Notícia: Mercado de trabalho já em revolução – Fragmento
Inteligência artificial já
provoca mudanças e dispensam numerosa mão de obra nos call centers
A proliferação dos chatbots, sistemas
robotizados que tiram dúvidas e atendem consumidores dos sites de lojas e
grandes empresas, é um dos sinais de que a inteligência artificial já provoca
mudanças no mercado de trabalho. Essas ferramentas dispensam numerosa mão de
obra nos call centers. Tal inovação é importante para a eficiência das empresas
e essencial para os negócios de menor porte.´
[...]
No que se refere aos operadores de
telemarketing, essa invasão da tecnologia chama a atenção porque as empresas de
call centers geram o primeiro emprego para muitos jovens, uma etapa difícil a
ser suplantada. Franquias de alimentação, varejo popular, supermercados e as
companhias de teleatendimento, dispostas a treinar suas equipes, abrem muitas
vagas para essa faixa etária, mas, essa oferta, no geral, é historicamente
insuficiente.
A
queixa dos mais novos é que, quando acham uma ocupação, geralmente é
desinteressante e de má qualidade – paga mal, não permite crescer dentro da
empresa e não agrega experiência à carreira para ocupar funções melhores
remuneradas.
Obviamente, a melhor solução para
atender essas queixas é oferecer uma educação básica com boa formação em
Português e Matemática e cursos profissionalizantes. A Coreia do Sul resolveu
esse problema inserindo o ensino técnico na formação educacional, preparando o
jovem para uma indústria de alta tecnologia e para negócios de serviços.
O Brasil segue no caminho contrário.
Professores com baixíssimos salários e mal qualificados, escolas cercadas pela
violência e pouco foco na profissionalização, valorização só a formação
universitária, resultam em trabalhadores despreparados. O quadro é bem pior se
for considerada a revolução tecnológica que agora impõe novos parâmetros de
emprego.
[...]
A Tribuna, 29 jul.
2019. Disponível em: www.atrinbuna.com.br/opiniao/editorialat/mercado-de-trabalho-j%C3%A1-em-revolu%C3%A7%C3%A3o-1.61405.
Acesso em: 29 jul. 2019.
Entendendo a notícia:
01 – Como a inteligência artificial está impactando o
mercado de trabalho nos call centers?
A inteligência
artificial está provocando mudanças significativas nos call centers através da
proliferação dos chatbots. Essas ferramentas robotizadas tiram dúvidas e
atendem consumidores nos sites de lojas e grandes empresas, reduzindo a
necessidade de mão de obra humana.
02
– Quais são os benefícios dessa inovação tecnológica para as empresas?
A implementação
de chatbots e sistemas robotizados aumenta a eficiência das empresas, o que é
especialmente importante para negócios de menor porte.
03
– Qual é o impacto da tecnologia nos empregos para os jovens nos call centers?
A tecnologia está
substituindo muitos empregos de operadores de telemarketing, que frequentemente
são os primeiros empregos para muitos jovens. Isso torna mais difícil para os
jovens encontrarem oportunidades de emprego iniciais.
04
– Quais são as áreas que tradicionalmente oferecem empregos para jovens?
Franquias de
alimentação, varejo popular, supermercados e empresas de teleatendimento são
setores que tradicionalmente oferecem muitas vagas para jovens, dispostos a
treinar suas equipes.
05
– Qual é a principal queixa dos jovens em relação aos empregos que conseguem?
A principal
queixa dos jovens é que os empregos que conseguem geralmente são
desinteressantes, de má qualidade, pagam mal, não permitem crescimento dentro
da empresa e não agregam experiência à carreira para ocuparem funções melhor
remuneradas.
06
– Qual seria a solução ideal para melhorar a qualidade dos empregos para os
jovens?
A solução ideal
seria oferecer uma educação básica de qualidade com boa formação em Português e
Matemática, além de cursos profissionalizantes. Um exemplo positivo é a Coreia
do Sul, que inseriu o ensino técnico na formação educacional, preparando jovens
para uma indústria de alta tecnologia e negócios de serviços.
07
– Qual é a situação atual do Brasil em relação à educação e profissionalização
dos jovens?
O Brasil enfrenta desafios
significativos, com professores mal remunerados e mal qualificados, escolas
cercadas pela violência e pouco foco na profissionalização. A valorização está
principalmente na formação universitária, resultando em trabalhadores
despreparados para as novas exigências do mercado de trabalho, especialmente
com a revolução tecnológica em curso.