domingo, 3 de dezembro de 2023

NOTÍCIA: SECRETARIA DA EDUCAÇÃO, JUVENTUDE E ESPORTES - COM GABARITO

Notícia: SECRETARIA DA EDUCACAO, JUVENTUDE E ESPORTES

Tocantins

Governo do estado

Praça dos Girassóis, Esplanada das Secretarias. S/N

Palmas – Tocantins – CEP 77.001.910

Edital N°01, de 20 de fevereiro de 2020.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhckLd-S5DPzxWHik2g07jCmGjmKIHBD6LSUrcPZNEWpKT8Os9fDFiq8LA1b9MTVZ5w9DivORTg-OEPczht7P79Uxx7NL2LiD66T8U-lCfmaNsaVJWtCgjnrZ-YjdNssIaxEdo2R4NO-M-Km6E_J1LWuiT5lQB9pmrE1ypeCCkgDRsk74-Wlyn81b9eLE/s1600/reda%C3%A7%C3%A3o.jpg


CONCURSO DE REDAÇÃO “BRASÍLIA 60 ANOS DE PROGRESSO"

        A Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes, em parceria com a Secretaria de Estado de Turismo do Distrito federal — SETUR, torna público o Programa de Turismo Cívico-Pedagógico: Brasília Nossa Capital com o Concurso de Redação "Brasília 60 anos de progresso" que visa reconhecer e premiar textos produzidos por estudantes do Ensino Médio, regularmente matriculados na Rede Estadual de Ensino do Tocantins, conforme os termos estabelecidos neste Edital.

CAPITULO I

Do Objeto

        Art.1° 0 Concurso de Redação tem como objetivo principal conhecer e valorizar a História de Brasília, desde a sua fundação até os nossos dias, considerando a sua importância para o desenvolvimento do Brasil, especialmente a região central do País.

        Art.2° As produções serão para alunos do Ensino Médio na categoria Artigo de Opinião. Os alunos serão orientados por um professor de sua escola, em efetivo exercício em sala de aula em 2020.

        Art.3° São pré-requisitos:

        I – Elaboração do texto escrito em sala de aula sob a supervisão do professor orientador responsável pelo estudante;

        II – Apresentação da redação:

a)   em uma única folha com pauta;

b)   manuscrita a caneta;

c)   mínimo de 20 linhas e o máximo de 30 linhas incluindo o título;

d)   gênero textual: Artigo de Opinião

e)   os textos ilegíveis ou com rasuras serão automaticamente desclassificados.

Parágrafo único: As redações deverão ser inéditas, produzidas em consonância com a norma culta da Língua Portuguesa.

CAPITULO II

Das Estratégias Pedagógicas de Produção

        Art. 4° As Unidades Escolares participantes desenvolverão estratégias pedagógicas, conforme o disposto a seguir:

        I – Incentivar pesquisas para conhecer a história de Brasília e sua contribuição para o desenvolvimento do Brasil;

        II – Desenvolver atividades que despertem a consciência sobre a importância de Brasília como Capital Federal;

        III – Promover momentos de produção e correção de textos (gênero: artigo de opinião).

CAPITULO III

Das Etapas do Concurso

        Art. 5° O Concurso será realizado em três etapas:

        I – Primeira etapa: Unidades Escolares

        Nessa fase, a Unidade Escolar promoverá momentos para que o professor desenvolva estratégias pedagógicas para a produção textual em sala de aula.

        É de responsabilidade da escola, constituir uma Comissão Julgadora para selecionar as 3 (três) melhores redações, que serão encaminhadas, em arquivo digital, à Diretoria Regional de Educação.

        II – Segunda etapa: Diretorias Regionais de Educação

        Nessa fase, a Diretoria Regional de Educação receberá apenas 3 (três) textos de cada Unidade Escolar de sua jurisdição. Para a escolha das 3 (três) melhores redações, a DRE constituirá uma Comissão Julgadora Regional. Os textos selecionados serão encaminhados, em arquivo digital, à Secretaria de Educação, Juventude e Esportes no endereço uteppee@seduc.gov.br.

        III – Terceira etapa: Secretaria da Educação, Juventude e Esportes

        Nessa fase, a Secretaria da Educação, Juventude e Esportes receberá apenas 3 (três) textos de cada Diretoria Regional de Educação. A melhor redação do Estado do Tocantins será selecionada por meio de uma Comissão Estadual composta por técnicos desta Pasta.

CAPITULO IV

Das Comissões Julgadoras

        Art. 6° Às comissões julgadoras compete desclassificar as redações que não estiverem em consonância o previsto neste edital, especificamente quando:

        I – houver a comprovação de plágio;

        II – o gênero textual trabalhado não atender ao constante no pré-requisito;

        III – utilizar palavras natureza pornográfica, preconceituosa e ou racista bem como de caráter político partidário;

        IV – fugir ao tema proposto neste edital.

CAPITULO V

Da Premiação

        Art. 6° 0 estudante, autor do melhor texto, e o seu professor orientador serão premiados com uma viagem para passar um final de semana em Brasília, por ocasião do aniversário da Capital Federal.

        Parágrafo Único: As passagens aéreas, os vouchers de traslados, bem como hospedagem e alimentação são de responsabilidade da Secretaria de Estado de Turismo do Distrito Federal — SETUR.

        [...]

 TOCANTINS. Secretaria da Educação, Juventude e Esportes. Edital n° 1, de 20 de fevereiro de 2020. Disponível em: https://central3.to.gov.br/arquivo/493991/.  Acesso em: 9 jul. 2020.

Fonte: Práticas de Língua Portuguesa/Faraco, Moura, Maruxo. – 1.ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020. p. 253-255.

Entendendo a notícia:

01 – Considerando a leitura do edital, responda em seu caderno: que impressões você teve sobre sua forma de organização textual e suas possíveis finalidades comunicativas?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A organização textual revela uma característica do gênero que é a necessidade de expor as informações de forma clara, concisa e hierarquizada. Quanto às finalidades, trata-se de um texto cuja finalidade é a divulgação pública de um processo seletivo que pode interessar a uma dada comunidade.

02 – Para que seja válido, um edital deve ser publicado no Diário Oficial da União ou em outro jornal de grande circulação, por isso sua organização tem as características dos textos legais.

a)   A estrutura do edital é composta de algumas divisões específicas, como capítulos, artigos e parágrafos. Considerando o texto lido, qual é a função delas? Caso tenha dúvidas sobre a função dessas divisões, pesquise em sites confiáveis para responder à questão.

Resposta pessoal do aluno.

b)   Como a organização do texto contribui para o entendimento do que ele propõe?

Resposta pessoal do aluno.

03 – Cada capítulo trata de um ponto de regulação do concurso.

a)   Em seu caderno, faça um resumo do que apresenta cada capítulo. Para isso, procure identificar, no edital, a palavra-chave de cada um deles.

Resposta pessoal do aluno.

b)   Verifique, no seu resumo, se essa palavra-chave ou outra próxima dela, como uma derivação, foi usada.

Resposta pessoal do aluno.

c)   Considerando suas observações no item b, levante uma hipótese para explicar destaques como esse no edital, considerando a função de textos dessa natureza.

Resposta pessoal do aluno.

04 – Pense sobre a promoção do concurso. 

a)   Qual é a função das escolas na promoção desse concurso?

As escolas são responsáveis por orientarem as pesquisas sobre Brasília, tema do concurso, e pela organização de aulas sobre o gênero textual a ser produzido pelos candidatos: o artigo de opinião.

b)   Por que a Secretaria de Estado da Educação, Juventude e Esportes, em parceria com a Secretaria de Estado de Turismo do Distrito Federal, promoveram um concurso de redação com as características sinalizadas no edital?

A proposta é incentivar o estudo da língua portuguesa e de História possibilitando uma premiação.

c)   Na sua opinião, qual é a importância das comissões julgadoras do concurso?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Uma comissão julgadora, que deve seguir as normas já divulgadas no edital, permite um julgamento transparente do processo.

05 – A linguagem do edital é objetiva ou subjetiva? De que forma ela atua na compreensão do texto?

      A linguagem é objetiva, permitindo que o texto seja livre de ambiguidades, o que poderia gerar confusão na compreensão e prejudicaria a clareza em relação às etapas e normas do concurso.

     

 


HISTÓRIA: O SEGREDO DA COBRA - SHENIPABU MIYUI - COM GABARITO

 História: O Segredo da Cobra

        Aconteceu assim:

        A mãe e o pai do menino saíram para tirar mudubim. O menino ficou com o avô em casa, flechando cobra pequena para amansar. Ele ficou flechando e a cobra foi crescendo, levantando devagarzinho.

        ─ Ah, o menino quer me matar! Eu vou é criar ele.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPS0kPtie7VuYH8BZTKzzSu_5r_Yj81m8Th9w0J4W8A9NcIZ1ukrJUTtprwP42ehqQ6KPCmpLO9WXgy_Ty3MIczJLFxsYuuL9062F1VjwN2kG9aPLvcY_3CfxepDQrWEWNHog3RLrwj4FERUUmiprPUw8PcPKlGyjZeA9BI7rAljF5aUDf8T2WkWHtepg/s320/IGARAP%C3%89.jpg


        A cobra carregou o menino, descendo no igarapé. Lá ficou à ruma.

        Chegaram o pai e a mãe do menino, caçaram ele e não encontraram. Caçaram a cobra que tinha descido no igarapé.

        ─ Pronto, então a cobra engoliu o menino.

        Já era tarde quando a cobra chegou com o menino. Então, disse:

        ─ Bem, menino, você quer me matar? Vamos matar o Jaminawa, né? Chama Kukuxinawa. O Kukuxinawa é valente para matar. Vamos embora!

        A cobra matou cutia e comeu. Na manhã seguinte foi baixando igarapé, igarapé, igarapé. De tarde, disse:

        ─ Vamos dormir aqui!

        No dia seguinte, matou namhu e comeu mais o menino. Dormiu. Quando o dia amanheceu, partiu de novo, mais ele. E o menino ia crescendo a cada dia. E eles foram baixando, baixando até chegar na boca do igarapé.

        ─ Chegamos no rio grande. Agora está perto para matar um Jaminawa, Kukuxinawa. Eles andam de noite, assim como lanterna.

        ─ Vamos ficar aqui. E vamos fazer flecha para matar.

        E foram ajeitando flecha e prepararam arpão para matar. Três dias passaram até ajeitarem flecha.

        ─ Agora nós vamos matar Kukuxinawa.

        Eles baixaram devagarinho e pararam para dormir. Kukuxinawa, diz, que vem passando de noite mesmo, caçando de noite mesmo. Dormiram em cima do uricuri novo, sentados, atrepados no pau.

        ─ Não conversa, senão Kukuxinawa nos mata de manhã.

        ─ Vamos embora. Vamos matar Kukuxinawa.

        Chegaram lá. Kukuxinawa estava dormindo de dia. Todos nus. Mulher mijando assim, com o filho nu. Outro bocado, todos pinicando. Eles ficaram espiando. De dia mesmo, pois diz que Kukuxinawa não enxergava como de noite.

        ─ Como nós fazemos?

        ─ Deixa. Quando dormirem, nós matamos.

        Os Kukuxinawa deitaram e dormiram. Então, a cobra e o menino mataram eles com cacete e com flecha. Mataram tudinho.

        O menino já estava um homão. Cresceu, cresceu... E ficou homem.

        ─ Bom, você já está matando gente. Agora nós vamos subir no outro igarapé. Nós vamos por aqui, subindo, subindo, subindo, bem na cabeceira.

        Passaram perto da boca e depois seguiram uma perna do igarapé.

        ─ Agora, nós vamos matar rancho para levar para sua mie.

        Ficaram no tapiri, matando veado, anta, porco... todos os bichos que passaram. Então muquiaram, muquiaram bem as carnes.

        ─ Agora, vamos fazer uma peira para levar as carnes dentro.

        Fizeram uma peira bem grande.

        ─ Cadê todas as carnes muquiadas? Onde você botou?

        ─ Está tudo aqui.

        ─ Você não pode com o peso.

        A cobra botou a peira nas costas e saíram andando, andando. Até que chegaram num campo bem perto da casa da mãe do menino.

        ─ Bem, vou deixar você aqui. Agora eu dou ao meu filho um arpão para matar caça. Vou ensinar o segredo. Você não vai contar para ninguém. Vou ensinar só para você. Faz assim como eu estou ensinando, mesmo! Pegue assim!

        ─ Tá.

        ─ Não vai dizer para ninguém, senão eu tomo de volta o arpão e você fica panema.

        ─ Tá.

        ─ Eu vou ficar por aqui, escutando. Não vou sair daqui.

        ─ Tá.

        ─ Quer levar tua carne? Pode levar. Entrega a tua mãe.

        O menino pegou a peira e carregou nas costas até sua mãe.

        ─ A mãe dele andava chorando, chorando, já com a cara inchada. Chorava, chorava.

        Mamãe, mamãe!

        ─ Você não é meu filho. Eu quero meu filho mesmo.

        ─ Sou eu mesmo, mamãe!

        ─ Não, filho de outro eu não quero. Eu quero meu filho mesmo. Não sei onde foi o meu filho. Estou com saudades.

        E continuou chorando de tarde, chorando. Pouco mais, a mãe virou e disse:

        ─ E ele! Meu filho, onde você andou? Como apareceu assim, meu filho?

        ─ Ah, mãe, foi cobra que me carregou. Eu fui com ela matar Kukuxinawa e matei.

        ─ E mesmo!?

        ─ Eu trouxe carne pra senhora poder comer.

        Diz que trouxe tanta carne que a mãe dele admirou. Guisou toda a carne e, todos que quiseram, comeram. Com dois dias de festas, acabou a carne.

        ─ Bem, mamãe, eu vou matar mais caça.

        ─ Vai.

        ─ Vi um rastro de anta e de porco.

        Matou de arpão. Matou seis porcos. Não andava muito não. Só no rastro mesmo, fazendo feito folha.

        ─ Mamãe, matei porco e anta.

        ─ Então teu pai vai buscar. Eu não vou. Vou só preparar a carne.

        Então o cunhado dele, diz que era o cunhado dele, foi mais ele buscar anta, veado, porco.

        O cunhado disse:

        ─ Rá, rá!! Como eu não sou feliz assim para matar veado, anta, rá, rá!

        Mangou do menino, o cunhado dele.

        O pai do menino viu:

        ─ Como foi que você matou tanta caça?

        ─ Como foi? Foi que a cobra me deu urucum para ficar feliz.

        ─ Foi?

        ─ Foi.

        ─ Então, corno a gente faz?

        ─ A gente passa o urucum e urna ruma de folha e mata com arpão.

        ─ Então me ensina, tá? Vamos embora.

        ─ Vou ensinar.

        Ele foi na frente. Lá, encontrou rastro de anta. Passou o urucum. E, cheio de folha no corpo, atirou o arpão. A anta não morreu, não. A cobra já tinha levado dele o segredo do urucum.

Organização dos professores indígena do Acre. Shenipabu Miyui. História dos antigos.

Entendendo a história:

01 – Quem ficou responsável pelo menino quando seus pais saíram?

      O avô ficou responsável pelo menino enquanto seus pais estavam fora.

02 – Qual foi a ocorrência da cobra quando viu que o menino estava flechando?

      A cobra decidiu criar o menino, em vez de matá-lo.

03 – Para onde a cobra levou o menino?

      A cobra levou o menino para o igarapé.

04 – Quem procurou e encontrou o menino?

      Os pais do menino procuraram por ele e resgataram a cobra no igarapé.

05 – O que a cobra propôs ao menino quando finalmente o trouxe de volta?

      A cobra fez com que eles matassem Jaminawa, chamando Kukuxinawa, um caçador valente.

06 – Como a cobra e o menino mataram os Kukuxinawa?

      Eles os mataram com cacete e flecha enquanto os Kukuxinawa dormiram durante o dia.

07 – O que a cobra ensinou ao menino antes de se separarem?

     A cobra ensinou ao menino o segredo do arpão e do urucum para caçar.

08 – Qual foi a ocorrência da mãe quando o menino voltou depois de ter sido carregado pela cobra?

      Inicialmente, a mãe não conheceu o menino e decidiu que era ele. Depois, ficou emocionado ao ver que era seu filho.

09 – Como o menino conseguiu caçar tanta carne depois que a cobra partiu?

      Usando o conhecimento da cobra sobre o urucum para atrair a caça e o segredo do arpão para caçar.

10 – Por que o pai do menino não teve sucesso ao tentar usar o urucum para caçar?

      A cobra havia levado embora o segredo do urucum, então quando o pai o usou, não teve sucesso na caçada.

 

 

 

HISTÓRIA: FUMAÇA DO TABACO - SHENIPABU MIYUI - COM GABARITO

 História: Fumaça do Tabaco

        Tekã Kuru, um jovem como nós, fez um rapé de tabaco muito forte, o mais forte que tinha. Então, ele tomou o rapé. Pegou o canudo de taboca, botou o tabaco na mão e aspirou. Ficou bêbado e passou um ano na rede, ali deitado. Por isso que hoje em dia o tabaco é forte. Passou um ano curtindo.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgW3ovBkmNzm18zScvW4mVr8VZoI0Sttg7s0fowMtAGcznw3Py76G8vecR92asMpP7zQ2TJMSKlmCq6dGqu2Z2k4gKbvypimiE5J3_88ZBsn6CzixjV2JRLeudzcKl298tznnA3xn24DCSvbNDyW-LsW2M1yKiGhk6Iw1xqb3V_BoBBtjHJYXh5EGNrjFo/s1600/FUMA%C3%87A.jpg


        Tekã Kuru tinha uma esposa. Enquanto ele ficou de porre de tabaco, sua mulher sempre andava para lá e para cá. Até que começou a namorar com outro cara. Ela começou a ir muito ao roçado. Às vezes, quando voltava, trazia um nambu. Botava na caçarola de barro e caía depois na rede. Fazia que dormia e ficava rosnando como se tivesse pesadelo.

        A mãe dela perguntava:

        ─ O que é que minha filha tem?

        Pegava no punho da rede e balançava. A filha fingia que acordava e fazia que era encantada. Mandava sua mie abrir a panela. A velha abria e encontrava o nambu.

        A filha fazia que estava estudando o estudo para se pajé. Toda vez que vinha do roçado, aparecia com um macaco, um jabuti e todas aquelas caças.

        Parece que um dia, depois de um ano dentro da rede, o marido não suportou mais. Levantou, pegou sua arma, flecha e borduna e caminhou atrás da mulher.

        Encontrou a mulher conversando com outro cara. Tekã Kuru então empurrou a lança nas costas do homem, furou também a mulher. Bateu depois com a borduna até que matou os dois.

        Quando chegou em casa, a velha estava esperando a filha.

        ─ É, minha sogra, parece que tua filha tá morta.

        A velha correu para o roçado e lá encontrou os dois caídos.

        Enquanto isso, Tekã Kuru sumiu. Acompanhou ele como sua nova mulher uma prima. Foram andando, andando no mundo, até chegarem em outra aldeia na casa de uma irmã dele. Atou sua rede e contou para a irmã que tinha matado sua mulher. Passou ali uns três meses. Depois, seguiu para outra aldeia, onde morava outra irmã. Ela estava viúva. Seu marido tinha sido comido por um encantado. Nesse dia, Tekã resolveu partir uma lenha para ajudar sua irmã, que lhe disse:

        ─ Não, meu irmão, não parte essa lenha não, porque o bicho vem e come a gente.

        O irmão não se importou. Pegou o machado e começou a abrir a lenha.

        A lenha afastava-se sozinha, O homem tentou três vezes abrir a lenha, até que apareceu um homem encantado. Ele pegou a borduna, bateu e firmou com a lança, até matar o encantado.

        Passado ti m mês, foi para outra aldeia e encontrou outra irmã viúva.

        ─ Irmão, eu não tenho mais marido. Ontem, a onça comeu ele.

        O irmão resolveu pegar essa onça. Perguntou a que horas que ela atacava. A irmã Contou tudinho. Chegava de noite, às doze horas. Quando a pessoa estava dormindo na rede, pegava ela de surpresa e comia.

        Então, o Irmão mandou cercar tudinho. Cercou a casa da irmã e mandou ficar lá na rede a mulher dele e a irmã viúva. Ele ficou na porta esperando até as doze horas. Quando quis dar no sono, ele escutou a onça esturrar. Pegou a flecha. Quando viu o vulto do bicho, apertou a flecha e flechou a onça. A onça caiu morta.

        Passaram-se mais dois meses. Tekã Kuru seguiu para outra aldeia, onde tinha outra irmã. Esta, toda vez que tinha um filho, o gavião real levava para seu ninho, numa samaúma grande no mato. Pegava o menino na hora que ela ia dar banho no terreiro.

        O irmão resolveu pegar o gavião real para salvar seus sobrinhos. Mandou buscar barro e fez uma boneca grande, tipo um menino. Cortou cabelo, colocou no boneco e quando viu o gavião real chegando no pau da samaúma mandou a irmã banhar o boneco no terreiro, como fazia com os filhos.

        Assim a irmã fez. Quando viu o gavião voando para pegar a criança, soltou a boneca e o bicho se atracou com o menino, mas não pôde carregar. Pregou os dois pés e ficou enfiado no barro liguento. O irmão veio e meteu o pau, matou o gavião real.

        Passaram mais dois meses e o irmão resolveu passear em outra aldeia onde estava sua outra irmã.

        ─ Não, não vá, não! Lá no meio cio caminho tem um pica-pau que, quando começa a cantar, ninguém conseguiu sobreviver ao seu canto.

        O homem foi assim mesmo. Quando o pica-pau chegou voando, cantando, foi morto pela sua borduna.

        Chegou assim na casa de sua irmã. Passados uns meses, resolveu seguir viagem para outra aldeia, visitar urna outra irmã.

        ─ Não, não vá, não! No meio do caminho tem uma casinha que faz escurecer, quando alguém vai chegando lá.

        Ele assim mesmo decidiu ir. Seguiu seu caminho e quando chegou no ponto que sua irmã falava, escureceu. Ele ficou lá debaixo da casinha, atou a rede, convidou sua mulher para deitar, acendeu um pedaço de sernambi para alumiar e escondeu a luz debaixo de urna panela. Quando deu base de doze horas, ele ouviu bater de cima para baixo, descendo, um bicho que comia gente. O bicho vinha descendo e, quando chegou pertinho da casa, o homem abriu a panela, clareou a escuridão e meteu a flecha no animal que caiu, “pof”, no chão.

        Conseguiu chegar na casa de sua outra irmã que disse espantada:

        ─ Como é que você vem chegando aqui? Ali ninguém nunca passou. Ali some mesmo!

        O irmão descansou lá uns dias e resolveu continuar seu caminho para visitar outra irmã.

        Chegou em outra aldeia, onde encontrou sua irmã viúva, o marido morto por um macaco. Mais uma vez o irmão conseguiu salvar a vida de sua família, matando o macaco preto com uma flechada certeira no peito.

        Continuou sua viagem para outra aldeia e enfrentou desta vez um caboré encantado que conseguiu abater com a sua borduna.

        Desta aldeia, seguiu viagem para outra aldeia para visitar uma outra irmã. No caminho, enfrentou um bicho encantado com metro e meio de braço, de dois braços. Bateu no calcanhar e então o bicho esmoreceu. Ele meteu o pau, derrubou ele. Matou e continuou o caminho até a casa da irmã.

        ─ Como é que você chegou, meu irmão?

        ─ Matei o rapaz, matei o animal!

        Após uns tempos, seguiu viagem, como de costume, para outra aldeia. Mas, antes, ouviu conselho de sua irmã:

        ─ Não vai, não! Lá tem uma pessoa que come fígado de gente.

        Assim mesmo o homem viajou. Chegando lá, encontrou sua irmã e seu cunhado animados esperando por ele. Atou sua rede e deitou.

        O cunhado disse:

        ─ Tua irmã vai cozinhar umas bananas. Vamos tomar um banho. Tem um igarapezinho que dá muito bodó. Daquele bodó amarelinho. Vamos pegar um bocado para comer com banana.

        Os dois cunhados foram então para o igarapé tomar banho. O irmão sempre com cuidado, observando o cunhado que levava um pau. O homem levou sua borduna e, enquanto mergulhava, continuava olhando com cuidado o seu cunhado.

        Em plena claridade do sol, o cunhado pegou o pau para bater nele, mas Tekã Kuru desviou e o cara errou. Tekã foi em direção ao cunhado. Aguentou a borduna e derrubou ele, que foi bater no chão. Pinpinou ele de borduna. Ele começou a gritar. Sua mulher chegou, viu a cena e ficou olhando, esperta. Depois, pegou na saia, começou a dançar, dançar e cantar na língua:

        ─ He, he, he, he...

        Depois Tekã mandou sua mulher matar sua própria irmã, por ser a esposa do homem que já estava morto, o que comia fígado.

        A mulher foi e matou sua cunhada. E os dois continuaram sua viagem.

        Tekã matou assim todos os animais e até a sua irmã e o seu cunhado, aquele que comia fígado. Enfrentara, até então, todos os perigos.

        Um dia, em uma de suas viagens, um conhecido seu matou um urubu para ele comer. Pelou o urubu bem peladinho e convidou Tekã para comer. Dizia que era um gostoso mutum. No começo, Tekã recusou, mas o cara insistiu. Até que ele, valentão, aceitou de comer o urubu. Rasgou a carne bem lá de dentro, tirou um pedaço e comeu. Disse que amargava m oito. Sentiu então q mie ia finalmente morrer.

        ─ Mulher, dessa vez vou cair.

        Passado um mês, Tekã Kuru, que comeu fígado de urubu, morreu.

Organização dos professores indígena do Acre. Shenipabu Miyui. História dos antigos.

Entendendo a história:

01 – Por que Tekã Kuru ficou um ano na rede após tomar o rapé de tabaco?

      Ele ficou bêbado e imobilizado devido à forte experiência de estupro, passando um ano em um estado de torpor.

02 – O que aconteceu com a esposa de Tekã Kuru enquanto ele estava "de porre de tabaco"?

      Ela começou a namorar outro homem e trouxe animais do roçado, fingindo ficar encantada quando confrontada pela mãe.

03 – Como Tekã Kuru reagiu ao descobrir a traição da esposa?

      Ele matou tanto a esposa quanto o homem com quem ela estava envolvida.

04 – Para onde Tekã Kuru foi depois de matar sua esposa e seu amante?

      Ele melhora para outras aldeias, visita suas irmãs e enfrenta desafios para proteger suas famílias.

05 – Quais perigos Tekã Kuru imaginou durante suas viagens para salvar suas irmãs?

      Enfrentou desde animais encantados até pessoas perigosas, incluindo um que comia fígado humano.

06 – Como Tekã Kuru derrotou o gavião real que levou seus sobrinhos?

      Ele usou uma estratégia com uma boneca, enganando o gavião para que este ficasse preso no barro.

07 – Por que Tekã Kuru acabou sendo envenenado e morreu?

      Ele comeu fígado de urubu, pensando ser mutum, o que acabou sendo fatal para ele.

08 – Quais foram as ações finais de Tekã Kuru antes de sua morte?

      Ele continua a jornada, enfrentando perigos e eliminando ameaças até ser envenenado pelo urubu.

09 – Qual foi o destino de Tekã Kuru ao longo de suas viagens?

      Ele desafiou, desafios e perigos em várias aldeias, protegendo suas irmãs e familiares, mas acabou encontrando sua morte devido ao envenenamento.

10 – Como essa história reflete elementos da mitologia e tradições indígenas?

      A história envolve elementos míticos, desafios, ações heroicas e consequências ligadas à cultura e à moralidade indígena, representando a jornada e os confrontos do protagonista dentro desse contexto.

 

 

RESENHA CRÍTICA DO FILME: SETE MINUTOS DEPOIS DA MEIA-NOITE - RENATO HERMSDORFF - COM GABARITO

 Resenha crítica do filme: Sete Minutos Depois da Meia-Noite

        O choro é livre. E genuíno.

        por Renato Hermsdorff

        O espanhol Juan Antônio Bayona (ou J. A. Bayona como assina atualmente) chamou a atenção do mundo cinematográfico quando despontou com o (envolvente) terror O Orfanato (2008). O filme serviu de cartão de visitas para que ele entrasse em Hollywood pela porta da frente, e o resultado foi (o excessivo) O Impossível (2012), em que comanda Naomi Watts e Ewan McGregor lidando com o tsunami que assolou a Tailândia no fim de 2004. "Hypado", o moço foi escalado para dar sequência a Guerra Mundial Z e Jurassic World.

 

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWdbodrH-riWuz1d6rw5H5dQxzI_dRGWUrTtg1QrjIGg-Kb53GY_3jQE_s4riPxH-37x81i-cKC8jcn-6g3i4MKpr1ROoSCUq5aqu-gDNFZoaFzJulxhIcZz06SMjIfTpvjkGuYoiYAAWR4SpFvytllVhRzadbiNYHqFJyeEqjiEE070X95A3HrinWwTU/s320/sete.jpg 

        Até lá, no entanto, há uma árvore no caminho do diretor, que investe, agora, com Sete Minutos Depois da Meia-Noite, no universo da fantasia. A produção, que começa como uma história comum de desabrochar da infância (o tal "coming of age", de que Hollywood tanto gosta), se revela uma tocante lição de vida sobre como lidar com o luto. 

        No filme, Conor (Lewis MacDougall, o "Nibs" de Peter Pan) é um garoto de 13 anos que se julga invisível – o típico "outsider", talentoso (ele desenha) e vítima de "bullying". Filho de um pai (Toby Kebbell) um tanto ausente, o menino é apegado à mãe (Felicity Jones) que, no entanto, padece de uma grave doença. Por isso, ele passa a conviver mais com a quase desconhecida avó (Sigourney Weaver), que não tem muito tato com os mais jovens. Diante desse cenário nada... confortável?, ele acaba acidentalmente convocando um monstro em forma de árvore (voz de Liam Neeson), que aparece sempre sete minutos depois da meia-noite.

        Com um enredo desses, o filme tenderia a caminhar na fina linha entre o melodrama forçoso e a emoção genuína. Mas – e essa é a boa notícia – desequilibra para o segundo lado.

        Na forma, há o contraponto entre a grandiosidade dos efeitos visuais – com uma impressionante riqueza de detalhes que vai desde a “construção” do tal monstro ao cenário de ruínas do entorno –, e o capricho milimétrico com que Bayona trata os quadros, sobretudo quando filma em macro os belíssimos desenhos do protagonista (ponto para a direção de arte), e captura a mansidão com que o apontador descama o lápis.

        Mas é na costura das relações pessoas (e diálogos!) do roteiro de Patrick Ness (autor também do romance no qual o filme se baseia) que A Monster Calls (no original) ganha definitivamente o espectador.

        Se, por um lado, o pano de fundo (de frente mesmo) da situação da mãe (comedida na medida no registro de Felicity Jones) corta o coração da plateia, a necessária dureza da avó balanceia a trama como um chamado à vida ("pero sin perder la ternura"). Mas é no olhar que o jovem Lewis MacDougall consegue reter toda a melancolia represada, fundamental a seu personagem. Para completar, se é para chamar um monstro, que ele venha com a voz de Liam Neeson.

        Portanto, partindo de um ponto inocente – e até clichê – da “busca pela identidade”, Sete Minutos Depois da Meia-Noite resulta em uma metáfora madura sobre como lidar com uma conjuntura tão triste quanto inevitável: a iminência da perda de um ente querido. Ainda mais numa fase em que se é "velho demais para ser criança e muito novo para ser um homem". O choro é livre. E genuíno.

HERMSDORFF, Renato. Sete Minutos depois da meia-noite: O choro é livre. E genuíno. AdoroCinema, [202]. Disponível em: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-227551/criticas-adorocinemaa/. Acesso em: 23 jul. 2020.

Fonte: Práticas de Língua Portuguesa/Faraco, Moura, Maruxo. – 1.ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020. p. 295-297.

Entendendo a resenha:

01 – Depois da leitura da resenha crítica, responda às questões no caderno.

a)   Você já havia assistido a esse filme?

Resposta pessoal do aluno.

b)   Em caso afirmativo, considera que a sinopse da história (isto é, o resumo do enredo) foi bem apresentada na resenha? Por quê?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A sinopse apresentada na resenha contém os principais eventos narrados no filme, constituindo um bom resumo do seu enredo.

c)   Em caso negativo, acredita ter formado uma boa noção sobre a história do filme? Explique.

Resposta pessoal do aluno.

02 – Além do resumo do enredo, a resenha também presenta comentários apreciativos sobre o filme.

a)   Segundo o texto, o autor da resenha considera Sete minutos depois da meia-noite um filme de qualidade, que merece ser visto? Por quê?

Resposta pessoal do aluno.

b)   Quais são os pontos fortes do filme, na opinião do resenhista?

Resposta pessoal do aluno.

03 – Sendo um texto marcado pelo resumo e pela expressão de opiniões, a resenha crítica tem caráter duplo: ela é explicativo-expositiva e, ao mesmo tempo, argumentativa. Sendo assim, qual é a tese defendida pelo autor da resenha com relação ao filme resenhado? Identifique-a com um trecho do texto.

      A tese aparece no trecho: “A produção, que começa como uma história comum de desabrochar da infância (o tal "coming of age", de que Hollywood tanto gosta), se revela uma tocante lição de vida sobre como lidar com o luto.”

04 – Tendo em vista os elementos composicionais mencionados anteriormente, localize na resenha as partes do texto que correspondem a cada um deles.

      A contextualização: o primeiro parágrafo. A sinopse: o segundo parágrafo. A análise: do terceiro ao último parágrafo.

 

FILME(ATIVIDADES): UM TIRA NO JARDIM DE INFÂNCIA - DIREÇÃO: IVAN REITMAN - COM GABARITO

 Filme(ATIVIDADES): UM TIRA NO JARDIM DE INFÂNCIA

Data de lançamento: 25 de janeiro de 1991 (1h 50min).

Gênero: Comédia, policial, ação.

Direção: Ivan Reitman.

Roteiro: Herschel Weingrod, Timothy Harris.

Elenco: Arnold Schwarzenegger, Penelope Ann Miller, Pamela Reed.

Título original: Kindergarten Cop

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJGKU3SZtqeo4-qq_Gw0iAhan-7G-YtMc9f_pD_mE0nDGpXObWkDAuURjdW8ozItFqi8UMSi370_RQrL8JTEn3EqKHPZ3Fu3xyH8jPi-A1RTINnkAvmqLHWp3iwmgnNU58O2fu9NLWGH9WZF_yXi9eHudvUHCAD2bbePzFXBG-IKCJZNkfrDIytCCpF8c/s320/TIRA.jpg


SINOPSE

Livre

        Em Um Tira no Jardim de Infância, após numerosas tentativas, o detetive veterano John Kimble (Arnold Schwarzenegger) tem a última chance de colocar atrás das grades o criminoso Cullen Crisp (Richard Tyson). Para realizar a missão, John se infiltra em uma escola primária como professor substituto para encontrar o filho e a ex esposa de Crisp.

Entendendo o filme:

01 – Qual é a missão do detetive John Kimble no filme?

a) Capturar um criminoso.

b) Encontrar um tesouro perdido.

c) Resolver um sequestro.

d) Proteger uma testemunha importante.

02 – Qual é o nome do criminoso que John Kimble está tentando capturar?

a) Cullen Crisp.

b) Danny DeVito.

c) Harry Tasker.

d) Douglas Quaid.

03 – Como John Kimble se infiltra na vida do criminoso?

a) Como um motorista de táxi.

b) Como um médico.

c) Como um professor substituto.

d) Como um cozinheiro.

04 – Qual é o objetivo de John ao se infiltrar na escola primária?

a) Encontrar um tesouro escondido.

b) Capturar um espião.

c) Localizar o filho e a ex-esposa do criminoso.

d) Treinar para uma competição esportiva.

05 – Qual é o gênero principal do filme "Um Tira no Jardim de Infância"?

a) Drama.

b) Terror.

c) Comédia, policial, ação.

d) Ficção científica.

06 – Como o detetive John Kimble, interpretado por Arnold Schwarzenegger, lida com sua missão de se infiltrar na escola primária enquanto busca informações sobre a ex-esposa e o filho do criminoso Cullen Crisp?

      John Kimble, um detetive veterano, assume o disfarce de um professor substituto na escola primária para encontrar pistas sobre a localização da ex-esposa e do filho de Cullen Crisp, enquanto equilibra sua inexperiência como educador com sua determinação em cumprir sua missão.

07 – Qual é o momento crucial que ocorre quando John Kimble descobre a mãe de um de seus alunos, revelando a conexão com o crime Cullen Crisp e intensificando a tensão do enredo?

      No ápice do filme, John Kimble percebe que a mãe de um de seus alunos é a ex-esposa de Cullen Crisp, fazendo com que ele se aproxime ainda mais do crime e aumentando a urgência de sua missão enquanto a situação se torna mais perigoso.

08 – Como o enredo se resolve após o confronto final entre John Kimble e Cullen Crisp, e qual é o desfecho para os personagens principais?

      Após um confronto intenso, John Kimble finalmente captura Cullen Crisp, encerrando sua missão. O filme conclui com Kimble estabelecendo laços com o filho de Crisp e se afastando da vida policial, optando por permanecer próximo à escola e à comunidade onde se envolve emocionalmente.

09 – Quais são os desafios que John Kimble enfrenta ao se adaptar à dinâmica da sala de aula e como isso afeta sua missão?

      John Kimble enfrenta desafios ao tentar se ajustar à vida como professor, lidando com as demandas dos alunos e as nuances da educação infantil, o que o coloca em situações econômicas e, por vezes, dificultando sua busca pela família de Cullen Crisp.

10 – Qual é o momento crucial que leva à revelação final sobre a localização de Cullen Crisp, desencadeando o confronto final entre ele e John Kimble?

      A descoberta do desfile de Cullen Crisp ocorre quando uma pista crucial é encontrada através de uma situação na escola, levando Kimble a uma corrida contra o tempo para confrontar Crisp e encerrar a busca que permeou o enredo do filme.