quinta-feira, 19 de agosto de 2021

FILME(ATIVIDADES): MÃOS TALENTOSAS, A HISTÓRIA DE BEN CARSON - COM GABARITO

 FILME(ATIVIDADES): MÃOS TALENTOSAS, A HISTÓRIA DE BEN CARSON

Dirigido por Thomas Carter e produzido pela Sony Pictures, Mãos talentosas – A história de Ben Carson conta a trajetória de Benjamin Carson, diretor do departamento de Neurocirurgia Pediátrica do hospital Johns Hopkins.

 SINOPSE

 O filme mostra dois momentos: Ben já adulto com a dúvida se faria uma cirurgia nunca antes feita, a de separar gêmeos siameses unidos pela cabeça; e Ben criança, quando de fato é contada a história dele até sua decisão de fazer a cirurgia.

Menino pobre, negro, filho de mãe separada e analfabeta, Ben era um aluno com baixíssimo rendimento, que sofria preconceito por parte de seus colegas e que se achava completamente incapaz de ser e conseguir algo na vida, entretanto, sua mãe, maior incentivadora do futuro neurocirurgião, faz de tudo para que ele acredite em seu potencial e é quando ela se depara com a biblioteca de seu patrão, que percebe o que poderia ajudá-lo a mudar seu futuro.

Assim, o menino é obrigado pela mãe a ir para biblioteca ler dois livros por semana, o que o faz descobrir a Literatura, pois a partir daí ele passa a ser um leitor assíduo dos livros. Logo o desenvolvimento de Ben melhora significativamente na escola seguindo para sua entrada em Yale, uma universidade de prestígio nos EUA até ele chegar ao Hospital Antony Hopkins, onde ele passa, anos mais tarde, a ser considerado um dos melhores neurocirurgiões do mundo.

Logo, podemos perceber como a Literatura é capaz de fazer transformações. Ela faz com que Ben transforme seu futuro e sua imagem sobre si mesmo, fazendo com que aquele menino que se achava “burro” e incapaz, se transformasse em um neurocirurgião reconhecido por seus trabalhos pioneiros.

Mãos talentosas – A história de Ben Carson é um ótimo filme para servir de exemplo e motivação e para mostrar o poder e a força que a Literatura pode ter e de como os pais podem e devem incentivar seus filhos a ler.

 Fonte:http://www.emdialogo.uff.br/content/resenha-do-filme-mãos-talentosas-história-de-ben-carson. In: http://estudantepesquisa.blogspot.com/2013/10/resenha-e-atividade-sobre-o-filme-maos.html

 

Atividade sobre o filme MÃOS TALENTOSAS, A HISTÓRIA DE BEN CARSON

1)Leia as informações sobre Ben Carson quando criança.

Analise as afirmativas abaixo e marque (V) para verdadeiro ou (F) para falso.

(  ) Menino pobre, negro, filho de mãe separada e analfabeta, ele era um aluno de baixíssimo rendimento escolar, sofria preconceito por parte de seus colegas e se achava incapaz de ser e conseguir algo na vida.

(  ) Menino de classe média, negro, filho de um casal tradicional, ia muito bem na escola e era o aluno que se destacava na sala de aula.

(  ) Incentivado por sua mãe, Ben Carson passa a frequentar a biblioteca e ler dois livros por semana, o que fez melhorar muito o seu rendimento escolar.

A sequência correta é

A) V, F, F.

B) V, V, F.

C) V, F, V.

D) V, V, V.

 

2) A sua mãe mesmo sendo analfabeta contribuiu para o desenvolvimento de Ben Carson. O que ela fez para impulsionar o interesse do filho?

                A) Ela obrigou Ben a ir a biblioteca ler dois livros por semana, fazendo o descobrir a Literatura, a partir daí ele passa a ser um leitor assíduo dos livros, melhorando o seu desenvolvimento na escola.

                B) Ela deixou Ben livre para estudar como quisesse, pois acreditava que ele já teria autonomia o suficiente para tomar suas próprias decisões.

                C) Ela não incentivou Ben a ler, pois acreditava que ele não tinha potencial.

                D) Ben não gostava de ler e mesmo assim, então a sua mãe não insistiu para que ele se esforçasse nos estudos.

 

3) Geralmente as pessoas escolhem o que querem ser no futuro ainda crianças, através dos sonhos, da imaginação, e muitas vezes tendo os adultos como referência. Como Ben Carson escolheu a sua profissão?

                A) A mãe de Ben queria que o filho fosse médico, por isso ele escolheu essa profissão.

                B) Ben escolheu ser médico somente quando foi para a faculdade.

                C) Ben não escolheu nenhuma profissão e quando adulto, realizou trabalhos informais para sustentar a si mesmo e sua família.

                D) Ben escolheu o que queria ser a partir do momento em que imaginou sendo médico em situação missionária.

 

4) Qual o nome do hospital em que Ben Carson passa a ser considerado um dos melhores neurocirurgiões do mundo?

                A) O Hospital Antony Hopkins.

                B) Johns Hopkins Hospital.

                C) UCLA Medical Center.

                D) Mayo Clinic.

 

5) No filme, Ben mostra-se em dúvida sobre se fazia ou não uma cirurgia nunca antes feita. Que cirurgia foi essa?

                A) A remoção de tumores na cabeça de uma criança.

                B) A de separar gêmeos siameses unidos pela cabeça.

                C) A retirada de Hérnia inguinal em uma criança.

                D) A amigdalectomia, conhecida como cirurgia da garganta.

 

6) O filme mostra a importância dos pais incentivarem os seus filhos a ler. Como você ver isso na realidade atual?

     Resposta pessoal.

 

            7) As lições que o filme passou, pode contribuir no seu desenvolvimento?

                 Em que sentido?

                 Resposta pessoal.

 

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

MÚSICA(ATIVIDADES): CAMARO AMARELO - MUNHOZ & MARIANO - COM GABARITO

 Música(Atividades) : Camaro Amarelo

              Munhoz & Mariano

                                        Agora eu fiquei doce, doce, doce, doce

Agora eu fiquei do-do-do-do-doce, doce
Agora eu fiquei doce, doce, doce, doce
Agora eu fiquei do-do-do-do-doce, doce

Agora eu fiquei doce igual caramelo
'Tô tirando onda de Camaro amarelo
Agora você diz "vem cá que eu te quero"
Quando eu passo no Camaro amarelo

Quando eu passava por você na minha CG
Você nem me olhava
Fazia de tudo pra me ver, pra me perceber
Mas nem me olhava
Aí veio a herança do meu véio,
Resolveu os meus problemas, minha situação
E do dia pra noite fiquei rico
'Tô na grife, 'tô bonito
'Tô andando igual patrão

Agora eu fiquei doce igual caramelo
'Tô tirando onda de Camaro amarelo
Agora você diz: "vem cá que eu te quero"
Quando eu passo no Camaro amarelo

Agora você vem, né e agora você quer, né?
Só que agora vou escolher, 'tá sobrando mulher
Agora você vem, né e agora você quer, né?
Só que agora vou escolher, 'tá sobrando mulher

Quando eu passava por você na minha CG
Você nem me olhava
Fazia de tudo pra me ver, pra me perceber
Mas nem me olhava
Aí veio a herança do meu véio,
E resolveu os meus problemas, minha situação
E do dia pra noite fiquei rico
'Tô na grife, 'tô bonito
'Tô andando igual patrão

Agora eu fiquei doce igual caramelo
'Tô tirando onda de Camaro amarelo
Agora você diz "vem cá que eu te quero"
Quando eu passo no Camaro amarelo
E agora você vem, né e agora você quer, né?
Só que agora vou escolher vou, tá sobrando mulher
Agora você vem, e agora você quer
Só que agora vou escolher

Agora eu fiquei doce igual caramelo
'Tô tirando onda de Camaro amarelo
E agora você diz "vem cá que eu te quero"
Quando eu passo no Camaro amarelo

E agora eu fiquei doce, doce, doce, doce
E agora eu fiquei do-do-do-do-doce, doce

E agora eu fiquei doce, doce, doce, doce
E agora eu fiquei do-do-do-do-doce, doce

Fonte: LyricFind

Compositores: Bruno Caliman / Marcia Regina Araujo De Farias / Marco Aurelio Ferreira / Thiago Goncalves Machado

Letra de Camaro Amarelo © Warner Chappell Music, Inc, Som Livre

Compreensão e interpretação da canção

01.O texto diz, “está tirando onda de Camaro Amarelo”. Qual é o sentido dessa expressão sublinhada neste contexto?

Nesse contexto significa tendo uma postura de superioridade.

02.Na canção se estabelecem dois momentos: antes e depois do Camaro Amarelo.

O que caracteriza cada um desses momentos?

Antes o eu-lírico andava numa moto CG e a garota nem o olhava; agora que ele tem um carro de luxo “Camaro”, e ela o chama, diz que gosta dele.

03.A música é repleta de gírias. Por que os autores fazem uso desse recurso linguístico? No texto, o uso dessas gírias ajuda a construir a do eu-lírico. Que imagem é construída?

Este recurso linguístico é apropriado nessa situação de informalidade em que o eu-lírico se encontra na canção.

04.Os versos “Quando eu passava por você/Na minha CG você nem me olhava/ Fazia de tudo pra me ver, pra me perceber/ Mas nem me olhava”. Fazem parte do período anterior ao Camaro Amarelo. Você acha que tem pessoas que procura um(a) parceiro(a) pelo status (posição social)? Dê sua opinião.

Resposta pessoal.

05.O tema da música tem relação com o título?

Sim, pois o título se refere a um carro de luxo e o tema fala da mudança de comportamento da garota quando vê o rapaz num Camaro.

segunda-feira, 16 de agosto de 2021

CONTO: A ORELHA DE VAN GOGH (FRAGMENTO) - MOACYR SCLIAR - COM GABARITO

 CONTO: A orelha de Van Gogh (fragmento)


 Moacyr Scliar

       Estávamos, como de costume, à beira da ruína. Meu pai, dono de um pequeno armazém, devia a um de seus fornecedores importante quantia. E não tinha como pagar.

    Mas, se lhe faltava dinheiro, sobrava-lhe imaginação... Era um homem culto, inteligente, além de alegre. Não concluíra os estudos [...]. Os fregueses gostavam dele, entre outras razões porque vendia fiado e não cobrava nunca. Com os fornecedores, porém, a situação era diferente. Esses enérgicos senhores queriam seu dinheiro. O homem a quem meu pai devia no momento era conhecido como um credor particularmente implacável.

      Outro se desesperaria. Outro pensaria em fugir, em se suicidar até. Não meu pai. Otimista como sempre, estava certo de que daria um jeito. Esse homem deve ter seu ponto fraco, dizia, e por aí o pegamos. Perguntando daqui e dali, descobriu algo promissor. O credor, que na aparência era um homem rude e insensível, tinha uma paixão secreta por Van Gogh. [...]

        Meu pai retirou na biblioteca um livro sobre Van Gogh e passou o fim de semana mergulhado na leitura. Ao cair da tarde de domingo, a porta de seu quarto se abriu e ele surgiu, triunfante:

       – Achei!

       Levou-me para um canto – eu, aos doze anos, era seu confidente e cúmplice – e sussurrou, os olhos brilhando:

       – A orelha de Van Gogh. A orelha nos salvará.

       O que é que vocês estão cochichando aí, perguntou minha mãe, que tinha escassa tolerância para com o que chamava de maluquices do marido. Nada, nada, respondeu meu pai, e para mim, baixinho, depois te explico.

       Depois me explicou. O caso era que o Van Gogh, num acesso de loucura, cortara a orelha e a enviara à sua amada. A partir disso meu pai tinha elaborado um plano: procuraria o credor e diria que recebera como herança de seu bisavô, amante da mulher por quem Van Gogh se apaixonara, a orelha mumificada do pintor. Ofereceria tal relíquia em troca do perdão da dívida e de um crédito adicional.

       – Que dizes?

Minha mãe tinha razão: ele vivia em um outro mundo, um mundo de ilusões.

[...] A questão, contudo, era outra: – E a orelha?

      – A orelha? – olhou-me espantado, como se aquilo não lhe tivesse ocorrido.

Sim, eu disse, a orelha do Van Gogh, onde é que se arranja essa coisa. Ah, ele disse, quanto a isso não há problema, a gente consegue uma no necrotério. O servente é meu amigo, faz tudo por mim.

        No dia seguinte, saiu cedo. Voltou ao meio-dia, radiante, trazendo consigo um embrulho que desenrolou cuidadosamente. Era um frasco com formol, contendo uma coisa escura, de formato indefinido. A orelha de Van Gogh, anunciou, triunfante.

       E quem diria que não era? Mas, por via das dúvidas, ele colocou no vidro um rótulo: Van Gogh – orelha.

       À tarde, fomos à casa do credor. Esperei fora, enquanto meu pai entrava. Cinco minutos depois voltou, desconcertado, furioso mesmo: o homem não apenas recusara a proposta, como arrebatara o frasco de meu pai e o jogara pela janela.

        – Falta de respeito!

      Tive de concordar, embora tal desfecho me parecesse até certo ponto inevitável. Fomos caminhando pela rua tranquila, meu pai resmungando sempre: falta de respeito, falta de respeito. De repente parou, olhou-me fixo:

      – Era a direita ou a esquerda?

      – O quê? – perguntei, sem entender.

      – A orelha que o Van Gogh cortou. Era a direita ou a esquerda?

     – Não sei – eu disse, já irritado com aquela história. Foi você quem leu o livro. Você é quem deve saber. [...]

      - mas não sei – disse ele, desconsolado. – Confesso que não sei.

      Ficamos um instante em silencio. Uma dúvida me assaltou naquele momento, uma dúvida que eu não ousava formular, porque sabia que a resposta poderia ser o fim da minha infância. Mas:

      E a do vidro? – Perguntei. – Era a direita ou a esquerda?

      Mirou-me aparvalhado.

      - Sabe que não sei? – Murmurou numa voz fraca, rouca. – Não sei.

     E prosseguimos, rumo à nossa casa. Se a gente olhar bem uma relha – qualquer orelha, seja ela de Van Gogh ou não -  Verá que seu desenho se assemelha ao de um labirinto. Nesse labirinto eu estava perdido. Eu nunca mais sairia dele.

Disponível em http://www.academia.org.br/abl/media/RB53%20-%20Prosa.pdf. Acesso em: 19 mai.2012.

Fonte: Livro – Geração Alpha LP, 7º ano, Edições SM Ltda, 2ª ed.,2018, p. 13-15.

Entendendo o texto

1.   Após a leitura do conto, retome as hipóteses formuladas no boxe o que vem a seguir. O que você e os colegas imaginaram antes da leitura se confirmou?

Resposta pessoal.

2.   Quem é o autor do conto A ORELHA DE VAN GOGH?

Moacyr Scliar.

 3.   Quem é o narrador do conto, isto é, quem conta a história?

O filho de um pequeno comerciante, dono de um armazém.

ANOTE AÍ

O autor é quem cria e escreve as narrativas. O narrador é a voz adotada pelo autor para contar os acontecimentos em uma história. O autor é uma pessoa real, enquanto o narrador existe apenas na história contada, podendo ou não participar dos acontecimentos narrados.

4.   O narrador do conto que você leu participa dos acontecimentos? Justifique.

Sim o narrador participa dos acontecimentos e os narra como alguém que acompanhou a ideia e a execução do plano do pai. Essa participação é evidenciada pela alternância entre a 1ª pessoa do plural e da 1ª pessoa do singular. “Ficamos um instante em silêncio” e “Levou-me para um canto, eu, aos doze anos, era seu confidente [...]

5. Descreva algumas características das personagens.

PAI   culto, inteligente, alegre, imaginativo, otimista.

MÃE prática, impaciente, pouco tolerante.

CREDOR implacável, rude, insensível.

6.Conhecemos as personagens do conto por meio das impressões do narrador sobre elas. E, quanto ao narrador, que característica de sua personalidade você pode perceber? Justifique sua resposta.

O narrador é bastante próximo ao pai, como ele mesmo define “era seu confidente e cúmplice”. Além disso, é narrador observador e reflexivo, e ao final do conto essa característica fica mais evidente.

7. Releia o trecho:

“Mas, se lhe faltava dinheiro, sobrava-lhe imaginação. Era um homem culto, inteligente, além de alegre. Não concluíra os estudos; o destino o confinara no modesto de secos e molhados, onde ele, entre paios e linguiça, resistia bravamente aos embates da existência.”

a) O que você entende da expressão “embate da existência”?

     Resposta pessoal.

b) nesse trecho, parece opor duas formas de viver. Quais são essas formas de viver que estão em oposição?

     O narrador opõe uma forma mais prática e pragmática de viver de uma forma mais ligada ao mundo da imaginação.

8. Sobre o espaço e o tempo desse conto, responda as questões a seguir.

a) em que espaço se desenvolvem as ações narradas no conto?

     Em duas casas, a da família do narrador e do credor.

b) Procure determinar em que período de tempo se deram essas ações.

    Aparentemente ocorre em três dias, no final de semana, o pai estuda e formula o plano; na segunda-feira obtém a orelha e vai a casa do credor.

9. No conto lido, há um conflito presente desde o primeiro parágrafo é em torno dele que se desenvolve a narrativa. Qual é esse conflito?

 A dívida com o credor.

10. Sobre o conflito, responda as questões.

a) Que solução o pai encontra para resolvê-lo?

    Presentear o credor com a orelha de Van Gogh, que, segunda sua invenção, teria sido deixado de herança de seu bisavô, amante da mulher por quem o pintor se apaixonara. Ele ofereceria a réplica em perdão da dívida e de um crédito adicional.

b) O pai teve sucesso no seu plano? Por quê?

    O pai não teve sucesso em seu plano. A narrativa não deixa evidente o motivo do fracasso.

c) Em sua opinião, por que isso aconteceu?

     Resposta pessoal.

11. Ao longo da história, conhecemos alguns sentimentos que o narrador experimenta em relação ao pai e à forma que ele encontra para resolver a dívida com seu credor. Esses sentimentos sofrem alguma mudança? Explique.

Sim. No início do conto, prevalecem sentimentos positivos em relação ao pai, sobretudo em relação à capacidade imaginativa, admirada pelo filho. No final do conto, o filho decepciona com o pai e mostra certa impaciência e inquietude, pois o pai não sabe de detalhes da história do pintor.

12. Relei a trecho.

“ Ficamos um instante em silencio. Uma dúvida me assaltou naquele momento, um dúvida que eu não ousava formular, porque sabia que a resposta poderia ser o fim da minha infância. Mas:

    -  E a do vidro? – perguntei – Era a direita ou a esquerda?

a) Qual é o significado da palavra assaltou nesse trecho?

      Assaltou, neste contexto, significa “ocorrer repentinamente”.

b) Por que há repetição da palavra dúvida nessa passagem?

     Para enfatizar o estado de incerteza do narrador.

c) Em sua opinião, por que o narrador diz que a resposta do pai à sua dúvida poderia significar o fim de sua infância?

     Resposta pessoal.

13. Releia o último parágrafo do conto.

“E prosseguimos, rumo à nossa casa. Se a gente olhar bem uma relha – qualquer orelha, seja ela de Van Gogh ou não -  Verá que seu desenho se assemelha ao de um labirinto. Nesse labirinto eu estava perdido. Eu nunca mais sairia dele.”

a)   A história se passa em que época da vida do narrador?

Na adolescência.

b)   O narrador conta a história no momento em que ela acontece ou em momento posterior aos acontecimentos?

Em momento bastante posterior aos acontecimentos, provavelmente na fase adulta.

 14. Ainda sobre o último parágrafo, responda as questões.

a) A quem o narrador se refere ao usar a expressão a gente?

    Refere-se ao narrador e aos leitores.

b)Explique, com suas palavras, a menção ao labirinto feita pelo narrador.

    Resposta pessoal.

    Sugestão: O labirinto deve ser entendido como as diferentes possibilidades de caminho que a vida adulta traz.

 

 

 

domingo, 15 de agosto de 2021

FILME(ATIVIDADES) - O MENINO QUE DESCOBRIU O VENTO - WILLIAM KAMKWAMBA E BRYAN MEALER - COM GABARITO

        FILME(ATIVIDADES: O Menino que Descobriu o Vento | Resenha Crítica


Baseado no livro escrito por William Kamkwamba e Bryan Mealer, O Menino que Descobriu o Vento, filme dirigido e roteirizado por Chiwetel Ejiofor, nos conta uma daquelas histórias inspiradoras, de pessoas que venceram grandes adversidades e conseguiram transformar, de maneira positiva, não só a sua realidade, como também a das pessoas ao seu redor. 

O roteiro do filme se passa numa pequena aldeia africana, cujos habitantes tiram a sua subsistência da agricultura. Quando a colheita não se revela suficiente para prover o sustento de todos, devido às mudanças climáticas na região, o povoado passa a sofrer com problemas de ordem econômica, de cunho político e também social, na medida em que as famílias têm que conviver com a fome e, consequentemente, com a violência.

O Menino que Descobriu o Vento enfoca, particularmente, a família Kamkwamba, cujo patriarca, Trywell (Chiwetel Ejiofor), além de possuir uma ética pessoal admirável, deseja algo melhor para seus filhos, tendo investido pesado na educação deles. Quando vê a luta de seu pai para vencer a crise pela qual o povoado passa, William (Maxwell Simba) decide colocar em prática uma ideia que ele teve quando passava o tempo lendo livros na biblioteca da escola na qual ele estudava (e que teve que abandonar devido ao fato do pai não ter mais condições de bancar seus estudos): construir uma torre de energia eólica, de forma a poder consertar uma bomba de água e gerar o que faltava para que a plantação dos grãos da aldeia pudesse germinar.

Assim, temos a grande beleza por trás da mensagem contida em O Menino que Descobriu o Vento. Na medida em que as estações passam e as dificuldades se apresentam, a saída que a aldeia encontra vem justamente do poder transformador da educação, a qual tem a capacidade de modificar realidades e de criar oportunidades. Sem dúvida, a história de William tem muito a nos ensinar. E o diretor estreante Chiwetel Ejiofor conseguiu extrair o máximo da história que desejava contar.

 Entendendo o filme

01 – O filme “O menino que descobriu o vento “expõe fortes questões sociais, quais são elas?

      Desigualdade social, violência, fome, autoritarismo, corrupção política e social.

02 – Comente a importância da escola e do conhecimento na vida do pequeno William Kamkuamba. Faça um paralelo com os dias atuais.

      Foi através dos estudos que William mudou a vida de toda uma aldeia. Infelizmente atualmente procura-se quem quer estudar, pois há uma desvalorização da educação pelos governantes.

03 – Exemplifique com cenas do filme as seguintes afirmações:

- A oportunidade está em todo lugar (Resposta pessoal)

      Sugestão: “...no momento em que William e seu amigo iam quebrar a bicicleta do professor que namorava sua irmã, percebeu que se pedalasse a bicicleta a lâmpada acendia...”

- Arriscar-se é uma questão de sobrevivência (Resposta pessoal)

      Sugestão: “...quando o pai de William deixa ele pegar a bicicleta e cortá-la para fazer o moinho de vento...”

- Força de vontade amplia as chances de sucesso (Resposta pessoal)

      Sugestão: “...a persistência, mesmo diante das dificuldades em montar o moinho com peças de sucatas...”

- Não se pode desencorajar por uma resposta negativa (Resposta pessoal)

      Sugestão: “...mesmo diante do não de seu pai, ele não desistiu de montar o moinho...”

- Recursos importam mas determinação supera qualquer obstáculo (Resposta pessoal)

      “...com sucatas ele monta o moinho de vento...”

04 – O que mais chamou sua atenção no filme? Justifique sua escolha.

      Resposta pessoal do aluno.

05 – O filme conta a história do menino que em meio às tantas dificuldades da vida encontrou uma solução para os problemas da família e da comunidade. Qual moral a história deixa para nós telespectadores?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestões:

      “Deus é como o vento que tudo toca.”

      “Pelos frutos conheceremos a árvore.”

      “Se não arriscar, não saberá como vai ser.”

 

06 – Escolha uma sequência protagonizada pelo personagem principal do filme, analise e explique qual a sua motivação dramática. O que sua motivação tem a ver com o tema do filme?

·        A princípio o William consertava o rádio das pessoas da aldeia;

·        Depois foi para a escola de ensino médio;

·        Por falta de pagamento das mensalidades, foi expulso da escola;

·        Estudava na biblioteca escondido do diretor;

·        Devido a fatores climáticos, primeiro a inundação e depois a seca, o povo da aldeia começa a passar fome;

·        O chefe da aldeia por discursar a favor de seu povo, apanha dos seguranças do presidente e vem a falecer;

·        Ele descobre que com o dínamo ele poderia montar o moinho de vento;

·        Faz uma pequena réplica junto com seus amigos, e ela funciona;

·        Apresenta essa réplica para seu pai, o qual não acredita que pode dar certo e quebra-a;

·        Diante da fome que o povoado passava a mãe de William conversa com seu marido sobre todas as perdas que já teve e o leva a refletir sobre suas atitudes em não aceitar as ideias do filho;

·        Finalmente aceita que o William corte sua bicicleta para fazer o moinho de vento;

·        Todos do povoado ajudam a William a fazer o moinho de vento e ele jorra água.

      

07 – Explique qual a motivação dramática do protagonista?

      A fome do povo de sua aldeia, devida a seca.

08 – Qual é o cenário do filme?

      O cenário é uma pequena aldeia africana Malawi, cujos habitantes tiram a sua subsistência da agricultura.

09 – O filme nos faz questionar o porquê de o sistema de ensino ser tão injusto. Que trecho do filme mostra isso?

    O menino é expulso da escola por não conseguir pagar as mensalidades.

10 – Segundo o texto, qual foi a causa da seca no Malawi? Quais as consequências disso?

     A causa são as mudanças climáticas na região, o povoado passa a sofrer com problemas de ordem econômica, de cunho político e também social. A medida em que as famílias têm que conviver com a fome e, consequentemente, a violência.

11 – Para o protagonista do filme, qual era a única oportunidade de mudar de vida?

    Indo para a escola.

12 – Qual foi a atitude do menino quando ele não pode mais ir para a escola?

      Ele decide aprender sozinho. Em uma pequena biblioteca local, aprende sobre engenharia e energia eólica.

13 – O que o menino fez que mudou a vida dos moradores de sua aldeia?

     Ele constrói um sistema de moinho e de bombeamento de água que transforma a vida dos moradores de sua aldeia.

14 – Segundo os relatos do menino, qual é a causa das mudanças climáticas no Malawi?

       O desmatamento.

15 – Copie o trecho do texto que mostra que o desmatamento ocorre muitas vezes para suprir a necessidade de sobrevivência.

     Na maioria dos países da África Subsaariana, mais de 90% das pessoas estão sem eletricidade e usam lenha para cozinhar e se aquecer.

     No Malawi, esse número é ainda maior.

16 – Por que o protagonista se interessou pelos moinhos de vento?

      Porque eles eram usados para bombear água e gerar energia.

17 – Como o protagonista construiu seu primeiro moinho de vento?

      Com sucata de metal como peças antigas de bicicletas e tratores.

18 – Qual era a função do primeiro moinho de vento que William construiu para sua comunidade?

      Alimentava quatro lâmpadas e bombeava água para irrigação.

19 – O que mais chamou sua atenção no filme? Justifique sua escolha.

       Resposta pessoal.

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sábado, 14 de agosto de 2021

ROMANCE(FRAGMENTO): ESAÚ E JACÓ - MACHADO DE ASSIS - ATIVIDADES SOBRE DÍGRAFOS/ENCONTRO CONSONANTAIS - COM GABARITO

 ROMANCE(FRAGMENTO): ESAÚ E JACÓ

                                         Machado de Assis:

Um dos meus propósitos neste livro é não lhe pôr lágrimas. Entretanto, não posso calar as duas que rebentaram certa vez dos olhos de Natividade, depois de uma rixa dos pequenos. Apenas duas, e foram morrer-lhe aos cantos da boca. Tão depressa as verteu como as engoliu, renovando às avessas e por palavras mudas o fecho daquelas histórias de crianças: “entrou por uma porta, saiu pela outra, manda el-rei nosso senhor, que nos conte outra”. E a segunda criança contava a segunda história, a terceira a terceira, a quarta, a quarta, até que vinha o fastio ou o sono. [...]

Machado de Assis. Esaú e Jacó. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Entendendo o texto

1) Você já ouviu a expressão “Entrou por uma porta, saiu pela outra, quem puder que conte outra”? Em caso positivo, em que situação você a ouviu? O que ela significa?

Resposta pessoal. Significa que, ao acabar de ouvir uma história, pode-se contar outra e mais outra e, assim, sucessivamente.

2) Em quais palavras do trecho destacado no fragmento há ocorrência de encontro consonantal? Escreva-as nas linhas a seguir.

Há encontro consonantal nas palavras: entrou e outra.

3) Em qual outra palavra do texto ocorre o mesmo encontro consonantal das palavras mencionadas na questão 2? Registre-a.

Entretanto.

A ideia é que os alunos releiam o fragmento e encontrem exemplos de ocorrências de encontros consonantais formados pelas mesmas consoantes verificadas nas palavras “entrou e outra”. Você pode ampliar a atividade pedindo que, conjuntamente, listem todas as ocorrências em sala.

4) Em quais palavras do trecho destacado no fragmento há ocorrência de dígrafo? Escreva-as nas linhas a seguir.

Há dígrafos nas palavras: entrou; manda; nosso; senhor; que e conte.

5) Em quais outras palavras do texto há ocorrência de dígrafos como os encontrados nas palavras mencionadas no item d? Registre-as:

Há ocorrência de dígrafos semelhantes nas palavras: entretanto; posso; rebentaram; pequenos; cantos; depressa; engoliu; renovando; avessas; daquelas; crianças; contava e vinha.

QUADRO/TELA: PINTURAS RUPESTRES EM TASSILI N'AJIER- ARGÉLIA - COM GABARITO

 Observe a imagem a seguir:

 
Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivl7F9XHbFlJU2Mf78Jd9QT-MTknQ9mg3JuHn7h8LJaWUfJ0y2JbnB4jU_O1tvq5ClHSmXl2FJ3WyExad8lCQ1znayb8IWUtbjd3f7KuDxPrBVbh9I7bSQv1msZE3dO-7Ag0b4dC5Tjwc/s956/rupestes.png

Pinturas rupestres em Tassili N’Ajjer, Argélia.

Pichugin Dmitry/Shutterstock.com/ID/BR

 

1.Todas as alternativas apresentam informações corretas, exceto em:

 a) A necessidade de comunicação é algo que faz parte da natureza humana e que a acompanha desde os tempos mais remotos, como comprova a imagem.

b) Registros como os da imagem servem para compreendermos como era a rotina dos nossos ancestrais nos primórdios da civilização.

c) A imagem comprova que a linguagem verbal já estava presente nessa época da história da humanidade.

d) A imagem retratada pode indicar atividade de caça ou de pastoreio.

e) A imagem comprova que a linguagem não verbal estava presente nessa época da história da humanidade.



POEMA(FRAGMENTO): MORTE E VIDA SEVERINA - JOÃO CABRAL DE MELO NETO - COM GABARITO

 POEMA(FRAGMENTO): MORTE E VIDA SEVERINA

                                       João Cabral de Melo Neto

 

O retirante explica ao leitor quem é e a que vai

– O meu nome é Severino,

como não tenho outro de pia.

Como há muitos Severinos,

que é santo de romaria,

deram então de me chamar

Severino de Maria

como há muitos Severinos

com mães chamadas Maria,

fiquei sendo o da Maria

do finado Zacarias.

João Cabral de Melo Neto. Morte e vida severina. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2007.

 

Entendendo o texto

1.   De que se trata o poema?

Narra a trajetória de um migrante nordestino em busca de condições melhores de vida no litoral.

2.   No segundo verso, o poeta usa a expressão “de pia” para se referir a qual substantivo?

         Refere-se ao substantivo “nome”, oculto no segundo verso, porém apreensível pelo contexto.

3.   De acordo com o contexto, qual é efeito de sentido causado pelo uso dessa expressão em relação ao substantivo ao qual se refere?

         Essa expressão acrescenta uma característica ao substantivo “nome” e, no contexto, refere-se ao nome de batismo do eu lírico.

4.   Considerando a resposta dada em b, reescreva o segundo verso da estrofe substituindo a expressão por um adjetivo e por uma locução adjetiva de mesmo valor semântico:

         Resposta pessoal. Dentre as possibilidades, podem ser citadas: “como não tenho outro de batismo”, “como não tenho outro batismal”.