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quinta-feira, 25 de julho de 2019

POEMA SERTÃO - PATATIVA DO ASSARÉ - COM GABARITO

POEMA: SERTÃO
                  
        Patativa do Assaré

Sertão, arguém te cantô,
Eu sempre tenho cantado
E ainda cantando tô,
Pruquê, meu torrão amado
Mundo te prezo, te quero
E vejo qui os teus mistéro
Ninguém sabe decifrá.
A tua beleza é tanta,
Qui o poeta canta, canta,
E inda fica o qui cantá.
[...]
Sertão, minha terra amada
De bom e sadio crima
Que me deu de mão bejada
Um mundo cheio de rima
O teu só é tão ardente
Que treme a vista da gente
Nas parede de reboco
Mas tem milagre e virtude
Que dá corage, saúde
E alegria aos teus caboco.
[...]
Desta gente eu vivo perto
Sou sertanejo da gema.
O sertão é o livro aberto
Onde lemos o poema
Da mais rica inspiração
Vivo dentro do sertão
E o sertão dentro de mim
Adoro as suas belezas
Que valem mais que as riquezas
Dos reinados de Aladim.
[...]
Porém, se ele é um portento
de riso, graça e primor
Tem também seu sofrimento
Sua mágoa e sua dor
Esta gleba hospitaleira
Onde a fada feiticeira
Depositou seu condão
É também um grande abismo
Do triste analfabetismo
Por falta de proteção.
[...]
No rompê de tua orora
meu sertão do Ciará,
quando escuto as voz sonora
do soboso sabiá
do canaro e do campina
sinto das graça divina
o seu imenso pudê
e com munta razão vejo
que a gente sê sertanejo
é um dos maió prazê.
[...]
Tu é belo e é importante
tudo teu é naturá
ingualmente o diamante
ante de arguém lapidá.


(Digo e não peço segredo. Organização de Tadeu Feitosa. São Paulo: Escrituras, 2002. p.21-5.)
Fonte: Livro Gramática Reflexiva – 6º ano- p.52/53 - Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães. Editora Atual
VOCABULÁRIO
condão – magia, poder.
gleba – porção de terra não urbanizada.
portento – maravilha, prodígio, milagre.
torrão – pedaço de terra, lugar de origem, pátria.

ESTUDO DO POEMA

“Eu lírico ou eu poético: a voz do poema”
       Nem sempre é o poeta quem fala no poema. Em muitos poemas, quem fala é uma personagem criada por ele. Um poeta do sexo masculino, por exemplo, pode escrever um poema dando voz a uma personagem feminina.
       Essa personagem inventada pelo poeta é chamada de eu lírico ou eu poético.

1)   No poema, o eu lírico expressa seus sentimentos em relação
Representa tudo: o lugar em que ele vive, a beleza natural e a inspiração para sua poesia.

2)   Explique a relação existente entre o eu lírico e o sertão a partir destes versos:
“Vivo dentro do sertão
E o sertão dentro de mim.”
Ele se sente inteiramente integrado ao sertão: é um homem do sertão e se confunde com ele.

3)   O eu lírico destaca os encantos e as belezas naturais de sua terra, mas também cita alguns problemas. Quais são eles?
São “analfabetismo” e “falta de proteção” (ou seja, abandono pelas autoridades).

4)   Na última estrofe, o eu lírico compara o sertão a um diamante bruto.
a)   Que semelhança há entre esses dois elementos?
Os dois elementos são brutos, mas de grande beleza, que precisa ser descoberta.

b)   Lapidador é o profissional que lapida o diamante, transformando a pedra bruta em joia, em arte. No caso do sertão, quem o transforma em arte?
O poeta.

5)   Para escrever o poema, Patativa do Assaré utilizou a variedade linguística falada pelos sertanejos cearenses. Releia o poema em voz alta, mas adaptando a linguagem para a variedade padrão.
a)   Qual das formas é mais expressiva?
Resposta pessoal.
Sugestão: As duas formas são válidas do ponto de vista poético; contudo, como forma de combater o preconceito linguístico, é importante perceber que também é possível fazer poesia em uma variedade não padrão.

b)   Considerando o perfil do eu lírico e sua relação com o sertão, qual das variedades é mais adequada nesse poema: a padrão ou uma não padrão? Por quê?
Como o eu lírico é um sertanejo que fala de sua terra e se sente integrado a ela, fica mais natural e autêntica como forma de expressão a variedade linguística usada pelos sertanejos da região.


quinta-feira, 13 de junho de 2019

POESIA: CANTE DE LÁ... QUE EU CANTO DE CÁ - PATATIVA DO ASSARÉ - COM GABARITO


Poesia: CANTE DE LÁ... QUE EU CANTO DE CÁ

PATATIVA DO ASSARÉ

Poeta, cantô da rua,
Que na cidade nasceu,
Cante a cidade que é sua,
Que eu canto o sertão que é meu.
Se aí você teve estudo,
Aqui, Deus me ensinou tudo,
Sem de livro precisá
Por favô, não mêxa aqui,
Que eu também não mexo aí,
Cante lá, que eu canto cá.

Você teve educação,
Aprendeu muita ciência,
Mas das coisa do sertão
Não tem boa experiência.

Nunca fez uma boa palhoça,
Nunca trabalhou na roça,
Não pode conhecê bem,
Pois nesta penosa vida,
Só quem provou da comida
Sabe o gosto que ela tem.

Pra gente cantá o sertão,
Precisa nele morá,
Tê almoço de feijão
E a janta de mugunzá,
Vivê pobre, sem dinheiro,
Trabalhando o dia inteiro,
Socado dentro do mato,
De aprecata currelepe,
Pisando em riba do estrepe,
Brocando a unha-de-gato.

Você é muito ditoso,
Sabe lê, sabe escrevê,
Pois vá cantando o seu gôzo,
Que eu canto meu padecê.
Enquanto a felicidade
Você canta na cidade,
Cá no sertão eu enfrento
A fome, a dô e a miséria.
Pra sê poeta deveras,
Precisa tê sofrimento.

Sua rima, inda que seja
Bordada de prata e de ouro,
Para a gente sertaneja
É perdido este tesouro.
Com o seu verso bem feito,
Não canta o sertão direito
Porque você não conhece
Nossa vida aperreada.
E a dô só é bem cantada,
Cantada por quem padece.

Só canta o sertão direito,
Com tudo quanto ele tem,
Quem sempre correu estreito,
Sem proteção de ninguém,
Coberto de precisão
Suportando a privação
Com paciência de Jó,
Puxando o cabo da enxada,
Na quebrada e na chapada,
Molhadinho de suó.

Amigo, não tenha queixa,
Veja que eu tenho razão
Em lhe dizê que não mêxa
Nas coisa do meu sertão.
Pois, se não sabe o colega
De qual maneira se pega
Num ferro pra trabalhá,
Por favô, não mêxa aqui,
Que eu também não mexo aí,
Cante lá que eu canto cá.

Repare que a minha vida
É diferente da sua.
A sua rima polida
Nasceu no salão da rua.
Já eu sou bem diferente,
Meu verso é como a semente
Que nasce em riba do chão;
Não tenho estudo nem arte,
A minha rima faz parte
Das obras da criação.

Mas porém, eu não invejo
O grande tesouro seu,
Os livros do seu colégio,
Onde você aprendeu.
Pra gente aqui sê poeta
E fazê rima completa,
Não precisa professô;
Basta vê no mês de maio,
Um poema em cada galho
E um verso em cada fulô.
 
Seu verso é uma mistura
É um tal sarapaté,
Que quem tem pouca leitura,
Lê, mas não sabe o que é.
Tem tanta coisa encantada,
Tanta deusa, tanta fada,
Tanto mistério e condão
E outros negócio impossive.
Eu canto as coisa visive
Do meu querido sertão.

Canto as fulô e os abróio
Com todas coisas daqui:
Pra toda parte que eu óio
Vejo um verso se bulí.
Se às vez andando no vale
Atrás de curá meus males
Quero repará pra serra,
Assim que eu óio pra cima,
Vejo um dilúvio de rima
Caindo em riba da terra.

Mas tudo é rima rasteira
De fruta de jatobá,
De folha de gameleira
E fulô de trapiá,
De canto de passarinho
E da poeira do caminho,
Quando a ventania vem,
Pois você já tá ciente:
Nossa vida é diferente
E nosso verso também.
 
Repare que diferença
Existe na vida nossa:
Enquanto eu tô na sentença,
Trabalhando em minha roça,
Você lá no seu descanso,
Fuma o seu cigarro manso,
Bem perfumado e sadio;
Já eu, aqui tive a sorte
De fumá cigarro forte
Feito de palha de milho.
 
Você, vaidoso e faceiro,
Toda vez que quer fumá,
Tira do bolso um isqueiro
Do mais bonito metá.
Eu que não posso com isso,
Puxo por meu artifício
Arranjado por aqui,
Feito de chifre de gado,
Cheio de algodão queimado,
Boa pedra e bom fuzí.
 
Sua vida é divertida
E a minha é grande pena.
Só numa parte de vida
Nós dois samo bem iguá:
É no direito sagrado,
Por Jesus abençoado
Pra consolá nosso pranto,
Conheço e não me confundo
Da coisa melhó do mundo
Nós goza do mesmo tanto.

Eu não posso lhe invejá
Nem você invejá eu
O que Deus lhe deu por lá,
Aqui Deus também me deu.
Pois minha boa mulhé,
Me estima com muita fé,
Me abraça, beija e quer bem
E ninguém pode negá
Que das coisa naturá
Tem ela o que a sua tem.

Aqui findo esta verdade.
Toda cheia de razão:
Fique na sua cidade
Que eu fico no meu sertão.
Já lhe mostrei um espêio,
Já lhe dei grande consêio
Que você deve tomá.
Por favô, não mêxa aqui,
Que eu também não mexo aí,
Cante lá que eu canto cá.
                                  Patativa do Assaré

Entendendo a poesia:

01 – A poesia acima são décimas (estrofes de dez versos) que seu autor, classificava como poesia matuta. Nelas, a oposição entre lá e cá, ou seja, entre poesia de salão e poesia da criação, autoriza dizer que existe no campo da linguagem uma:
a)   Metáfora do conflito de classes por meio do contraste entre a literatura elitizada e a popular.
b)   Superioridade da experiência adquirida na natureza em relação à obtida em meio à civilização.
c)   Associação entre as variedades linguísticas e as diversidades de repertórios culturais.

02 – A poesia é construída sobre uma antítese, isto é, uma relação entre ideias contrastantes. Que elementos são colocados em oposição? Como eles se caracterizam?
      A poesia é construída com base na presença de uma antítese, que é notada no decorrer do texto onde podemos perceber que o eu lírico fala que não precisa do que tem na cidade, mas sim do que tem no sertão, evidenciando as diferenças entre as duas realidades.

03 – A linguagem evidencia marcas de uma variedade linguística regional brasileira. Qual?
      Sim, a linguagem evidencia a presença de uma variação linguística regional, onde temos o sertanejo como linguagem presente, de alguém interiorano.

04 – Analise e compare as formas paioça e trabaiou, que aparecem na poesia, com as formas palhoças e trabalhou. Que diferença você observa em relação à grafia e a pronúncia entre os dois pares de palavras?
      A grafia e a pronuncia são feitas de formas diferentes, onde temos que a presença do “lh” é retirado das palavras, para que possa ser feita a substituição do “io”.

05 – Essa diferença na grafia das palavras alterou o número de letras e de fonemas em cada uma delas? Explique.
      O número de letras foi alterado, mas o número de fonemas não necessariamente, apresentando o mesmo número de fonemas que falamos em ambos os casos, mas são colocados de formas diferenciadas.

06 – Observe como foram escritas as palavras cantô, precisá, favô e conhecê. Que letra foi substituída em todas elas?
      Na escrita das palavras cantô, precisá, favô e conhecê temos a retirada da letra “r” e do acréscimo de acentos nas vogais.

07 – Os acentos circunflexos foram colocados nessas palavras por razões relativas à modalidade oral ou escrita? Explique o que você entendeu a respeito disso.
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Os acentos podem ser relacionados a modalidade linguística, nesta poesia ao regionalismo.


domingo, 9 de junho de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): A TRISTE PARTIDA - PATATIVA DO ASSARÉ/LUIZ GONZAGA - COM GABARITO

ATIVIDADES COM A Música: A Triste Partida

                                                                           Luiz Gonzaga

Meu Deus, meu Deus
Setembro passou
Outubro e novembro
Já tamo em dezembro
Meu Deus, que é de nós
(Meu Deus, meu Deus)
Assim fala o pobre
Do seco nordeste
Com medo da peste
Da fome feroz
(Ai, ai, ai, ai)

A treze do mês
Ele fez experiênça
Perdeu sua crença
Nas pedra de sal
Meu Deus, meu Deus
Mas noutra esperança
Com gosto se agarra
Pensando na barra
Do alegre Natá
(Ai, ai, ai, ai)

Rompeu-se o natal
Porém barra não veio
O sol bem vermeio
Nasceu muito além
(Meu Deus, meu Deus)
Na copa da mata
Buzina a cigarra
Ninguém vê a barra
Pois barra não tem
(Ai, ai, ai, ai)

Sem chuva na terra
Descamba janeiro
Depois fevereiro
E o mesmo verão
(Meu Deus, meu Deus)
Entonce o nortista
Pensando consigo
Diz: "isso é castigo
Não chove mais não"
(Ai, ai, ai, ai)

Apela pra março
Que é o mês preferido
Do santo querido
Senhor São José
(Meu Deus, meu Deus)
Mas nada de chuva
Tá tudo sem jeito
Lhe foge do peito
O resto da fé

(Ai, ai, ai, ai)
Agora pensando
Ele segue outra tría
Chamando a famía
Começa a dizer
(Meu Deus, meu Deus)
Eu vendo meu burro
Meu jegue e o cavalo
Nós vamo à São Paulo
Viver ou morrê
(Ai, ai, ai, ai)

Nóis vamo à São Paulo
Que a coisa tá feia
Por terras alheias
Nois vamo vagar
(Meu Deus, meu Deus)
Se o nosso destino
Não for tão mesquinho
Daí pro mesmo cantinho
Nois torna a vortá
(Ai, ai, ai, ai)

E vende seu burro
Jumento e o cavalo
Inté mesmo o galo
Vendero também
(Meu Deus, meu Deus)
Pois logo aparece
Feliz fazendeiro
Por pouco dinheiro
Lhe compra o que tem
(Ai, ai, ai, ai)

Em um caminhão
Ele joga a famía
Chegou o triste dia
Já vai viajar
(Meu Deus, meu Deus)
A seca terríve
Que tudo devora
Ai, lhe bota pra fora
Da terra natá
(Ai, ai, ai, ai)

O carro já corre
No topo da serra
Olhando pra terra
Seu berço, seu lar
(Meu Deus, meu Deus)
Aquele nortista
Partido de pena
De longe da cena
Adeus meu lugar
(Ai, ai, ai, ai)

No dia seguinte
Já tudo enfadado
E o carro embalado
Veloz a correr
(Meu Deus, meu Deus)
Tão triste coitado
Falando saudoso
Um seu filho choroso
Excrama a dizê:
(Ai, ai, ai, ai)

-De pena e saudade
Papai sei que morro
Meu pobre cachorro
Quem dá de comer?
(Meu Deus, meu Deus)
Já outro pergunta:
-Mãezinha, e meu gato?
Com fome, sem trato
Mimi vai morrê
(Ai, ai, ai, ai)

E a linda pequena
Tremendo de medo
-"Mamãe, meus brinquedo
Meu pé de fulô?"
(Meu Deus, meu Deus)
Meu pé de roseira
Coitado ele seca
E minha boneca
Também lá ficou
(Ai, ai, ai, ai)

E assim vão deixando
Com choro e gemido
Do berço querido
Céu lindo e azul
(Meu Deus, meu Deus)
O pai pesaroso
Nos fio pensando
E o carro rodando
Na estrada do sul
(Ai, ai, ai, ai)

Chegaram em São Paulo
Sem cobre quebrado
E o pobre acanhado
Percura um patrão
(Meu Deus, meu Deus)
Só vê cara estranha
De estranha gente
Tudo é diferente
Do caro torrão
(Ai, ai, ai, ai)

Trabaia dois ano
Três ano e mais ano
E sempre nos plano
De um dia voltar
(Meu Deus, meu Deus)
Mas nunca ele pode
Só vive devendo
E assim vai sofrendo
É sofrer sem parar
(Ai, ai, ai, ai)

Se arguma notíça
Das banda do norte
Tem ele por sorte
O gosto de ouvir
(Meu Deus, meu Deus)
Lhe bate no peito
Saudade de móio
E as água nos zóio
Começa a cair
(Ai, ai, ai, ai)

Do mundo afastado
Ali vive preso
Sofrendo desprezo
Devendo ao patrão
(Meu Deus, meu Deus)
O tempo rolando
Vai dia e vem dia
E aquela famía
Não volta mais não
(Ai, ai, ai, ai)

Distante da terra
Tão seca, mas boa
Exposto à garoa
A lama e o baú
(Meu Deus, meu Deus)
Faz pena o nortista
Tão forte, tão bravo
Viver como escravo
No norte e no sul
(Ai, ai, ai, ai)
                                    Composição: Patativa do Assaré

Entendendo a canção:

01 – Há um inseto que, ao cantar, mostra a continuidade da seca, ou seja, diz que a chuva está distante. Nesse texto, podemos identificá-lo. Trata-se do seguinte inseto:
a)   Formiga.
b)   Cigarra.
c)   Abelha.
d)   Gafanhoto.
e)   Mosquito.

02 – Ao viajar, o nordestino vendeu suas coisas. Quem comprou seus pertences foi:
a)   Um padre.
b)   Um comerciante.
c)   Um mendigo.
d)   Um amigo.
e)   Um fazendeiro.

03 – O transporte utilizado para a longa viagem foi:
     a) Trem.
     b) Avião.
     c) Caminhão.
     d) Navio.
     e) Automóvel.

04 – O dinheiro recebe muitos nomes em situações diversas. Nesse texto, o nome dado ao dinheiro é:
a)   Grana.
b)   Dólar.
c)   Cobre.
d)   Dindim.
e)   Moeda.

05 – No início da música fala-se de “nós’’. Esse pronome “nós” aqui se refere a:
a)   Paulistas.
b)   Nordestinos.
c)   Gaúchos.
d)   Baianos.
e)   Cariocas.

06 – O tema desse texto é:
a)   Seca.
b)   Chuva.
c)   Deus.
d)   Fome.
e)   Fartura.

07 – O santo de devoção daquele povo nordestino é:
a)   Santo Antônio.
b)   São Francisco.
c)   São José.
d)   São Paulo.
e)   São Jorge. 

08 – A música conta a história de uma viagem. O itinerário da viagem é:
a)   São Paulo – Nordeste.
b)   Minas – Bahia.
c)   Rio – São Paulo.
d)   Nordeste – São Paulo.
e)   Goiás – São Paulo

09 – Para comprar as passagens, o personagem teve que vender:
     a) Bicicleta, cavalo, jegue, gato.
     b) Burro, cachorro, jegue, galo.
     c) Burro, cavalo, jegue, galo.
     d) Bicicleta, cavalo, jumento, galo.
     e) Todas as Respostas Anteriores.

10 – Pode-se notar que aquela família era formada de:
a)   Uma pessoa.
b)   Duas pessoas.
c)   Três pessoas.
d)   Mais de três pessoas.
e)   N.R.A.

11 – São exemplos de linguagem popular no texto:
a)   oitubro, nóis, feróis.
b)   meis, entonce, famia, vamo.
c)   inté, terrive, fulô, fio.
d)   percura, prano, vortá, arguma, zóio.
e)   Todas as Respostas Anteriores.

12 – Assinale a opção onde ficou incorreta a associação da linguagem popular com o Português Padrão.
a)   oitubro – outubro.
b)   meis – mel.
c)   entonce – então.
d)   famia – família.
e)   fulô – flor.

13 – No texto se fala que o nordestino esperou a chuva antes de partir. Isso aconteceu entre:
a)   Setembro e março.
b)   Setembro e outubro.
c)   Setembro e dezembro.
d)   Dezembro e março.
e)   Janeiro a dezembro. 

14 – O que expulsou aquela família de sua terra natal foi:
a)   Enchente.
b)   Fogo.
c)   Seca.
d)   O fazendeiro.
e)   O cangaço. 

15 – Os dois meninos se preocuparam com:
a)   Cachorro e gato.
b)   Gato e galo.
c)   Burro e jumento.
d)   O pé de flor e cachorro.
e)   Seus amigos.

16 – A menina se preocupou mesmo foi com:
a)   O pé de flor e a boneca.
b)   A boneca e o cachorro.
c)   O cachorro e o gato.
d)   O cachorro e a boneca.
e)   Nenhuma das Respostas Anteriores.

17 – O retirante não volta para sua terra porque:
a)   Vive devendo.
b)   Fica rico.
c)   Não quer.
d)   Morre.
e)   N.R.A .

18 – Quando aquele retirante ouve notícias de sua terra ele:
a)   Volta para lá.
b)   Acha engraçado.
c)   Chora.
d)   Desliga o rádio.
e)   N.R.A.

19. Do que trata a canção?
       Trata do sofrimento do nordestino que foge da seca e busca salvação em São Paulo.
20. Quem são os personagens dessa narrativa?
      Três filhos - dois meninos e uma menina, o pai, a mãe e o fazendeiro. O patrão também é personagem da narrativa.
21. Quem é o eu lírico do cordel?
       O pobre sertanejo do seco Nordeste.