domingo, 19 de setembro de 2021

NOTÍCIA: UM GUIA DE COMO VERIFICAR SE UMA NOTÍCIA É FALSA ANTES DE VOCÊ MANDAR NO GRUPO DA FAMÍLIA-

 Notícia: Um guia de como verificar se uma notícia é falsa antes de você mandar no grupo da família


Checar uma notícia antes de compartilhá-la com os familiares é essencial para ela não se tornar viral.

        Se informação causou desconforto ou chegou por meio de corrente pelas redes sociais, desconfie e cheque em algum site de confiança

JULIANA GRAGNANI, DA BBC NEWS, EM LONDRES – 14 SET 2018 – 15H11 

        Você abre seu celular e recebe uma notícia encaminhada por um amigo ou parente. Ela confirma completamente suas convicções ou então causa muita surpresa ou repulsa? Há chances de que a notícia seja falsa.

        A disseminação de notícias falsas com o objetivo de manipular a opinião pública preocupa ainda mais com a proximidade das eleições brasileiras.

        Dá um pouco de trabalho checar se a notícia recebida é verdadeira ou falsa, mas vale a pena fazer isso e incorporar alguns desses passos a seu dia a dia e ao consumo de notícias. Não contribua para a disseminação de notícias falsas. Tenha certeza de que é uma informação verdadeira antes de compartilhá-la.

        A seguir, um guia de como identificar notícias falsas e, abaixo, algumas respostas sobre esse fenômeno.

Quando receber uma notícia, tome algumas precauções e reflita:

1) Pare e pense. Não acredite na notícia ou compartilhe o texto de imediato.

2) Ela lhe causou uma reação emocional muito grande? Desconfie. Notícias inventadas são feitas para causar, em alguns casos, grande surpresa ou repulsa.

3) A notícia simplesmente confirma alguma convicção sua? Também é uma técnica da notícia inventada. Não quer dizer que seja verdadeira. Desenvolva o hábito de desconfiar e pesquisar.

4) A notícia está pedindo para você acreditar nela ou, por outro lado, ela está mostrando por que acreditar? Quando a notícia é verdadeira, é mais provável que ela cite fontes, dê links ou cite documentos oficiais e seja transparente quanto a seu processo de apuração.

5) Produzir uma reportagem assim que eventos acontecem toma tempo e exige profissionais qualificados. Desconfie de notícias no calor do momento.

[...]

 Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjs99eXz1C-vMFLyMIcmWxvoyv9LjAaK29rHT9mLjYwD5k4MDcYr1OLML6SUHDxPcoRp6h_Ei5YGUYMJdy9bsd0_oKcfqcCxe9U98DGD3Dy0nOWepzmb7iVdT88WJ89Jq91ZXikgi4TVt0/s372/noticiass.jpg


GRAGNANI, Juliana. Um guia de como verificar se uma notícia é falsa antes de você mandar no grupo da família. Época Negócios, São Paulo, 14 set. 2018. Disponível em:
https://glo.bo/2Qxhovl. Acesso em: 29 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 189-192.

Entendendo a notícia:

01 – Releia o título da notícia e do guia:

a)   Que fato originou essa notícia e esse guia?

A disseminação de notícias falsas recebidas por mensagens instantâneas.

b)   Que situação muito comum a notícia aborda?

O recebimento e envio de notícias falsas em grupos de mensagens instantâneas, como o grupo da família.

c)   Quais informações mais se destacam nesses títulos?

“Notícias falsas” e “antes de enviar para o grupo da família”.

d)   Você costuma receber notícias em mensagens instantâneas nos grupos da família ou de amigos? Comente.

Resposta pessoal do aluno.

e)   Você considera as informações do guia e da notícia importante para sua vida? Por quê?

Resposta pessoal do aluno.

02 – Volte à notícia e releia os dois parágrafos iniciais. Depois, responda às questões.

a)   Que contextualização o texto apresenta para realizar as reflexões e dicas sobre o fato abordado?

Apresenta uma situação bastante comum que é a de acessar o celular e verificar que recebeu uma notícia encaminhada por um amigo ou parente. Essa notícia confirma completamente suas convicções ou então causa muita surpresa ou repulsa. Uma parte dessas notícias é falsa de todos os tipos estudados.

b)   Por que o autor do texto afirma que as notícias falsas preocupam mais em período anterior às eleições? Que consequências poderiam causar? Explique.

Porque podem aparecer notícias falsas que ajudam ou prejudicam algum candidato manipulando a opinião pública e interferindo nos resultados.

03 – No texto, o autor afirma que, embora seja trabalhoso, é importante checar a veracidade das informações antes de compartilhá-las. Responda:

a)   Por que vale a pena incorporar essas ações de checagem dos fatos em seu dia a dia?

Para que não sejamos manipulados por informações falsas, exageradas e descontextualizadas em favor de uma opinião, produto ou pessoa.

b)   Em sua opinião, o que deve ser feito para conscientizar ou ensinar as pessoas do círculo familiar a tomar esses cuidados apresentados no texto?

Resposta pessoal do aluno.

04 – O texto apresenta precauções para evitar o compartilhamento de notícias sem a checagem de sua veracidade. Responda:

a)   Quais são as quatro principais ações que devem ser tomadas quando as pessoas recebem uma notícia?

Parar, pensar, desconfiar e pesquisar.

b)   Quais características das mensagens recebidas devem acionar o alerta de desconfiança?

São aquelas que causam reação emocional intensa e/ou confirmam exatamente suas convicções.

05 – Reproduza o quadro e preencha-o com o resumo das orientações do guia:

·        Título: Leia a notícia inteira, não apenas o título, e pesquise-o em um buscador.

·        Fonte: Investigue a fonte, por meio de buscador; se não apresentar a fonte, não compartilhe.

·        Data: Verifique a data de publicação, para se certificar do seu contexto.

·        Fatos e números: Verifique os fatos e números citados para saber se foram apresentados por outras fontes.

·        Imagens: Investigue a imagem pelo buscador.

·        Áudios: Transcreva trechos do áudio e jogue no buscador para verificar se outras fontes apresentam essa informação.

06 – Observe a foto que acompanha a notícia:

a)   O que você vê na imagem?

Uma pessoa com uma máscara branca na qual há um nariz enorme, fino e pontudo, com umas folhinhas grudadas. O nariz é cortado por um desenho de uma tesoura vermelha e a marca de corte aparece com pontilhados.

b)   A que personagem de contos infantis é feita referência na foto? Explique.

Essa foto faz referência ao personagem Pinóquio, porque toda vez que ele mentia seu nariz crescia muito.

c)   O que a máscara branca simboliza no mundo virtual? Explique. Pesquise na internet, se considerar necessário.

Essa máscara branca simboliza o anonimato no mundo virtual.

d)   O que simboliza a tesoura cortando o nariz longo? Explique.

A tesoura simboliza as atitudes tomadas pelas pessoas ao checarem as informações, desmascarando as fake News.

07 – De acordo com o guia, se uma notícia for falsa, é possível que um veículo de checagem de boato já a tenha identificado.

a)   Pesquise nomes de agências ou portais de checagem de fatos na internet. Anote a URL dos links e acesse-os.

Resposta pessoal do aluno.

b)   Navegue nesses locais e verifique se há indicação de procedimentos de checagem de fatos. Se houver procedimentos diferentes dos apresentados no guia, tome nota. Se não tiver, aponte o que for similar ao guia lido.

Resposta pessoal do aluno.

c)   Tome nota de todas as informações e combine com o professor um momento para compartilhar as informações com os colegas.

Resposta pessoal do aluno.

08 – Por que a BBC Brasil e a revista Época apresentam, cada qual com sua abordagem, textos que trazem formas de reconhecer as notícias falsas? Quais interesses movem esses veículos?

      A disseminação de notícias falsas afeta a credibilidade dos veículos de comunicação, por isso a necessidade de combater esse fenômeno, ensinando os leitores a fazer as checagens ou criando serviços próprios de verificação de fatos.

TIRINHA: JOANINHA MÁSCARAS DA VIDA - CLARA GOMES - COM GABARITO

 Tirinha: Joaninha máscaras da vida

 Fonte da imagem -  https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwtDCneg1JOm6GwDUQUtYvTYtjrVq1DkZpeK5jJ34uTH-vR8bhMXZc6EqaIYHPyzkQAjKbX5K0_31Pd8IFigEUCKx8Vj3Cfqt_-G94rspy3-5ULoNEMojHCfx7nTF-6o1NYhzQaNWqrMg/s418/mascaras.jpg

GOMES, Clara. Máscaras da vida. Bichinhos de jardim, 10 maio 2017. Disponível em: https://bit.ly/2KzlXII. Acesso em: 29 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 206.

Entendendo a tirinha:

01 – Como você interpreta a fala da personagem no momento em que ela afirma que está se escondendo em perfis virtuais?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A personagem deixa subentendida a ideia de que está criando perfis que não correspondem com quem de fato ela é e que se esconde por trás de características e traços que não são seus.

02 – Em que consiste o humor dessa tirinha?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: O humor consiste no fato de a personagem mostrar-se deprimida, no início da conversa, por achar que estava se escondendo em perfis virtuais que mascaravam o seu eu e, ao final, afirmar que as máscaras já não bastavam: seria necessária uma fantasia completa. Dessa forma reforça a necessidade de continuar se escondendo, agora de modo intenso, numa comparação entre o tamanho da máscara e da fantasia completa.

03 – Observe o 1° e o 3° quadrinhos:

a)   De que modo se relacionam as orações que compõem as falas da personagem nesses quadrinhos?

Nesses quadrinhos, as orações subordinadas completam o sentido das orações principais, estabelecendo interdependência entre elas.

b)   Separa e classifique essas orações. Consulte o quadro informativo para responder.

1° quadrinho: Sinto: oração principal. Que estou me escondendo em perfis virtuais [...]: oração subordinada substantiva objetiva direta.

3° quadrinho: A questão é: oração principal. Que máscaras não são mais suficientes [...]: oração subordinada substantiva predicativa.

TEXTO JURÍDICO: DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS E ECA - ARTIGO 23 - UNICEF - COM GABARITO

 TEXTO JURÍDICO: DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS E ECA

       Artigo 23

        1. Todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. 

        2. Todo ser humano, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho. 

        3. Todo ser humano que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social.

        4. Todo ser humano tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para proteção de seus interesses.

UNICEF Brasil. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Disponível em: https://uni.cf/2sXdl3e. Acesso em: 29 set. 2018.

 

        ECA – Estatuto da Criança e Adolescente

        Capítulo V

        Do Direito à Profissionalização e à Proteção no Trabalho

        Art. 69 – O adolescente tem direito à profissionalização e à proteção no trabalho, observados os seguintes aspectos, entre outros:

        I – respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento;

        II – capacitação profissional adequada ao mercado de trabalho.

BRASIL. Lei n° 8069, de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Disponível em: https://bit.ly/1NqqzW6. Acesso em: 29 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 234-5.

Entendendo o texto jurídico:

01 – Você conhece esses textos legais? O que já ouviu falar sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos e ECA?

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Você sabe quais direitos básicos eles estabelecem em relação à profissionalização e à proteção do adolescente no trabalho?

      Resposta pessoal do aluno.

03 – Em sua opinião, qual é a relação entre as duas leis?

      Resposta pessoal do aluno.

04 – Como é a composição e a notação dos itens presentes nos trechos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e do Estatuto da Criança e do Adolescentes (ECA)?

      A Declaração é composta de artigos e incisos em números cardinais. O ECA é composto de capítulo, indicado por números cardinais e ordinais (somente os primeiros), e incisos em números romanos.

05 – Você e seus colegas acabaram de ler o artigo 23 da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Responda:

a)   Do que tratam todos os incisos desse artigo?

Todos tratam do direito ao trabalho, condições e seus benefícios.

b)   Quais direitos são garantidos no inciso 1 dessa declaração?

São garantidos os direitos ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e a proteção contra o desemprego.

c)   Qual direito é garantido no inciso 2 dessa declaração?

É garantido direito a igual remuneração por igual trabalho.

d)   Qual direito é garantido no inciso 3 dessa declaração?

O direito a uma remuneração justa e satisfatória, garantindo todos os meios necessários à dignidade humana.

e)   Qual direito é garantido no inciso 4 dessa declaração?

É garantido direito à organização e participação sindical.

06 – No artigo 69 do Estatuto da Criança e do Adolescente, é tratado o direito à profissionalização e de proteção ao jovem trabalhador. Responda:

a)   Qual aspecto desse direito é garantido no inciso I?

Respeito ao desenvolvimento específico de cada adolescente.

b)   Qual aspecto desse direito é garantido no inciso II?

A formação profissional adequada ao mercado de trabalho.

c)   Qual relação pode ser estabelecida entre esses incisos e as conclusões do relatório do Banco Mundial lidas no texto 3 desse capítulo?

As orientações do Banco Mundial são para o oferecimento de formação técnica, acompanhadas de medidas que promovam aspirações nesses jovens. Essas orientações vão ao encontro do respeito ao desenvolvimento emocional e psíquico dos jovens e ao oferecimento de formação profissional.

07 – Releia o artigo 23 da Declaração Universal dos Direitos Humanos e o artigo 69 do ECA, tome nota das similaridades e responda:

a)   A qual ou quais incisos da Declaração Universal dos Direitos Humanos se relacionam os incisos I e II do artigo 69 do ECA?

Ao inciso I, no que se refere às condições favoráveis e justas de trabalho (respeito ao desenvolvimento individual).

b)   Por que os textos apresentam similaridade ou complementaridade entre eles?

Porque os documentos legais e normativos de importância universal são a base de toda a legislação nacional e local.

08 – Observe o uso das expressões nos textos legais “todo ser humano” e “adolescente”. Responda:

a)   Na relação de significados entre as expressões “todo ser humano” e “adolescente”, qual das duas expressões é mais genérica?

A expressão “todo ser humano”.

b)   Na relação de significados entre o termo “adolescente” e o nome do adolescente, qual dos dois é mais genérico?

O termo “adolescente”.

c)   O que a utilização de expressões genéricas revela sobre a abrangência dessas leis?

A utilização da expressão genérica “todo ser humano” revela que a Declaração Universal dos Direitos Humanos é uma lei que abrange os seres humanos de forma genérica, sem distinção. O ECA, embora se estenda apenas à criança e ao adolescente, é genérico a todas as crianças e adolescentes brasileiros residentes no Brasil.

TEXTO: "TAMBÉM" EXIGE PRÓCLISE - EM PORTUGAL E NO BRASIL EM TEXTOS FORMAIS E INFORMAIS -DICIONARIOEGRAMATICA.COM - COM GABARITO

 Texto: Também” exige próclise – em Portugal e no Brasil, em textos formais e informais

        Todo brasileiro e todo português sabe que uma das principais diferenças entre as variantes atuais do português brasileiro e do português lusitano diz respeito à colocação pronominal: enquanto na Idade Média havia grande fluidez e portugueses ora usavam o pronome átono antes do verbo, ora depois, a situação acabou se definindo ao longo dos séculos, mas de modo diferente nos dois países: em Portugal usa-se aproximadamente em 50% dos casos o pronome depois do verbo, mas deve vir obrigatoriamente antes do verbo (“também se manteve”) quando há na frase advérbios, conjunções, etc. Já no Brasil, em situações naturais, o pronome vem sempre antes do verbo.

        Assim, todo brasileiro diz “Me dá”, “Nos vimos”, “Me queixei”, enquanto os portugueses dizem “Dá-me”, “Vimo-nos”, “Queixei-me”. Desde o século passado, nossos melhores cronistas, poetas, músicos, etc. usam próclises (pronomes antes do verbo), à brasileira (e que, na metade dos casos, coincidem com a forma “certa” em Portugal).

        [...]

        O mesmo ocorre com orações com a palavra “que”, ou “onde”, entre outras: a gramática portuguesa tradicional obriga, nesses casos, que se use o pronome antes do verbo (igual a como fazemos sempre no Brasil); todo português sempre falará e escreverá “que se deu”, “onde se viu”; mas alguns brasileiros, querendo escrever difícil, acabam inventando construções erradas como “que deu-se”, “onde viu-se” – erradas segundo toda e qualquer gramática portuguesa.

        Em outras palavras: se não quiser passar vergonha, na dúvida, não invente; escreva do modo que lhe soar mais natural, do jeito que falaria. Quase sempre, estará certo.

      DICIONÁRIOEGRAMÁTICA.COM. “Também” exige próclise – em Portugal e no Brasil, em textos formais e informais. Disponível em: https://bit.ly/2FOmnGY. Acesso em: 29 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 228-9.

Entendendo o texto:

01 – Conforme o que se afirma no primeiro parágrafo, que diferenças são notadas nas variantes atuais do português brasileiro e do português lusitano em relação à colocação pronominal?

      No Brasil, em situações de comunicação, o pronome vem sempre antes do verbo (próclises); em Portugal, usa-se aproximadamente em 50% dos casos o pronome depois do verbo, mas deve vir obrigatoriamente antes do verbo (“também se manteve”) quando há na frase advérbios, conjunções, etc.

02 – O que podemos deduzir sobre a colocação dos pronomes na língua portuguesa com base nessa afirmação?

      É possível deduzir que, em relação à colocação pronominal, os portugueses se preocupam mais em seguir as regras propostas pela gramática da norma-padrão que os brasileiros, os quais optam pela liberdade de empregar com maior frequência o pronome antes do verbo (próclise) em situações cotidianas, ou seja, não formais de comunicação.

03 – Dê sua opinião sobre o que se coloca abaixo:

        Assim, todo brasileiro diz “Me dá”, “Nos vimos”, “Me queixei”, enquanto os portugueses dizem “Dá-me”, “Vimo-nos”, “Queixei-me”. Desde o século passado, nossos melhores cronistas, poetas, músicos, etc. usam próclises (pronomes antes do verbo), à brasileira (e que, na metade dos casos, coincidem com a forma “certa” em Portugal).”

      Resposta pessoal do aluno.

04 – Qual crítica o autor do texto faz quanto ao emprego das palavras “que” e “onde” por alguns brasileiros?

      Ele critica alguns brasileiros que, ao querer mostrar que sabem “escrever difícil”, acabam por inventar construções erradas, infringindo as regras gramaticais que definem a norma-padrão.

05 – Leia esta conclusão do autor do texto:

        “Em outras palavras: se não quiser passar vergonha, na dúvida, não invente; escreva do modo que lhe soar mais natural, do jeito que falaria. Quase sempre, estará certo.”. Como você se posiciona diante dessa conclusão?

      Resposta pessoal do aluno.

 

       

 

 

NOTÍCIA: TSE LANÇA PÁGINA PARA ESCLARECER ELEITORES SOBRE NOTÍCIAS FALSAS - ANDRÉIA VERDÉLIO - COM GABARITO

 NOTÍCIA: TSE LANÇA PÁGINA PARA ESCLARECER ELEITORES SOBRE NOTÍCIAS FALSAS 

Publicado em 12/10/2018 – 11:42 Por Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil – Brasília

        O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou uma página na internet para ajudar a esclarecer o eleitorado brasileiro sobre as notícias falsas – ou fake news, no termo em inglês – que vêm sendo disseminadas pelas redes sociais. Para a Justiça Eleitoral, a divulgação de informações corretas, apuradas com rigor e seriedade, é a melhor maneira de enfrentar e combater a desinformação.https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1129825&o=nodehttps://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1129825&o=node

        Na página Esclarecimentos sobre informações falsas, lançada ontem (11), qualquer pessoa poderá ter acesso a informações que esclarecem boatos ou notícias que buscam confundir os eleitores.

        “Diante das inúmeras afirmações que tentam macular a higidez do processo eleitoral nacional, nessa página o TSE apresenta links para esclarecimentos oriundos de agências de checagem de conteúdo, alertando para os riscos da desinformação e clamando pelo compartilhamento consciente e responsável de mensagens nas redes sociais”, acrescentou o tribunal

        Além de campanhas para alertar os cidadãos, a Justiça Eleitoral informou que tem encaminhado os relatos de irregularidades que chegam ao seu conhecimento para investigação do Ministério Público Eleitoral e da Polícia Federal. O objetivo é apurar eventuais crimes e responsabilizar quem difunde conteúdo inverídico.

        De acordo com o TSE, até o momento, nenhuma ocorrência de violação à segurança do processo de votação ou de apuração, realizado durante as eleições de 2018, foi confirmada ou comprovada. “A Justiça Eleitoral desempenha relevante papel na consolidação da democracia em nosso país e trabalha incansavelmente para oferecer à sociedade um processo de votação seguro, transparente e ágil, garantindo efetividade à manifestação popular exercida por meio do voto”.

        Após um primeiro turno marcado por diversas notícias falsas, o conselho consultivo criado pelo TSE para discutir medidas de combate a esse tipo de conteúdo se reuniu ontem e manifestou preocupação com a disseminação de conteúdos enganosos no Whatsapp. O grupo, entretanto, não apresentou medidas concretas a serem adotadas para este segundo turno.

VERDÉLIO, Andréia. TSE lança página para esclarecer eleitores sobre notícias falsas. Agência Brasil, Brasília, 12 out. 2018. Disponível em: https://bit.ly/2CbEdQw. Acesso em: 13 out. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 203-4.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é o assunto principal dessa notícia?

      O lançamento, pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de uma página na internet para auxiliar o eleitorado brasileiro no esclarecimento de notícias falsas – fake News.

02 – Conforme a Justiça Eleitoral, “a divulgação de informações corretas, apuradas com rigor e seriedade, é a melhor maneira de enfrentar e combater a desinformação”. Você concorda com essa ideia? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno.

03 – No contexto da notícia, como podemos entender a informação reproduzida abaixo?

        “[...] a Justiça Eleitoral informou que tem encaminhado os relatos de irregularidades que chegam ao seu conhecimento para investigação do Ministério Público Eleitoral e da Polícia Federal. O objetivo é apurar eventuais crimes e responsabilizar quem difunde conteúdo inverídico.”

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Com vista a verificar quem espalha conteúdos falsos e punir essas pessoas, a Justiça Eleitoral encaminha ao Ministério Público Eleitoral e à Polícia Federal os relatos de irregularidades relativos a esse tipo de crime para que sejam investigados.

04 – Releia este trecho:

        “[...] a Justiça Eleitoral informou que tem encaminhado os relatos de irregularidades que chegam ao seu conhecimento para investigação [...]”.

a)   Que relação de sentido a oração destacada estabelece com a oração que a antecede?

A oração em destaque completa o sentido do verbo informar na oração principal: a Justiça Eleitoral informou o quê?

b)   Classifique essa oração subordinada substantiva em destaque no texto.

Oração subordinada substantiva objetiva direta.

05 – Observe os tempos destacados no trecho a seguir:

        O objetivo é apurar eventuais crimes e responsabilizar quem difunde conteúdo inverídico.

a)   Esses termos constituem duas orações. Transforme essas orações em um período simples. Faça as adaptações necessárias.

O objetivo é a apuração de eventuais crimes.

b)   A oração que compõe o período simples formado se compõe de quais elementos? Separe-os e classifique-os.

Sujeito simples: O objetivo. Núcleo do sujeito: objetivo. Adjunto adnominal: o. Predicado nominal: é a apuração eventuais crimes. Núcleo do predicado: apuração. Predicativo do sujeito: a apuração de eventuais crimes. Núcleo do predicativo do sujeito: apuração. Adjunto adnominal: o. Complemento nominal: de eventuais crimes.

 

 

ARTIGO DE OPINIÃO: ABAIXO O AGEÍSMO: VELHICE NÃO É DEFEITO QUE PRECISE DE CONSERTO - MARIZA TAVARES - COM GABARITO

 ARTIGO DE OPINIÃO: Abaixo o ageísmo: velhice não é defeito que precise de conserto

Por Mariza Tavares – 9 jul. 2017

        Na minha frente, na fila do banco, um homem bufa e resfolega de forma que todos possam ouvir. Quer deixar explícita sua irritação com uma idosa que está no caixa e acaba de constatar, envergonhada, que digitou a senha errada. Além da impaciência injustificável -- inclusive porque foi atendido cinco minutos depois -- o que ele demonstra é ageísmo. O termo vem do inglês (ageism) e usa a palavra age, que significa idade, para descrever o preconceito contra as pessoas mais velhas. Foi criado em 1969 pelo psiquiatra americano Robert Butler, um militante da causa, mas ainda não caiu na boca do povo por aqui, por isso precisamos falar muito disso, apontando um mal que descamba para o abuso e a violência.

        "Você é um inútil", "está gagá", "lugar de velho é em casa". Essas são frases ditas ou ouvidas nas ruas e dentro dos lares, que são internalizadas e destroem a autoestima. Vão além: determinam que não há lugar para o idoso na sociedade, exigem que ele saia de cena e se torne invisível. No entanto, o ageísmo não precisa ser forçosamente grosseiro. Há formas veladas, até "bem intencionadas" na aparência, que mascaram o preconceito. Uma delas é infantilizar o indivíduo, falando com ele de forma tatibitate ou usando expressões como "vozinho" ou "vovozinha".  Até um cumprimento do tipo "você não parece ter 60 anos!" embute a ideia de que tem 60 está acabado! Portanto, quando receber um elogio deste tipo, responda: "você também está ótimo para sua idade!". De uma forma bem-humorada, chamará atenção para os estereótipos que envolvem o envelhecimento.

        [...]

TAVARES, Mariza. Abaixo o ageísmo: velhice não é defeito que precise de conserto. G1, 9 jul. 2017. Disponível em: https://glo.bo/2DPJ8rj. Acesso em: 29 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 236-7.

Entendendo o texto:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Bufar: encher-se de cólera, ira; enfuriar-se.

·        Resfolegar: recuperar o fôlego; respirar com dificuldade.

·        Tatibitate: modo de falar trocando certas consoantes; fala com alteração da voz (com dificuldade, gaguejando).

02 – Transcreva do texto a origem e o significado da palavra “ageísmo”.

      O termo vem do inglês (ageism) e usa a palavra age, que significa idade, para descrever o preconceito contra as pessoas mais velhas.

03 – Você conhecia essa palavra? Como o autor avalia a frequência de uso desse termo aqui no Brasil?

      Ele considera que a palavra é pouco usada no Brasil; “mas ainda não caiu na boca do povo por aqui”.

04 – Como você avalia a prática do ageísmo e as pessoas que o praticam?

      Resposta pessoal do aluno.

 

 

ROMANCE: O MENINO SEM IMAGINAÇÃO - PARTE II - CARLOS EDUARDO NOVAES - COM GABARITO

 ROMANCE: O MENINO SEM IMAGINAÇÃO parte II

                      Carlos Eduardo Novaes

        [...]

        -- Você não diz que lembra de tudo o que vê na televisão? Então. Feche os olhos e faz de conta que a televisão está dentro de você. Pega os programas que quiser na sua telinha interior.

        Fechei os olhos e só então percebi que lembrava apenas de cenas fragmentadas, nunca dos programas inteiros, como tinham ido ao ar.

        -- O que estiver faltando – disse ela – você completa com sua imaginação!

        Era impossível: eu “via" uma cena ou duas ou três, e quando elas acabavam minha cabeça não sabia para onde ir. Antes que minha irmã começasse a desconfiar da minha falta de imaginação, resolvi parar:

        -- Escuta, mana, não precisa se preocupar comigo. Faz de conta que não estou aqui; faz de conta que só volto quando a televisão entrar no ar. tá?

        [...]

        Na sala todos procuravam fingir indiferença diante da falta de televisão. Papai ouvia música clássica, recolhido ao seu silêncio costumeiro, mas de vez em quando abria um olho na direção da Fantástica sobre o aparador. Titia lia jornal sem mudar de página e volta e meia aproximava o ouvido do radinho de vovô para escutar as notícias. Vovô era o único que parecia realmente despreocupado: de radinho na mão, viajava de volta à sua juventude.

        Mamãe escondia sua ansiedade no telefone, onde se pendurou desde que saiu da mesa. Ela é fanática por telenovelas: vê reprises, lê os resumos dos capítulos, sabe tudo o que vai acontecer e conversa mais com os personagens do que com papai. Depois de mim, ela é a pessoa que passa mais tempo na frente da televisão; diferente de papai, que só aparece para ver esportes, e da mana, que só assiste a esses programas do mundo animal para ficar perguntando se a gente sabe como se reproduz o ornitorrinco.

        -- Tavinho! Tive uma ideia! Corre lã no videoclube do shopping e pega um filme pra gente assistir.

        Eu não suporto fita de vídeo. Ninguém entende como eu, gostando tanto de televisão, detesto essas fitas. Explico: os vídeos não têm vida própria, vivem de explorar a televisão. Minha irmã diz que o videocassete está para a televisão como o boneco do ventríloquo para o ventríloquo. Faltam canais ao vídeo, faltam comerciais, atualidade, variedade e sobretudo a vibração dos televisores.

        A ideia de mamãe, porém, foi muito bem recebida por todos e até Maria surgiu na sala com cara de sono. Acho que na falta de televisão todo mundo sentiu vontade de olhar para a telinha.

        -- Que gênero, mãe?

        Ela tornou a segurar o fone, aflita:

        -- Qualquer um, drama, comédia, policial. Traz uns três! Não, traz cinco! Chama sua irmã para ir com você! Espera! Pega uns dez!

NOVAES, Carlos Eduardo. O menino sem imaginação. 6. ed. São Paulo: Ática, 1997.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 101-2.

Entendendo o romance:

01 – Dentre todos os personagens, quem mais sofre com a falta da televisão? E quem não sente falta nenhuma dela? Por quê? Justifique sua resposta.

      Tavinho é quem mais sofre com a falta da TV, porque não sabe como passar o tempo de outra forma; e o avô é o que realmente não sente falta nenhuma dela, porque viveu em uma época em que não havia TV e ele aprendeu a se divertir com outras coisas.

02 – Para consolar Tavinho, a irmã decide inventar uma brincadeira. Explique como funciona a brincadeira proposta por ela e como isso poderia ajudar o menino.

      A brincadeira funciona assim: Tavinho faz de conta que engoliu a TV e fica recordando as imagens já vistas em sua mente como se fosse um filme. Dessa forma, ele sentira menos falta e teria a sensação de que a TV estava dentro dele.

03 – Em sua opinião, isso realmente poderia funcionar? E na história, funcionou?

       Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Isso pode funcionar desde que a pessoa consiga usar a imaginação para criar histórias, o que Tavinho não conseguiu.

04 – O autor Carlos Eduardo Novaes publicou o romance “O menino sem imaginação” em 1993. Se o livro fosse escrito hoje, você acha que a TV continuaria sendo a responsável pela falta de imaginação de Tavinho? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: No tempo atual, o celular desempenha esse papel.

05 – Na década de 1990, a televisão era considerada por muitas pessoas uma das principais formas de entretenimento. Em sua opinião, ela continua a ocupar essa posição?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Atualmente, a TV vem perdendo espaço para outras formas de entretenimento, principalmente para a internet.

06 – Desde a época em que o romance foi publicado, surgiram novas possibilidades de entretenimento, principalmente relacionadas à tecnologia. Cite um exemplo de uma forma atual de entretenimento.

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Sites da internet, jogos on-line, redes sociais, chats, entre outras.

 

TIRINHA: TV: A FONTE DA DISCÓRDIA - CIBELE SANTOS - COM GABARITO

 Tirinha: TV: a fonte da discórdia


 Fonte da imagem -https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjerK8V9aMDuT3zLoAf2dwAraoMmDvHEWHlEAuLp4mLa4Vitol74nkQmctb7SO7NTsvaW-zC9wXF9JPjGrOe720VlyGXYE6ax1jI6hz7ubJpxijf6m_OWjpXdPCoR5KKp3_tgUXrGzWG5g/s0/CIBELE.jpg

                  Santos, Cibele. TV: a fonte da discórdia! Disponível em: https://bit.ly/2RfOdgD. Acesso em: 29 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 116-7.

Entendendo a tirinha:

01 – O que a situação retratada nos quadrinhos traz de engraçado?

      A disputa do casal que, quando tinha apenas uma televisão, discutia o direito de ver o seu programa favorito e, quando comprou mais uma TV, passou a disputar o local, querendo cada um assistir à televisão no quarto, deitado na cama.

02 – Qual é a crítica implícita nessa tirinha?

      O vício pela televisão é tão grande nesse casal que a sua vida parece girar em torno dela.

03 – No primeiro quadrinho, qual o sentido do verbo ver?

      Ver, no primeiro quadrinho tem o sentido de assistir.

04 – Em relação à regência do verbo assistir, o que é possível observar no terceiro quadrinho?

      É possível observar que o verbo assistir não foi empregado conforme propõe a norma-padrão, ou seja, foi empregado sem a preposição “a”.

ESTATUTO(ECA): LEI Nº 8.0669, DE 13 DE JULHO DE 1990 - COM GABARITO

 Estatuto: LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990.

        Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências.

        Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao adolescente.

        Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.

        Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.

        [...]

        Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:

        I – advertência;

        II – obrigação de reparar o dano;

        III – prestação de serviços à comunidade;

        IV – liberdade assistida;

        V – inserção em regime de semiliberdade;

        VI – internação em estabelecimento educacional;

        VII – qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.

        § 1º A medida aplicada ao adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a gravidade da infração.

        § 2º Em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.

        § 3º Os adolescentes portadores de doença ou deficiência mental receberão tratamento individual e especializado, em local adequado às suas condições.

        [...]

                            BRASIL. Lei n° 8069, de 13 de julho de 1990. Disponível em: https://bit.ly/1NqqzW6. Acesso em: 24 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 130-1.

Entendendo o Estatuto:

01 – De acordo com o artigo de Dimenstein, as crianças e os adolescentes que contém crimes “são vítimas da sociedade”. Você concorda com esse argumento? O que diz a lei sobre a proteção de crianças e adolescentes?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A lei diz que a criança tem direito à proteção integral. E, sendo uma lei, é responsabilidade de toda a sociedade cumpri-la.

02 – Você considera que as punições aos adolescentes são brandas ou rígidas no artigo 112 do ECA? Explique.

      Resposta pessoal do aluno.

03 – Você considera a lei deva ser mudada, reduzindo a maioridade penal de dezoito para catorze ou dezesseis anos? Explique.

      Resposta pessoal do aluno.

04 – Em sua opinião, criminalizar os adolescentes, mudando a lei, isenta ou não a sociedade de sua responsabilidade de proteção integral? Explique.

      Resposta pessoal do aluno.

05 – Você conhece ou já tomou conhecimento de casos de adolescentes que entraram em confronto com a lei? O que aconteceu com eles? Qual é o contexto em que viviam?

      Resposta pessoal do aluno.

06 – Elenque com os colegas quais medidas o Poder Público e a sociedade (pais e escola, principalmente) poderiam tomar para que crianças e adolescentes não se envolvam em crimes.

      Resposta pessoal do aluno.