sábado, 1 de setembro de 2018

TEXTO: TAREFA DIFÍCIL - LIVRO BEM-TE-LI - COM GABARITO


Texto: Tarefa difícil

        Ainda é cedo quando um jovem entra na fazenda à procura de serviço. Logo é atendido pelo fazendeiro, que lhe dá a primeira tarefa.
     --- Tome este banquinho e este balde. Vá ali naquele galpão e tire o leite da Malhada. É minha vaquinha leiteira.


        --- Certamente, senhor! Vou agora mesmo!
        Bastante animado, lá vai o rapaz.
   Não demora muito e ouvem-se mugidos e gritaria. O rapaz sai apressadamente do galpão segurando o banquinho em uma mão e o balde, sem nenhuma gota de leite, na outra.
        --- O que houve? - Perguntou o fazendeiro.
     --- Senhor, tirar leite da vaca até que é fácil, mas fazer ela sentar no banquinho, não dá mesmo!

                                                    Fonte: Livro Bem-te-li. 4ª série. FTD. p. 98. 54.
Entendendo o texto:

01 – Há traços de humor no trecho:
a) Tome este banquinho e este balde.
b) O rapaz sai apressadamente do galpão.
c) Fazer ela sentar no banquinho, não dá mesmo!
d) É minha vaquinha leiteira.

02 – De acordo com o texto, um rapaz chegou na fazenda procurando emprego, ele conseguiu?
     Ele conseguiu, sua primeira tarefa foi ir no galpão e tirar o leite da Malhada.

03 – Quais objetos o fazendeiro deu ao rapaz?
      Um banquinho e um balde.   

04 – Quem era a Malhada?
      Era a vaquinha leiteira.

05 – Por que o rapaz não conseguiu tirar o leite da Malhada?
      Porque ele tentou fazer a Malhada sentar no banquinho para poder tirar o leite.

06 – Dê onde esse texto foi retirado?
      Do livro Bem-te-li, 4ª série FTD p. 98. 54.
         
                                  



CRÔNICA: BLECAUTE - PAULA PIMENTA - COM GABARITO

CRÔNICA: Blecaute
Fonte da imagem -https://www.blogger.com/blog/post/edit/7220443075447643666/6640315986626458636# 

        “Sabia que a luz elétrica, no Brasil, existe apenas de uns 100 anos pra cá?” 

Essa foi a pergunta que meu professor de violão clássico me fez no meio de um blecaute demorado – culpa de um gerador queimado por algum raio – que fez com que a aula tomasse outro andamento, totalmente improvisado, mas não menos proveitoso.
        Não. Eu nunca tinha pensado nisso. Assim como as crianças do século XXI não sabem o que é viver sem computador, eu também já nasci dependendo da luz elétrica para tudo o que faço. Não me imagino sem o banho quentinho, o refrigerante gelado, o computador, o abajur e tantos outros vícios de conforto que nem percebemos que só existem por causa da eletricidade.
        É certo que, em tempos de racionamento, lembramos o tempo todo de reduzir seu consumo, mas, ficar totalmente sem ela, jamais. Duvido que algum torcedor fanático deixe de acompanhar o Brasileirão no rádio ou na televisão. Duvido também que no friozinho matinal alguém se atreva a tomar um banho gelado. E eu, confesso, não deixo de ligar meu secador de cabelo nem de usar a internet, e me recuso a sair com a roupa amarrotada… A energia elétrica, realmente, é essencial.
        Mas, além dos benefícios da luz, a pergunta do meu professor me fez pensar em como as pessoas de 100 anos atrás viviam. Aposto que o que parece impossível para nós elas tiravam de letra. A paciência e o tempo eram muito maiores. E o romantismo também.
        Para se mandar uma carta, era preciso escrever à mão, levar ao correio, esperar, esperar, esperar até o destinatário receber, resolver responder, ir ao correio, esperar outro tanto e, aí sim, descobrir o que ele pensou do que você quis dizer. Hoje em dia, o assunto já estaria ultrapassado depois de toda essa espera. E a falta de paciência e o excesso de ansiedade não mais permitem esse luxo. Agora tudo é feito por e-mail, e, assim que ele é enviado, já queremos receber a resposta.
        Para se enxergar à noite, era necessário usar velas e lampiões. As pessoas se recolhiam mais cedo, conversavam mais e passeavam sob a luz da lua, sem medo da violência, que deve ter nascido na mesma época da eletricidade.
        Para se ouvir música, só se fosse ao vivo. Serenatas, saraus, bandas na praça…Talvez por isso as pessoas de antigamente tinham mais aptidão musical. Desde cedo eram incentivadas a “fabricar a música”, ao contrário de hoje, em que já a encontramos pronta em qualquer estação de rádio.
        Tudo é costume. Até alguns anos atrás, eu vivia perfeitamente sem computador e celular. Agora, se passo um dia sem, me sinto assim. As pessoas começaram a usar e se esqueceram da tranquilidade de uma noite realmente escura.
        Quando a luz finalmente voltou, minha aula já tinha acabado. Reacostumar com a claridade foi bem mais difícil do que me adaptar à falta dela. Os olhos arderam, as pessoas deixaram de ser espontâneas, o romantismo das velas sumiu.
        Talvez esses 100 anos de claridade noturna não tenham sido tão pouco assim, já que foram suficientes para esquecermos o bem que a ausência dela faz. O melhor é usar a desculpa do racionamento, apagar todas as luzes e mudar o andamento da vida, antes que um clarão mais forte ofusque, irreversivelmente, a nossa visão. E nos faça esquecer que o improviso de uma vela pode iluminar bem mais…
PIMENTA, Paula. “Apaixonada por palavras”.
Belo Horizonte: Ed. Gutenberg, 2015.
Entendendo o texto:
01 – O texto acima é do gênero:
a) notícia
b) crônica
c) conto.
d) artigo de opinião.

02 – Quem narra o texto, também é personagem da história. Identifique a passagem que comprova isso:
a) “E eu, confesso, não deixo de ligar meu secador de cabelo nem de usar a internet […]”
b) “Para se mandar uma carta, era preciso escrever à mão […]”
c) “As pessoas começaram a usar e se esqueceram da tranquilidade de uma noite […]”
d) “Os olhos arderam, as pessoas deixaram de ser espontâneas, o romantismo das velas sumiu.”

03 – Aponte o fato que motivou a narrativa:
a) a pergunta feita pelo professor de violão clássico sobre a eletricidade.
b) o blecaute demorado na aula de música.
c) a comodidade proporcionada pela eletricidade.
d) o retorno da luz na aula de música.

04 – A autora do texto expõe uma opinião no fragmento:
a) “[…] culpa de um gerador queimado por algum raio […]”
b) “Assim como as crianças do século XXI não sabem o que é viver sem computador […]”
c) “A energia elétrica, realmente, é essencial.”   
d) “Para se enxergar à noite, era necessário usar velas e lampiões.”

05 – “Talvez por isso as pessoas de antigamente tinham mais aptidão musical”. A que a autora do texto se refere?
      A autora refere-se ao fato de que, sem eletricidade, as pessoas só podiam ouvir música ao vivo. 

06 – No trecho “[…] mas, ficar totalmente sem ela, jamais.”, o pronome “ela” substitui:
a) “a eletricidade”
b) “a televisão”
c) “a internet”
d) “a roupa amarrotada”

07 – Sublinhe os verbos que compõem este segmento:
        “As pessoas se recolhiam mais cedo, conversavam mais e passeavam sob a luz da lua […]”

No contexto acima, eles indicam:
a) fatos raros na vida das pessoas em um tempo sem eletricidade.
b) fatos hipotéticos na vida das pessoas em um tempo sem eletricidade.
c) fatos prováveis na vida das pessoas em um tempo sem eletricidade.
d) fatos contínuos na vida das pessoas em um tempo sem eletricidade.

08 – Assinale a frase em que a locução destacada exprime a ideia de tempo:
a) “Assim como as crianças do século XXI não sabem o que é viver sem computador […]”
b) “[…] que só existem por causa da eletricidade.”
c) “Agora tudo é feito por e-mail, e, assim que ele é enviado […]”
d) “[…] não tenham sido tão pouco assim, já que foram suficientes para esquecermos o bem […]”

09 – No fragmento inicial, as aspas destacam:
a) a pergunta que motivou a escrita do texto.
b) a parte mais importante do texto.
c) uma fala que não pertence à narradora do texto.
d) um questionamento feito pela narradora do texto.

10 – Pode-se concluir que a autora escreveu o texto acima para:
a) criticar o leitor.
b) informar o leitor.
c) emocionar o leitor.
d) fazer o leitor refletir.


TEXTO: PALAVRAS SÃO PALAVRAS... CELSO FERREIRA COSTA - COM GABARITO


Texto: Palavras são palavras...

        Algumas palavras, mesmo que as ouçamos pela primeira vez, não carecem da explicação de seu significado. São autoexplicativas. Concupiscência, por exemplo, não pode ser boa coisa. Se alguém numa reunião familiar, de repente disser concupiscência, sem dúvida causará um mal-estar danado. A maioria não saberá o significado exato, mas não importa, concupiscência não é coisa que se diga perto de crianças e pronto! E depois, quando os mais curiosos forem sorrateiramente ao dicionário verificar o que a palavra quer dizer, aí é que ficarão realmente contrariados com o detrator da honra da família, aquele concupiscente!
        E elucubração? Aí já é caso de sair no tapa direto. Não precisa nem ficar matutando, caprichando no raciocínio, se esmerando em saber o significado. Elucubração, não! Imaginem só. O pai chega em casa e vai bater na porta do filho adolescente, que demora em abrir:
        -- Oi, pai.
        -- Oi filho. Estava aí em elucubrações, hein?
        -- Que é isso pai, estava estudando.
        -- Fique tranquilo, filho. Na sua idade eu também elucubrava muito.
        -- Mas, pai, eu só estava estudando!
        -- Eu sei, filho. Estudando, elucubrando... época de vestibular é tensa mesmo. Porque você não sai um pouco com sua namorada? É melhor que ficar elucubrando sozinho.
        -- Eu não tenho namorada, pai.
        -- Então elucubra. Mas matemática, não. É melhor decorar as fórmulas, filho. É por isso que muito vestibulando despiroca com os conselhos dos pais. E vou evitar confusão, não falando sobre despirocar, que é para manter um certo nível na conversa.
        Outras palavras não são ofensivas, mas também podem causar problemas. Exemplo: abjeta. Abjeta não é feminino de objeto, como queria aquela senhora que foi comprar um presente de casamento:
        – Eu estou à procura de uma abjeta pra minha sobrinha.
        – Abjeta, senhora? Não seria objeto?
        – Não. Objeto ela já tem. Eu quero fazer um parzinho. Vai ficar lindo no gazebo dela!
        E sobre gazebo também eu me omito. Ainda mais com o cacófato. Tenham paciência! Vamos em frente.
        E para terminar vou ser benevolente. Já viram palavra mais doce que essa: benevolente. É falar e transmitir aquela sensação gostosa de que as coisas vão dar certo, que todo mundo vai se unir, dar as mãos e sair fazendo caridade por aí, numa bondade opalescente danada.
        Opalescente? Olha, eu escrevi esta palavra assim de repente e depois fui ao Houaiss ver se ela cabia aqui. Não cabe, não. Quer dizer outra coisa. Mas agora embirrei. Ninguém me tira ela daqui. Achei que dá um certo brilho ao texto e, como a língua é dinâmica como a política, quem sabe um dia ela mude de opinião sobre si própria, reveja seus conceitos, se adeque aos novos tempos e venha finalmente se encaixar ao que eu quis dizer sem nenhum melindre.
        Melindre? Ah, não, chega, melindre é frescura! Paro por aqui.

Costa, Celso Ferreira. O Popular. Goiânia, 11/07/2003.

Entendendo o texto:
01 – O cronista acha ofensivas as palavras concupiscência e elucubração. Você sabe o que elas significam? Por que você acha que ele tem essa opinião sobre elas?
·        Concupiscência, significa desejo intenso de bens e prazeres materiais.
·        Elucubração, quer dizer meditação profunda.
Uma razão possível para justificar a opinião do jornalista é o uso pouco frequente das palavras, o que causaria estranheza a quem as ouvisse.

02 – Despirocar é termo de gíria. O que significa?
      Despirocar é enlouquecer, endoidar.

03 – Abjeta é palavra usada no texto como feminino de objeto, apesar de uma não ter nada a ver com a outra quanto a origem e significado. Que característica dessas palavras permitiu esse jogo entre masculino e feminino?
      O som das palavras, que é muito parecida.

04 – Cacófato é o som desagradável resultante da união do final de uma palavra com o início de outra. Onde o cronista percebeu um cacófato?
      Em gazebo dela, cuja junção resultou em bodela.

05 – Você conhece outros cacófatos? Quais?
      Resposta pessoal do aluno. Sugestões: Quero amá-la até o fim dos meus dias. / Vou-me já para não atrasar. / O menino pegou a boneca dela. / Vivemos o boom da informática.

06 – O cronista sente que certas palavras transmitem sensações, como benevolente e opalescente. Para você, há palavras que transmitem sensações? Registre essas palavras e conte quais são as sensações que elas lhe passam.
        Resposta pessoal do aluno.

07 – Você sabe o significado das palavras abjeta, gazebo, benevolente e opalescente? Antes de ir ao dicionário, escreva o que você acha que elas significam. Depois, vá ao dicionário e confira o resultado.
·        Abjeta: desprezível, nojenta.
·        Gazebo: construção com pilares e teto, comum em jardins.
·        Benevolente: bondoso.
·        Opalescente: que tem cor de opala, leitosa e azulada.

quinta-feira, 30 de agosto de 2018

MÚSICA(ATIVIDADES): METAMORFOSE AMBULANTE - RAUL SEIXAS - COM GABARITO

Música(Atividades): Metamorfose Ambulante

                                                          Raul Seixas
Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Eu vou desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou

Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor

Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator

É chato chegar
A um objetivo num instante
Eu quero viver
Nessa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo

Sobre o que é o amor
Sobre o que eu nem sei quem sou

Se hoje eu sou estrela
Amanhã já se apagou
Se hoje eu te odeio
Amanhã lhe tenho amor

Lhe tenho amor
Lhe tenho horror
Lhe faço amor
Eu sou um ator

Eu vou desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo.
                                              Composição: Raul Seixas
Entendendo a canção:
01 – Do que se trata a letra?
      Fala do quanto é ruim sermos acomodados, sempre à espera que os outros façam, eternamente agarrados a dogmas antigos.

02 – Nos versos: “Prefiro ser / Essa metamorfose ambulante / Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo.” O que o poeta esclarece?
      Ele esclarece que ser “metamorfose ambulante”, algo que muda tanto, é melhor que ser acomodado, achando que é sábio, muito inteligente, com algumas informações que adquiriu na vida.

03 – Cite os versos onde o poeta usa a ironia, e o que ela estava dizendo?
      “Eu quero dizer
       Agora o oposto do que eu disse antes
       Eu prefiro ser
       Essa metamorfose ambulante.”
      É como disse-se: “Se você ainda não ouviu, ouça agora.”

04 – Porque a música "metamorfose ambulante - Raul Seixas" sugeriu "que ter aquela velha opinião / formada sobre tudo " é algo negativo?
      Ele mostra a sua fragilidade enquanto ser, aquele dos “porquês” da vida, que surgem. Afinal, quem sabe com exatidão sobre o amor, sobre quem é você mesmo(a) com total verdade.

05 – A letra tão completa, que pode ser usada em qualquer esfera de nossa sociedade, seja na educação, na política, no trabalho e no dia-a-dia como se fosse o quê?
      Um abaixo-assinado contra a monotonia, um grito libertador para evitar o preconceito e a preconcepção de ideias.

06 – Com base da canção, o que a palavra metamorfose no sentido figurado significa?
      É uma brusca mudança de caráter ou físico de um ser em outro ser, de uma opinião em outra opinião, de um prisma em outro prisma e assim sucessivamente.

07 – Em que verso o eu lírico aborda a questão do imediatismo?
      Quando diz que “é chato chegar num objetivo num instante”.

08 – Analise estes versos:
        “Se hoje eu sou estrela
         Amanhã já se apagou
         Se hoje eu te odeio
         Amanhã lhe tenho amor
         Lhe tenho amor
         Lhe tenho horror
         Lhe faço amor
         Eu sou um ator”.
      Nestes versos existe ideia de oposição (“estrela” e “apagou”; “amor” e “horror”) junto com palavras que denotam tempo (“hoje”; “amanhã”), caracterizando exagero (num dia o eu lírico diz que ama e no outro diz que sente horror. Porque ele acredita realmente na importância da mudança, e talvez da experimentação, afinal diz ser um ator, porém um ator na vida.

09 – Por uma questão de simplicidade expressiva, o autor de letra de música popular às vezes utiliza a norma coloquial da língua. A estrofe abaixo traz exemplos disso.
[...]
Eu vou desdizer
Aquilo tudo que eu lhe disse antes
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo.

        Para se adequar a norma culta padrão, um dos versos deveria ser escrito da seguinte forma:
a)   “A ter aquela velha opinião”.
b)   “Isto tudo que lhe disse antes”.
c)   “Aquilo tudo eu o disse antes”.
d)   “Aquilo tudo que disse-lhe antes”.
e)   “Do que ter, aquela velha opinião”.

10 – Leia um trecho da música “Metamorfose ambulante”, de Raul Seixas:
      “Eu quero dizer
       Agora o oposto do que eu disse antes
       Eu prefiro ser
       Essa metamorfose ambulante.”

        A palavra metamorfose, grifada no texto, poderia ser substituída pelo seguinte sinônimo:
a)   Nada.
b)   Transformação.
c)   Tudo.
d)   Oposição.
e)   Ordem.

      






FÁBULA: O FAZENDEIRO, SEU FILHO E O BURRO - ESOPO - COM GABARITO

Fábula: O Fazendeiro, seu Filho e o Burro
           ESOPO  


     Um fazendeiro e seu filho viajavam para o mercado, levando consigo um burro. Na estrada, encontraram umas moças salientes, que riram e zombaram deles:
      --- Já viram que bobos? Andando a pé, quando deviam montar no burro?
        O fazendeiro, então, ordenou ao filho:
        --- Monte no burro, pois não devemos parecer ridículos.
        O filho assim o fez.
        Daí a pouco, passaram por uma aldeia. À porta de uma estalagem estavam uns velhos que comentaram:
      --- Ali vai um exemplo da geração moderna: o rapaz, muito bem refestelado no animal, enquanto o velho pai caminha, com suas pernas fatigadas.
        --- Talvez eles tenham razão, meu filho, disse o pai. Ficaria melhor se eu montasse e você fosse a pé.
          Trocaram então as posições.
        Alguns quilômetros adiante, encontraram camponesas passeando, as quais disseram:
        --- A crueldade de alguns pais para com os filhos é tremenda! Aquele preguiçoso, muito bem instalado no burro, enquanto o pobre filho gasta as pernas.
        --- Suba na garupa, meu filho. Não quero parecer cruel, pediu o pai.
        Assim, ambos montados no burro, entraram no mercado da cidade.
        --- Oh!! Gritaram outros fazendeiros que se encontravam lá. Pobre burro, maltratado, carregando uma dupla carga! Não se trata um animal desta maneira.
        Os dois precisavam ser presos. Deviam carregar o burro às costas, em vez de este carregá-los.
        O fazendeiro e o filho saltaram do animal e carregaram-no. Quando atravessavam uma ponte, o burro, que não estava se sentindo confortável, começou a escoicear com tanta energia que os dois caíram na água."
        Moral: Quem a todos quer ouvir, por ninguém é ouvido.

                                                                             Fábulas de Esopo
Entendendo a fábula:     
                      
01 – O problema que dá origem à essa história é:
(A) O fazendeiro e seu filho queriam agradar a todas as pessoas.
(B) O fazendeiro e seu filho precisavam chegar rapidamente ao Mercado da Cidade.
(C) O burro estava muito cansado de caminhar.
(D) O burro estava muito maltratado.

02 – Por que as moças salientes, riram e zombaram do fazendeiro e do filho?
      Porque o fazendeiro e o filho estavam indo a pé e puxando o burro.

03 – Na estrofe: “Ali vai um exemplo da geração moderna: o rapaz, muito bem refestelado no animal, enquanto o velho pai caminha, com suas pernas fatigadas.” Quem disse essas palavras?
      Uns velhos que estavam a porta de uma estalagem.

04 – Após andarem alguns quilômetros adiante, encontraram umas camponesas passeando, Qual foi o comentários delas?
      “A crueldade de alguns pais para com os filhos é tremenda! Aquele preguiçoso, muito bem instalado no burro, enquanto o pobre filho gasta as pernas.”

05 – “Pobre burro, maltratado, carregando uma dupla carga! Não se trata um animal desta maneira”, quem disso essa frase?
      Alguns fazendeiros que se encontravam na porta do mercado.

06 – Por que o fazendeiro e o filho, foram cair dentro do rio?
      Porque eles vinham carregando o burro, e o mesmo começou a acoicear tanto, que terminou derrubando os dois na água.

07 – De acordo com a moral da história, por que aconteceu tantas coisas com o fazendeiro e seu filho?
      Porque eles tentaram atender à vontade dos outros.