quinta-feira, 12 de outubro de 2023

MÚSICA(ATIVIDADES): A RESPOSTA ESTÁ NO AR - DI PAULLO E PAULINO - COM GABARITO

 Música(ATIVIDADES): A Resposta Está No Ar

             Di Paullo e Paulino

Quantos caminhos um homem deve andar
pra que seja aceito como homem
quantos mares uma gaivota irá cruzar
pra poder descansar na areia
quanto tempo as balas dos canhões
explodirão

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiferQ7iCvWAlxxfZQe1BiIntFBv01o6wms5CkaM_O3Xf1fRciAdQf1s965EAxHwynxzMsD8cP44q_zxj05hYOdqo0uUDQjt86Le5f-_fNSyvNRrAZIImNdDtbDTDkrvx-FSQNvVtkar53amkpg5TjG5MlGBtERty40NBspOz09OsiCHOkxYeDOyQ31iWo/s1600/DI%20PAULLO.jpg


antes de serem proibidas
the answer, my friend, is blowing in the wind
the answer is blowingin the wind
quantas vezes deve um homem olhar para cima
para poder ver o céu
quantos ouvidos um homem deve ter
para ouvir os lamentos do povo
quantas mortes ainda serão necessárias
para que se saiba que já se matou demais
the answer, my friend, is blowing in the wind
the answer is blowing in the wind
quanto tempo pode uma montanha existir
antes que o mar a desfaça
quanto tempo pode um povo viver
sem conhecer a liberdade
quanto tempo um homem deve virar a cabeça
fingindo não estar vendo
the answer, my friend, is blowing in the wind
the answer is blowing in the wind.

 

Entendendo a canção:

01 – Começando, então, pelo título da canção, como pode-se dizê-lo de outra maneira, mantendo o seu significado?

      Pode ser parafraseado como "A resposta está no vento," mantendo o significado da ideia de que a resposta para as questões levantadas na música não é algo fixo, mas algo que está no ar, no vento, e não facilmente alcançável.

02 – Transcreva do texto versos que traduzam o quanto se deverá fazer para que se consiga o que se deseja:

      Os versos que expressam o quanto se deve fazer para alcançar o que se deseja incluem: "Quantos caminhos um homem deve andar" / "quantos mares uma gaivota irá cruzar" / "quanto tempo as balas dos canhões explodirão" / "quantas vezes deve um homem olhar para cima" / "quantos ouvidos um homem deve ter" / "quantas mortes ainda serão necessárias".

03 – Em que versos pode-se perceber que o poeta é contra a guerra.

      Os versos que indicam que o poeta é contra a guerra incluem: "quanto tempo as balas dos canhões” / “explodirão” / “antes de serem proibidas".

04 – Qual a ideia contida nos versos “quanto tempo um homem deve virar a cabeça / fingindo não estar vendo”?

      A ideia contida nos versos "quanto tempo um homem deve virar a cabeça / fingindo não estar vendo" sugere que o poeta está questionando por quanto tempo as pessoas podem ignorar ou fechar os olhos para as injustiças e problemas do mundo, fingindo não ver ou não se importar. Esses versos parecem transmitir a importância de enfrentar os problemas e não ignora-los.

 

 

 

ATIVIDADES SOBRE O FILME: 31 MINUTOS - ÁLVARO DÍAZ, PEDRO PEIRANO - COM GABARITO

 Filme(ATIVIDADES): 31 MINUTOS

 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLZDEQI4C4ewDlYJOn0bdGkX708JehroDV4ZHXv7su7sjyIDVPb4mgrhCTISUWGVj_Yneqi4Ws6IG8speo0vhL_sM2f2zJ3zkBXgrK66FiPW1Tz8tUbal89c4H5-aNDJmtq2CR5bKTO48L64T_dClP5oXJslKMqbYIxJqDk8SCLkKmpFj74cmDFVD4tjU/s320/31.jpg

Data de lançamento: 3 de agosto de 2012 (1h 20min

Gênero: Comédia, Fantasia.

Direção: Álvaro Díaz, Pedro Peirano.

Roteiro: Álvaro Díaz, Pedro Peirano.

Elenco: Márcio Garcia, Álvaro Díaz, Daniel de Oliveira.

Título original: 31 Minutos

SINOPSE

A partir de 3 anos

        Juanín atua como produtor no famoso noticiário de TV 31 Minutos. Ele é o último de sua espécie, uma raridade que desperta o interesse de uma malvada colecionadora de animais em extinção conhecida como Cachirula. Ela só precisa dele para completar sua exótica coleção. Contando com a ajuda de Tio Careca, ela dá início a uma caçada pelo último membro dos juanines. Juanín acaba raptado e levado até o fantástico castelo de vilão, onde são mantidos todos os animais de sua coleção. A atrapalhada equipe do programa 31 Minutos irá procurar pelo amigo e companheiro de trabalho, sem saber que acabarão enfrentando um verdadeiro exército.

Entendendo o filme:

01 – Qual é o papel de Juanín no noticiário de TV 31 Minutos?

      Juanín atua como produtor no noticiário de TV 31 Minutos.

02 – Quem é Cachirula e qual é seu objetivo em relação a Juanín?

      Cachirula é uma malvada colecionadora de animais em extinção. Ela está interessada em Juanín para completar sua exótica coleção de animais raros.

03 – Quais personagens do programa 31 Minutos se unem para resgatar Juanín?

      A atrapalhada equipe do programa 31 Minutos se une para resgatar Juanín. Isso inclui personagens como Tio Careca.

04 – Onde Juanín é levado após ser raptado por Cachirula?

      Juanín é raptado e levado até o fantástico castelo do vilão, onde são mantidos todos os animais da coleção de Cachirula.

05 – Quais desafios a equipe do programa 31 Minutos enfrenta ao procurar por Juanín?

      A equipe do programa 31 Minutos enfrenta o desafio de enfrentar um verdadeiro exército enquanto procura por Juanín no castelo de Cachirula.

ATIVIDADES SOBRE O FILME: AS MONTANHAS DA LUA - BOB RAFELSON - COM GABARITO

 Filme(ATIVIDADES): AS MONTANHAS DA LUA

 

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirySj4j2uTcMKmuSjg4v3guMfmSC2qwQ1iyqlMavIAyDdIqjG_gTAKZAQzfQmch71pdCKNfHGs6fEtoMGOKUFJunx20-1g5ekC73IMBDdOwob5RXeey5TfgP-ExxApNTHrGbXOJhRIEAzvosqLlMKJUjazOCnI6IqU6iOBNr1VAVH1gkEQPEaKYMH75rk/s320/montanhas.jpg

Data de lançamento desconhecida (2h 16min)

Gênero: Aventura, Drama, Histórico.

Direção: Bob Rafelson.

Roteiro: Bob Rafelson.

Elenco: Richaard E. Grant, Lain Glen, Fiona Shaw.

Título original: Mountains of the Moon

SINOPSE

        O filme narra a trajetória do Capitão Richard Francis Burton, e da expedição do tenente John Hanning Speke para encontrar a fonte do rio Nilo, em nome do Império Britânico, na época sob o comando da rainha Victoria. O longa apresenta a história de sua reunião, a amizade deles em meio a dificuldades, e o decorrer da viagem.

Entendendo o filme:

01 – Quem dirigiu o filme "As Montanhas da Lua"?

      O filme "As Montanhas da Lua" foi dirigido por Bob Rafelson.

02 – Qual é a premissa principal do filme?

      A premissa principal do filme é a narrativa da expedição liderada pelo Capitão Richard Francis Burton e o tenente John Hanning Speke, que buscam encontrar a fonte do rio Nilo em nome do Império Britânico durante o reinado da rainha Victoria.

03 – Quais atores desempenham papéis principais no filme?

      Os atores Richard E. Grant, Iain Glen e Fiona Shaw desempenham papéis principais no filme.

04 – Qual é o gênero principal do filme "As Montanhas da Lua"?

      O filme "As Montanhas da Lua" é uma aventura histórica e drama.

05 – O que é o objetivo principal da expedição liderada pelos personagens principais do filme?

      O objetivo principal da expedição liderada pelo Capitão Richard Francis Burton e pelo tenente John Hanning Speke é encontrar a fonte do rio Nilo em nome do Império Britânico, explorando as Montanhas da Lua na África Central.

06 – No filme, como o mundo africano e o mundo europeu são representados?

      O mundo africano é apresentado como atrasado, primitivo, exótico, inferior, seus líderes aparecem exageradamente cruéis e violentos. Em contraposição, o mundo europeu é apresentado como o certo, o superior. A sociedade europeia aparece a partir do ponto de vista da elite, da aristocracia, sendo os europeus mostrados como os destemidos, os justos.

07 – Que ideologias aparecem e sustentam a estrutura do filme?

      O filme aborda a ideologia imperialista que sustentava a exploração e a expansão europeia na África durante o século XIX. Os personagens principais, como o Capitão Richard Francis Burton e o tenente John Hanning Speke, representam a ideologia imperialista britânica, que buscava explorar e dominar territórios africanos em nome do Império Britânico. Além disso, o filme também destaca a busca pelo conhecimento científico como uma motivação subjacente, mostrando como a ciência estava ligada ao impulso imperialista.

08 – Destacando o processo de roedura, como funcionou o processo de infiltração dos europeus no território africano?

      Conforme vão procurando a nascente do Nilo, vão adentrando na parte ainda não explorada por europeus, contribuindo para o processo de roedura do continente. É importante observar que nesse processo, vão encontrando povos diferentes.

09 – Como vimos, no século XIX a África passou por um processo paulatino de dominação.

a)   De que forma o europeu dominou culturalmente o continente africano?

O domínio cultural europeu sobre a África no século XIX foi exercido por meio de várias estratégias. Os europeus impuseram suas línguas, sistemas legais, religiões e valores culturais aos africanos, muitas vezes substituindo as tradições locais. Além disso, instituições educacionais europeias foram estabelecidas para ensinar a cultura ocidental e os princípios coloniais aos africanos. Isso levou a uma profunda influência cultural europeia sobre a África.

b)   Explique o processo de assimilação e aculturação.

O processo de assimilação envolveu os europeus incentivando ou forçando os africanos a adotar costumes, línguas e modos de vida europeus. Isso frequentemente ocorria em níveis educacionais e sociais, onde os africanos eram encorajados a se tornarem mais "europeus" em sua cultura e identidade. Por outro lado, a aculturação envolvia a absorção de elementos da cultura europeia pelos africanos, muitas vezes como uma forma de adaptação às novas realidades coloniais. No entanto, é importante notar que tanto a assimilação quanto a aculturação foram frequentemente impostas aos africanos como parte da dominação colonial, e não necessariamente como escolhas voluntárias.

 

CRÔNICA: UM PÉ DE MILHO - RUBEM BRAGA - COM GABARITO

 Crônica: UM PÉ DE MILHO

                Rubem Braga

        Os americanos, através do radar, entraram em contato com a Lua, o que não deixa de ser emocionante. Mas o fato mais importante da semana aconteceu com o meu pé de milho.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirmSJdOpPf8maZvGoH3oYGTDOTK4FUJNNopg63TsLph7Zr_Ppgm5erRgNf-eEOm2XNtH03ayJu_pfxphJuGV412iQ7aV_UcDcoyNIE8mpQTiOkUnqHfgclSFacAFEc2XXToAp_jADY0DpE2o1JfqfCnQX_4HXuGxBDBBV68FswP5KgUvcr-i-2yVRoN5A/s1600/MILHO.jpg


        Aconteceu que no meu quintal, em um monte de terra trazido pelo jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser um pé de capim — mas descobri que era um pé de milho. Transplantei-o para o exíguo canteiro na frente da casa. Secaram as pequenas folhas, pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu. Quando estava do tamanho de um palmo veio um amigo e declarou desdenhosamente que na verdade aquilo era capim. Quando estava com dois palmos veio outro amigo e afirmou que era cana.

        Sou um ignorante, um pobre homem de cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu, está com dois metros, lança as suas folhas além do muro — e é um esplêndido pé de milho. Já viu o leitor um pé de milho? Eu nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais — mas é diferente.

        Um pé de milho sozinho, em um canteiro, espremido, junto do portão, numa esquina de rua — não é um número numa lavoura, é um ser vivo e independente. Suas raízes roxas se agarram no chão e suas folhas longas e verdes nunca estão imóveis. Detesto comparações surrealistas — mas na glória de seu crescimento, tal como o vi em uma noite de luar, o pé de milho parecia um cavalo empinado, as crinas ao vento — e em outra madrugada parecia um galo cantando.

        Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse inesperado: meu pé de milho pendoou. Há muitas flores belas no mundo, e a flor de milho não será a mais linda. Mas aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma alegria que fazem bem. É alguma coisa de vivo que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé de milho é um belo gesto da terra. E eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata máquina de escrever: sou um rico lavrador da Rua Júlio de Castilhos.

Crônica extraída da obra 200 crônicas escolhidas. Rio de Janeiro: Record, 2014.

Entendendo a crônica:

01 – “Detesto comparações surrealistas – mas na glória de seu crescimento, tal como o vi em uma noite de luar, o pé de milho parecia um cavalo empinado, as crinas ao vento – e em outra madrugada parecia um galo cantando”. Sobre esse fragmento, é correto afirmar:

a)   O enunciador evidencia uma contradição gerada pela sua percepção que transcende a realidade.

b)   A linguagem utilizada pelo cronista caracteriza-se pelo uso predominante de termos no sentido denotativo.

c)   O termo “na glória do seu crescimento” expressa uma ideia de modo.

d)   Os elementos linguísticos “mas” e “e” agrupam dois enunciados, estabelecendo entre eles uma relação de oposição.

e)   O elemento linguístico “tal” constitui um marcador textual que retoma “comparações”.

02 – Assinale a opção errada quanto ao emprego dos verbos:

a)   Se reescrevêssemos o segundo período do último parágrafo no imperfeito, ele assim ficaria: “Havia muitas flores belas no mundo, e a flor de milho não seria a mais linda”.

b)   O cronista, com habilidade, mescla algumas vezes o presente com o imperfeito, como se observa nos dois períodos iniciais do terceiro parágrafo.

c)   No geral, o autor escreve no presente sobre fatos acontecido em passado recente.

d)   O verbo “trazer”, no segundo parágrafo, está empregado numa construção em que a voz é passiva.

e)   Passa para voz passiva, a frase “Já viu o leitor um pé de milho?” ficaria assim: “Um pé de milho já foi visto pelo leitor?”.

03 – O motivo que levou o autor a escrever a crônica foi:

a)   os americanos terem estabelecido comunicação com a lua.

b)   ter nascido um pé de milho em seu canteiro.

c)   o pé de milho de seu canteiro ter pendoado.

d)   o pé de milho de seu canteiro ter conseguido sobreviver ao transplante.

e)   ter sido confirmada a sua opinião de que o que nascia era um pé de milho.

04 – A expressão sublinhada em: “Os americanos, através do radar, ...”, indica:

a)   lugar.

b)   instrumento.

c)   meio.

d)   causa.

e)   Condição.

05 – “...nasceu alguma coisa que podia ser um pé de capim...”, “...e declarou desdenhosamente que aquilo era capim.”; os dois elementos sublinhados no texto indicam, respectivamente:

a)   desprezo / desconhecimento;

b)   desconhecimento / desprezo;

c)   desconhecimento / desconhecimento;

d)   desprezo / desprezo;

e)   afetividade / menosprezo.

06 – A substituição correta do termo sublinhado por um sinônimo está em:

a)   “Transplantei-o para o exíguo canteiro...” = raso;

b)   “...e declarou desdenhosamente que aquilo era capim” = depreciativamente;

c)   “...veio enriquecer o nosso canteirinho vulgar...” = popular;

d)   “Anteontem aconteceu o que era inevitável...” = imprevisível;

e)   “...que se afirma com ímpeto e certeza” = velocidade.

07 – Nos excertos há um sintagma substantivo + adjetivo. Assinale a alternativa em que a troca da posição entre esses vocábulos traz mudança de sentido.

a)   “Transplantei-o para o exíguo canteiro da casa”.

b)   “Secaram as pequenas folhas”.

c)   “...em um canteiro espremido...”.

d)   “...e é um esplêndido pé de milho”.

e)   “Sou um ignorante, um pobre homem da cidade.”

08 – Assinale o item que contém um vocábulo que não pertence ao mesmo campo semântico das demais.

a)   quintal/ jardineiro/ capim.

b)   folhas/canas/milharais.

c)   lavoura/ raízes/chão.

d)   flores/pendão/terra.

e)   lavrador/ pé de milho/cavalo.

09 – O fato de comparar o pé de milho a um cavalo empinado e a um galo cantando destaca uma característica do pé de milho, que é o(a):

a)   altivez;

b)   solidão;

c)   mediocridade;

d)   colorido;

e)   beleza.

10 – O item em que o adjetivo tem valor objetivo e não representa uma opinião do cronista é:

a)   “...esplêndido pé de milho...”;

b)   “...um pobre homem da cidade...”;

c)   “Um pé de milho sozinho...”;

d)   “...muitas flores lindas no mundo...”;

e)   “...nosso canteirinho vulgar...”.

11 – O cronista compõe inicialmente sua crônica em primeira pessoa do singular, mas no quinto parágrafo muda para a primeira pessoa do plural: “... mas que nos encantou...”, “...veio enriquecer nosso canteirinho vulgar...”; isto significa que:

a)   o cronista enganou-se na estruturação do texto;

b)   a crônica passou a considerar também o leitor como participante;

c)   outras pessoas devem viver com o cronista;

d)   o canteiro devia pertencer ao condomínio;

e)   o cronista ampliou as apreciações para todo o gênero humano.

12 – “Já viu o leitor um pé de milho?” Transpondo-se essa oração para a ordem direta, obtém-se:

a)   Um pé de milho já foi visto pelo leitor?

b)   Um pé de milho o leitor já viu?

c)   Já viu um pé de milho, leitor?

d)   O leitor um pé de milho já viu?

e)   O leitor já viu um pé de milho?

 

CRÔNICA: SER BRASILEIRO - LUÍS FERNANDO VERÍSSIMO - COM GABARITO

Crônica: Ser brasileiro

              Luís Fernando Veríssimo

Eu tomo um remédio para controlar a pressão

Cada dia que eu vou comprar o dito cujo, o preço aumenta.

Controlar a pressão é mole. Quero ver é controlar o preção.

Tô sofrendo de preção alto.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6ZQzEvUn5DSFawni_hUVlDdtsmWY4hNXcGpCWLS4YNWlqI-BuWaJu5uCfETXHwO7JKiD60GGhAaWhPKk9u9now_lLORT60PwLooVrW1D1Ghh9LQAIqdVxwQii7exkv2pDiQAzdOh5Z2fqfady9FvKCFUhmOoUlJG2rej6ntFRKqeLLvykvMS030tNSAs/s320/BRASILEIRO.jpg


O médico mandou cortar o sal.

Comecei cortando o médico, já que a consulta era cara demais.

Controlei também a alimentação.

Como a única coisa que tenho comido, depois do Fome Zero, é minha patroa, não tem perigo:

Ela é a coisinha mais sem sal deste lado do mundo …

Para piorar, acho que tô ficando meio esquizofrénico. Sério!

Não sei mais o que é Real.

Principalmente quando pego a carteira ou pego extrato no banco.

Não tem mais um real.

Sem falar na minha esclerose precoce.

Comecei a esquecer as coisas:

Sabe aquele carro? Esquece!

Aquela viagem? Esquece!

Tudo o que o barbudo prometeu? Esquece!

Podem dizer que sou hipocondríaco, mas acho que tô igual ao meu time: nas últimas.

Bem, brasileiro é assim mesmo,

Já nem liga mais para bala perdida.

Entra por um ouvido e sai pelo outro …

Luís Fernando Veríssimo.

Entendendo a crônica:

01 – Qual é o problema de saúde mencionado pelo autor no início da crônica?

      O autor menciona que está sofrendo de "preção alto" e precisa controlar a pressão.

02 – Como o autor reage ao aumento do preço do medicamento para controlar a pressão?

      O autor faz uma piada, dizendo que é mais fácil controlar a pressão do que o "preção" (preço alto) do medicamento.

03 – Qual foi a recomendação do médico para ajudar a controlar a pressão?

      O médico recomendou que o autor cortasse o sal de sua alimentação.

04 – Como o autor reage à recomendação de cortar o sal de sua alimentação?

      O autor faz uma piada, afirmando que começou cortando o médico, já que a consulta era cara demais.

05 – O que o autor diz sobre a sua alimentação e sua esposa?

      O autor menciona que, devido à falta de recursos, ele tem comido apenas a comida feita por sua esposa, alegando que ela é a "coisinha mais sem sal deste lado do mundo."

06 – Que problema de saúde mental o autor sugere estar enfrentando?

      O autor sugere estar enfrentando esquizofrenia, mencionando que não sabe mais o que é "Real," especialmente quando verifica sua carteira ou extrato bancário.

07 – Como o autor se compara ao seu time no final da crônica?

      O autor se compara ao seu time, afirmando que está "nas últimas," o que sugere que ele se sente em uma situação difícil, assim como o desempenho de seu time.

 

 

  

POEMA: CONTRATADOS - AGOSTINHO NETO - COM GABARITO

 Poema: Contratados

              Agostinho Neto

Longa fila de carregadores
domina a estrada
com os passos rápidos

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP84lB7e9vp2Ib6OcsWU4UaQpR3M-a3J8bzXC1Ns1wk-IYsEaP7grEJyp_04Ly4w1WWJ7EPmfej5ExS0DoWidIaXTv9uPC76zHmYDCdOVzoQQ5n3INa0ZwFhW_EiPVR-5EkgR27CJY6AEFB7V809-fApFHfVnwQ_igiqqXj6ZtqmPnKXrKSFKwdEJPzSs/s1600/TRABALHADORES.jpg


Sobre o dorso
levam pesadas cargas

Vão olhares longínquos
corações medrosos
braços fortes
sorrisos profundos como águas profundas

Largos meses os separam dos seus
e vão cheios de saudades
e de receio
mas cantam

Fatigados
esgotados de trabalhos
mas cantam

Cheios de injustiças
calados no imo das suas almas
e cantam

Com gritos de protesto
mergulhados nas lágrimas do coração
e cantam

Lá vão
perdem-se na distância
na distância se perdem os seus cantos tristes

Ah!
eles cantam...

Agostinho Neto.

Entendendo o poema:

01 – Esse poema faz referência aos trabalhadores, chamados de “contratados”, que eram submetidos a relações servis pelas práticas colonialistas. O que o eu lírico quer expressar?

      Podemos perceber que o eu lírico expressa uma certa estupefação diante do fato de que nem o sofrimento não lhes impede de cantar.

02 – Qual é o tema central do poema "Contratados" de Agostinho Neto?

      O tema central do poema é a experiência dos trabalhadores contratados que carregam cargas pesadas, enfrentam a separação de suas famílias e a injustiça, mas ainda encontram forças para cantar.

03 – Na sua opinião, qual o motivo que levam estes trabalhadores a cantar, mesmo sofrendo tanto?

      Resposta pessoal do aluno.

04 – Qual é o motivo da longa fila de carregadores na estrada, de acordo com o poema?

      A longa fila de carregadores na estrada se deve ao fato de eles estarem carregando pesadas cargas enquanto caminham rapidamente, provavelmente como parte de seu trabalho.

05 – Como os trabalhadores contratados se sentem em relação à separação de seus entes queridos?

      Os trabalhadores contratados se sentem cheios de saudades em relação à separação de seus entes queridos, como mencionado no poema.

06 – Apesar das dificuldades enfrentadas pelos carregadores, o que os mantém cantando?

      Apesar das dificuldades, como a fadiga, o cansaço e a injustiça, os carregadores continuam cantando. Eles cantam como uma forma de protesto e como uma expressão de suas emoções e determinação.

07 – Qual é o efeito da distância na música dos carregadores, de acordo com o poema?

       A distância faz com que os cantos tristes dos carregadores se percam, sugerindo que suas vozes e músicas são levadas para longe e não alcançam seus destinos.

 

FÁBULA: A GIRAFA E O MACACO - ELYSBETE FERNANDES GUIMARÃES - COM GABARITO

 Fábula: A girafa e o macaco

        Certo dia um macaco ia passeando, e de repente avistou um zoológico, então decidiu ir lá. Ele estava com muito medo de alguém do zoológico pegá-lo, mesmo assim foi ao local.

 


Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBvDoxCa6DH2XFm2wJnW-xWsGms1nJfAs3s3QA9mfmJ5leFvpu48-5N_y7S3EiACIf5O5s9a6IuDwCTdSTkaDAPcnk6lQ8tbqUAJcBkfQIK_vkiqLbZpf5QuZh2knZY2w7TCN7jR9AhmlSrg_YogPz8F_UVePwslCjW6T87aduhjyB0QHLTL3wtcmKQSM/s320/GIRAFA.png

        Quando chegou, viu uma gigantesca girafa, então resolveu ficar conversando com ela, para ver se ficavam amigos, e conseguiu mesmo. Na hora do jantar um funcionário do zoológico amarrou todos os animais, depois eles começaram a comer. A girafa conseguiu se soltar, pegou o macaco e saiu correndo com ele. Ela correu tanto que ninguém conseguiu alcança-la. Ao achar um belo cacho de bananas, foi tentar pegar para dividir com o macaco, porém o cacho estava muito baixo e não conseguiu pegar para dividir com o macaco, porém o cacho estava muito baixo e não conseguiu pegar.

        O macaco, mais que ligeiro, pegou o cacho e saiu às pressas e não se lembrou da girafa. O animal de pescoço alongado ficou muito triste e foi caminhando.

        O macaco encontrou um outro cacho de bananas, mas agora seria a vingança da girafa: o cacho estava muito alto, o macaco era muito baixo e não conseguiria alcança-lo.

        A girafa não quis se vingar, mesmo depois do que o macaco tinha feito, repartiu tudo com ele.

        O macaco ficou envergonhado, e saiu pulando até hoje.

        Moral da história: A vingança não vale a pena.

Elysbete Fernandes Guimarães.  E. E. F. M. Manuel Sátiro.  

Entendendo a fábula:

01 – Quem são os personagens principais da história?

      Os personagens principais são a girafa e o macaco.

02 – O que o macaco encontrou enquanto passeava?

      O macaco encontrou um zoológico enquanto passeava.

03 – O que aconteceu na hora do jantar no zoológico?

      Um funcionário do zoológico amarrou todos os animais para que pudessem comer.

04 – Por que a girafa correu com o macaco após se soltar?

      A girafa correu com o macaco porque queria protegê-lo dos funcionários do zoológico.

05 – Por que a girafa não conseguiu pegar o cacho de bananas que encontrou?

      A girafa não conseguiu pegar o cacho de bananas porque estava muito baixo.

06 – O que o macaco fez quando encontrou um cacho de bananas?

      O macaco pegou o cacho de bananas e saiu às pressas, esquecendo-se da girafa.

07 – Qual é a moral da história?

      A moral da história é que a vingança não vale a pena.