D4AhzBMoVCKwAYGVwSf2BQNxLvOaw97QCGFSw1M-ZYbn0jftkR_-qfLIMwAfTTM0SUhBD9l-g1s7Zgt4HFsDEDFfFaEzCCH0Ovf1TlG3FmWJUDSn0oAnXJEZKr87dN9uIGHJm1Sn8NfsdRvcNDD4qx_S7_sbY8LGu8LREE/s320/plantas.jpg

 

Apesar de proteger as plantas contra pragas, os agrotóxicos podem ser muito perigosos para os animais. (ilustração: Lula)

Então, vejamos, se os agrotóxicos agem pelo bem dos vegetais, eles são ótimos, certo? Nem sempre. Muitas vezes você vê na feira aqueles legumes frutas, verduras e frutas parecerem mais bonitos para conseguir um preço melhor e, para isso, muitos usam agrotóxicos além da conta. Os resultados disso são: dano à saúde do trabalhador rural, que, em geral, aplica o produto sem proteção; dano à saúde do consumidor, que ingere vegetais contaminados; e dano ao meio ambiente, pela poluição do solo e das águas, que prejudica das minhocas aos peixes.

E aí, o que fazer? Se você tiver algum receio na hora de fazer a feira, procure comprar os vegetais de produtores que você conheça para evitar consumir produtos contaminados. Outra opção é comprar produtos identificados na embalagem como orgânicos. Esta denominação é garantia de que não são produzidos com o uso de agrotóxicos. É melhor prevenir…

Por conta do risco que os agrotóxicos podem representar, cabe aos cientistas a tarefa de pesquisar outras formas de combater as pragas das plantações. Da mesma forma, cabe aos órgãos competentes a fiscalização dos produtores agrícolas para punir quem desobedece aos limites de utilização dos agrotóxicos, prejudicando as pessoas e o meio ambiente.

(Esta é uma reedição do texto publicado na CHC 188.)

Matéria publicada em 25.11.2014

ENTENDENDO O TEXTO

01. Quais são alguns dos nomes pelos quais os agrotóxicos são conhecidos, de acordo com o texto?

     a) Fertilizantes, herbicidas, adubos.

     b) Venenos, defensivos agrícolas, remédios para plantas.

     c) Microrganismos, produtos químicos, pesticidas.

     d) Orgânicos, pesticidas naturais, adubos químicos.

02. Por que o uso excessivo de agrotóxicos pode ser prejudicial, conforme referência no texto?

     a) Porque os agrotóxicos são ineficazes contra as práticas.

     b) Porque os agrotóxicos tornam os vegetais menos acessíveis na feira.

     c) Porque pode causar danos à saúde do trabalhador rural e do consumidor, além da poluição ambiental.

    d) Porque os agrotóxicos não têm impacto no meio ambiente.

03. Como o consumidor pode tomar precauções ao comprar vegetais, de acordo com o texto?

     a) Escolher vegetais que pareçam mais bonitos.

     b) Comprar produtos específicos como orgânicos.

     c) Optar por vegetais produzidos com o uso de agrotóxicos.

    d) Evitar comprar vegetais de produtos conhecidos.

04. Qual é o assunto tratado no texto?

          O assunto tratado no texto é o uso de agrotóxicos em alimentos.

05. Transcreva as informações principais desse texto.

Remédios para plantas, defensivos agrícolas, venenos contra pragas [...] são um escudo para as plantas, por outro, podem causar danos à saúde dos animais. [...]”

“Os agrotóxicos, podem ser usados em vasos de planta, jardins, pequenas roças ou grandes plantações com o propósito de evitar que microorganismos, e também plantas daninhas, prejudiquem o crescimento dos vegetais.”

“Apesar de proteger as plantas contra pragas, os agrotóxicos podem ser muito perigosos para os animais.”

“Os resultados disso são: dano à saúde do trabalhador rural que, em geral, aplica o produto sem proteção; dano à saúde do consumidor, que ingere vegetais contaminados; e dano ao meio ambiente, pela poluição do solo e das águas, que prejudica minhocas e peixes.”

“... procure comprar os vegetais de produtores que você conheça, para evitar consumir produtos contaminados. Outra opção é comprar produtos identificados na embalagem como orgânicos”.