terça-feira, 9 de maio de 2017

CONJUNÇÃO/ENEM – COM GABARITO

CONJUNÇÃO – COM GABARITO

1 – “Se tu me convidares para jantar e tocares uma de minhas canções para me agradar, juro que vou embora”.
As relações de sentido estabelecidas pelas conjunções Se e e são, respectivamente, de:
a)    Causa e adversidade.
b)    Condição e adição.
c)    Modo e adição.
d)    Tempo e alternância.
e)    Condição e consequência.

2 – “Por sua reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País, a educação é apresentada como prioridade nos diferentes programas de candidatos a cargos executivos e legislativos”.
Iniciando-se o período acima por A educação é apresentada como prioridade o segmento grifado terá o mesmo sentido original, com outras palavras, em:
a)    Para que fosse reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.
b)    Caso seja reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.
c)    Devida à sua reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.
d)    Conquanto seja reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do País.
e)    Embora seja reconhecida importância estratégica para a vida das pessoas e do país.

3 – “Como a economia dependia da agroexportação, o problema consistia simplesmente em ligar as regiões produtores aos portos marítimos”.
As duas afirmativas do período acima transcrito denotam relação de:
a)    Finalidade e conclusão.
b)    Consequência e condição.
c)    Conclusão e ressalva.
d)    Condição e finalidade.
e)    Causa e consequência.

4 – “O aparelho de televisão está na sala, no quarto, na cozinha de pelo menos 92% dos lares brasileiros, segundo dados do Ibope. Se a criança é educada por essa mídia, a melhora na qualidade da programação se impõe como obrigação ética de toda a sociedade.”
No contexto em que surge a frase em destaque, deve ser compreendida como:
a)    A fim de que a criança seja educada por essa mídia.
b)    Ainda que a criança fosse educada por essa mídia.
c)    No caso de a criança vir a ser educada por essa mídia.
d)    Quando a criança for educada por essa mídia.
e)    Uma vez que a criança é educada por essa mídia.

5 – “Um importante aspecto da experiência dos outros na vida cotidiana é o caráter direto ou indireto dessa experiência. Em qualquer tempo é possível distinguir entre companheiros com os quais tive uma atuação comum de situações face a face e outros que são meros contemporâneos, dos quais tenho lembranças mais ou menos detalhadas, ou que conheço simplesmente de oitiva. Nas situações face a face tenho a evidência direta de meu companheiro, de suas ações, atributos, etc. o mesmo não acontece no caso de contemporâneos, dos quais tenho um conhecimento mais ou menos digno de confiança.”
A palavra “” pode ser substituída, sem alteração de sentido, por:
a)    Entretanto.
b)    Como.
c)    À medida que.
d)    Se.
e)    Quando.

6 – “Todas as tarefas foram cumpridas, por conseguinte o professor deu um longo intervalo para os alunos descansarem.” A conjunção que substitui o termo sublinhado é:
a)    Conquanto.
b)    Porquanto.
c)    Logo.
d)    Entretanto.

7 – “Aridez no Nordeste pode levar a uma migração em massa e redistribuição de doenças”. (O Estado de São Paulo, 07.04.2007).
No trecho acima, observa-se uma relação de causa e consequência entre os fatos. Assinale a alternativa que estabelece essa relação e reescreva o trecho, de acordo com a norma culta.
a)    Quando houver aridez no Nordeste, poderá haver migração em massa e redistribuição de doenças.
b)    Como há aridez no Nordeste, poderá haver migração em massa e redistribuição de doenças.
c)    Há aridez no Nordeste com migração em massa e redistribuição de doenças.
d)    À medida que houver aridez no Nordeste, haverá também migração em massa e redistribuição de doenças.

8 – Assinale a alternativa que reescreve, corretamente, de acordo com o sentido do período, o trecho em destaque: Não há dúvidas de que haverá esse impacto na população, mas quando, onde e como não se sabe.
a)    Não há dúvida de que haverá esse impacto na população, entretanto não se sabe quando, onde e como.
b)    Não há dúvida de que haverá esse impacto na população porque não se sabe quando, onde e como.
c)    Não há dúvida de que haverá esse impacto na população e com isso não se sabe quando, onde e como.
d)    Não há dúvida de que haverá esse impacto na população, dessa forma não se sabe quando, onde e como.
e)    Não há dúvida de que haverá esse impacto na população, logo que souber quando, onde e como.

9 – Assinale a alternativa que reescreve, corretamente, a oração em destaque, de acordo com o sentido do contexto: - Ao espremer uma pessoa com alto teor da vaidade, obtém-se um suco de nada.
a)    Por ter se espremido uma pessoa com alto teor de vaidade, obtém-se um suco de nada.
b)    Assim que se espremeu uma pessoa com alto teor de vaidade, obter-se-á um suco de nada.
c)    Quando se espreme uma pessoa com alto teor de vaidade, obtém-se um suco de nada.
d)    Por mais que se espremeu uma pessoa com alto teor de vaidade, obter-se-á um suco de nada.
e)    Quanto mais se espremer uma pessoa com alto teor de vaidade, mais se obteve um suco de nada.

10 – Assinale a alternativa na qual as partículas de relação completam, adequadamente e na ordem de ocorrência, as lacunas do seguinte período:
...............tenham se deparado com vários tipos de preconceito, os jovens do Grupo Cultural Azulim lutam................alcançar seus ideais,..................suas convicções são mais firmes que os obstáculos.
a)    Embora – porquanto – porque.
b)    Se bem que – porquanto – porque.
c)    Ainda que – para – pois.
d)    Porque – a fim de – pois.
e)    Mesmo que – por – portanto.


segunda-feira, 8 de maio de 2017

MACUNAÍMA – GÊNERO LITERÁRIO – COM GABARITO


 MACUNAÍMAGÊNERO LITERÁRIO – COM GABARITO

        No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite. Houve um momento em que o silêncio foi tão grande escutando o murmurejo do Uraricoera, que a índia tapanhumas pariu uma criança feia. Essa criança é que chamaram Macunaíma.
        Já na meninice faz coisas de sarapantar. De primeiro passou mais de seis anos não falando. Si o incitavam a falar exclamava:
        --- Ai! que preguiça! ...
        E não dizia mais nada. Ficava no canto da maloca, trepado no jirau de paxiúba, espiando o trabalho dos outros e principalmente dos dois manos que tinha. Maanape já velhinho e Jiguê na força do homem. O divertimento dele era decepar cabeça de saúva. Vivia deitado mas si punha os olhos em dinheiro, Macunaíma dandava pra ganhar vintém. E também esperava quando a família ia tomar banho no rio, todos juntos e nus. Passava o tempo do banho dando mergulho, e as mulheres soltavam gritos gozados por causa dos guaimuns diz que habitando água doce por lá. No mucambo si alguma cunhatã que se aproximava dele para fazer festinha, Macunaíma punha a mão nas graças dela, cunhatã se afastava. Nos machos guspia na cara. Porém respeitava os velhos e frequentava com aplicação a murua, a poracê, o bacorocô, a cucuicoque, todas essas danças religiosas da tribo.
        Quando era pra dormir trepava no macuru pequeninho sempre se esquecendo de mijar. Como a rede da mãe estava por baixo do berço mijava quente na velha, espantando os mosquitos bem. Então adormecia sonhando palavras feias, imoralidades estrambólicas e dava patadas no ar.
        Nas conversas das mulheres no pino do dia o assunto era sempre as peraltagens do herói. As mulheres se riam muito simpatizadas, falando que “espinho que pinica, de pequeno já traz ponta”. Em uma pajelança Rei Nagô fez um discurso e avisou que o herói era inteligente.

                                              Mário de Andrade. Macunaíma, o herói sem nenhum caráter.
                                                                                        São Paulo, Martins Editora, 1973, p. 1.

1 – A leitura do texto, como um todo e, em especial, a passagem em que o narrador insere a imagem de Macunaíma como “herói da nossa gente”, possibilita reconhecer a seguinte classificação para o personagem em questão:
a)      Herói clássico caracterizado.
b)      Herói moderno idealizado.
c)      Herói clássico em forma de vilão.
d)      Herói moderno formatado em anti-herói.

2 – O personagem tem várias de suas características acentuadas pelo narrador ao longo do texto, e uma delas expõe-no como interesseiro. Tal característica fica marcada em uma das passagens do texto através do uso de oração subordinada, cujo valor circunstancial é de:
a)      Causa.
b)      Comparação.
c)      Finalidade.
d)      Conclusão.

3 – Um dos recursos linguísticos bastante frequente em textos literários e não literários é a retomada de um vocábulo através de outro (ou outros), evitando-se, assim, a sua repetição formal, que empobrece o estilo e enfastia o leitor.
Um desses vocábulos de retomada é o pronome relativo, que só NÃO pode ser encontrado em:
a)      “... e avisou que o herói era inteligente.”
b)      “... espinho que pinica...”
c)      “Houve um momento em que o silêncio foi tão grande...”
d)      “... si alguma cunhatã que se aproximava...”

4 – A elipse, ou apagamento de um termo da frase que pode ser recuperado pelo contexto, é um expediente de coesão. Na elipse, temos a retomada de um termo que seria repetido, mas que é apagado, por ser facilmente depreendido pelo contexto.
No texto, Macunaíma, o personagem protagonista, é explicitamente sujeito de alguns verbos e, implicitamente, de vários outros.
A opção em que o sujeito elíptico NÃO retoma o termo Macunaíma é:
a)      “E também esperava quando a família ia tomar banho no rio...”
b)      “Passava o tempo do banho dando mergulho...”
c)      “Então adormecia sonhando palavras feias...”

d)      “... avisou que o herói era inteligente.”

VIDAS SECAS – GÊNEROS LITERÁRIOS – COM GABARITO

 VIDAS SECASGÊNEROS LITERÁRIOS – COM GABARITO
Graciliano Ramos

        Fabiano, ia satisfeito. Sim senhor, arrumara-se. Chegara naquele estado, com a família morrendo de fome, comendo raízes.
        Caíra no fim do pátio, de baixo de um juazeiro, depois tomara conta da casa deserta. Ele, a mulher e os filhos tinham-se habituado a camarinha escura, pareciam ratos – e a lembrança dos sofrimentos passados esmorecera.
        Pisou com firmeza no chão gelado, puxou a faca de ponta. esgaravatou as unhas sujas. Tirou do aió um pedaço de fumo, picou-o, fez um cigarro com palha de milho, acendeu-o ao binga, pôs-se a fumar regalado.
        --- Fabiano, você é um homem, exclamou em voz alta.
        Conteve-se, notou que os meninos estavam perto, com certeza iam admirar-se ouvindo-o falar só. E, pensando bem, ele não era homem; era apenas um cabra ocupado em guardar coisas do outro. Vermelho, queimado, tinha os olhos azuis, barba e os cabelos ruivos, mas como vivia em terra alheia, cuidava de animais alheios, descobria-se, encolhia-se na presença dos brancos e julgava-se cabra.
        Olhou em torno, com receio de que, fora os meninos, alguém tivesse percebido a frase imprudente. Corrigiu-a, murmurando:
        --- Você é um bicho, Fabiano.
        Isto para ele era motivo de orgulho. Sim senhor, um bicho, capaz de vencer dificuldades.
        Chegara naquela situação medonha – e ali estava, forte, até gordo, fumando o seu cigarro de palha.
        --- Um bicho, Fabiano.
        Era. Apossara-se da casa porque não tinha onde cair morto, passar uns dias mastigando raiz de bambu, sementes de muçunã. Vira a trovoada. E, com ela, o fazendeiro, que o expulsara. Fabiano fizera-se desentendido e oferecera os seus préstimos, resmungando, coçando os cotovelos, sorrindo aflito. O eito que tinha era ficar. E o patrão aceitara-o, entregar-lhe as marcas de ferro.
         Agora Fabiano era vaqueiro, e ninguém o tiraria dali. Aparecera como um bicho, entocara-se como um bicho, mas criara raízes, estava plantado. Olhou as quipás, os mandacarus e os xique-xiques. Era mais forte que isso, era como as catingueiras e as baraúnas. Ele, Sinhá Vitória, os dois filhos e a cachorra baleia estavam agarrados à terra.
        Chape-chape. As alpercatas batiam no chão rachado. O corpo do vaqueiro derreava-se, as pernas faziam dois arcos, os braços moviam-se desengonçados. Parecia um macaco.
        Entristeceu. Considerar-se plantado em terra alheia! Engano. A sina dele era correr mundo, andar para cima e para baixo, à toa, como judeu errante. Um vagabundo empurrado pela seca. Achava-se ali de passagem, era hóspede que demorava demais, tomava amizade da casa ao curral, chiqueiro das cabras, ao juazeiro que os tinha abrigado uma noite.
                                                                                                                            Graciliano Ramos.
1 – A que gênero literário pertence o texto lido? Justifique.
      Épico – narrativo, visto que se trata de um relato de fatos vinculados à visita da personagem, às suas ações e atitudes diante da realidade.

2 – Classifique o narrador quanto ao ponto de vista.
      Narrador onisciente.

3 – Retire do texto palavras e ou expressões que remetam em que se passam os fatos narrados.
      “Vaqueiro”; “seca”; “fazendeiro”; “juazeiro”.

4 – A caracterização do personagem se dá no nível físico e psicológico. Quanto ao primeiro plano, transcreva uma passagem que a justifique; em relação ao segundo, indique o sentimento que toma conta do personagem.
       “Vermelho, queimado, tinha os olhos azuis, a barba e os cabelos ruivos”. Inferioridade.

5 – Leia os textos a seguir, indicando-lhes o gênero predominante, acrescentando uma característica que justifique a sua resposta:

       Gênero lírico. Expõe os sentimentos do poeta.

POEMA: CAVADOR DO INFINITO - CRUZ E SOUSA - COM GABARITO

POEMA:  CAVADOR DO INFINITO
               Cruz e Sousa

Com a lâmpada do Sonho desce aflito
E sobe aos mundos mais imponderáveis,
Vai abafando as queixas implacáveis,
Da alma o profundo e soluçado grito.


Ânsias, desejos, tudo a fogo escrito
Sente, em redor, nos astros inefáveis
Cava nas fundas eras insondáveis
O cavador do trágico infinito.

E quanto mais belo infinito cava
Mais o infinito se transforma em lava
E o cavador se perde nas distâncias.

Alto levanta a lâmpada do Sonho
E com seu vulto pálido e tristonho
Cava os abismos das eternas ânsias!
                                                         Cruz e Sousa. Poesias. Nossos Clássicos.
                                                                   RJ. Livraria Agir Editora. 1967, p. 85.

1 – Assinale os itens que expressam característica da linguagem do texto, tendo em vista a forma:
a)     (X) O texto é um soneto que representa uma forma fixa de expressão (dois quartetos e dois tercetos).
b)    (  ) No texto, a métrica é irregular, embora haja o cuidado com as rimas bem configuradas.
c)     (X) O ritmo convencional realiza-se pelo estabelecimento da sonoridade de vocábulos, do uso da rima, da pontuação bem efetivada e da reincidência de alguns fonemas.
d)    (X) Emprego de linguagem figurada e apelo às impressões sensoriais.
e)     (X) Há a predominância do gênero lírico; portanto, além da função poética da linguagem, a função emotiva está presente.
f)      (X) O discurso do texto é vago e abstrato, observando a linguagem que prefere sugerir a nomear.

2 – Ainda estudando a forma.
a)     Retire do primeiro verso do texto I uma metáfora, explicando-a.
“Lâmpada do Sonho”; o poeta associa as significações de lâmpadas e sonho, em que este servirá de luz para iluminar o caminho durante a busca a que se refere o texto.

b)    Na primeira estrofe, o apelo às impressões sensoriais está evidente. Que sentidos foram destacados pelo poeta?
“Visão e Audição”.

c)     Transcreva do texto, da sua primeira estrofe, uma passagem que exemplifique a ocorrência da assonância.
“Vai abafando as queixas implacáveis.”

d)    Quando da seleção vocabular, o poeta, por motivos pessoais, psicológicos, optou por palavras de significação pessimista, negativista, o que não é de estranhar na poética do Simbolismo. Transcreva do texto palavras e ou expressões que comprovem este fato.
“Queixas”; “Aflito”; “Trágico” e “Tristonho”.

3 – Assinale os itens que expressam característica da linguagem do texto, tendo em vista o conteúdo:
(X) A oposição do poeta diante da vida é subjetiva e íntima.
(X) A poesia assume valor filosófico por questionar o estado de aflição da existência humana.
(  ) Não há no Simbolismo, de que o texto é representante, a prática da poética da busca do infinito, tal qual ocorre em alguns poemas do Barroco e do Romantismo.
(X) A mensagem do texto encerra a ideia de que mais importante que “buscar” é “encontrar”, e fica-nos, sugestivamente, que o “encontro” poderia ser o desvendar de um mistério.

4 – Ainda estudando o conteúdo:
a)     De que modo o eu lírico se projeta no poema?
Em busca para encontrar fundamentos para a existência humana.

b)    De acordo com a mensagem do texto, o que provavelmente pode ser o infinito que o poeta cava, procura?
O próprio eu.

c)     O termo “infinito”, constante do título, sugere imensidão, algo incalculável. No texto, há palavras e expressões que mantêm uma relação significativa direta e imediata com o termo. Transcreva uma de cada estrofe.

“Mundos mais imponderáveis”; “Eras insondáveis”; “Distâncias” e “Abismo”.

05 – O eu lírico do texto vive um drama existencial, representado pela ação de cavar o infinito. A propósito da 1ª estrofe da poesia, responda:
a)   Que verbos sugerem a ação de cavar?
Os verbos “descer” e “sobe”.

b)   Que instrumento o eu lírico utiliza para cavar o infinito?
Usa uma lâmpada do sonho.

06 – De acordo com o texto, o eu lírico, enquanto cava, abafa queixas e gritos da alma. Observe que, na escavação do infinito, o eu refere-se a “Sonho”, “Ânsias”, “Desejos” e, na última estrofe, diz cavar “os abismos das eternas ânsias”.

a)   O que se supõe ser o “infinito” cavado?
Supõe a difícil tarefa de manter suas esperanças mesmo que imprecisa, que não tem fim, eterna busca.

b)   O que provavelmente o eu lírico busca encontrar?
Ele procura de sua própria essência, por algo não encontrado que lhe causava aflição, buscando chegar a lugares “imponderáveis”, que são imprevisíveis, para abafar aquilo que sente.

c)   De acordo com a 3ª estrofe, pode-se dizer que o eu lírico encontrou o que procura?
Não. Ele intensifica sua busca, mais distante vai ficando de seus objetivos.

07 – Releia a última estrofe e, com base nela, responda:
a)   É possível afirmar que o processo de escavação terminou ou continua? Por quê?
Continua. Porque o eu lírico busca incessante chegar ao seu eu mais profundo e se libertar das agonias, embora nada mude.

b)   Que sentimento acompanha o eu lírico nesse processo?

Melancolia.

ADVÉRBIO/ENEM – COM GABARITO

ADVÉRBIO – COM GABARITO

1 – Considere os trechos:
      ... de um remédio aparentemente capaz de mascarar os efeitos do álcool...
      ... por incitar os consumidores a beber e dirigir, crime previsto no Código Penal.
Os termos em destaque expressam, respectivamente, as circunstâncias de:
a)    Afirmação e meio.
b)    Afirmação e lugar.
c)    Modo e lugar.
d)    Modo e meio.
e)    Intensidade e modo.

2 – Indique a alternativa que completa a frase a seguir, respectivamente, com as circunstâncias de intensidade e modo.
Após o telefonema, o motorista partiu...
a)    Às 18 h com o veículo.
b)    Rapidamente ao meio-dia.
c)    Bastante alerta.
d)    Apressadamente com o caminhão.
e)    Agora calmamente.

3 – “Ele jamais saberá que sempre o amei secretamente.”
      “Ele dança bem, mas é bem desafinado quando canta.”
      “Meu pai nunca diz não para a minha mãe.”
Os advérbios destacados expressam, respectivamente, circunstâncias de:
a)    Tempo, afirmação, modo, intensidade, intensidade, tempo, negação.
b)    Negação, tempo, intensidade, modo, modo, negação, negação.
c)    Negação, afirmação, modo, modo, intensidade, negação, negação.
d)    Tempo, tempo, modo, modo, intensidade, tempo, negação.

4 – Onde há locução adverbial?
a)    Conflitos de família
b)    Brigas de paixão
c)    Afeto de irmão
d)   Tremer de frio
e)    Traços em forma de círculo.

5 – Identifique a incorreta quanto à classificação dos advérbios:
a)    Ultimamente ele anda meio esquisito. – tempo e intensidade.
b)    Eles provavelmente irão ao meu casamento. – dúvida.
c)    Esta separação realmente me surpreendeu, pois eles pareciam demasiadamente felizes. – afirmação e intensidade.
d)    Adoro verão, mas raramente vou à praia. – modo.

e)    Aquele bairro me faz lembrar da minha triste infância. Lá chorei bastante. – lugar e intensidade.