terça-feira, 28 de setembro de 2021

NOTÍCIA: NEYMAR INAUGURA INSTITUTO PARA FAMÍLIAS CARENTES DA PRAIA GRANDE -GLOBO ESPORTE - COM GABARITO

 Notícia: Neymar inaugura instituto para famílias carentes da Praia Grande 

           Atacante do Barcelona e da seleção brasileira vai ajudar cerca de dez mil pessoas com esporte, educação e assistência médica em estrutura de 8400 metros quadrados 

        Neymar inaugurou nesta terça-feira, em Praia Grande, litoral de São Paulo, o Instituto Projeto Neymar Jr. Em uma área de 8400 metros quadrados, no bairro Jardim Glória, o craque do Barcelona construiu o local onde serão atendidas crianças e famílias carentes da região. No total, cerca de dez mil pessoas serão beneficiadas. 

        No terreno, cedido pela prefeitura da cidade por trinta anos, renováveis por mais trinta, o atacante da seleção brasileira montou um complexo esportivo e também salas para alfabetização em inglês e espanhol, salas de leitura, cinema, informática e de cursos profissionalizantes, além de espaço médico e odontológico. 

        — Eu só tenho a agradecer, como falei com minha família hoje de manhã. Cada coisa que Deus vem fazendo na nossa vida que nem sei como agradecer. Estou realizando mais um sonho – disse o atacante, ao chegar para a solenidade de inauguração. 

        — Eu morei a duas quadras daqui e sei o quanto isso foi minha infância. Isso aqui é uma porta gigante para que possamos dar oportunidades a pessoas daqui – completou Neymar. 

        Pouco antes da estrela do Barcelona, o pai dele, que será vice-presidente do instituto, falou com a imprensa. 

        — Este é um projeto familiar. Era um sonho de família fazer algo assim. O Neymar saiu deste ambiente. Morávamos aqui perto. Sabíamos da dificuldade que tínhamos para que nossos filhos tivessem qualidade de vida, que pudessem se divertir, brincar, com direito ao esporte, lazer. É uma oportunidade para fazermos um pouco do que não tínhamos e entregar para a comunidade – afirmou o Neymar da Silva Santos, pai do jogador. 

        O evento de inauguração contou com a presença de convidados ilustres, como o técnico Bernardinho, do vôlei, e o nadador Cesar Cielo. Astros da música também passaram pelo local e Neymar aproveitou a apresentação da banda Os Travessos para dar uma palinha. 

        É necessário cumprir alguns critérios para usufruir do instituto, como residir nas microrregiões próximas ao prédio (Aeroclube, Aprazível, Guaramar, Guilhermina, Marília, São Sebastião, Sítio do Campo, Vila Sônia e Jardim Glória). As crianças (de 7 a 14 anos) precisam estar matriculadas na escola e ter ao menos 90% de frequência. 

        — É um projeto audacioso como o Neymar, ousado como ele. E não poderia ser diferente. Pensamos, sim, e era um desejo dele criar algo que pudesse ajudar essas crianças. Foi difícil no começo, mas acho que conseguimos trabalhar com êxito, com a ajuda dos parceiros que tivemos – completou o pai do atleta. 

        Além disso, a família deve ter, no máximo, renda per capita de até R$ 140 e estar cadastrada no programa Bolsa Família, do Governo Federal. 

        Neymar e sua família escolheram o Jardim Glória, em Praia Grande, como sede para o instituto por ter sido um local que fez parte da história deles. Como lemas, o atacante do Barcelona e da seleção brasileira tem "assegurar o direito de brincar, jogar e praticar" e "o direito de estudar e ter acesso a toda informação segura". 

Fonte: Globo Esporte. Neymar inaugura instituto para famílias carentes da Praia Grande. Disponível em: http://globoesporte.globo.com/sp/santos-e-regiao/noticia/2014/12/neymar-inaugura-instituto-para-familias-carentes-da-praia-grande.html. Acesso em: 6 abr. 2015.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 91-2.

Entendendo a notícia:

01 – Em que veículo ou suporte a notícia foi publicada? 

      Em um site de conteúdo esportivo.

02 – O principal fato anunciado pela notícia é a inauguração de um instituto para famílias carentes. O que faz com que ela ganhe destaque? 

      O fato de o instituto ter sido inaugurado por Neymar, um jogador de futebol famoso, fez com que a notícia ganhasse destaque. 

03 – O que o instituto criado por Neymar oferecerá? 

      Um complexo esportivo, salas para alfabetização em inglês e espanhol, salas de leitura, cinema, informática e de cursos profissionalizantes, além de espaço médico e odontológico. 

04 – Quais são as exigências para participar das atividades oferecidas pelo instituto? 

      E necessário residir nas microrregiões próximas ao prédio, ter de 7 a 14 anos, estar matriculado na escola e ter ao menos 90% de frequência. Além disso, a família deve ter renda per capita de até R$140,00 e estar cadastrada no programa Bolsa Família, do Governo Federal. 

05 – O nome "Neymar" é substituído por outras expressões no decorrer da notícia. 

a)   Releia o texto e transcreva algumas dessas expressões. 

"Atacante do Barcelona e da seleção brasileira", "craque do Barcelona", "o atacante da seleção brasileira", "o atacante", "estrela do Barcelona", "jogador", "atleta", "dele (s)". 

b)   Por que essas substituições foram feitas? 

         Para evitar que o texto ficasse repetitivo. 

06 – O que justifica a escolha do local de construção do instituto por Neymar? 

      O fato de o local ser próximo do lugar onde ele passou sua infância.

07 – Releia o fragmento a seguir:

        “— Eu só tenho a agradecer, como falei com minha família hoje de manhã. Cada coisa que Deus vem fazendo na nossa vida que nem sei como agradecer. Estou realizando mais um sonho — disse o atacante, ao chegar para a solenidade de inauguração.”

·        Observando o termo destacado, o que podemos deduzir sobre os sonhos de Neymar? 

      É possível deduzir que outros sonhos de Neymar já foram realizados, não sendo a inauguração do Instituto o único deles. 

08 – Observe a expressão destacada a seguir:

        “O evento de inauguração contou com a presença de convidados ilustres, como o técnico Bernardinho, do vôlei, e o nadador Cesar Cielo. Astros da música também passaram pelo local e Neymar aproveitou a apresentação da banda. Os Travessos para dar uma palinha.”

·        Ao empregá-la, que informação o jornalista dá ao leitor? 

      A informação de que Neymar cantou com a banda Os Travessos. A expressão "dar uma palinha" significa "dar uma amostra", "revelar um pouco".

09 – Releia este trecho:

        “É necessário cumprir alguns critérios para usufruir do instituto [...].”

a)   O fato destacado depende de uma ação anterior para acontecer. Que ação é essa?

“É necessário cumprir alguns critérios”.

b)    De acordo com sua resposta anterior, o fato destacado indica uma certeza ou uma possibilidade? 

          Uma possibilidade. Professor, discuta com a turma a correlação dos tempos verbais. Mostre a importância do indicativo na frase, a certeza mostrada pelo uso desse modo. Sugerimos escrever a frase no quadro de giz e, por meio dela, mostrar a correlação dos tempos verbais e a ideia dada pelo subjuntivo. 

terça-feira, 21 de setembro de 2021

MÚSICA(ATIVIDADES): MANGUETOWN - CHICO SCIENCE & Nação Zumbi - COM GABARITO

 Música(Atividades): Manguetown

                                      Chico Science & Nação Zumbi

Estou enfiado na lama
É um bairro sujo
Onde os urubus têm casas
E eu não tenho asas

Mas estou aqui em minha casa
Onde os urubus têm asas
Vou pintando, segurando as paredes
Do meu mangue do meu quintal

Manguetown

Andando por entre os becos
Andando em coletivos
Ninguém foge ao cheiro
Sujo da lama da Manguetown
Andando por entre os becos
Andando em coletivos
Ninguém foge à vida suja
Nos dias da Manguetown

Esta noite sairei, vou beber com meus amigos
E com as asas que os urubus me deram ao dia
Eu voarei por toda a periferia
Vou sonhando com a mulher
Que talvez eu possa encontrar
Ela também vai andar na lama do meu quintal
Manguetown

Fui no mangue catar lixo, pegar caranguejo

E conversar com urubu.

Andando por entre os becos
Andando em coletivos
Ninguém foge ao cheiro
Sujo da lama da manguetown
Andando por entre os becos
Andando em coletivos
Ninguém foge a vida suja
Nos dias da Manguetown

Fui no mangue catar lixo
Pegar caranguejo
Conversar com urubu.

Composição: Chico Science / Lúcio Maia / Dengue. Afrociberdelia. Sony Music, 1996. CD.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª Edição São Paulo 2015 p. 229-230.

Entendendo a canção:

01 – De acordo com a letra da canção, o lugar descrito para viver é agradável? Explique.

      Não. Ele é sujo e cheio de lama.

02 – A que lugar a canção está se referindo?

      Ao mangue, mais especificamente a um lugar da periferia de Recife denominado de Manguetown, onde vive o eu poético dessa canção.

03 – A palavra “Manguetown” foi criada com base na junção de duas palavras que já existem. Pelo Glossário, procure explicar qual é o significado dessa nova palavra na canção.

      Cidade do Mangue.

04 – Nessa letra, o eu poético diz que os urubus têm asas que ele não tem. E que até mesmo têm a casa que ele não tem. Com base nesses versos, explique os seguintes trechos da canção.

a)   “[...] Ninguém foge ao cheiro / sujo [...]” e “[...] à vida suja / Nos dias da Manguetown”.

Possibilidade: a Manguetown não oferece boas condições de vida e para quem mora lá não há muita expectativa de melhorar de vida, de sair da periferia para morar em outro lugar.

b)   “Vou sonhando com a mulher / Que talvez eu possa encontrar / Ela também vai andar / Na lama do meu quinntal”.

Possibilidade: a mulher que poderá ser sua companheira um dia terá de compartilhar das mesmas condições de vida dele. O futuro do eu poético se projeta com base na realidade da periferia, na falta de perspectiva que o lugar lhe oferece.

05 – Transcreva os versos que indicam que o eu poético tem intenção de sair do lugar em que vive para se lançar no espaço coletivo da periferia.

      “Esta noite sairei / Vou beber com meus amigos / E com as asas que os urubus me deram ao dia / Eu voarei por toda a periferia”.

06 – O eu poético se sente livre com o isolamento em uma casa confortável ou com a companhia dos amigos da comunidade? Que versos do texto podem confirmar essa ideia de liberdade?

      Ele se sente livre na companhia de seus amigos. Os versos que confirmam a ideia de liberdade são: “E com as asas que os urubus me deram ao dia / Eu voarei por toda a periferia”.

07 – Releia os versos a seguir:

        Vou pintando, segurando as paredes / Do meu mangue do meu quintal / Manguetown.” De acordo com os versos, a vida do eu poético e a da Manguetown se relacionam, misturam-se?

      O quintal dele é o próprio mangue, a Manguetown; a vida da comunidade se mistura à sua própria vida.

 

 

 

CAUSO: NUM RANCHO ÀS MARGENS DO RIO PARDO - EQUIPE XICO DA KAFUA

 Causo: Num rancho às margens do Rio Pardo

             Equipe Xico da Kafua

        Era um matuto dos bons e vivia num rancho às margens do Rio Pardo, perto de Cajuru. Seu Ico era o apelido dele. Acreditava em tudo que via e ouvia. E tinha opiniões muito firmes sobre coisas misteriosas. Adorava contar casos de assombração e outros bichos: 

        — Fui numa caçada de veado no primeiro dia da quaresma! Ai, ai, ai! Num pode caçá na quaresma, mas eu num sabia. Aí apareceu a assombração! Arma penada do otro mundo. E os cachorro disparô. Foro tudo pro corgo pra modi fugi da bicha... Veado que é bão nem nu pensamento, pruque eis tamém pressintiru a penuria passanu ali pertu! 

        — Mas era assombração mesmo, seu Ico? 

        — Pois u que havera di sê? Esse mundo é surtido! 

        Pois no mundo sortido do seu Ico também tinha saci! 

        — Quando é que o senhor viu saci, seu Ico? 

        — Ara! Vi a famia toda, num foi um saci só... Tinha o saci, a sacia gravi (ele queria dizer grávida), e os sacizim em riba da mãe, tudo pulano numa perna... 

        — E o que eles fizeram ou disseram pro senhor?

        — Nada... O saci cachaço inda ofereceu brasa pro meu paiero (tradução: o saci-pai acendeu o cigarro de palha dele). Gardicido!, eu disse... e entrei pa dentro modi num vê mais as tranquera... 

        E mula sem cabeça? Ah, seu Ico garante que existe: 

        — Essa eu nunca vi, mas ouvi o rinchado dela umas par de veis... E otro que eu tamém vi foi o tar de lobisome! Ê bicho fei! Mai num feis nada... desvirô num cachorro preto e sumiu presse mundão de meu Deus. Agora, em dia de pescaria, aparece muito é caboco-d'água. Um caboquim pretim e jeitado que mora dentro do rio... Ah, e tem que vê tamém o caapora. Grandão qui nem ele só, com um corpo peludo. Bichu fei! E o curupira! Vichi Maria, é fei dimais, tem pé virado pa trais... 

        — E com tudo isso o senhor ainda se arrisca a ir pro meio do mato, seu Ico? 

        — Pois vô sem medo! Qué sabê? – Dá uma gargalhada rouca e faz um ar maroto. – Qual! Tenho muito, mais muito mais medo é de gente vivo! 

EQUIPE Xico da Kafua, 24 nov. 2007. Disponível em: https://www.xicodakafua.com.br/causos_detalje.php?cod=9. Acesso em: 8 jan. 2015.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª Edição São Paulo 2015 p. 159-161.

Entendendo o causo:

01 – Complete a alternativa a seguir com as informações corretas sobre o texto. 

        Nesse texto. Um narrador fala sobre seu Ico, um homem do interior que diz ter visto diferentes tipos de assombrações. Para descrever o matuto, o narrador apresenta sua conversa com ele. 

      Ico, interior e assombrações.

02 – Releia as perguntas ou comentários que o narrador dirige a seu Ico. 

        — Mas era assombração mesmo, seu Ico? [...] 

        — Quando é que o senhor viu saci, seu Ico? [...] 

        — E o que eles fizeram ou disseram pro senhor? 

·        Qual é a intenção do narrador ao fazer essas perguntas?

Ele faz perguntas a seu Ico para direcionar a conversa, estimular o contador a falar sobre diferentes assuntos ou aprofundar a descrição do que ele já está contando. 

03 – O narrador, além de mostrar ao leitor os causos de seu Ico, retrata-o como uma personagem bem interiorana. Destaque palavras, expressões ou frases que identifiquem seu Ico como tal. 

      “Um matuto dos bons”; “Vivia num rancho”; “acreditava em tudo que via e ouvia”; “tinha opiniões muito firmes sobre coisas misteriosas”; “adorava contar casos de assombração e outros bichos”.

04 – É possível dizer que há dois narradores no texto que você leu: um que conta a história de seu Ico e outro que é o próprio Ico – personagem que também narra suas histórias ao longo do texto. 

·        Considerando essas informações, responda: Qual dos dois narradores pode ser considerado um "contador de causos"?

Seu Ico, pois é ele quem narra histórias que envolvem assombrações e personagens lendários.

05 – Quais são os seres sobrenaturais citados por seu Ico? 

      Assombração (alma penada), família de sacis, mula sem cabeça, lobisomem, caboclo-d'água, caipora e curupira.

06 – Releia o trecho a seguir e responda às próximas questões. 

        “— Fui numa caçada de veado no primeiro dia da quaresma! Ai, ai, ai! Num pode caçá na quaresma, mas eu num sabia. Aí apareceu a assombração!”

a)   Seu Ico faz referência a uma crendice popular relacionada a um fato religioso. Qual é ela?

Atividades que não podem ser realizadas durante a quaresma (quarenta dias que antecedem a Páscoa cristã), como caçar. 

b)   As crendices populares estão presentes no cotidiano. Cite algumas que você conhece. 

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: acreditar que atitudes como passar embaixo de escada, ver gato preto em noite de sexta-feira, quebrar espelho trazem azar.

07 – Você já viu um contador de causo pessoalmente ou pela TV? Conte para seus colegas. 

      Resposta pessoal do aluno. Professor, incentive a socialização das vivências.

08 – Copie das frases a seguir as palavras cujo significado você desconheça. Primeiro, tente descobrir o sentido dos termos, observando a relação que estabelecem com outras palavras. Depois, pesquise as palavras no dicionário e anote o significado que seja mais adequado ao contexto.

a)   "Era um matuto dos bons [...]".

Era um caipira dos mais típicos, dos mais autênticos, original.

b)   "Dá uma gargalhada rouca e faz um ar maroto."

Dá uma gargalhada rouca e faz um ar de esperto, brejeiro. 

 

NOTÍCIA: TROCA DE FIGURINHAS DO ÁLBUM DA COPA VIRA FEBRE EM CURITIBA - ANA EHLERT - COM GABARITO

 Notícia: Troca de figurinhas do álbum da Copa vira febre em Curitiba

           A menos de trinta dias do início do mundial, multiplicam-se os pontos onde os colecionadores se encontram para o escambo

13/05/14 às 22:47 – Atualizado às 22h54 Por Ana Ehlert

        A febre da troca de figurinhas do álbum da Copa do Mundo de 2014 está chegando ao ápice. A 30 dias do começo da maior competição de futebol mundial, quem coleciona as figurinhas se organiza para completar o álbum em pontos de troca espalhados por vários pontos da cidade e também pelas redes sociais. “Quanto mais cedo completar o álbum melhor”, afirma Letícia Taborda Ribas, estudante de administração da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ela é uma das colecionadoras que aproveitou o ponto montado pela Livraria Cultura, no Shopping Curitiba, na tarde desta terça-feira (13).

        Faltando 7 figurinhas para completar o álbum, que no total tem 649, Letícia conta que até agora conseguia fazer a troca na universidade. “Mas agora está ficando cada vez mais difícil e por isso estou começando a frequentar os grupos de troca”, revela. Ela estava acompanhada do amigo Leonardo Koppe Malanski, 17 anos. “Para mim faltam 15 figurinhas”, diz. Malanski também frequenta o grupo de troca da Praça da Ucrânia, no Bigorrilho. Lá o pessoal se reúne aos sábados e domingos, a partir das 10 horas para tentar completar o álbum.

        Guilherme Luis Nascimento, de 17 anos, também estudante, conta que já fez vários álbuns. “Eu gosto de acompanhar o esporte com os álbuns. Já fiz vários do brasileirão (Campeonato Brasileiro de Futebol)”, conta. Faltando 70 figurinhas para completar o álbum da Copa, Guilherme recorre também às redes sociais. No Facebook há um perfil criado especialmente para os grupos de colecionadores de figurinhas da Copa do Mundo.

        Em uma análise geral, fica claro que as escolas, praças, faculdades, universidades, shoppings e até mesmos estações-tubo do transporte coletivo viraram pontos de encontro de colecionadores de figurinhas do álbum da Copa do Mundo de 2014. Um dos pontos bastante citados é a estação-tubo do Detran.

        No grupo Troca de Figurinhas Álbum da Copa do Mundo 2014 – Curitiba, os integrantes “negociam” as figurinhas repetidas e marcam os locais para a troca. Alguns apenas relacionam o número das que têm repetida e daquelas que estão precisando. Outros fizeram um espécie de espelho do álbum e, por um sistema de cores, identificam aquelas que estão faltando, e as que têm repetidas.

Fonte: EHLERT, Ana. Troca de figurinhas do álbum da Copa vira febre em Curitiba. Disponível em: http://www.bemparana.com.br/noticia/325548/troca-de-figurinhas-do-album-da-copa-vira-febre-em-curitiba. Acesso em: 6 abr. 2015.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 73-5.

Entendendo a notícia:

01 – Releia o título da notícia:

        Troca de figurinhas do álbum da Copa vira febre em Curitiba´

a)   Qual é o significado da palavra “febre”, nesse contexto?

No título da notícia, “febre” significa algo que virou moda, que se popularizou.

b)   Pelo título é possível identificar o assunto que será tratado no texto. Que assunto é esse?

A troca de figurinhas do álbum da Copa.

c)   Por que foi empregada letra inicial maiúscula na palavra “Copa”?

Porque “Copa” é um substantivo próprio, que nomeia o campeonato mundial de futebol.

02 – Agora, releia o subtítulo da notícia:

           A menos de trinta dias do início do mundial, multiplicam-se os pontos onde os colecionadores se encontram para o escambo

a)   Uma palavra usada no subtítulo da notícia confirma que a troca de figurinhas virou febre em Curitiba. Qual é ela?

“Multiplicam-se”.

b)   É possível depreender o significado da palavra “escambo” por meio do contexto, relacionado o subtítulo ao título da notícia. Qual é o significado dessa palavra?

Troca de mercadorias ou serviços sem fazer uso de moeda; permuta, câmbio.

c)   Considerando as informações do subtítulo, justifique a multiplicação dos pontos de troca de figurinhas.

Na linha-fina, é possível ler a informação “A menos de trinta dias do início do mundial”. A busca pelas figurinhas intensificou-se com a proximidade do evento.

03 – Ao longo da notícia, a jornalista utilizou outras duas expressões para se referir ao termo “Copa do Mundo”.

a)   Que expressões são essas?

“Mundial” e “maior competição de futebol mundial”.

b)   Por que essas duas expressões foram usadas no lugar do tempo “Copa do Mundo”?

Para evitar repetições.

04 – Releia o trecho a seguir:

        “Faltando 7 figurinhas para completar o álbum, que no total tem 649, Letícia conta que até agora conseguia fazer a troca na universidade. “Mas agora está ficando cada vez mais difícil e por isso estou começando a frequentar os grupos de troca”, revela.”

a)   A palavra “agora” aparece duas vezes no trecho. Na primeira vez que aparece, ela se refere a qual momento?

Na primeira vez em que é usada, a palavra “agora” se refere ao momento presente de Letícia, revelando que ficou mais difícil realizar as trocas no momento em que ela chegou perto de completar o álbum.

b)   Por que, provavelmente, a troca de figurinhas foi ficando mais difícil? Levante uma hipótese.

Com a proximidade do evento gerou uma busca maior pelas figurinhas. Além disso, há figurinhas com número limitado, que se tornam raras conforme as pessoas vão completando os álbuns.

05 – Releia estes trechos:

        [...] “Para mim faltam quinze figurinhas”, diz. [...].

        No grupo Troca de Figurinhas Álbum da Copa do Mundo 2014 – Curitiba, os integrantes “negociam” as figurinhas repetidas e marcam os locais para a troca.

·        As aspas têm a mesma função nos dois trechos? Explique.

      Não. No primeiro trecho, as aspas marcam o discurso direto. No segundo, foram usadas porque o termo “negociam” foi empregado em um sentido que não é o dele, já que não se trata de uma negociação propriamente dita.

06 – Geralmente, as figurinhas de um álbum de Copa do Mundo trazem as imagens de alguns jogadores de diferentes seleções.

a)   Sabemos que algumas figurinhas de um álbum da Copa são produzidas em menor número. Como você explica esse fato?

As figurinhas produzidas em menor quantidade, geralmente, tornam-se itens de desejo. É uma estratégia de marketing, pois a ideia é que os consumidores precisem comprar mais pacotes de figurinhas para encontrar aquelas que são mais disputadas.

b)   Provavelmente, quais são os jogadores estampados nas figurinhas mais disputadas? Por quê?

Provavelmente, são os jogadores mais famosos. Essa é outra estratégia utilizada para levar o consumidor a comprar mais pacotes de figurinhas.

07 – Em sua opinião, qual foi a importância das redes sociais na troca de figurinhas durante a Copa do Mundo de 2014?

        Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Elas facilitam o processo de troca, uma vez que possibilitaram a formação de grupos de pessoas reunidas em torno desse objetivo comum.

08 – A notícia que você leu foi publicada em 2014, às vésperas do início da Copa do Mundo no Brasil.

a)   Em sua opinião, quais foram os principais impactos da realização do evento para o país?

Resposta pessoal do aluno.

b)   Converse com os colegas e, se necessário, façam uma pesquisa sobre o assunto.

Resposta pessoal do aluno.

 

 

 

CARTAZ: COMBATER A DENGUE - COM GABARITO

 Cartaz: Combater a dengue

 Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXnlYMAvskxyypalpvuc17xqsEu1o-wWuPbk9BVMfJDjACQkWakrRrejzR03MYgu1gr7TNV4GvifX09Z90KwthXFXkJQM-puaSOr7YFTGr8CQ8Ry3bflw3yxw5T8Jg8N_JO489RM88q-I/s265/dengue.jpg

      Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/wp-content/uploads/2014/03/Dengue.jpg. Acesso em: 3 fev. 2015.

          FIQUE ATENTO AOS LOCAIS QUE PODEM ACUMULAR ÁGUA E MANTENHA-OS SEMPRE LIMPOS E FECHADOS. Combater a dengue é simples. Evite que locais e utensílios sirvam como foco do mosquito. Junte a família e os amigos e monte um time para afastar essa doença de sua casa e vizinhança. E se sentir febre com dor de cabeça, dor atrás dos olhos, no corpo e nas juntas, procure imediatamente uma unidade de saúde. Pode ser dengue.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª Edição São Paulo 2015 p. 123-4.

Entendendo o cartaz:

01 – Qual é o objetivo desse texto?

      Mobilizar a população no combate à dengue.

02 – Na imagem do cartaz, aparece uma pessoa famosa. Quem é ela?

      Cafu, o ex-jogador de futebol. Cafu está de pé, ao lado do rapaz de boné.

03 – Por que você acha que essa personalidade aparece no cartaz?

      Provavelmente porque as personalidades costumam ter apelo junto ao público, o que pode aumentar a eficácia da mensagem do cartaz.

04 – Que relações o texto e a imagem do cartaz estabelecem com a personalidade que aparece nele?

      O texto do cartaz compara a mobilização popular no combate à dengue à formação de um time. Na imagem, Cafu e as outras personagens aparecem posicionados como os jogadores costumam posar antes do início de uma partida de futebol. Assim, fazendo associações com elementos do futebol, o cartaz procura mobilizar o leitor no combate à doença, o que justifica a escolha de um conhecido ex-jogador desse esporte para fazer parte da campanha.

05 – Releia a frase: “Fique atento aos locais que podem acumular água e mantenha-os sempre limpos e fechados”.

a)   Que pronome foi empregado nessa frase?

O pronome “os”.

b)   A qual termo esse pronome se refere?

Refere-se ao termo “locais (que podem acumular água)”.

c)   Por que o uso desse pronome foi importante para a construção da frase?

Porque, com o uso do pronome, evitou-se a repetição de termos na frase.

d)   Se, na frase, em vez de “locais” fosse usado o termo “localidades”, o pronome também teria que ser alterado? Por quê?

Sim, se o substantivo masculino fosse substituído por outro feminino, o pronome utilizado deveria ser “as” em vez de “os”: “mantenha-as”

06 – Releia esta outra frase: “Junte a família e os amigos e monte um time para afastar essa doença de sua vizinhança”. Agora, responda:

a)   Que pronome possessivo foi usado na frase?

O pronome “sua”.

b)   A quem se refere esse pronome?

Refere-se ao leitor.

c)   Imagine que o interlocutor quisesse se incluir na mensagem. Nesse caso, que pronome deveria ser usado na frase?

O pronome “nossa”: “Junte a família e os amigos e monte um time para afastar essa doença de nossa vizinhança”.

CHARGE: REDE SOCIAL - IVAN CABRAL - COM GABARITO

 Charge: Rede Social


 
Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQSnAlgsrfc1eJ4Py1sKFauChYbPKqP8YOaGRXd4lPpgbR6oilDdu4W_UuMf_cWBb1orUmycd9gBFLsNFOKAfPTMzg1e5RIXbGnBunTht27isnKMEFojarCqiTb5JOPDJR-vg8Xwv36R0/s256/redesocial.jpg

Ivan Cabral, 1 jun. 2011.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 6º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª Edição São Paulo 2015 p. 104.

Entendendo a charge:

01 – Descreva o que você vê na charge, considerando as seguintes questões:

a)   Quantas pessoas aparecem na imagem?

Dez pessoas.

b)   O que elas estão fazendo?

Estão descansando em uma rede.

c)   Que tipo de relacionamento essas pessoas parecem ter?

Parecem ser pais e filhos.

d)   Em que lugar se encontram? Descreva-o.

Provavelmente, na casa em que moram (“aqui em casa”). A rede contém remendos e um furo; a parede está rachada e parede ter a pintura descascada em alguns lugares.

02 – Converse com seus colegas e com seu professor sobre os dois diferentes sentidos do termo “rede social” em que nos faz pensar a charge.

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Que brinca com o duplo sentido de “rede social”: meio de comunicação entre usuários da internet e uma rede física, de tecido, que é dividida pelos diversos membros de uma família – o “social” do termo.

CRÔNICA: O LEÃO, A FEITICEIRA E O GUARDA-ROUPA - C.S.LEWIS - COM GABARITO

 Crônica: O leão, a feiticeira e o guarda-roupa 

         [...] 

        Aslam bateu as patas e pediu silêncio. 

        — A nossa tarefa do dia ainda não acabou, e quisermos derrotar para sempre a feiticeira antes de anoitecer, teremos de encontrar já, já, o campo da batalha. 

        — E espero poder travá-la, senhor! — falou o centauro-maior. 

        — Evidente! – concordou Aslam. — Avante! Os que não podem acompanhar a marcha (crianças, anões e bichos menores) vão as costas dos outros (leões, centauros, unicórnios, cavalos, gigantes e águias). Nós, os leões, vamos na vanguarda, e os que têm o faro apurado vão conosco, ajudando a localizar o campo de batalha. Depressa, todos a postos! [...] 

        Quando estavam todos prontos (foi um grande cão de guarda que ajudou o Rei a colocá-los em forma), saíram pela abertura feita na muralha. 

        A princípio, os leões e os cães iam farejando em todas as direções, até que de repente um cão encontrou um rasto e soltou um latido. Não perderam mais tempo. Cães, leões, lobos e outros animais partiram a toda a velocidade, de nariz no chão, enquanto os outros, coitados, em fila quilométrica, iam seguindo como podiam. 

        O barulho lembrava uma caça à raposa, só que era muito maior. Rugia o leão e, mais aterrador, rugia Aslam. A velocidade aumentava à medida que o rasto se acentuava. Ao chegarem à última curva, num vale estreito e sinuoso, Lúcia ouviu um ruído que dominava todos os outros: um ruído que a fez estremecer por dentro. Eram gritos e uivos e o choque de metal contra metal. 

        Ao saírem do vale, viu logo do que se tratava. Pedro, Edmundo e todo o resto do exército de Aslam lutavam desesperadamente contra uma imundície de gente, seres hediondos como os da véspera. À luz do dia, eram ainda mais estranhos, mais malignos e monstruosos. E pareciam mais numerosos. 

        O exército de Pedro – de costas para ela – parecia uma brincadeira. E havia estátuas espalhadas por todo o campo de batalha: a feiticeira certamente usara sua varinha [que transformara as pessoas em estátuas de pedra]. Mas agora ela lutava com o grande facão de pedra. E era com Pedro que lutava, os dois com tal fúria que Lúcia mal conseguia ver o que se passava. Só via o facão e à espada cruzarem-se com grande rapidez como se fossem três facões e três espadas. Os dois estavam no meio exato do campo de batalha. De um lado e outro, as fileiras dos combatentes. Não havia lugar onde os olhos não vissem coisas de arrepiar. 

        — Desçam do "cavalo", meninas! — gritou Aslam. 

        Com um rugido que fez tremer a terra de Nárnia, do lampião às praias do Mar Oriental, o gigantesco bicho atirou-se à feiticeira. Lúcia viu, por um instante, a feiticeira fitando o Leão, cheia de medo. E logo a seguir os dois rolaram pelo chão. Ao mesmo tempo, os animais guerreiros (libertados por Aslam) caíram como loucos sobre o inimigo. Os anões lutavam com machados; os cães, com os dentes; Rumbacatamau, com o seu enorme cajado (sem falar nos pés, que esmagavam dezenas de inimigos); os unicórnios, com os chifres; os centauros, com as espadas e os cascos. O exausto exército de Pedro exultou com o reforço. Os inimigos guincharam. E foi um estrépito no bosque. 

        [...] 

        Alguns minutos depois, a batalha terminava. A maior parte do inimigo fora destroçada por Aslam e seus companheiros. Os outros, vendo a feiticeira morta, renderam-se ou fugiram em debandada. Lúcia viu, então, Pedro e Aslam apertarem-se as mãos. Inacreditável o ar que Pedro tinha agora: face pálida e grave, um ar muito mais velho. 

        — Foi tudo obra de Edmundo, Aslam! — disse Pedro. Se não fosse ele, estávamos derrotados. A feiticeira ia petrificando as nossas tropas. Nada havia que a detivesse. [...] Ele teve o bom senso de arrebentar a vara mágica com a espada, em vez de atacar diretamente a feiticeira [...]. Edmundo está muito ferido. Vamos procurá-lo. 

        Encontraram Edmundo num lugar um pouco afastado da linha de combate, entregue aos cuidados da Sra. Castor. Estava coberto de sangue, de boca aberta, e verde, verde. 

        — Depressa, Lúcia! — gritou Aslam. 

        Só então, pela primeira vez, Lúcia se lembrou do licor precioso que recebera de presente de Natal. Suas mãos tremiam tanto que mal conseguiu abrir o vidrinho. Tirou a rolha e deixou cair umas gotas nos lábios do irmão. 

        — Há outros feridos - disse Aslam, enquanto ela continuava com os olhos ansiosamente cravados no rosto pálido de Edmundo, muito desconfiada do efeito do licor. 

        — Sei disso – respondeu Lúcia, impaciente. —   Daqui a um pouquinho eu vou. 

        — Filha de Eva – disse Aslam, a voz mais severa. — Tem gente morrendo. Quer que morram por causa de Edmundo?! 

        — Desculpe, Aslam. 

        Durante meia hora, os dois não tiveram mãos a medir; ela tratava dos feridos, ele restituía a vida aos mortos, isto é, às estátuas. 

        Edmundo, quando Lúcia pôde voltar até ele, estava de pé, não só curado dos ferimentos, mas com uma aparência muito melhor do que antes. Com uma aparência melhor até do que no tempo em que entrou para a escola e começou a seguir pelo mau caminho. Agora, não. Já podia olhar as pessoas de frente. Por isso mesmo, foi armado cavaleiro, em pleno campo de batalha. 

        [...] 

           LEWIS, C. S. O leão, a feiticeira e o guarda-roupa. As crônicas de Nárnia. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 163-5.

Entendendo a crônica:

01 – Qual era o desafio que o grupo de Aslam deveria enfrentar? 

      Derrotar a feiticeira para sempre.

02 – Para conseguir esse objetivo, era necessário antes de tudo vencer um primeiro obstáculo. Qual era ele? E por que ele era tão importante? O que era imediatamente necessário para que se conseguisse isso? 

      Encontrar o campo onde se travava a batalha entre o exército de Aslam e a feiticeira e destruir sua varinha. 

03 – Releia o trecho a seguir, prestando atenção às expressões em destaque: 

        “Aslam bateu as patas e pediu silêncio. 

        — A nossa tarefa do dia ainda não acabou. Se quisermos derrotar para sempre a feiticeira antes de anoitecer, teremos de encontrar já, já, o campo da batalha.”

·        Observe a presença de alguns marcadores temporais no texto. Qual é a importância deles na fala de Aslam e para a continuidade dos acontecimentos da história? 

      Eles servem para dar a ideia de urgência ao que Aslam quer comunicar. Além disso, indicam que a narrativa continua, pois, para derrotar definitivamente a feiticeira, é preciso encontrar rapidamente e no mesmo dia o campo de batalha, o que indica para o leitor que as personagens praticarão outras ações, em sequência. 

04 – Qual foi a primeira imagem que Lúcia viu no campo de batalha? 

      Pedro, Edmundo e todo o resto do exército de Aslam, que lutavam desesperadamente contra uma imundície de gente, seres hediondos, como os da véspera.

05 – Qual era a situação do exército antes da chegada de Aslam? 

      Estava em desvantagem, com vários combatentes petrificados, e exausto de tanto lutar. 

06 – O que significou a chegada de Aslam e do grupo que o acompanhava para seu exército? 

      O reforço de que eles precisavam para vencer a batalha. 

07 – Qual era a arma mais importante do exército inimigo? Reescreva um trecho do texto que comprove sua resposta. 

      A vara mágica da feiticeira. "A feiticeira ia petrificando as nossas tropas. Nada havia que a detivesse. [...] Ele teve o bom senso de arrebentar a vara mágica [...]". 

08 – Quem foi astuto e perspicaz para neutralizar a principal vantagem do inimigo? De que forma fez isso? 

      Edmundo. Ele quebrou a vara mágica em vez de atacar a feiticeira diretamente como faziam os outros, inutilmente. 

09 – Edmundo conseguiu um feito característico de um herói? Por quê? 

      Sim. Porque conseguiu, com bom senso e astúcia, o que ninguém conseguira: destruir a arma que dava imensa vantagem ao inimigo, dando chance aos seus companheiros de ganhar a batalha. Emundo salvou seu exército de uma inevitável derrota. 

10 – Transcreva do texto o trecho em que Edmundo é premiado pelo feito heroico. 

      "Por isso mesmo, foi armado cavaleiro, em pleno campo de batalha.”

11. No texto, há a presença de dois elementos mágicos. Identifique-os e comente sua importância para o desfecho da história. 

      A vara mágica era o elemento mágico que tornava a feiticeira invulnerável e sua destruição significou a derrota do mal; já o licor precioso que Lúcia recebera de presente de Natal é o elemento mágico do bem, pois salvou a vida de Edmundo.