sexta-feira, 8 de julho de 2022

REPORTAGEM: DEPOIS DE SP, O BOL FOI A BH PARA CONHECER A MUSICALIDADE MINEIRA. O QUE SE OUVE NA CAPITAL? DANIEL SANTOS E FERNANDA FADEL - COM GABARITO

 Reportagem: Depois de SP, o BOL foi a BH para conhecer a musicalidade mineira. O que se ouve na capital?


Daniel Santos e Fernanda Fadel

Do BOL, em Belo Horizonte 19/12/2014 06h00

        Minas Gerais é terra de grandes nomes da música brasileira. Clara Nunes (1942-1983), Milton Nascimento e João Bosco são exemplos de talentos revelados no estado mineiro para o mundo. Entre os mais novos destacam-se Paula Fernandes, Lucas Lucco e Eduardo Costa.

        De olho na musicalidade mineira, o BOL saiu de São Paulo – onde realizou duas ações com o público nos meses de setembro e novembro – e foi às ruas de Belo Horizonte para conhecer um pouco do estilo musical que embala os arredores de alguns dos endereços mais badalados da região.

        A preferência musical da capital mineira foi marcada pelo rock nacional, sertanejo, pagode, rap e indie. Mas também mostrou traços de música clássica e influências de ritmos jamaicanos.

        Entre os dias 8 e 10 de dezembro, a reportagem do BOL entrevistou 86 pessoas que usavam fones de ouvido durante passagem pela lagoa da Pampulha, rodoviária de Belo Horizonte, Mercado Central, praças da Liberdade e Sete de Setembro, e Barreiro – bairro que é considerado a segunda região mais movimentada de BH, após o centro comercial da capital.

        Em um bate-papo descontraído, os entrevistados responderam o que estavam ouvindo, qual era o estilo musical de que mais gostavam e elegeram um cantor ou uma banda favorita. [...]

        A partir dos depoimentos das pessoas abordadas, o BOL fez um mapa do estilo musical de cada local, porém lembra que a divisão não tem valor de amostragem científica, pois não se trata de uma pesquisa, e sim de uma ação editorial que identificou pontos em comum entre os entrevistados, de acordo com o local em que estavam no momento da abordagem.

        Feriado santo com rock na Lagoa da Pampulha

        O BOL esteve na Lagoa da Pampulha no dia do feriado da Imaculada Conceição, também conhecida como "Virgem sem Pecado Concebida", e encontrou mineiros de outras cidades e também outros turistas pelo local. O rock nacional era a trilha que animava o passeio da maioria dos entrevistados. Legião Urbana, Charlie Brown Jr. e CPM 22 foram algumas das bandas citadas. William Santos de Oliveira, 38, que mora em São Paulo e estava em Minas Gerais a trabalho, corria ao redor da lagoa ao som de “Pais e Filhos”, clássico eternizado na voz de Renato Russo (1960-1996). Outras vertentes do rock’n’roll, como o indie, também tocavam nos fones das pessoas abordadas.

        Henrique e Juliano lideram os hits sertanejos da rodoviária de BH

        Henrique e Juliano, dupla sertaneja mais citada pelos entrevistados na Rodoviária de BH, disputaram os fones com outros ídolos do gênero, como Jorge e Mateus, Zezé Di Camargo e Luciano e Victor e Leo.  A agente de saúde Vanessa Neves de Sousa, 35, contou ao BOL que ouvia "Cuida Bem Dela", hit de maior sucesso da dupla Henrique e Juliano, oriunda de Palmeirópolis, no Estado do Tocantins. De passagem pelo local, a telefonista Lisliê Dias, 51, estava ouvindo "De Lá Pra Cá", dos irmãos Chico Rey e Paraná. Ela contou que gosta mais de representantes de raiz, mas também aprecia sucessos do chamado “Sertanejo universitário”.

        No Mercado Central tem pagode e sertanejo

        O passeio do BOL pelos arredores do Mercado Central de Belo Horizonte foi animado por dois estilos musicais: pagode e sertanejo. Os entrevistados citaram de Marcos e Belutti ao grupo Revelação. Em um bate-papo com a reportagem na Praça Raul Soares, que fica em frente à famosa região comercial de BH, o percussionista Pedro Gonçalves Machado, 21, contou que estava ouvindo "Chega Pra Sambar", do Fundo de Quintal, grupo que elegeu como favorito do gênero. Já a atendente Franciele Coelho, 21, escolheu "Domingo de Manhã", de Marcos e Belutti, para curtir o horário de almoço no local.

        O rap e o indie fazem o som da Praça da Liberdade

        A Praça da Liberdade, que fica na região do bairro Savassi, é um dos cartões postais de Belo Horizonte. O local reúne belezas arquitetônicas, como o Edifício Niemeyer - também conhecido como "Copanzinho" por ser uma réplica do Copan, prédio projetado por Oscar Niemeyer (1907-2012) em São Paulo. O complexo paisagístico chama atenção de todos os públicos, que se juntam no final da tarde, principalmente, para aproveitar o clima de natureza e também para ouvir música. De passagem pela praça, a estudante Letícia Lauar Hollerbach Furtado, 18, ouvia "The Canals Of Our City", da banda norte-americana de indie Beirut, a sua favorita do gênero musical que mais aprecia. Já Isabelli Cristina F. Santos, 20, disse ao BOL que está curtindo "muito" o novo álbum do rapper Criolo, "Convoque seu Buda".  A música "Casa de Papelão", segundo a assistente administrativa, é a sua favorita do disco.

        A Praça Sete de Setembro é o reduto do rap

        A noite da Praça Sete de Setembro é uma das mais badaladas e agitadas de Belo Horizonte. Além dos bares com música ao vivo, o local reúne grupos de skatistas que se aventuram em manobras acompanhados também de seus fones de ouvido. O rap foi o gênero mais citado pelos entrevistados. Hugo Blender, 18, contou que estava ouvindo "Finado Neguin", do disco "Cores & Valores", lançamento dos Racionais Mc's. Fã do estilo musical, o skatista elegeu o grupo liderado por Mano Brown como seu favorito do gênero. Outros ritmos influenciados pelo rap, como street jazz, reggae e trap, também tocavam nos fones das pessoas abordadas.

        A música sertaneja é hit no bairro Barreiro

        A música sertaneja embala o bairro Barreiro, que é marcado pela diversidade comercial na capital de Minas Gerais. Durante passagem pela avenida Afonso Vaz de Melo, o BOL conversou com o público que não dispensa sucessos de cantores como Marcos e Belutti, Cristiano Araújo e outros astros do gênero. A babá Ana Paula Soares contou que estava ouvindo "Duas Metades", de Jorge e Mateus. Amante do estilo musical, a jovem elencou a dupla como a mais querida dentre os representantes sertanejos. Dos 15 entrevistados na região, apenas dois citaram preferências musicais diferentes, como ragga (música jamaicana) e hardcore.

        Top 5 dos fones

        Henrique e Juliano

        Nascidos na cidade de Palmeirópolis, em Tocantins, os irmãos cantam desde criança – com incentivo do pai e influenciados pela dupla João Paulo e Daniel. Ficaram conhecidos pelo grande público em 2012, quando gravaram o álbum "Ao Vivo em Palmas". De lá pra cá, emplacaram sucessos como "Vem, novinha", "Recaídas" e "Até Você Voltar".

        Jorge e Mateus

        A dupla goiana formada por Jorge Alves Barcelos e Mateus Pedro Liduário Oliveira é uma das mais tocadas nas rádios. Os sertanejos cantam boa parte dos grandes sucessos do chamado "sertanejo universitário". Músicas como "Voa, Beija-flor", "Pode Chorar", "Flor" e "Duas Metades" são os principais hits dos cantores.

        Revelação

        O grupo de pagode que surgiu no Rio de Janeiro no início da década de 90, mas ganhou notoriedade nos anos 2000, foi um dos mais citados pelo público de BH. Liderados por Xande de Pilares – que se desligou da banda recentemente –, os pagodeiros emplacaram hits como "Deixa Acontecer", "Coração Radiante" e outros.

        Criolo

        O rapper é conhecido por ser o criador da Rinha dos MC's – competição em que os cantores de rap improvisam rimas – e ganhou destaque com "Nó da Orelha" (2011), seu segundo álbum de estúdio. Depois de cativar fãs com músicas como "Não Existe Amor em SP", o cantor lançou, neste ano, o disco "Convoque Seu Buda”.

        Capital Inicial

        A famosa banda de rock nacional surgiu em Brasília em 1982 e é liderada pelo vocalista Dinho Ouro Preto. Sucessos como "Primeiros Erros", "Fogo", "Natasha" e "Tudo que Vai" ficaram marcados no imaginário popular.

Disponível em: http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2014/12/19/depois-de-sp-bol-vai--bh-para-conhecer-a-musicalidade-mineira.htm. Acesso em: 5 fev. 2015.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 67-71.

Entendendo a reportagem:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Indie: termo inglês que se refere a um estilo cultural baseado no culto a artistas que atuam de forma independente (inde é abreviação de independente), que não se “enquadram”.

·        Amostra científica: método utilizado em pesquisas estatísticas que permite reconhecer padrões e opiniões compartilhadas por uma parcela da população.

02 – Esse texto é uma reportagem. Qual e a finalidade dele?

      A reportagem tem a finalidade de divulgar os resultados da pesquisa feita sobre o tipo de música que tem sido ouvida em diferentes regiões movimentadas de Belo Horizonte.

03 – Você conhece algumas das personalidades citadas no primeiro parágrafo da reportagem? Conhece os estilos musicais delas?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: O objetivo dessa questão é mapear o conhecimento dos alunos sobre cantores de samba e MPB.

04 – Você conhece todos os estilos musicais citados na reportagem? Algum deles é o seu estilo? Se si, qual(is)?

      Resposta pessoal do aluno.

05 – Releia o trecho a seguir.

        De passagem pelo local, a telefonista Lisliê Dias, 51, estava ouvindo "De Lá Pra Cá", dos irmãos Chico Rey e Paraná. Ela contou que gosta mais de representantes de raiz, mas também aprecia sucessos do chamado “Sertanejo universitário”. Você sabe dizer qual a diferença entre sertanejo de raiz e sertanejo universitário?

      Resposta pessoal do aluno.

06 – Considerando as informações que aparecem no boxe final da reportagem e nos infográficos, que estilo parece ser mais ouvido?

      O estilo sertanejo.

REPORTAGEM: FICADAS E ROLOS - ADRIANE SCHULTZ - REVISTA ATREVIDA - COM GABARITO

 Reportagem: Ficadas e rolos

          Gostar de alguém: saiba como lidar com esta situação e esquecer o garoto de vez!                    

03/04/2012 postado às 14h30 por Adriane Schultz

        Não é nada fácil gostar de alguém e não ser correspondida, né? A Atrê ajuda você a superar a dor do coração partido sem tanto sofrimento!

        Você é completamente apaixonada por um garoto [...] e sabe que não existe mais a mínima chance de ficar com ele, mas mesmo assim não consegue ficar um minuto sem pensar nele... Você sabe que isso não é nada saudável, afinal ele não te quer! Mas... calma, a gente sabe como é estar nesta situação! Você sabe muito bem que não pode pensar nele, mas pensa, mesmo sem querer! Sabe por quê? A gente não manda no coração. Apaixonar-se é fácil, mas esquecer é muuuuuito difícil! Depende bastante de um bom esforço da sua parte e, claro, de paciência para esperar o tempo curar as cicatrizes. A Atrê dá dicas que vão ajudar você a pensar cada vez menos no gato até esquecê-lo de vez, sendo ele ex-namorado, ex-ficante ou simplesmente uma paixão platônica!

        1 – Mantenha distância.

        É muito complicado esquecer alguém que você convive e conversa o tempo todo! Por isso, o importante, neste momento, é manter-se o mais distante que puder: [...] Também não precisa fingir que não o conhece e passar reto por ele. Se ele faz isso com você, não se rebaixe a ponto de fazer igual. Além disso, passar reto pode fazer com que ele pense que você está toda magoada e chateada com ele. Não se entregue! Saiba ser educada, mesmo que por dentro você esteja morrendo de raiva! [...] Se pode evitar uma convivência, ótimo. Mas não deixe de ir a festas de amigos ou encontros da galera só porque ele vai estar presente. Não deixe de fazer as suas coisas por causa dele. Com certeza, esse cara não merece!

        2 – Corte contatos.

        [...] Proíba-se de perseguir o gato pelas redes sociais ou ficar iludida esperando uma mensagem dele! Leia esta matéria 1.000.000 de vezes quando estiver pensando em dar um pulinho na página dele para fuçar. Isso não faz bem para a saúde de nenhuma garota, ok?! Ninguém merece ver as fotos em que ele foi marcado, descobrir onde e com quem esteve no final de semana ou ver aqueles recadinhos bobos de meninas que possam estar afim dele! Poupe-se de passar nervoso e lembre-se de que, para esquecê-lo, precisa parar de saber da vida dele! Se for preciso, bloqueie temporariamente o garoto no Facebook e MSN, ou saia por um tempinho das redes sociais. Assim, não vai ter chance de você saber que ele está on-line e sentir o coração disparar só de ver ele entrando no MSN.

        3 – Distancie-se das lembranças, mas não as jogue no lixo!

        [...] Você não precisa rasgar todas as fotos, nem jogar no lixo as cartas antigas ou os presentes que ele já te deu! Apenas, se distancie de tudo isso por um tempo, pois não vale a pena jogar nas recordações e passar horas chorando e pensando que tudo aquilo não irá voltar. Você não merece isso! Se não conseguir parar de olhar fotos antigas, guarde todas as lembranças em uma caixa e peça a uma amiga que guarde na casa dela. Só peça a ela a caixa de volta depois de uns meses, quando se sentir mais tranquila, ok?

        4 – Desabafe com as amigas.

        [...] O ideal nessas horas é chorar e desabafar com as amigas! Depois disso, com certeza, seu coração vai ficar mais leve! Mas não deixe essa deprê tomar conta do seu dia a dia, ok? Programe uma sessão de cinema com as BFFs,(sigla derivada da expressão best friend forever, ou melhor amiga para sempre, em português) um passeio ao shopping ou até uma viagem rápida. Faça um esforço para manter sua mente ocupada. Recaídas acontecem! Não se sinta culpada se de repente acordar e sentir vontade de chorar... Acontece!

        5 – Viva sua vida!

        Chegou a hora de olhar para si mesma! Resolva pendências, faça coisas que já estava para fazer há um tempo e deixou para depois... Dedique-se mais à escola, lendo livros e conversando com os colegas. Comece a prestar mais atenção naquele carinha que sempre te olhou diferente e você nunca deu bola! Quem sabe não vira romance?

Disponível em: http://atrevid.uol.com.br/arrasa/ficadas-e-rolos/gostar-de-alguem-saiba-como-lidar-com-esta-situacao-e-esquecer-o-garoto-de-vez/4519. Acesso em: 12 mar. 2015.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 44-7.

Entendendo a reportagem:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Atrê: abreviação de Atrevida, nome da revista onde o artigo foi publicado.

·        MSN: nome de um programa de comunicação instantânea por texto (bate-papo) pela internet.

·        Deprê: abreviação de depressão.

·        BFF: sigla derivada da expressão best friend forever (ou melhor amiga para sempre, em português).

02 – O texto que você leu aparece em uma coluna fixa denominada “Ficadas e rolos”, de uma revista feminina para adolescentes.

a)   Qual é o assunto eleito para a coluna neste número?

Dicas sobre como superar uma paixão não correspondida.

b)   Considerando o conteúdo do texto, e levando em conta o título da coluna, qual é o objetivo que se dá para ela?

O objetivo da coluna é falar sobre problemas concernentes à relação afetiva entre adolescentes.

c)   Será que o título da coluna, considerando o seu objetivo, seria o mesmo se estivesse em uma revista masculina? Explique.

Esta questão visa à participação dos meninos na discussão, de modo a possibilitar às meninas conhecer mais sobre o universo masculino e aos meninos compartilhar o universo deles.

03 – Na matéria, a repórter aponta cinco atitudes importantes para esquecermos alguém de quem ainda gostamos.

a)   Essas atitudes indicam algumas outras indesejáveis ou inadequadas que temos a tendência de ter nesta fase. De acordo com o texto, quais são as atitudes indesejadas?

Tentar se reaproximar da pessoa que nos deu um fora, ficar seguindo essa pessoa em redes, sociais, ficar remexendo em coisas que lembram essa pessoa (como fotos, bilhetes, etc.), guardar sua tristeza só para si, deixar de fazer as coisas e de viver normalmente.

b)   Você concorda com os cinco conselhos dados para evitar essas atitudes e esquecer alguém? Teria algum outro para apresentar?

Resposta pessoal do aluno.

04 – Você diria que esses conselhos para esquecer são válidos para garotos e garotas? Seria dito o mesmo se a matéria estivesse em uma revista masculina? Explique.

      Resposta pessoal do aluno.

05 – Como você resumiria em uma frase o que, segundo a matéria, deve ser feito para esquecer uma pessoa de quem se gosta?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Devemos seguir a vida adiante e evitar qualquer contato com a pessoa e com coisas que nos fazem lembrar dela (redes sociais, fotos, cartas...).

06 – Você acredita que esquecer alguém de quem se gosta – seja um ex-namorado ou ex-namorada, seja um ou uma “ficante” – é mais fácil para os garotos do que para as garotas? Explique.

      Resposta pessoal do aluno.

07 – Assinale a alternativa que esclarece que tipo de informação a matéria pretende apresentar ao leitor:

     Informações sobre a experiência pessoal que a repórter tem sobre o assunto.

·        Conselhos ou orientações que a repórter e seus colaboradores podem dar sobre o que fazer na situação apresentada.

·        Opinião da repórter sobre o assunto tratado.

 

ARTIGO DE OPINIÃO: O PRIMEIRO BEIJO - DIEGO AQUINO - COM GABARITO

 Artigo de opinião: O primeiro beijo

                             Diego Aquino

         O quanto esse momento é importante para os adolescentes

        Quando entramos na adolescência, algumas coisas ganham extrema importância nas nossas vidas, umas delas é o primeiro beijo. Idealizamos o jeito, o lugar e a pessoa com quem iremos compartilhar esse momento. O nervosismo e a pressa tomam conta de nossas mentes e imaginamos mil coisas a respeito desse ato que depois de algum tempo, pode virar algo tão comum e superficial.

        O primeiro beijo é uma experiência marcante, seja pela descoberta ou pela demonstração de afeto. É nessa hora que temos nosso primeiro contato íntimo com uma outra pessoa. Mas, acredito que muitos desses pré-adolescentes não pensam em dar o primeiro beijo apenas por vontade própria, e sim pela opinião dos colegas que na sua maioria já passaram por isso.

        Estar em um grupo de adolescentes e dizer que nunca beijou ninguém pode significar um grande mico. Esses são os famosos BV´s, os "bocas virgens". Ser BV é estar fora do padrão que eles mesmos criaram. Lembro da minha época de escola, na qual o limite era até a quinta série, passou dali já estava fora do "prazo". Tenho certeza de que esse tempo diminuiu, afinal vivemos em uma sociedade cada vez mais precoce.

        O tempo passa e todos amadurecem. A conta de quantos beijos um adolescente já deu, se perde. E a importância dada esse ato termina. Por outro lado, a adolescência é uma fase de descobertas. Outras experiências começam a aflorar tornando-se tão ou mais importantes quanto o beijo na pré-adolescência.

        Em uma balada, por exemplo, é muito comum um indivíduo beijar várias pessoas. O momento é simples e rápido e o nome, nessa história, é o que menos importa. Conheço jovens que já beijaram mais de dez em uma noite! E os que vão embora sem beijar ninguém, mais uma vez ficam fora do padrão. É nesse momento que fica claro o quanto o beijo se torna algo superficial, afinal beijar várias pessoas em um período tão curto, não tem o mínimo valor emocional. São apenas números para serem exibidos aos amigos.

        Devemos encarar as descobertas da vida da melhor maneira possível, para não nos arrependermos mais tarde. O primeiro beijo, como tantos outros momentos, é importante. Coisas que não voltam mais. Não sou um puritano que acha que todos devem beijar somente quando estiver apaixonado. A adolescência é uma fase passageira e devemos aproveita-la. Mas, respeitar nossos limites, preferências e tempos, sem se importar com o que os outros pensam, só fará bem para nós mesmos.

AQUINO, Diego. O primeiro beijo. Disponível em: http://www.guiadasemana.com.br/Sao_Paulo/Teen/Noticia/Primeiro_Beijo.aspx?id=49291. Acesso em: 9 mar. 2015.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 40-2.

Entendendo o artigo de opinião:

01 – O texto que você acabou de ler é um artigo de opinião, escrito por um estudante de jornalismo, e foi retirado da revista eletrônica Teen, do portal Guia da Semana.

a)   No primeiro parágrafo, o autor apresenta a sua opinião sobre o assunto tratado. Qual é esse assunto?

A importância do primeiro beijo para o adolescente.

b)   Observe a frase final desse parágrafo:

        “[...] O nervosismo e a pressa tomam conta de nossas mentes e imaginamos mil coisas a respeito desse ato que depois de algum tempo, pode virar algo tão comum e superficial.

I – A informação em destaque se refere a quê? O que “pode virar algo tão comum e superficial”?

Refere-se ao beijo, indicado no trecho como (d)esse ato.

II – Escolha a frase correta em relação ao objetivo da oração que aparece em negrito. 

   a) Manter a mesma ideia sobre o beijo, apresentada no início do mesmo parágrafo.

·        Acrescentar uma ideia sobre o beijo que contrasta com a apresentada no início do mesmo parágrafo. 

       b) Acrescentar uma ideia sobre o beijo comum, que é diferente da ideia do primeiro beijo apresentada no início do mesmo parágrafo.

         c)   Como poderia ser sintetizada a opinião do autor sobre o primeiro beijo na adolescência?

Ele considera que nessa fase o primeiro beijo é muito importante, mas que, depois dele, beijar pode se tornar um ato comum e superficial.

d)   Você concorda com ele? Explique a sua posição.

Resposta pessoal do aluno.

02 – A seguir, apresentamos um trecho da mensagem que a leitora L. deixou no fórum de discussão da revista, sobre esse artigo:

        “Meu primeiro beijo [...] foi numa festa [...]. Eu ñ ia mais minhas amigas me empurraram e quando me dei conta já estava na frente do garoto, aí tive que ir [...]”. O que L. contou tem relação com que trecho do artigo? Explique essa relação.

      Tem relação com o trecho em que o autor diz que os adolescentes “não pensam em dar o primeiro beijo apenas por vontade própria, e sim pela opinião dos colegas que na sua maioria já passaram por isso”. O relato de L. fala justamente sobre a influência de suas amigas, que forçaram a situação.

03 – Como o autor conclui o texto?

      Ele diz que devemos aproveitar as descobertas da adolescência respeitando nossos limites, sem nos preocuparmos com o que os outros pensam.

04 – Você acredita que a pessoa que escreveu esse artigo tem autoridade para falar sobre o assunto? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Porque o autor fala como um futuro jornalista e como um jovem que há pouco tempo passou por essa etapa de sua vida e conta com a sua experiência pessoal para falar sobre o assunto.

05 – Agora, vamos observar o que o autor do artigo usou para defender a sua opinião, como ele construiu a sua argumentação. 

a)   O autor inicia seu texto afirmando que o primeiro beijo tem uma grande importância na adolescência. Como ele justifica essa afirmação?

Ele diz que é uma experiência marcante, porque é um momento de descoberta, é o primeiro contato íntimo com outra pessoa.

b)   Que argumentos o autor usa, ao longo do texto, para sustentar a sua opinião de que o primeiro beijo é importante, mas que depois de algum tempo beijar pode virar algo comum e artificial?

O autor argumenta que muitos adolescentes não pensam em dar o primeiro beijo só por vontade própria, mas também por pressão da turma; os adolescentes passam a beijar par fugir da classificação de BV; o ato de se torna comum, rápido e impessoal – beijam-se muitas pessoas em uma mesma balada sem nem saber o nome de quem se beija.

c)   Qual dos tipos de argumentos apresentados a seguir foi usado pelo autor?

·        Argumentos de autoridade: o autor usa falas de especialistas para sustentar o seu ponto de vista sobre o assunto.

·        Argumentos de exemplificação: para sustentar a sua opinião, o autor usa fatos da sua experiência como ex-adolescente e como observador.

·        Argumentos de princípio: o autor apresenta o que pensa parte da sociedade sobre o primeiro beijo.

06 – Observe algumas das escolhas que o autor fez para apresentar sua opinião seus argumentos.

·        Na apresentação da opinião:

“[...] algumas coisas ganham extrema importância nas nossas vidas, uma delas é o primeiro beijo.”

“[...] imaginamos mil coisas a respeito desse ato [o beijo] que [...] pode virar algo tão comum e superficial.”

·        Na defesa da opinião (argumentação) e finalização do texto:

“Mas acredito que muitos desses adolescentes não pensam [...].”

“[...] e dizer que nunca beijou ninguém pode significar um grande mico.”

Tenho certeza de que esse tempo diminuiu [...]”

Devemos encarar as descobertas da vida [...]”

a)   Em seu caderno, copie e separe todos os fragmentos de frases em dois grupos:

     I – Os que expressam a certeza do autor em relação ao que está dizendo.

1.   [...] algumas coisas ganham extrema importância nas nossa vidas, uma delas é o primeiro beijo; 2. Tenho certeza de que esse tempo diminuiu [...]; 3. Devemos encarar as descobertas da vida [...].

     II – Os que sugerem certo grau de incerteza (certeza relativa) ou de possibilidade.

1.   [...] (o beijo) pode virar algo tão comum e superficial; 2. Mas acredito que muitos desses adolescentes não pensam [...]; 3. [...] e dizer que nunca beijou ninguém pode significar um grande mico.

     b)   O que você observou nas frases para separá-las nesses dois grupos?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: que deixam marcadas no texto a relação do autor com a informação ou a ideia que está apresentado o leitor.

 

       

REPORTAGEM: FIOS SOLTOS E CAÍDOS DE POSTES SÃO RISCO PARA MORADORES DO RECIFE - LUNA MARKMAN - G1 PE - COM GABARITO

 Reportagem: Fios soltos e caídos de postes são risco para moradores do Recife

        G1 flagrou fios presos em árvores e suspensos por falhas em postes. Na última quinta-feira (9), menino morreu após tocar em um fio no chão.

Luna Markman Do G1 PE

 Jorge da Costa mostra altura do fio e o perigo que fiação tão baixa pode representar (Foto: Luna Markman/G1)

        O registro de mais uma morte por descarga elétrica no Grande Recife alerta para falhas na gestão e manutenção de fios e postes da região. Na última quinta (9), o menino Ênio Marcondes Ferreira de Brito, 11 anos, morreu após tocar em um fio caído no chão, no bairro de Pau Amarelo, em Paulista. Entre 2008 e 2014, a Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe) registrou 113 acidentes fatais na rede da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). O G1 percorreu todas as zonas da capital, na sexta-feira (10), e constatou que uma simples caminhada pode se tornar um risco. A reportagem encontrou fios caídos no chão, presos em árvore e orelhão e suspensos entre postes, o que ameaça pedestres e motoristas.

        No Recife, os postes são compartilhados pelas redes elétrica e de telefonia - e é bem aí que está o problema. De acordo com o engenheiro elétrico Clidenor Moura, no topo dos postes vai a rede de alta tensão, que distribui energia das subestações da Celpe, com tensão a partir de 13.800 Volts. Mais abaixo ficam os cabos da rede de baixa tensão, com 380 V. Por fim, os cabos de telefonia, com 1 Volt.

        O engenheiro diz que o nível de tensão dos cabos de telefonia é pequeno e não causaria choque, mas o risco de acidente não é nulo. "Se um cabo de telefonia, que é um condutor de metal, tocar em um cabo da rede elétrica energizado e desencapado, poderá ocasionar sim um choque elétrico e a vítima pode até morrer", explicou.

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgluWXdTrtDjY0JchtI3ycLil9K44MhCMKyjxuVy50jDa3wc5skaw10nHLjqtZ51Epd5ynFVGWRw0Rd5oJl0_xoFR2xoDF3pl8_KcMHUvEwDIyftVQXA6PE3znImvczWLE8n52U9CDDzUt02E9shL2p8LWcj5QWNuJOpG4GboSCbhldJxviTiOx5Bgw/s320/mapa.jpg

        Fotos capturadas pelo G1 foram enviadas à Celpe. Em nota, a companhia informou que os casos retratados se tratavam de fios de telecomunicações. Por ser responsável pelos postes, a empresa afirmou que vai notificar as operadoras para que realizem a regularização dos cabos.

        Em relação ao compartilhamento dos postes, a Celpe informou que criou um grupo de trabalho com a finalidade de cobrar das operadoras de telecomunicações a identificação e regularização dos casos de fiação em desacordo com as normas setoriais. As distribuidoras de energia elétrica de todo o País, por força da Resolução Conjunta nº 001/1999, da Aneel/Anatel/ANP, são obrigadas a compartilhar seus postes com as operadoras de telefonia, TV a cabo e transmissão de dados, entre outras.

        Ainda segundo a Celpe, embora a legislação vigente preconize que cada uma das operadoras zele por suas redes, na prática, verifica-se o descumprimento das normas legais pela maioria das empresas de telecomunicações. Por fim, a concessionária esclareceu que o valor arrecadado com aluguel dos postes é revertido para a modicidade tarifária, não se constituindo em receita adicional para a concessionária.

        O G1 procurou a Arpe, responsável por regular os serviços públicos delegados pelo Estado, para questionar sobre a fiscalização em relação à Celpe, mas a reportagem foi informada que o retorno não poderia ser dado na sexta.

        Clima de insegurança

        Durante a reportagem, pedestres expressaram sentimento de medo e insegurança em relação aos fios, principalmente, pela dúvida: dá ou não choque? Identificar apenas com a visão o que é rede elétrica e o que é telefônica não é tão simples para leigos e o desempregado Jorge Luiz da Costa prefere não fazer o teste com as mãos.

        Ele passava pela Praça Flemming, no bairro da Jaqueira, na Zona Norte do Recife, quando se deparou com uma fiação solta. Bastou levantar o braço para ver que era possível tocá-la. "Acho que isso aqui tem algum risco. Se chover, por exemplo. Pode ser também que caia no chão e cause um acidente a um idoso ou a uma criança", disse.

        A mesma "surpresa" teve o zelador Edmário Silva, que varria uma calçada na Avenida 17 de Agosto, em Casa Forte, também na região Norte, quando foi alertado para a existência de um grosso fio amarrado em uma árvore. "A pessoa fica olhando para baixo e nem percebe. Eu chega tomei um susto. Acho que dá choque se tocar", comentou.

        Sonho ainda distante

        Em dezembro passado, a Câmara de Vereadores do Recife aprovou projeto de lei que obriga empresas energéticas e de telecomunicações a embutir no subsolo todo o cabeamento, até 2015. A lei diz que essas empresas devem adaptar ou substituir a fiação de toda a cidade. No entanto, não prevê nenhuma obrigação ou despesa para a Prefeitura do Recife. Em entrevista ao G1, no dia 31 de dezembro, o prefeito Geraldo Júlio reiterou que o embutimento faz parte do seu programa de governo, mas não deu prazo para início das obras, explicando que o governo precisa de recursos da iniciativa privada. Só para o Bairro do Recife, seria necessário o investimento de R$ 60 milhões.

        Olhar atento

        Há seis meses, o designer e ilustrador Eduardo Souza, 22 anos, passou a fotografar postes e fios do Recife. Não por acaso, a data coincide com a morte do advogado e músico Davi Santiago, 37 anos, eletrocutado depois de se enroscar com um fio de um poste na Avenida Visconde de Jequitinhonha, em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

        Na época, Eduardo morava longe do trabalho e, no caminho, começou a reparar em várias "bizarrices". "Tirava fotos porque achava absurda essa situação", explicou. As imagens são postadas no Instagram e num tumblr criado por ele, chamado "Recife, cidade dos fios e dos postes”.

        A ideia é que a página seja colaborativa. "Foi uma atitude meio crítica, mas nada planejado em relação aos resultados. Pensei que as pessoas iam despertar também para isso, mandando foto para que a gente possa mostrar quais são as áreas mais perigosas. Por ter esse olhar de designer, acredito também que esses fios e postes influenciam a paisagem da cidade", disse.

        No momento em que Eduardo tirava fotos, na manhã da sexta, do poste que fica em frente à Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), em Casa Forte, o aposentado Fernando Aquino reclamou que a situação já está assim há mais de um mês.

        "É um absurdo isso. Venho almoçar aqui perto e sempre vejo isso. Há poucos meses, meu filho estava correndo em Boa Viagem quando se deparou com um fio no chão. Ele teve que sair driblando, com medo de levar choque e morrer", contou.

Disponível em: http://g1.globo.com/pernambuco/noticia/2014/01/fios-soltos-e-caidos-de-postes-sao-risco-para-moradores-do-recife.html. Acesso em: 28 jan. 2015.

Fonte: Livro Língua Portuguesa – Singular & Plural – 7° ano – Laura de Figueiredo – 2ª edição. São Paulo, 2015 – Moderna. p. 123-7.

Entendendo a reportagem:

01 – Resuma o problema que a reportagem relata.

      Segundo o texto, há problemas com fios das redes elétricas e de telefonia do Grande Recife, colocando em risco a vida das pessoas.

02 – Que órgãos o jornal procurou para relatar o problema? Qual seria a responsabilidade de cada um feles?

      A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), responsável pelos postes que sustentam a rede elétrica, e as de telefonia; a Agência de Regulação de Pernambuco, responsável por regular os serviços públicos delegados pelo Estado.

03 – Houve resposta satisfatória desses órgãos?

      A Celpe se posicionou, afirmando que os fios com problemas seriam das operadoras de telefonia e que iria notifica-las para que realizassem a regulação dos cabos. Já a Arpe não conseguiu dar uma resposta em tempo para a reportagem.

04 – Há em seu bairro, especialmente em sua rua, problemas assim? Retome a lista de problemas ambientais que você fez e, se necessário, faça acréscimos, já indicando quem poderia ou deveria ajudar a resolvê-los.

      Resposta pessoal do aluno.

05 – Releia: “O registro de mais uma morte por descarga elétrica no Grande Recife alerta para falhas na gestão e manutenção de fios e postes da região”. Com que possível intencionalidade foram usadas as palavras em destaque? O que se pretende causar no leitor?

      A expressão banaliza a morte, como se já tivesse se tornado comum morrer por descarga elétrica no Grande Recife. Seu uso, possivelmente, visa chamar a atenção do leitor par isso.

06 – Quem a reportagem entrevistou para saber sobre os riscos de haver em um mesmo poste fios das redes elétrica e de telefonia? Por que provavelmente essa pessoa foi escolhida como fonte e sua fala, citada?

      Clidenor Moura. Por ser engenheiro esse entrevistado tem uma opinião técnica, com conhecimentos específicos sobre o tema, que o qualificam para falar do assunto. Assim, a citação de uma fala fortalece a posição da reportagem de que há problemas na fiação do Recife, funcionando como um argumento de autoridade.

07 – O que são os pontos em vermelho no infográfico que integra a reportagem?

      São locais em que há emaranhados de fios, colocando em risco as pessoas que passam perto.

·        Como as informações trazidas pelo infográfico ampliam o que está sendo relatado na reportagem?

Na reportagem são relatados problemas de fiação em algumas localidades, como praça Flemming e Cada Forte. Já o infográfico apresenta, de forma objetiva e econômica, várias ruas, de diferentes bairros, com o mesmo problema, dando, assim, ao leitor uma dimensão bem maior do problema com fiação na cidade do Recife.

08 – Por que Eduardo Souza também foi entrevistado e citado na reportagem?

      Ele se valeu das redes sociais para criar o canal “Recife, cidade dos fios e dos postes”, em que publica fotografias de postes e fiação em situações de risco.

09 – Releia:

        “Há seis meses, o designer e ilustrador Eduardo Souza, 22 anos, passou a fotografar postes e fios do Recife. Não por acaso, a data coincide com a morte do advogado e músico Davi Santiago [...]”.

a)   Que ideia está implícita no trecho destacado?

A de que a morte de Davi Santiago mobilizou a iniciativa de Eduardo Souza.

b)   Compare a iniciativa de Eduardo Souza com a de José Carlos Pereira. O que há em comum? Qual exige a solução de forma mais direta? Por quê?

A iniciativa do jovem Eduardo Souza contribuiu para a conscientização das pessoas e funciona como uma espécie de denúncia coletiva e pública do problema, pressionando os responsáveis por sua solução, mas de forma indireta, uma vez que seus canais na internet podem ser acessados por qualquer pessoa, sem ter um interlocutor específico.