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quarta-feira, 10 de novembro de 2021

RESENHA DO FILME: VIVA - A VIDA É UMA FESTA - COM GABARITO

 Resenha do filme: Viva – A vida é uma festa


        Existem filmes que conseguem fazer com que você se sinta mais leve depois de assisti-los. Viva – A vida é uma festa é um deles: traz uma sensibilidade única para tratar de temas complexos como morte, de uma maneira que não subestima os espectadores e, ao mesmo tempo, não assusta os mais jovens que não têm tanta experiência em lidar com perdas.

        A trama em si segue uma estrutura que já vimos outras vezes: Miguel, o jovem protagonista, é um músico talentoso que é impedido por sua família de seguir seus sonhos, de maneira similar a Remy, de Ratatouille, ou Moana, de Moana: um mar de aventuras. [...].

        Os locais representados no longa são muito detalhados e na pequena cidade mexicana, na qual a trama se inicia, é quase possível sentir o cheiro das flores colocadas nos altares e túmulos, em homenagem aos parentes que partiram. Já na terra dos mortos, a sensação de mergulhar naquele universo é ainda mais intensa, com uma explosão de cores neon e músicas alegres que transportam o espectador imediatamente para um mundo vibrante que difere completamente de qualquer caracterização de pós-vida que conhecemos.

        [...].

          Disponível em: https://jovemnerd.com.br/nerdbunker/viva-vida-e-uma-festa-critica. Acesso em: 19 jun. 2018.

Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 188.

Entendendo a resenha do filme:

01 – Logo no início da resenha, é possível saber o ponto de vista do resenhista a respeito do filme. Comente isso mostrando os argumentos que ele usa.

      O resenhista tem um ponto de vista positivo sobre o filme, pois afirma que ele faz o espectador se sentir mais leve quando sai do cinema, e diz que o longa-metragem tem “sensibilidade única” para tratar de temas complexos como a morte. Ele elogia o filme, apontando aspectos positivos nele.

02 – No segundo parágrafo, o resenhista compara a personagem do filme com as de outros filmes. Quais são essas personagens? Que semelhança há entre elas?

      Ele compara a personagem com Remy, de Ratatouille, e Moana, de Moana: um mar de aventuras, porque todas são impedidas pelas famílias de seguir seus sonhos.

03 – Para compreender bem a comparação entre as personagens, o leitor precisa de quais informações?

      Ele precisa conhecer as personagens e suas histórias, ter assistido aos filmes citados.

04 – No terceiro parágrafo, que elementos da linguagem do filme são destacados?

      As cores e a música.

05 – O espectador de cinema costuma prestar atenção a esses elementos? Por quê?

      Sim, o espectador que gosta muito de cinema presta atenção a esses elementos, porque eles são importantes para perceber como a história é contada.

06 – Ao falar de outros filmes e da linguagem do cinema, o que o resenhista demonstra?

      Resposta pessoal do aluno.



RESENHA DO FILME: EXTRAORDINÁRIO - COM GABARITO

 Resenha do filme: Extraordinário


        Extraordinário praticamente dispensa apresentações; baseado no best-seller de R. J. Palacio, a história já conquistou uma enormidade de fãs e um longa era mais do que esperado. O livro, assim como o filme, vem de uma leva de obras que relacionam a adolescência a questões mais sérias, ligadas, sobretudo, a uma questão de saúde, seja um câncer, a depressão ou até mesmo uma má formação do rosto como é o caso da obra em questão. [...].

        O mais interessante em Extraordinário é que o filme parece entender o que significa esse afeto entre a obra e seu público, algo que não tem nada a ver com a exploração de uma doença ou condição física, mas sim a partilha de sentimentos comuns com um personagem que se sente diferente dos outros, esse é o grande trunfo do longa. A questão não é a doença em si, ou como isso torna aquele personagem diferente, mas sim como isso é presente no íntimo de cada espectador. [...].

        Às vezes, Auggie imagina uma situação absurda para contornar as adversidades, como quando entra na escola com o Chewbacca, pois os dois seriam diferentes. Ou as ótimas piadas entre Auggie e seu amigo JackWill que tiram qualquer senso de piedade em relação aquela criança, evidenciando o quão é comum a infância daquele protagonista. É interessante como essa visão da pré-adolescência pelo ponto de vista desse personagem sempre tratado como um estranho humaniza essa causa, faz com que essa construção do personagem seja feita de dentro para fora, evitando uma construção estereotipada.

        [...]

        É bom ver como o trabalho de atuação contorna bem situações que poderiam cair no puro e simples melodrama exagerado. Assim, Extraordinário é um filme alinhado em fugir de um retrato simples dessa criança com suas diferenças enfrentando um mundo hostil. [...].

OC. Disponível em: https://observatoriodocinema.bol.uol.br/criticas/2017/12/critica-extraordinaria. Acesso em: 20 jul. 2018.

         Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 198-9.

Entendendo a resenha:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Chewbacca: personagem do filme Star-Wars, muito alto, peludo, chama a atenção de todos quando aparece e o som de sua voz é muito diferente.

·        Hostil: adverso, desagradável.

02 – Com base na leitura do 1° parágrafo, responda às questões.

a)   Que obra deu origem ao filme?

Um livro de R. J. Palacio.

b)   Best-seller é uma palavra inglesa que se refere a livros que alcançam grande sucesso de venda. Que informação confirma que o livro é um best-seller?

O fato de a história já ter muitos fãs.

c)   Por que o fato de um livro ser best-seller contribui para que vire filme?

Porque mostra que a história do livro agrada a muitas pessoas e provavelmente, ocorrerá o mesmo com o filme.

d)   Que aspecto da adolescência é abordado no livro e no filme?

A relação entre a adolescência e doenças graves.

e)   Do que trata a história do filme?

De um menino adolescente que tem uma deformidade no rosto.

03 – Estereótipo é uma visão generalizada das coisas com base em ideias preconcebidas, sem considerar as características próprias de uma pessoa, um lugar, uma cultura. Observe o emprego da expressão “visão estereotipada” no 3° parágrafo da resenha.

a)   De que modo o filme retrata o menino?

O filme constrói a personagem como um menino comum em situações cotidianas enfrentadas por qualquer pré-adolescente.

b)   Por que essa maneira de retratar a personagem evita uma visão estereotipada?

Porque o filme sai do lugar-comum e mostra a vida cotidiana do menino, seu jeito próprio de ser e agir, sem enfatizar apenas a deformidade de seu rosto.

04 – Observe o trecho do segundo parágrafo: “[...] mas sim a partilha de sentimentos comuns com um personagem que se sente diferente dos outros, esse é o grande trunfo do longa”.

a)   A palavra destacada retoma que outra palavra usada anteriormente?

Filme.

b)   Por que o texto fez substituições de palavras?

Para evitar a repetição da palavra filme, tornando o texto mais coeso.

05 – Releia o último parágrafo.

a)   Identifique ao menos duas palavras ou expressões que mostrem a opinião do resenhista.

Possibilidades: “É bom”, “bem”, “puro”, “simples”, “exagerado”, “hostil”.

b)   Qual é a importância dessas palavras e expressões na construção da resenha?

Elas ajudam a construir a argumentação do resenhista, mostrar sua opinião sobre a obra resenhada.

c)   A avaliação do resenhista é positiva ou negativa? Explique.

É uma avaliação positiva. Ele demonstra satisfação e destaca a diferença entre esse filme e os demais com a mesma temática: o filme não cai no senso comum.

 

 

RESENHA DO FILME: SHREK - COM GABARITO

 Resenha do filme: Shrek

        Quando chegou aos cinemas em 2001, "Shrek" foi imediatamente apontado como um dos melhores filmes de animação dos últimos tempos e surpresa das surpresas, não era uma obra produzida pela Pixar ou pela Disney. [...].

        Tudo começa quando Shrek, um ogre grande, feio, esverdeado e maldisposto, vê o seu pântano particular invadido por dezenas de personagens clássicas de histórias infantis. O Lobo Mau, os três porquinhos, Branca de Neve, os anões, Cinderela, Pinóquio, todos estão lá para o desespero do ogre, apaixonado pela solidão e tranquilidade. A culpa de todas aquelas personagens estarem ali é de Farquaad, um governante baixinho e complexado que precisa de se casar com uma princesa para ser considerado rei. Pelo menos foi isso que lhe disse o famoso espelho mágico da rainha malvada, devidamente confiscado do castelo da Bruxa. Disposto a casar-se, Farquaad pede a Shrek para iniciar uma cruzada de salvamento da bela princesa Fiona, que está presa na torre de um castelo que é guardado por um terrível dragão. Como recompensa, Shrek teria de volta a paz e a privacidade do seu pântano. Começa então a saga do ogre à procura da princesa encantada. A acompanha-lo nesta cruzada está um fiel burro falante, que se cola ao ogre para se proteger. Pelo caminho eles vão-se deparar com as mais inusitadas situações e divertidas personagens que vão garantir as gargalhadas dos espectadores. [...].

Disponível em: www.portal-cinema.com/2007/12/critica-shrek-html. Acesso em: 31 mar. 2018.

Fonte: Língua Portuguesa – Português – Apoema – Editora do Brasil – São Paulo, 2018. 1ª edição – 6° ano. p. 191.

Entendendo a resenha:

01 – Palavra de sentido equivalente para retornar substituir filmes.

      Obra.

02 – Pronome que retome e substitua ogre.

      Seu.

03 – Hiperônimo para “Lobo Mau, os três porquinhos, Branca de Neve, os anões, Cinderela, Pinóquio”.

      Personagens.

04 – Pronome que retome a explicação de Farquaad para a invasão do pântano de Shrek.

      Isso.

05 – Sintagma nominal para retomar Shrek.

      O ogre. A personagem principal.

06 – Substantivo de sentido equivalente a saga.

      Cruzada, jornada, aventura, etc.

07 – Pronome que se refira a burro falante e a ogre.

      Eles.

     

sexta-feira, 23 de julho de 2021

RESENHA: ESPETÁCULO - OS SALTIMBANCOS CHEGA ÀS CASAS DE CULTURA - PREFEITURA DE SÃO PAULO - COM GABARITO

 Espetáculo: Os Saltimbancos chega às casas de cultura

               Clássico de Sérgio Bardotti narra o encontro de 4 animais que fogem de maus-tratos

18:41 10/05/2018 

        Inspirado no conto Os Músicos de Bremen, dos irmãos Grimm, Os Saltimbancos foi adaptado como musical pelo diretor italiano Sérgio Bardotti e traduzido para o português em 1977, pelo músico Chico Buarque, tornando-se um clássico de grande sucesso logo em sua primeira montagem. A história do encontro do jumento com o cachorro, a galinha e a gata, encenada pela Cia. Raffanti e há 31 anos em cartaz, chega às casas de cultura e pode ser vista até o dia 27 de julho.

        “Nosso espetáculo estreou em agosto de 1987. E, infelizmente, os temas abordados continuam sendo conturbados e atuais”, afirma o diretor e fundador da companhia, Paolino Raffanti. O musical narra a jornada de quatro animais que se juntam para formar um grupo musical, após fugirem de maus tratos de seus patrões. Rumo à cidade grande para iniciar uma nova carreira artística, encontram seus antigos donos e decidem enfrentá-los, por medo de voltarem a ser escravizados.

        A peça ensina o valor da união e da amizade e está voltada a crianças e adultos. “No início da adaptação do texto, nossa preocupação era a de transformá-lo num espetáculo que fosse acessível a crianças de todas as idades. Acredito que conseguimos, pois o espetáculo agrada os pequenos, sem ser maçante para os adultos”, finaliza o diretor.

        Duração 55 min. Grátis, Livre.

ESPETÁCULO Os saltimbancos chega às casas de cultura. Prefeitura de São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura, São Paulo, 10 maio 2018.Disponível em: https://bit.ly/2QfkiVi. Acesso em: 24 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 130-2.

Entendendo o espetáculo:

01 – Releia o título e o subtítulo da resenha a seguir.

       Espetáculo Os Saltimbancos chega às casas de cultura

        Clássico de Sérgio Bardotti narra o encontro de 4 animais que fogem de maus-tratos

Responda:

a)   Que fato é apresentado no título?

O espetáculo teatral Os Saltimbancos chega às casas de cultura.

b)   Quais informações são apresentadas no subtítulo?

Uma sinopse ou resumo sobre a história do espetáculo e a indicação de autoria de Sérgio Bardotti.

c)   Qual é a função do subtítulo em relação ao título?

A de fornecer informações sobre o espetáculo anunciado no título.

d)   De quem é a autoria do texto? Onde ficam essas casas de cultura?

O texto foi publicado pela Prefeitura de São Paulo, Secretaria Municipal de Cultura, por isso se infere que essas casas de cultura se localizem nessa cidade.

e)   Qual é o objetivo de essa resenha ser escrita e publicada?

O objetivo é informar e recomendar às pessoas que assistam ao espetáculo.

02 – Releia o primeiro parágrafo da resenha e responda:

a)   Qual é a finalidade das informações iniciais?

Informar ao leitor o contexto da obra: onde se passa, quem a escreveu, qual é o gênero.

b)   De qual texto esse espetáculo foi originada?

Origina-se do conto Os músicos de Bremen, dos irmãos Grimm.

c)   Quem adaptou a obra e como foi essa adaptação para o teatro?

A obra Os saltimbancos foi adaptada como musical pelo diretor italiano Sérgio Bardotti e traduzida para o português em 1977, pelo músico Chico Buarque.

d)   Desde quando essa peça vem sendo encenada pela Cia. Raffanti? Até quando ficou em cartaz nessas casas de cultura?

O espetáculo é encenado pela Cia. Raffanti há 31 anos e ficou em cartaz nessas casas de cultura até o dia 27 de julho de 2018.

03 – Na resenha, num dado momento, há um resumo da história do espetáculo.

a)   Em qual parágrafo esse resumo é feito? Que expressão indica o início desse resumo?

No segundo parágrafo. O resumo inicia-se com a expressão “O musical narra a...”.

b)   Reconte, com suas palavras, o resumo da história.

Resposta pessoal do aluno.

c)   A que conflitos humanos podem ser relacionadas as situações vividas pelos personagens-animais de Os saltimbancos? Explique.

As relações conflituosas entre patrões e empregados e a falta de escolha sobre algumas situações cotidianas, como um emprego ruim em determinado momento da vida.

04 – Releia este trecho da resenha.

        “Nosso espetáculo estreou em agosto de 1987. E, infelizmente, os temas abordados continuam sendo conturbados e atuais”, afirma o diretor e fundador da companhia, Paolino Raffanti.

a)   De quais temas Raffanti se refere?

Às relações de exploração no trabalho, aos maus-tratos (como o assédio moral), à falta de oportunidade para ter liberdade de fazer suas escolhas, ao trabalho análogo à escravidão.

b)   Em sua opinião, por que “os temas ainda são considerados conturbados e atuais” para Paolino Raffanti?

Resposta pessoal do aluno.

c)   Você concorda coma opinião dele? Explique.

Resposta pessoal do aluno.

05 – Reproduza o quadro a seguir e preencha-o para criar uma ficha técnica do espetáculo descrito na resenha.

·        Título: Os Saltimbancos.

·        Gênero de espetáculo: teatro musical.

·        Produção: Cia. Raffanti.

·        Direção: Paolino Raffanti.

·        Local: Casas de cultura da cidade de São Paulo.

·        Duração da temporada: De 8 de maio a 27 de julho.

·        Duração do espetáculo: 55 minutos.

·        Custo: Entrada gratuita.

·        Indicação classificatória: Livre.

terça-feira, 11 de maio de 2021

REPORTAGEM: PARA CARR, INTERNET ATUA NO COMÉRCIO DA DISTRAÇÃO - NICHOLAS CARR- ELISANGELA ROXO - COM GABARITO

 Para Carr, internet atua no comércio da distração


Autor de “A Geração Superficial” analisa a influência da tecnologia na mente

Segundo jornalista americano Nicholas Carr, a internet pode ser capaz de homogeneizar as fronteiras culturais

ELISANGELA ROXO– DE SÃO PAULO

O jornalista americano Nicholas Carr acredita que a internet não estimula a inteligência de ninguém.

Ele fez um apanhado teórico sobre a superficialidade que a web provoca no livro “A Geração Superficial — O que a internet está fazendo com os nossos cérebros”, lançado agora no Brasil pela Agir.

Na obra, o autor explica descobertas científicas sobre o funcionamento do cérebro humano e teoriza sobre a influência da internet sobre nossa forma de pensar.

Graças a este livro, Carr se tornou referência quando o assunto é oposição aos avanços e às possibilidades criadas pela internet.

Para ele, a rede torna o raciocínio de quem navega mais raso, além de fragmentar a atenção de seus usuários.

Mais: Carr afirma que há empresas obtendo lucro com a recente fragilidade da nossa atenção.

“Quanto mais tempo passamos on-line e quanto mais rápido  passamos de uma informação para a outra, mais dinheiro empresas de internet, como Google e Facebook, fazem”, avalia.

“Essas empresas estão no comércio da distração e são experts em nos manter cada vez mais famintos por informação fragmentada em partes pequenas. É claro que elas têm interesse em nos estimular e tirar vantagem da nossa compulsão por tecnologia.”

A crítica de Carr começou com o artigo “O Google Está nos Deixando Mais Burros?”, publicado em 2008 na revista “The Atlantic Review”. A repercussão foi tamanha que a história virou livro.



Fronteiras

No ano passado, a obra figurou entre as mais vendidas nos EUA e foi finalista da categoria de não ficção do Prêmio Pulitzer, o “Oscar literário”. O livro foi traduzido para mais de 20 línguas.

Segundo Carr, a internet, com seu alcance ilimitado, pode ser uma ameaça às fronteiras culturais.

“Nosso uso de tecnologia é influenciado por normas sociais e culturais. Mas, a longo prazo, a tecnologia tende a homogeneizar tudo. Ela já começa a apagar as diferenças culturais e estimula um uso padrão em todo lugar”, ressalta Carr.

“Acho que, ultimamente, a internet é usada de forma igual, com efeitos semelhantes, independentemente do lugar e da cultura.”

Off-line

Para tentar recuperar o raciocínio perdido, o próprio jornalista resolveu se desconectar um pouco.

Fechou suas contas no Facebook e no Twitter e mantém apenas a atualização de um blog pessoal.

Carr afirma não ter interesse em voltar para nenhuma das duas redes sociais. Ele as considera fontes de “limitação do pensamento”.

Apesar disso, o autor aderiu recentemente à nova rede social do Google, o Google+, que diz ter achado “muita chata”.

“Entrei porque escrevo sobre tecnologia e quero entender esse serviço. Apesar de não ser tão banal quanto o Facebook, espero poder encerrar logo minha conta.”

A GERAÇÃO SUPERFICIAL

AUTOR Nicholas Carr

EDITORA Agir

TRADUÇÃO Mônica Gagliotti Fortunato Friaça

QUANTO R$ 49,90 (312 páginas)

[...]

ROXO, Elisangela. Para Carr,

internet atua no comércio da distração. Folha de S.Paulo,

São Paulo, 18 fev. 2012. Ilustrada. p. E3.

Fonte: Livro: Língua Portuguesa: linguagem e interação/ Faraco, Moura, Maruxo Jr. – 3.ed. São Paulo:Ática, 2016. p.42-3.


ENTENDENDO O TEXTO

1.De que assunto trata o texto?

O texto apresenta as principais ideias de Nicholas Carr tratadas em seu livro A geração superficial.

2. Podemos dizer que o texto se divide em algumas partes, bem marcadas pela diagramação. releia-o, observe seu formato na foto que traz a matéria na página do jornal e responda:

a) Que partes são essas?

 O título, as breves (abaixo do título, duas linhas-finas), o nome do redator, o corpo do texto, subdividido em três partes (marcadas por intertítulos), uma parte final, com a ficha técnica do livro resenhado.

b) A partir do primeiro parágrafo, iniciado em “o jornalista americano (linhas 1-3)”, o texto apresenta três subdivisões internas. Qual é o tema predominante em cada uma das três partes do texto?

Primeira parte: apresentam-se as ideias que originaram o livro A geração superficial; segunda parte: informa sobre a trajetória do livro e também traz algumas das ideias defendidas por seu autor; terceira parte: a necessidade de o autor se desconectar para recuperar a capacidade de raciocínio.

c) Existe, em sua opinião, alguma relação de sentido entre esses temas? Explique.

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos percebam que sim: em cada parte apresenta-se um dos aspectos do livro resenhado e das ideias do autor.

3. A noção de internet aparece expressa no texto já no título. Com base na ideia de coesão referencial, localize as palavras que, na primeira parte do texto, parecem retomar a noção de internet ao longo do texto.

Internet, web, rede.

 4. Releia este trecho do texto:

“Nosso uso de tecnologia é influenciado por normas sociais e culturais.

Mas, a longo prazo, a tecnologia tende a homogeneizar tudo. Ela já começa a apagar as diferenças culturais e estimula um uso padrão em todo lugar”, ressalta Carr. (linhas 49-53)

Responda:

a)   O pronome ela em “ela já começa [...]” é um elemento de coesão referencial. Explique por quê.

O pronome retoma tecnologia, palavra expressa anteriormente.

b)   Há um tema apresentado no início do trecho que se repete até  o final. Que tema é esse?

                  O tema tecnologia, que aparece no início do trecho (“nosso uso da tecnologia”) e é retomado no segundo enunciado por duas vezes (“ela já começa”... e “estimula um uso...”).

quinta-feira, 29 de abril de 2021

RESENHA: OS CAUSOS DE ROLANDO BOLDRIN - (FRAGMENTO) - COM GABARITO

 Resenha: Os causos de Rolando Boldrin – Fragmento

       Aos 80 anos, artista tem sua biografia lançada

21/07/2017 – 19h20

        Músico, cantor, compositor, apresentador de TV, ator de teatro, de televisão e de cinema, além de ser um grande pesquisador da cultura popular brasileira, o contador de causos Rolando Boldrin chega aos 80 anos de idade e coloca tudo o que viveu nos 58 anos de carreira no papel. Chega às livrarias a biografia “A história de Rolando Boldrin – Sr. Brasil”, escrita pelos jornalistas Willian Corrêa e Ricardo Taira.

        São 224 páginas recheadas de histórias, fotografias, lembranças das dificuldades e das conquistas, além da disposição de mergulhar em novas possibilidades de trabalho e, assim, abrir caminhos para a cultura brasileira. Estão lá nomes como o de Irene Ravache, Gilberto Gil, Armando Bogus, Hebe Camargo, Moreira da Silva, entre outros.

        Bem-humorado, Boldrin revela que “topou direto” contar sua vida ao receber o convite dos jornalistas Corrêa e Taira, já conhecidos da TV Cultura, onde hoje Boldrin apresenta o programa Sr. Brasil.

Os causos de Rolando Boldrin. R7, São Paulo, 27 jul. 2017. Disponível em: http://bit.ly/2lmwdOr. Acesso em: 27 set. 2018.

                                     Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição- 2018. p. 202-3.

Fonte da imagem - https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FRolando_Boldrin&psig=AOvVaw2Z2lJtVISbchr-Skp346CZ&ust=1619819495570000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCLiX4f63pPACFQAAAAAdAAAAABAD

Entendendo a biografia:

01 – Qual fato originou a produção dessa resenha?

      A publicação e chegada às livrarias da biografia A história de Rolando Boldrin: Sr. Brasil, dos jornalistas Willian Corrêa e Ricardo Taira.

02 – Releia o título da resenha.

        “Os causos de Rolando Boldrin”. Em sua opinião, por que o autor usou o termo causos no título da resenha sobre a biografia de Rolando Boldrin?

      Resposta pessoal do aluno.

03 – Agora releia o subtítulo ou a linha fina da resenha:

        “Aos 80 anos, artista tem sua biografia lançada.”

a)   Qual é a relação do subtítulo com o título da resenha?

O subtítulo explica o título da resenha.

b)   Que fato é ressaltado no subtítulo?

O subtítulo apresenta, de fato, o assunto sobre o qual a resenha vai tratar: a biografia de Rolando Boldrin.

c)   Por que o autor se refere a Boldrin como artista e não como contador de causos no subtítulo?

Porque Rolando Boldrin é um artista em vários sentidos e ser contador de causos é um deles.

04 – Qual é a importância de Rolando Boldrin para a cultura Brasileira, de modo que o lançamento de sua biografia fosse destaque num portal de notícias?

      O artista tem 58 anos de carreira como músico, cantor, compositor, apresentador de TV, ator de teatro, de televisão e de cinema, pesquisador da cultura popular brasileira e contador de causos.

05 – Transcreva os trechos a seguir e marque, ao lado de cada um deles, F se for fato e O se for opinião.

·        Músico, cantor, compositor, apresentador de TV, ator de teatro, de televisão e de cinema, além de ser um grande pesquisador da cultura popular brasileira, o contador de causos Rolando Boldrin chega aos 80 anos de idade e coloca tudo o que viveu nos 58 anos de carreira no papel. (F)

·        [...] além de ser um grande pesquisador da cultura popular brasileira [...]. (O)

·        Chega às livrarias a biografia “A história de Rolando Boldrin – Sr. Brasil”, escrita pelos jornalistas Willian Corrêa e Ricardo Taira. (F)

·        [...] além da disposição de mergulhar em novas possibilidades de trabalho e, assim, abrir caminhos para a cultura brasileira [...]. (O)

06 – Ao analisar as opiniões do autor da resenha, é possível identificar a sua avaliação sobre o livro e o artista biografado? Explique.

      O autor da resenha apresenta frases elogiosas ao biografado e não indica qualquer ressalva negativa ao livro. Por isso, pode-se verificar que a sua crítica é positiva em relação ao livro.

07 – Rolando Boldrin é conhecido por contar causos de amigos e conhecidos. Qual é a relação entre esse artista e os jornalistas que escreveram sua biografia?

      Os jornalistas Willian Corrêa e Ricardo Taira conheciam Boldrin da TV Cultura, onde hoje ele apresenta o programa Sr. Brasil.

 

 

domingo, 4 de outubro de 2020

RESENHA: NOSSO REINO POR UM ESPETÁCULO - CLOWNS DE SHAKESPEARE - COM GABARITO

 RESENHA: Nosso reino por um espetáculo – Clowns de Shakespeare

           “Um cavalo, um cavalo, meu reino por um cavalo!” Você com certeza já deve ter ouvido a frase que Ricardo III, ao final do texto de William Shakespeare, grita desesperadamente quando o personagem tenta, pela última vez, escapar das consequências mortais de seus atos. Trata-se de uma daquelas frases canônicas do autor inglês, que se junta ao hall de outras famosas como “Ser ou não ser, eis a questão” ou ainda “Existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia”, ambas de Hamlet.  

           Nos dias 17 e 18 de setembro [...], a frase poderá novamente ser ouvida por uma das companhias teatrais brasileiras mais consolidadas da atualidade. Trata-se do grupo Clowns de Shakespeare, sediado em Natal (RN) e criado em 1993 com o objetivo de investigar a comicidade na obra do dramaturgo inglês.[...]

          Ora, se encenar Shakespeare atualmente já é um grande desafio, seja pela distância histórica de mais de quatro séculos, seja pela extensa lista de referências à obra do autor que se multiplica com o passar dos anos, montá-lo pela via cômica torna ainda mais complicada a aventura. [...]

Fonte: Livro: Se liga na língua, 9º Ano, Editora Moderna, 1ª ed.2018, p.200

Entendendo o filme

a)   Segundo a notícia, por que não é fácil encenar uma obra de Shakespeare?

Porque as obras referem- -se a um tempo histórico distante e receberam muitas referências ao longo do tempo, o que pressupõe a necessidade de um estudo amplo.

 

b)   Que aspecto torna mais significativa a encenação dessas obras pelo grupo teatral Clowns de Shakespeare?

               A opção por uma encenação cômica, que presume uma adaptação da obra original.

 

c)   O produtor da notícia menciona “frases canônicas”. Suponha que o leitor não conheça o sentido de canônicas: como ele poderia deduzi-lo?

 Resposta pessoal. Sugestão: O texto associa “frases canônicas” a “outras [frases] famosas”, o que permite a dedução do sentido.

 

d)   Como o título da notícia elogia o grupo teatral de que falará?

             O título “Nosso reino por um espetáculo” apresenta intertextualidade com uma frase de Shakespeare: “Um cavalo, um cavalo, meu reino por um cavalo!”. Assim como na frase original, indica-se a disposição de ofertar tudo aquilo de que se dispõe para a obtenção de algo que passa a ser considerado mais importante; no caso, o espetáculo.

 

e)   O trecho “seja pela extensa lista de referências à obra do autor que se multiplica com o passar dos anos” pode ser entendido de maneiras diferentes em razão de um uso inadequado do pronome relativo. Quais são os vários sentidos a que se pode chegar?

             Pode-se entender que é a “lista de referências” ou “as referências” ou a “obra” ou o “autor” que se multiplicam.

f)    Reescreva o trecho de modo a atribuir-lhe o único sentido válido nesse contexto.

             Sugestão: Seja pela extensa lista de referências à obra do autor que se multiplicam com o passar dos anos.

g)    Existe outro trecho cujo sentido é falho. Identifique-o e exponha o problema e o sentido que se pretendeu construir.

O trecho é “a frase poderá novamente ser ouvida por uma das companhias teatrais brasileiras [...]”. Entende-se que a companhia escutará a frase, quando, de fato, pretende-se dizer que a companhia falará a frase, que será ouvida pelo público.