terça-feira, 23 de janeiro de 2024

CRÔNICA: CUIDADO COM O DONO - WALCYR CARRASCO - COM GABARITO

 Crônica: Cuidado com o Dono

                Walcyr Carrasco

PINSCHER. A mãe de um amigo tinha um cãozinho dessa raça. Tamanho mínimo. Tormento máximo. Ficava solto na sala. Bastava eu chegar para uma visita, começava a latir. Passava horas soltando latidinhos estridentes. Mordia meus dedos com os dentinhos afiados. A dona sorria.

— Não é uma gracinha?

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtJUX-x0yOSlud1T8Yf7yhL5UONw4PxUaDRKjYuQQL5N0vlGhFXciNPdTxfuv72HGsnwKDeTBxlH5_ouZxdZUbgIfJOavuf1o4TgJe8dC4CQSY18spkM-EdjS_nzLYWQfbf-r2Uhxa9yfYmM-cmH_wr2R47XnOdmlu9R4aZNo1MS2-3g4tnw_z-cYngR0/s320/PINSCHER.jpg


Eu tinha vontade de morder a tal senhora. 

Quando morava em uma chácara tive um vizinho cujo cachorro latia a noite toda. Adoro cães, tenho três. Mas aquele! Mudei de quarto. Coloquei algodão no ouvido. Um dia, a surpresa.

— Levaram o barulhento para o sítio — contou a empregada.

Aliviado, suspirei. Alívio inútil. Na mesma noite iniciou-se uma sinfonia de ganidos. Não um, mas vários cãezinhos juntos! O número parecia aumentar diariamente. Achei que fosse psicológico. Impressão? Exagero? Estaria endoidando?

— Ih! Ele montou um pet shop — contou minha funcionária.

Exatamente. Trazia os filhotes para dormir em casa. Um número crescente de cachorrinhos, todos ganindo de saudade da mãe. Eu tinha vontade de abrir a janela e uivar. Foi quando descobri que a vida no campo nem sempre é tão repousante quanto apregoam. Voltei para a cidade.

Uma amiga possui cinco cachorros. Basta um carro passar a duzentos metros para dispararem latindo furiosamente. Com frequência, fogem. Atacam os calcanhares alheios. São pequenos e peludinhos. Machucar, não machucam. A dona sai no portão e grita.

         — Voltem, voltem!        

Se alguém reclama, fica brava.

-— Imagine, eles não fazem nada.

Além de ser mordida, a pessoa quase é obrigada a pedir desculpas. Os vizinhos já puseram as casas à venda várias vezes. E o maior movimento de corretores da região. Eu me pergunto: cachorros não se cansam de latir? Tento, para fazer a experiência.

— Au, au!

Em cinco minutos estou rouco!

No elevador do meu prédio é frequente, dar de encontro com algum cachorrão. O proprietário sempre avisa:

— Não se preocupe, é manso.

Será? Fico encolhido em um canto. E se justamente agora resolver experimentar o sabor de uma mordida? Donos adoram dizer que seu bichinho de estimação é angelical, mesmo com provas em contrário. Tive uma amiga carioca com uma cadela dobermann. Nas poucas vezes em que me hospedei em sua casa acordava com a princesa me farejando. Eu, deitado em um colchão no assoalho. O focinho molhado na minha nuca. Rígido. Não mexia nem os cílios. Horas depois a moça ouvia meu gemido e vinha:

— Está com medo do quê?

— Medo, não. Apavorado — eu respondia sem voz.

         — Que bobagem!         

Atirava um osso. A bonitona agarrava no ar e saía mastigando que nem chiclete.         

Eu punha as mãos no pescoço, pensando quantas horas faltavam para pegar o ônibus.

Mais me dói verificar que volta e meia são os cães que levam a culpa. Está no auge o tema da proibição de criar certas raças, como o mastim-napolitano, o pitbull e o rottweiler. Um ator que conheço foi atacado por um pitbull, Teve de fazer plástica. Ficou anos fora da televisão. Mas um casal de amigos tinha um rottweiler chamado Xico. Um doce. Abanava o rabo. Pulava e lambia. E triste pensar que o Xico não existiria. Não sou um especialista em raças. Se autoridades da área garantem que algumas são perigosíssimas, sou o primeiro a aceitar. Tudo bem que se limite a criação das feras. E os portões abertos, o descaso, a imprudência? Muitas vezes é preciso cuidado com o dono! Nas mãos de alguém imprudente, até um pinscher é capaz de enlouquecer meio mundo!

Entendendo o texto 

01. Quem tinha um cãozinho da raça pinscher na história?

      a) O narrador.

      b) O vizinho do narrador.

      c) A amiga do narrador.

      d) O dono do pet shop.

02. O que o cão pinscher fazia quando o narrador chegava para visitá-lo?

      a) Mordia os dedos do narrador.

      b) Latia furiosamente.

      c) Ficava em silêncio.

      d) Abanava o rabo.

03. Por que o narrador mudou de quarto quando morava na chácara?

     a) Porque não gostei do quarto antigo.

     b) Porque eu estava fugindo de um cachorro barulhento.

     c) Porque queria mais privacidade.

     d) Porque o quarto novo era maior.

04. O que aconteceu com o cachorro barulhento da chácara?

     a) Ele foi levado para o sítio.

     b) Ele foi vendido.

     c) Ele parou de latir.

     d) Ele teve filhotes.

05. O que o narrador descobriu sobre o cachorro da chácara depois de se mudar para a cidade?

    a) Ele tinha parado de latir.

    b) Ele havia morrido.

    c) Ele tinha um pet shop.

    d) Ele era um cachorro de exposição.

06. Quantos cachorros a amiga do narrador possui?

     a) Dois.

     b) Três.

     c) Cinco.

     d) Seis.

07. O que os cachorros da amiga fazem quando um carro passa a quatro metros?

     a) Ficam em silêncio.

     b) Atacam os calcanhares alheios.

     c) Fugiram para longe.

     d) Latem furiosamente.

08. Como a dona dos cachorros reage quando alguém reclama do barulho?

     a) Ela pede desculpas.

     b) Ela fica brava.

     c) Ela ri.

     d) Ela se muda.

09. O que o narrador tenta fazer para experimentar se cachorros se cansam de latir?

     a) Gritar "au, au!".

     b) Colocar algodão no ouvido.

     c) Abrir uma janela e uivar.

     d) Ignorar os latidos.

10. Segundo o narrador, o que é preciso ter cuidado na criação de certas raças de cachorros?

     a) O tamanho do cachorro.

     b) A cor da pelagem.

     c) O comportamento do dono.

     d) A idade do cachorro.

 

 

 

 

domingo, 21 de janeiro de 2024

ARTIGO DE OPINIÃO(FRAGMENTO): RESGATAR O RESPEITO AOS MAIS VELHOS - EQUIPE FLÁVIO GIKOVATE - COM GABARITO

 Artigo de Opinião (Fragmento): Resgatar o respeito aos mais velhos

                                                                          Equipe Flávio Gikovate

[...] Nos últimos 50 anos temos vivido uma fase de rápidas e importantes transformações na nossa vida prática graças aos significativos avanços da ciência e da tecnologia. Ao menos em seus aspectos externos, o mundo está muito diferente do que era até o início deste século. Esses progressos práticos trouxeram vários problemas para as pessoas mais velhas. O primeiro é o surgimento mais claro de uma tendência conservadora que todos temos. Pessoas de mais idade não veem com bons olhos as novidades: ou não se adaptam a elas, ou o fazem muito lentamente. Afinal de contas, viveram tantas décadas sem um dado equipamento que não o acham tão necessário. Eu mesmo, que ainda não estou tão velho, tenho grande resistência aos novos equipamentos eletrônicos.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizTgbS9uxcyXo-xDTc1sKa1hTRvUS-K_2QdMLerkG3NIEgOrn1e4FSP-5pd-XZW_ZbEIXUMOik9hbjPovYwX6iNGrnPKGY_IY1m-uNtntjMF9lKaYn88EgigKsM-zHWAZZXlul43aDlCT7GqIdWqNx87PhQ9cgCfPuE2nGXGzyV5p4jF4Yt0FwQUwKcv8/s320/IDOSOS.jpg


Mas, a consequência mais grave desse avanço rápido foi a ideia de que as pessoas mais velhas não podem acompanhá-lo, nem mesmo do ponto de vista intelectual. Há uns vinte anos atendi uma senhora de idade. Ela me olhou e disse: “Que bom que o senhor é jovem. Não gosto de médicos mais velhos porque estão desatualizados”. Ou seja, os próprios idosos passaram a achar que toda a luz e sabedoria estavam com os jovens. Isso trouxe vários desdobramentos, todos eles negativos, do meu ponto de vista. Os jovens passaram a se achar muito sábios. Perderam a capacidade de serem “discípulos” porque não tinham mais condições de ver os mais velhos como “mestres”. Não estavam — e não estão — preparados para isso nem intelectualmente, nem emocionalmente. Um jovem deveria ter alguém mais velho com quem se aconselhar, até para aliviar o peso da responsabilidade que recai sobre suas costas.

O subproduto mais grave disso foi a tendência de relegarmos às pessoas mais idosas um papel menor, desprezível mesmo. Nossos velhos passaram a ser vistos como um fardo a ser carregado, como pessoas inúteis e chatas. Afinal de contas, não sabem nem mesmo como é bom navegar na internet! Estão fora da realidade. Não têm nada a nos ensinar. Assim, perderam o direito de serem tratados com o respeito e a reverência que eram dedicados aos idosos em outros tempos.

[...] Eram respeitados, tratados por senhor e senhora; os filhos e netos lhes beijavam a mão e pediam a bênção. Esse tratamento diferenciado e reverente dava sentido e importância para este período dificílimo da vida. O velho [...] tem que assistir à própria decadência física e, às vezes, intelectual. O respeito e a admiração dos mais novos eram um pequeno alimento para a vaidade das pessoas nessa fase — vaidade abalada por todos esses fatores inerentes à idade. A verdade é que a velhice sem essas pequenas honrarias se torna [...] triste e dolorosa.

Acho que hoje já podemos fazer uma avaliação crítica dos tempos modernos. Já podemos dar o devido peso ao progresso técnico e às vantagens que ele nos trouxe. Já sabemos que as belas máquinas não resolvem nossas questões íntimas mais importantes. Já sabemos que as vivências e as experiências acumuladas ao longo das décadas valem mais do que elas. Já podemos, pois, voltar a olhar para as pessoas mais velhas não como um estorvo e sim como criaturas com quem podemos aprender muitas coisas. Se isso acontecer, penso que os idosos também tenderão a voltar a valorizar sua condição e sua experiência. Sim, porque, hoje, muitos velhos só pensam em como conseguir manter a aparência típica da mocidade. Vão atrás de cirurgias plásticas [...] e outros recursos tecnológicos para adiar o máximo possível a chegada dessa fase da vida, que deveria ser rica em reflexões e filosofia e livre de disputas e competições.

Equipe Flávio Gikovate 

Disponível em: http://flaviogikovate.com.br/resgatar-o-respeito-aos-mais-velhos/

Entendendo o texto

01. Qual é a tese do texto? Justifique sua resposta.

          A tese do texto é que, nos últimos 50 anos, as rápidas transformações trazidas pela ciência e tecnologia levaram a uma perda de respeito pelos mais velhos. O autor argumenta que a sociedade passou a menosprezar a contribuição dos idosos, considerando-os como um fardo e desvalorizando sua sabedoria acumulada ao longo dos anos. Ele defende a necessidade de resgatar o respeito aos mais velhos e reconhecer a importância de suas experiências.

02. O autor fala das mudanças ocorridas nos últimos 50 anos e como as mesmas não parecem acessíveis as pessoas mais velhas. Quais são as limitações que os idosos enfrentam em relação à tecnologia?

O autor menciona que as pessoas mais velhas tendem a ter resistência às novidades tecnológicas. Ele sugere que os idosos não se adaptam rapidamente aos novos equipamentos eletrônicos, muitas vezes não os consideram necessários, e alguns podem até achar que são incapazes de acompanhá-los intelectualmente.

03. Observe:

“Afinal de contas, viveram tantas décadas sem um dado equipamento que não o acham tão necessário.”

Você concorda com a posição do autor? Refletindo sobre a atualidade e a rotina, você acredita que é possível viver sem nenhum objeto ou serviço resultante da tecnologia?

           Essa é uma questão subjetiva. A posição do autor ressalta a resistência dos mais velhos à tecnologia, mas a dependência da sociedade moderna desses objetos e serviços torna desafiador viver completamente sem eles. Embora seja possível prescindir de alguns itens, como smartphones, a maioria das pessoas acharia difícil renunciar totalmente aos benefícios proporcionados pela tecnologia na vida cotidiana.

 04. O trecho “[...] Um jovem deveria ter alguém mais velho com quem se aconselhar, até para aliviar o peso da responsabilidade [...]” é um dos argumentos utilizados pelo autor para sustentar sua tese.  Qual (is) outro(s) argumentos ele usa?

Outro argumento apresentado pelo autor é a perda da capacidade dos jovens de serem "discípulos" e verem os mais velhos como "mestres". Ele afirma que os jovens passaram a se considerar muito sábios e perderam a disposição para aprender com a experiência dos mais velhos.

 05. “O autor traz a polêmica entre a valorização da experiência dos mais velhos e o olhar para os idosos como estorvo”. Copie do texto um trecho que confirme esta afirmação.

O trecho que confirma essa afirmação é: "Nossos velhos passaram a ser vistos como um fardo a ser carregado, como pessoas inúteis e chatas." 

06. Releia o 4º parágrafo. Nele autor retrata um comportamento dos jovens em relação aos idosos, que já foi usual e hoje parece obsoleto. De acordo com suas vivências e conhecimento prévio, levante hipóteses que expliquem como a tecnologia pode ter influenciado essa mudança.

A tecnologia pode ter influenciado essa mudança ao proporcionar aos jovens acesso fácil e rápido a informações. Com a internet e outras tecnologias da informação, os jovens podem buscar respostas instantâneas para suas dúvidas, o que pode levá-los a subestimar a sabedoria dos mais velhos. Além disso, as redes sociais e a cultura digital podem incentivar uma mentalidade mais voltada para o presente, valorizando a novidade em detrimento da experiência acumulada ao longo dos anos.

07. Quais tecnologias da informação você acredita que são mais complicadas para as pessoas da 3ª idade? Na sua opinião, como é ser um idoso em 2017?

Tecnologias da informação que envolvem interfaces complexas, como smartphones e computadores, podem ser mais desafiadoras para a terceira idade. A rápida evolução tecnológica também pode criar uma lacuna de conhecimento entre as gerações mais jovens e mais velhas. Em relação à segunda pergunta, é importante observar que a menção a 2017 pode ser um erro, já que o texto não indica claramente essa data, e os avanços tecnológicos ocorridos nos últimos anos podem impactar a experiência dos idosos de maneira diferente.

08. Você concorda com o autor em relação a que? Justifique.

           A concordância com o autor dependerá das experiências e perspectivas individuais. Se acreditar que os mais velhos têm contribuições valiosas baseadas em sua experiência, pode concordar com a tese de resgatar o respeito aos mais velhos. Se perceber que os idosos podem enfrentar desafios com a tecnologia, também pode concordar com a preocupação do autor em relação à percepção negativa em relação aos mais velhos na sociedade contemporânea.

09. Após a leitura do texto e levantamento de hipóteses em relação ao tema, escreva um parágrafo expondo sua opinião sobre a importância da relação entre jovens e idosos.

Na minha opinião, a relação entre jovens e idosos é fundamental para o enriquecimento da sociedade como um todo. Os mais velhos possuem uma riqueza de experiência e sabedoria que não pode ser substituída, enquanto os jovens trazem energia, inovação e perspectivas frescas. É crucial superar estereótipos e reconhecer o valor de ambas as gerações. A tecnologia, se utilizada de maneira inclusiva, pode ser uma ferramenta para facilitar essa interação, promovendo a troca de conhecimentos e fortalecendo os laços familiares e sociais. Resgatar o respeito aos mais velhos não significa apenas reconhecer a importância de seu passado, mas também valorizar sua contribuição contínua para o presente e o futuro.

 

 

 

 

GRAMÁTICA: FONEMAS E SONS - COM GABARITO

 Gramática: Fonemas e Sons

        Em nossa comunicação, usamos dois tipos de sinais: fonemas e letras.

        Quando falamos, usamos os fonemas e quando escrevemos, usamos as letras.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiMUhLY_x2pFHv_UbliS_G_Hd5kk03zRXQ_JvhXRfgW0gVn92OTXMFRY29GF-ftW3JhnNoeD9RJVhyphenhyphenJz3dLVhsFOhblHeoHVD0Ledxz09pJQXuFO2bDbsL09BjwDP2H0JdsTtNCeFMmd-fpBl4He7dJ3GLX9d9pFR3sPy5CE_-4x-wRVMlfJp95djHFw8/s320/FONEMAS.jpg


        Não devemos confundir letra com fonema.

        O fonema é som, e a letra é uma representação gráfica do fonema.

        Observe o exemplo abaixo:

        A palavra quero tem cinco letras, mas só tem quatro sons, porque quando você fala, diz assim: qero; a letra u não é pronunciada.

        Os fonemas são classificados em: vogaisconsoantessemivogais.

        Vogais: são fonemas produzidos pela passagem livre de uma corrente de ar pela boca.

        São cinco as vogais: A, E, I, O, U.

        Semivogais: são os fonemas i e u pronunciados fracamente ao lado de uma vogal, formando uma só sílaba.

Exemplo: pai.

A é vogal porque é pronunciada mais fortemente que o i.

I é semivogal porque é pronunciada mais fracamente que o a.

A vogal é pronunciada com mais força que a semivogal.

        Consoantes são fonemas produzidos com a presença de obstáculos à passagem da corrente de ar pela boca.

São 18 as consoantes: B – C – D – F – G – H – J – L – M – N – P – Q – R – S – T – V – X – Z.

        O h é apenas uma letra, não produz nenhum som.

        Ao conjunto de letras que representam os fonemas ou sons da nossa língua dá-se o nome de alfabeto.

        Além dessas letras, também as letras K, W e Y são usadas nas abreviaturas e em nomes estrangeiros:

·        Km (quilômetro); Kg (quilograma).

·        Wilson, Karine, Yuri, etc.

        Não pode haver sílaba sem vogal!

        Consoantes sozinhas não formam sílaba, tem de haver uma vogal.

        Uma semivogal sempre acompanha uma vogal, fazendo parte da mesma sílaba em que esta se encontra.

        As consoantes e as semivogais dependem das vogais: só podem formar sílaba com o auxílio das vogais.

        As vogais e as consoantes se juntam para formar as palavras.

        As palavras podem ser escritas com letra maiúscula ou minúscula.

        Usamos letra maiúscula:

·        Nos nomes próprios de pessoas, lugares, animais, como: Vera, Recife, o cachorro Filó, Casas Amazonas, etc.

·        No começo das frases, como: Os patos voam para o sul. Onde você mora?

Entendendo a gramática:

01 – Escreva o número de letras e o número de fonemas de cada palavra.

·        Cavalo: 6 letras e 6 fonemas.

·        Barro: 5 letras e 4 fonemas.

·        Querido: 7 letras e 6 fonemas.

·        Chuveiro: 8 letras e 7 fonemas.

·        Massa: 5 letras e 4 fonemas.

·        Bola: 4 letras e 4 fonemas.

·        Hóspede: 7 letras e 6 fonemas.

·        Vizinho: 7 letras e 6 fonemas.

02 – Coloque as palavras em ordem alfabética.

Casa – mesa – tatu – sapo – amor – xadrez – uva – rato – escola – bola.

      Amor – bola – casa – escola – mesa – rato – sapo – tatu – uva – xadrez.

03 – Grife as vogais.

Casa – peixeuva – flor – escadaíndio.

04 – Destaque a semivogal de cada palavra.

·        Rei: i.

·        Pau: u.

·        Leito: i.

·        Ouro: u.

·        Andei: i.

·        Automóvel: u.

·        Vai: i.

·        Leite: i.

·        Água: u.

05 – Escreva quatro palavras iniciadas por consoantes que sejam nomes de:

a)   Flores: resposta pessoal do aluno.

b)   Garotos: resposta pessoal do aluno.

06 – Reescreva as frases, empregando corretamente a letra maiúscula.

a)   vera gosta de daniel.

Vera gosta de Daniel.

b)   amanhã não haverá aula.

Amanhã não haverá aula.

c)   vou sair com andré.

Vou sair com André.

d)   ele nasceu no paraná.

Ele nasceu no Paraná.

07 – Pesquise e escreva nomes com as letras abaixo.

Letra W: resposta pessoal do aluno.

Letra K: resposta pessoal do aluno.

Letra Y: resposta pessoal do aluno.

08 – Marque as afirmações corretas.

(  ) Fonemas  letras são a mesma coisa.

(X) H é uma letra muda, pois não produz som.

(  ) Vogais e semivogais em nada diferem.

(X) Podemos ter uma sílaba formada apenas por uma vogal.

(  ) Podemos ter uma sílaba formada apenas por uma consoante.

(X) Não há sílaba sem vogal.

(X) As semivogais são as letras i e u.

 

 

 

 

GRAMÁTICA: FORMAÇÃO DO SUBSTANTIVO - COM GABARITO

 Gramática: Formação do substantivo

        Quanto à formação, os substantivos podem ser:

·        Simples.

·        Composto.

·        Primitivo.

·        Derivado.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiz8DhDHN74zVJQr6qTBezUg3vRLRC2WE0tyf5ohA2jdn1R-dS_DIodvA_H424uLEb1S3E_-pjSJbsBu2uV8nv6au1A2PgnualCfEHrmRDRYPAqiMOAOS-zpQ_AEE7mbcRM-90keuxVEAaCyuleak8SXjg2ST6g7XAkYHfkaDCADDxjnNY89PbkX3zRu_0/s1600/FORMA%C3%87%C3%83O.jpg


        Substantivo simples – é aquele formado por uma só palavra. Exemplos: pé, amor, flor, tempo.

        Substantivo composto – é aquele formado por mais de uma palavra, ligadas ou não por hífen. Exemplos: pé-de-moleque, amor-perfeito, couve-flor, passatempo.

        Substantivo primitivo – é aquele que não vem de outra palavra; serve de base para a formação de outros substantivos. Exemplos: pedra, flor, livro.

        Substantivo derivado – é aquele que vem de outra palavra. Exemplos: pedreira, pedreiro (pedra); livreiro, livraria (de livro); florista, floreira (de flor).

Entendendo a formação do substantivo:

01 – Separe os substantivos simples e os substantivos compostos.

Flor – pé-de-moleque – livro – guarda-chuva – tico-tico – salva-vidas – sol – casa – girassol – pontapé – mosquito – quadro – arco-íris – papel – gato – palhaço.

      Substantivos simples: flor – livro – sol – casa – mosquito – quadro – papel – gato – palhaço.

      Substantivos compostos: pé-de-moleque – guarda-chuva – tico-tico – salva-vidas – girassol – pontapé – arco-íris.

02 – Junte as palavras e escreva substantivos compostos sem o hífen.

·        Passa + tempo: passatempo.

·        Auto + móvel: automóvel.

·        Ponta + pé: pontapé.

·        Perni + longo: pernilongo.

·        Tele + visão: televisão.

·        Plano + alto: planalto.

·        Tele + fone: telefone.

·        Vai + vém: vaivém.

·        Guarda + napo: guardanapo.

·        Sobre + mesa: sobremesa.

03 – Junte as palavras e escreva substantivos compostos ligados por hífen.

a)   Guarda: chuva – sol – roupa – noturno.

Guarda-chuva – guarda-sol – guarda-roupa – guarda-noturno.

b)   Roda: gigante – viva – livre.

Roda-gigante – roda-viva – roda-livre.

c)   Papa: capim – pinto – vento – mosca.

Papa-capim – papa-pinto – papa-vento – papa-mosca.

04 – Copie os substantivos nas colunas certas.

        Livro – fruteira – florista – faca – sapato – ferrugem – ferradura – tinteiro – folha – porta – ferreiro – pedra.

      Substantivos primitivos: livro – faca – sapato – folha – porta – pedra.

      Substantivos derivados: fruteira – florista – ferrugem – ferradura – tinteiro – ferreiro.

05 – Escreva substantivos derivados de:

·        Dente: dentista.

·        Fruta: fruteira.

·        Sapato: sapataria.

·        Terra: terrestre.

·        Livro: livreiro.

·        Galinha: galinheiro.

·        Ferro: ferreiro.

·        Jardim: jardineiro.

·        Vidro: vidraça.

·        Leite: leiteira.