quarta-feira, 8 de novembro de 2023

CONTO(FRAGMENTO): FORAM MUITOS, OS PROFESSORES - BARTOLOMEU CAMPOS DE QUEIROZ - COM GABARITO

 Conto: FORAM MUITOS, OS PROFESSORES

             Bartolomeu Campos de Queiroz – Fragmento

        "Minha mãe guardava com cuidados de sete chaves, sobre a cômoda do quarto, três cadernos. No primeiro, ela copiava receitas de amorosos doces: suspiros, amor em pedaços, baba-de-moça, casadinhos, e fazia olho-de-sogra de cor. No segundo caderno, ela anotava riscos de bordados, com nomes camuflados em pesares: ponto-atrás, ponto de sombra, ponto de cruz, ponto de cadeia, laçadas e nós. No terceiro ela escondia longas poesias, boiando em sofrimentos: A Louca d’Albano, Tédio, 0 Beijo do Papai. Eu reparava seus cadernos, encardidos pelo tempo e pelo uso, admirava sua letra redonda e grande, com caneta de molhar, sem ainda desconfiar das palavras. Eu sabia do todo, sem suspeitar das partes. Durante muitas tardes, com o pensamento enfastiado de passado, ela passava as páginas, lentamente, espreitando as folhas vazias, como se cansada de escrever e de pouco exercer. Eram sempre as mesmas comidas, os mesmos pontos, a mesma poesia e muito por decidir.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilj1mnhBPsaIJl934sUzM8c7cTSAm8ZnilQ-o22YzeZmO7YwwJGsicdpFhBL5VAjg8TqgP2z9FQQ77BWdvfeIXKRhNwr3z2FDd7nFv_n56kMgjdcYKbqNuoa60DGRmafG3SB_kZvFK3ui5m7ldgSA_1v7W_QY1_bXqTSlcUveJDyiPIMOl-2HhoCYyjHs/s1600/MAESTRA.png


        Meu pai, junto ao rádio no alto da cristaleira e longe do meu alcance, protegia alguns poucos livros sobre homens célebres, com vidas prósperas sem precisar viajar de sol a sol. Aos pedaços ele lia os compêndios, escutando a Voz do Brasil ou o Repórter Esso. Eu apreciava seu silêncio, sem me aventurar em perguntas ou demandas. De vez em quando ele interrompia a leitura e me acariciava com os olhos, me amando sem mãos, como se me desejando outros futuros diferentes do seu. (...)

        (...) Minha avó, toda manhã, ainda em jejum, arrancava a página da folhinha Mariana e lia as recomendações. Meditava, cambaleando no meio da sala, sobre o pensamento escrito no verso do papel para depois conferir a fase da Lua, a previsão das enchentes e estiagens. Em seguida acendia mais uma vela para os santos do dia: santa Genoveva, são Phillippus, são Clemente Maria, santo Antão, santo Agripino. Eu reparava sua fé e guardava o papelzinho como se armazenando sabedoria, como se acreditando na possibilidade de o passado se repetir no futuro. (...)

        (...) Maria Turum, empregada antiga de meu avô, sabia de um tudo sem conhecer as letras. Conforme o meu olhar, ela me oferecia um pedaço de doce ou me abraçava em seu colo. Combinava o tempo de chuva com comida de angu, carne moída e quiabo, sem consultar caderno de receitas. Se meu avô pisasse mais forte, ela apressava o almoço; e, se tossia durante a noite, vinha um prato de mingau, com pedaços de queijo, no café da manhã. Ao apertar com os dedos um grão de feijão, sabia se estava cozido ou se precisava de mais um caneco de água. Olhava o céu e deixava a roupa para ser lavada em outro dia, pois faltaria sol para corar os lençóis. (...)

        (...) Meu avô, arrastando solidão, escrevia nas paredes da casa. As palavras abrandavam sua tristeza, organizavam sua curiosidade silenciosamente. Grafiteiro, afiava o lápis como fazia com a navalha. A cidade era seu assunto: amores desfeitos, madrugada e fugas, casamentos e traições, velórios e heranças. Contornava objetos: serrote, tesoura, faca, machado – e ainda escrevia dentro dos desenhos um pouco do destino de cada coisa; o serrote sumiu, a tesoura quebrou, o machado perdeu o corte. Eu, devagarinho, fui decifrando sua letra, amarrando as palavras e amando seus significados. Meu avô era um construtivista (sem conhecer nem a Emília do Lobato) pela sua capacidade de não negar sentido às coisas. Tudo lhe servia de pretexto.

        Eu restava horas sem fim, de coração aflito, seduzido pelas histórias de amor, de desafeto, de ingratidão, de mentiras do meu primeiro livro – as paredes da casa do meu avô. Assim, percebi o serviço das palavras (...)

        (...) Meu avô poderia ter sido meu primeiro professor se fizesse plano de aula, ficha de avaliação, tivesse licenciatura plena. O fato é que ele não aplicava prova, não passava dever de casa nem brincava de exercício de coordenação motora. Jamais me pediu que acompanhasse o caminho que o coelhinho fazia para comer a cenourinha nem me deu flor para colorir. Minha coordenação motora eu desenvolvi andando sobre os muros ou pernas de pau, subindo em árvores, acertando as frutas com estilingue ou enfiando linha na agulha para minha avó chulear. (...) Meu avô escancarava o mundo com letra bonita e me deixava livre para desvendar sua escritura.

        (...) Mesmo assim, cada dia eu conhecia mais palavras e mais distâncias, combinando melhor as orações. E suas paredes mais se enchiam de avisos sobre o mundo e as fronteiras do mundo. Eu decorava tudo e repetia timidamente. Eram tranquilas suas aulas, e o maior encanto estava em meu avô cultivar suas dúvidas. (...) Às vezes ele me pegava esticando o pescoço, tentando alcançar um pedaço mais longe, um parágrafo mais alto. (...)

        (...) Não sei se aprendi a fazer contas com meu avô. Ele mais me ensinava a "fazer de conta". No entanto, eu diferenciava o mais alto do mais baixo, o bife maior do menor, as noites mais frias das noites mais quentes, o mais bonito do mais feio, a montanha mais longe, a dor mais pesada, a tristeza mais breve, a falta mais constante. Mas acreditava, e hoje ainda mais, não ser a casa de meu avô uma escola. Ela não possuía cartazes de cartolina nas paredes, vidro com semente de feijão brotando, cantinho de leitura com livrinhos infantis, lista de ajudantes do dia, tanque de areia, palhacinho de isopor, flanelógrafo de feltro verde. (...)

        (...) Meu avô não usava toquinhos coloridos, tampinhas de garrafa, palitos de picolé nem me exigia uniforme. Ele nunca me convidou para fazer "rodinha”. Aprendi, porém, e como ninguém, a dar nós cegos em barbante, seu passatempo preferido. Meu avô me dizia: "um bom nó cego tem que ser ainda surdo e mudo". Penso ter vindo daí essa minha paixão pelos abraços e pelos laços.

        Em minha casa ninguém atribuía importância às minhas leituras. Eu aproveitava pedaços de jornais que vinham embrulhando coisas e lia em voz alta, procurando atenções e reconhecimentos. Meu pai me olhava e repetia sempre: "Menino, deixe de inventar histórias, você não sabe ler, nunca foi à escola" ou "Menino, deixe esse papel e vá procurar serviço melhor pra fazer".

        Passei a duvidar da escola. Parecia-me um lugar só para dar autorizações. Se a escola não autorizasse, eu não poderia saber. O medo desse lugar passou a reinar em minha cabeça. (...) Mas logo me veio uma ideia: quando eu entrar para a escola, eu faço de conta que esqueci tudo e começo a aprender de novo. (...)

        (...) Cheguei (à escola) de uniforme novo costurado pelo carinho de minha madrinha. O caderno era Avante, com menino bonito na capa, sustentando uma bandeira com um Brasil despaginado pelo vento. Menino rico, forte, com sapatos e meias soquete. O estojo de madeira estava completo: dois lápis Johann Faber com borracha verde na ponta e mais um apontador de metal. Um copo de alumínio, abrindo e fechando como acordeon de Mário Zan, completava as exigências da escola. Só minha cabeça andava aflita para esquecer. E esquecer é não existir mais. Isso não é tarefa fácil para quem aprendia em liberdade, escolhia pelo prazer, guardava pela importância.

        Fui acolhido por dona Maria Campos, minha primeira professora, com livro de chamada, caderno com plano de aula encapado com papel de seda. No pátio ela nos leu da cabeça aos pés, conferindo a limpeza do uniforme, as unhas lavadas, o cabelo penteado. Pela primeira vez me senti o seu livro. Miúdo, descalço, morria de inveja do menino Avante guardado no embornal. Fui o primeiro da fila. Dona Maria Campos segurou minha mão e a fila foi andando em direção à sala de aula. Mão fina e macia como o algodão da paineira, que minha mãe colhia aos tufos e costurava travesseiro com cheiro de mato. Meu coração disparou de amor e mão. (...)

        (...) Ela (a professora) me emprestou seu lenço quando minha mãe viajou doente para capital. Eu não usei. Preferi usar, como de costume, a manga da camisa, com medo de sujar no nariz e ela não mais gostar de mim. Todo o cuidado era pouco para não perder o seu amor. (...)

        (...) Encher o caderno com fileiras e fileiras de a, e, i, o, u foi o primeiro exercício. Vaidosa, ela me apresentava os sinais para escrever e ler o mundo. Ganhar o seu visto feito com lápis azul ou vermelho riscava com alegria toda a minha vida. (...)

        (...) Eu lia os cartazes, colava as sílabas, recortadas, com grude de polvilho, mentindo descobrir pela primeira vez as palavras. Vencia as horas folheando a cartilha, lendo até o fim, em silêncio, guardando em segredo os depois. A professora jamais soube do meu adiantamento. Na primeira carteira eu prestava atenção a tudo, sendo elogiado como um menino aplicado, cheio de futuros. Nunca soube se precisava mesmo de suas lições ou de seu carinho. E isso ela bem me presenteava. Eu aprendia para ela. Mas, se não me esqueci de sua presença, valeu a pena. (...)

        (...) Sei que nestes atos singelos, praticados com gestos amorosos, dona Maria Campos me ensinou demais, muito além das paredes de meu avô. Ou melhor, me ensinava serem muitos os lugares da escrita e da leitura. De suas histórias lidas no fim da aula, eu ainda guardo o cheiro do livro.

        Ingênuo, supondo ser a vida um processo de soma e não de subtração, juntei de cada um dos meus mestres um pedaço e protegi em minha intimidade. Concluo agora que, de tudo aprendido, resta a certeza do afeto como a primordial metodologia. Se dona Maria me tivesse dito estar o céu no inferno e o inferno no céu, seu carinho não me permitiria dúvidas.

        Os cadernos de receitas de minha mãe, os livros velhos de meu pai, as paredes de meu avô, o livro de Sant'Ana, a mudez de Maria Turum, a fé viva de minha avó, a preguiça meu irmão e tudo o mais, tudo ficou definitivamente impossível de ser desaprendido. (...)

Meu professor inesquecível: ensinamentos e aprendizados contados por alguns dos nossos melhores escritores organização de Fanny Abramovich. – São Paulo: Editora Gente, 1997.

Entendendo o conto:

01 – O que a mãe do narrador guardava sobre a cômoda do quarto?

      A mãe do narrador guardava três cadernos sobre a cômoda do quarto.

02 – O que a avó do narrador fazia todas as manhãs em jejum?

      A avó do narrador arrancava a página da folhinha Mariana e lia as recomendações, meditando sobre o pensamento escrito no verso do papel.

03 – Como o narrador descreve a empregada Maria Turum?

      O narrador descreve Maria Turum como alguém que sabia de tudo sem conhecer as letras e que combinava o tempo de chuva com comida sem consultar cadernos de receitas.

04 – O que o avô do narrador escrevia nas paredes da casa?

      O avô do narrador escrevia sobre a cidade, amores, desafetos, madrugadas, fugas, casamentos, traições, velórios, e heranças nas paredes da casa.

05 – Como o avô do narrador ensinava o narrador a dar nós em barbante?

      O avô do narrador dizia que "um bom nó cego tem que ser ainda surdo e mudo" e ensinava o narrador a dar nós cegos em barbante.

06 – O que o pai do narrador dizia sobre as leituras do narrador?

      O pai do narrador dizia que o narrador não sabia ler e nunca tinha ido à escola.

07 – Como o narrador se sentia em relação à escola antes de entrar nela?

      O narrador sentia medo da escola e a via como um lugar apenas para dar autorizações.

08 – Qual foi a reação do narrador ao entrar para a escola?

      O narrador decidiu fazer de conta que esqueceu tudo e começar a aprender de novo quando entrou para a escola.

09 – Como o narrador se sentiu ao ser acolhido por sua primeira professora, dona Maria Campos?

      O narrador se sentiu amado e emocionado ao ser acolhido por dona Maria Campos, sua primeira professora.

10 – O que o narrador aprendeu com dona Maria Campos além das lições de leitura e escrita?

      O narrador aprendeu com dona Maria Campos a importância do afeto como a primordial metodologia de ensino.

 

 

CONTO: O MERCADOR DE COISA NENHUMA - ANTÔNIO TORRADO - COM GABARITO

 Conto: O mercador de coisa nenhuma

            Antônio Torrado


        "Era uma vez há muito tempo num pais exótico e longínquo um homem de nome Abdul-ben-Fari, que era comerciante de tapetes na cidade de Abjul. Vivia tranquilamente dos seus negócios, que lhe enchiam cada vez mais o cofre e lhe alegravam o coração. Era respeitado como um dos homens mais ricos da cidade e também, um dos mais felizes. Mas, num dos recantos do seu coração alegre (e não do seu cofre repleto), instalara-se um espinho de tristeza, que crescia e doía, às vezes. Abdul-ben-Fari tinha um filho, Racib, quase um homem feito. Muito o preocupava Racib. Preocupava-o e afligia-o. 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjV2B7xXI7F_W4ZHvjm2dPJgUbnKMQt3E39AQWcfXX92NcnS1YHeK6LTEiqinXDaDUgexnnp-RZz6UA4VIX26TQMk46-4yIYqLkDRYzL-a0R_T60M5gZuXF5B-qZ9OCcZjgu1O0mtqHWR0uHwkmxTzqitvBQRMNH14ykqOb3XjGiKdo6t0lFCbXLKUPPy4/s1600/MERCADOR.jpg


Que tristeza para Abdul-ben-Fari, quando espreitava o filho no armazém e o surpreendia a bocejar, sempre a contas com os infindáveis tapetes que era preciso desdobrar, escovar, limpar e voltar a dobrar, até que aparecesse um comprador que os levasse por mais do que eles valiam! Com que desgosto o pai de Racib via o seu único filho correr, mal fechava a loja, até à sombra de um jardim, para, de ouvido no chão, escutar o lento, progredir das raízes através da terra ou o erguer paciente dos caules em direção à luz! E que estranha mania essa de contar as formigas de um carreiro, não sucedesse ter-se perdido alguma, desde a última vez que por lá passara! E quem viu doidice igual à de se debruçar para dentro de um poço e pronunciar palavras sem fim, que o poço alongava, como uma boca cheia de ecos? – Alá quis que eu tivesse um filho de cabeça ao vento – lamentava-se Abdul-ben-Fari. – Que hei de eu fazer? Mas os mestres de Racib tinham-lhe apreciado a inteligência, os vizinhos diziam-no bondoso e os clientes achavam-no amável. – Talvez não tenha grande jeito para o negócio de tapetes – observavam alguns. Mas isso que importância tem??? Tinha muita importância, imensa importância na conta de Abdul-ben-Fari. Se ele não estivesse sempre atento, o filho era capaz de vender um belo tapete de Cari-a-Chab como se fosse um trapo de esfregar candeias. Ora isso tinha muita importância, pois então! Um dia, depois de muito matutar, Abdul-ben-Fari chamou Racib, deu-lhe uma bolsa de dinheiro para as mãos e disse-lhe: – Como me parece que não gostas deste negócio de tapetes, nem eu quero a minha ruína, toma este dinheiro para aplicares no negócio que preferires. Vai para outra cidade, faz o que achares conveniente. E daqui a um ano quero-te de volta com uma fortuna ganha por ti. Lá foi Racib para outra cidade, de outra terra. Como é que iria arranjar-se? Que fazer com aquela pequena fortuna? A bolsa com o dinheiro do pai pesava-lhe muito, mas ele não se decidia. – Talvez se eu vender água seja um bom negócio... No dia seguinte, encheu dois depósitos de água pura, transportou-os para uma das ruas mais movimentadas da cidade e começou a apregoar: – Quem quer gotas de água? Quem quer? A sua voz cristalina soava alegremente, no meio dos pregões gritados pelos outros vendedores, mas ninguém queria gotas de água. Quando se aproximavam possíveis fregueses para encherem uma bilha, um barril ou um balde, Racib avisava-os: – Quero que vejam a água a cair, gota a gota. Reparem como brilha ao sol uma única gota, vejam como se arredonda e se alonga até se desprender, deixando outra à espreita no seu rasto. E os círculos que abre ao cair... Os clientes que viviam todos muito apressados e só tinham ideias de dinheiro e ganância na cabeça queriam lá saber destes pormenores. E iam-se embora, resmungando: – Este rapaz não tem a cabeça no seu lugar! Nesse dia, Racib não fez negócio, nem no dia seguinte, nem nos outros dias. Talvez fosse mais feliz noutra cidade. E Racib correu muitas terras, tentando vender as gotas de água que ninguém queria comprar. – Vou mudar de negócio – decidiu, um dia. Carregou duas grandes caixas de areia fina para as portas de uma cidade e começou a apregoar: – Quem quer grãos de areia? Quem Quer? – Quanto pedes pelas duas caixas? Perguntou um homem que passava. – Só vendo um grão de cada vez, senhor. Repare que a areia, ao longe, parece cinzenta. Mas cada mão cheia contém um milhão de grãos todos diferentes. Eu tenho nestas caixas grãos azuis, pretos, amarelos, brancos e transparentes. Tenho grãos azulados, rosados alaranjados... de que cor quer? Mas o homem já se tinha ido embora, enfadado com aquele mercador de coisa nenhuma. Sim, era esse o nome que lhe davam nas cidades por onde passara: – Racib, «O Mercador de coisa nenhuma». Que valor tinham gotas de água e grãos de areia? Para que serviam? Ninguém gastava o seu rico tempo e o seu rico dinheiro a comprar artigos tão insignificantes. E a voz de Racib perdia-se como gota de água no meio do mar ou grão de areia no deserto. – Vou mudar mais uma vez de mercadoria. Instalou-se numa cidade, onde não era conhecido, e passou a vender sonhos. – Como fazes para ter sonhos à venda? Perguntou-lhe um grande senhor, que o ouvira apregoar. – Durmo, senhor – respondeu Racib. – Quem me dera conseguir dormir... – respondeu o senhor. – Há tanto tempo que não consigo dormir e tanta falta me fazem os sonhos! Conta-me um dos melhores sonhos que sonhaste – pediu o senhor. Racib contou um lindo sonho, uma longa história que começava no meio, voltava ao princípio e não tinha fim. – Conta-me outro – pediu o senhor, deliciado. Mais pessoas se tinham juntado à volta. Também elas queriam possuir um sonho só para elas, um belo sonho contado por Racib. Teve sempre a casa cheia durante muitos meses tendo por isso ficado muito rico. E quando estava a expirar o prazo de um ano, que o pai lhe tinha dado, montou o seu camelo e, segurando firmemente uma pesada bolsa cheia de dinheiro, tomou o caminho de casa. Só não chegou à casa do pai, rico como o mais rico dos mercadores da Arábia, da Pérsia e da Turquia, porque no caminho, embalado pelo andar pausado do camelo, adormecera, sonhara e, durante o sonho, abrindo as mãos, deixara escorregar a bolsa com o dinheiro, que se perdeu no deserto. Mas vós, que lestes esta história sabeis que ele conseguiu porque também sonhastes."

 António Torrado.

Entendendo o conto:

01 – Qual era a profissão de Abdul-ben-Fari?

      Abdul-ben-Fari era um comerciante de tapetes.

02 – Por que Abdul-ben-Fari estava preocupado com seu filho Racib?

      Ele estava preocupado porque Racib não demonstrava interesse no negócio de tapetes e tinha medo de que seu filho arruinasse o negócio da família.

03 – O que Abdul-ben-Fari deu a Racib para que ele pudesse iniciar seu próprio negócio?

      Abdul-ben-Fari deu a Racib uma bolsa de dinheiro para que ele pudesse investir em um negócio de sua escolha.

04 – Qual foi o primeiro negócio que Racib tentou?

      Racib tentou vender gotas de água nas ruas da cidade.

05 – Por que Racib não teve sucesso vendendo gotas de água?

      As pessoas não estavam interessadas em comprar gotas de água, pois estavam focadas em ganhar dinheiro e não valorizavam os detalhes e a beleza das gotas de água.

06 – Qual foi o próximo negócio que Racib tentou depois de vender água?

      Racib tentou vender grãos de areia.

07 – Por que as pessoas não compraram grãos de areia de Racib?

      As pessoas não viam valor em comprar grãos de areia, pois consideravam o produto insignificante.

08 – Qual foi o terceiro negócio que Racib tentou?

      Racib começou a vender sonhos.

09 – Como Racib conseguia oferecer sonhos aos seus clientes?

      Racib contava histórias de sonhos e as pessoas pagavam para ouvir essas histórias, o que lhes permitia experimentar os sonhos através da imaginação.

10 – Como Racib se tornou rico vendendo sonhos?

      Racib se tornou rico porque as pessoas estavam dispostas a pagar para ouvir suas histórias de sonhos, e ele teve uma casa cheia de clientes durante muitos meses.

 

 

CONTO: DEPOIS DO BAILE - EUNICE BERNAL/LEON TOLSTOI - COM GABARITO

 Conto: Depois do Baile

            Leon Tolstoi

        Mazurka é o nome de uma dança tradicional de origem polaca, feita por pares, formando figuras e desenhos diferentes. Certas coisas são fáceis de se compreender e outras não devido à sua complexidade. Há anos atrás, li um conto que, de certa forma, mexeu com o meu emocional. Aconteceu comigo como aquela brincadeira que fazemos com as palavras ao dizer “entendi, mas não compreendi”, mas contando aqui talvez você compreenda.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoQM3zFFNXR-_o8EF6wM6Kdb6tzuQjxnnY5N9dAtO4wVhRdnNC4iUNyuFrwYDybCfsl3RVBXzeZLfigblxO-eQh4HT6YvWv4f09L45ZqAkO8UvTXhZR_g4XbLmGkPZYP1f9tgQ1d9TNBVXmvbJ9cXCAZEdG3kCEBFUVRiThQxJaLwXks0HHcyqUu7W8Qk/s1600/BAILEEE.jpg


        A vida é feita de polos divergentes. Antíteses e paradoxos.

        Tudo aconteceu DEPOIS DO BAILE. Um conto de Tolstoi. Fiquei anos com a história martelando dentro de mim... e de repente, como acontece com certos sonhos que vira e mexe se repete, voltei a me lembrar... É uma história de amor à primeira vista do jovem Ivan pela encantadora Várenka. Foi um encontro casual num baile e ambos dançaram juntos a mazurka praticamente a noite toda. Ele se encantou pela moça e a descrevia sempre como linda e deslumbrante; a jovem tinha uns dezoito anos na época e era o centro das atenções. O seu sentimento por ela era correspondido. Ele chegou a conhecer inclusive, o seu pai também naquela mesma noite.

        De fato, tudo aconteceu DEPOIS DO BAILE. Ivan viu a sua vida inteira se resumir naquele único dia; toda ela foi radicalmente transformada por aquela infinita e inesquecível madrugada em que ele conheceu o BEM e o MAL. A partir daí sua vida nunca mais foi a mesma.

        Assim como eu me lembrei dessa história, aconteceu com Ivan. Depois de muitos anos ele relembrou aquele dia e contou para os seus amigos. Contou que Várenka se casou, teve filhos e mesmo estando numa idade avançada, ele a admirava, e a achava linda e simpática. Passagem da vida de Ivan que modificou o seu modo de pensar. Depois de anos ele repensou seus valores. Concordo que certas experiências são universais, capazes de modificar a condição humana individual.

         E à medida que ele ia contando aos amigos esse fato, as suas lembranças daquele dia e pensamentos afloravam. Ivan contou que conheceu o pai da jovem também naquele baile. Ele era um militar do exército. O coronel se retirou mais cedo do baile deixando a sua filha ficar um pouco mais naquela festa, talvez até o fim. A noite foi esplêndida para Ivan. Viu-se perdidamente enamorado pela jovem. Foi o dia mais feliz de sua vida. Trocaram olhares e e-mails. Este último é por minha conta.

        “Como acontece com o conteúdo de uma garrafa que, após a primeira gota vertida, começa a fluir em grandes jatos, também na minha alma o amor por Várenka liberou toda a capacidade de amar que se ocultava no meu íntimo.”

        A felicidade de Ivan durou pouco. Ao partir, foi testemunha de algo desagradável que aconteceu no caminho. Ele, DEPOIS DO BAILE, ouvia outro tipo de música que era do tipo áspera, desagradável e maldosa acompanhado ao som de flauta. Eram soldados castigando um tártaro por tentativa de fuga. O tártaro foi maltratado de inúmeras formas, espancado, surrado e arrastado por aqueles militares que apenas cumpriam ordens vindas de seu superior e numa procissão pelas ruas cobertas de neve tudo sob o comando do coronel, pai de Várenka.

        Ivan teve em uma única noite a melhor e a pior experiência de sua vida. Conheceu o Amor (bem) e a Dor (mal) no mesmo dia. As pessoas sabem de coisas que não sabemos. Foi exatamente isso que Ivan pensou do coronel.

        “Se eu soubesse o que ele sabe, talvez eu o compreendesse, e aquilo que eu vi, não me atormentaria assim.”

        E por causa dessa noite, Ivan nunca mais foi o mesmo; sua vida inteira foi transformada por esse dia. E ele próprio chegou à conclusão que não prestou para nada. É claro e lógico que ele contando isso aos amigos, eles, evidentemente, não concordaram e achavam tudo isso uma grande tolice. Eles ficaram intrigados com a questão sentimental de Ivan, o que aconteceu com todo aquele amor e por que a sua amada se casou com outro? Então perguntaram:

        -- Bem, e o amor? Em que deu?

        -- O amor? O amor, daquele dia em diante começou a minguar. ... o amor definhou e acabou.

        Não se chega ao fim sem se passar pelo início; não se morre sem se ter nascido. Trocar uma margem pela outra elimina a possibilidade de totalização. Pode-se até escolher entre a noite e o dia. A aurora é uma nova possibilidade. Bom quando se faz a coisa certa, mas errar faz parte. Os opostos se atraem: amor e ódio, bem e mal, guerra e paz... dois lados de uma mesma moeda. Uma coisa existe em função da outra.

        Às vezes é necessário esquecer o que nos ensinaram e tentar aprender sozinho, pois só assim se acerta ou se erra ainda mais. Adquire-se experiência. Certas passagens da vida ficam registradas para sempre. Guarda-se o que se quer. Lembranças que não se escolhe podem vir à tona quando menos se espera. O ser é resultado daquilo que lê, que come, que faz, que vive; são tantas as possibilidades que o permeiam... do nada pode-se viver situações inusitadas... agora, por exemplo você lendo isto, poderia estar fazendo outra coisa....

        Decerto, DEPOIS DO BAILE, depois de um filme, depois do almoço, depois de um beijo, depois de uma leitura de um poema ou um conto... não se é mais o mesmo.

        As coincidências do mundo ficcional não são obras do acaso. Tudo depende das circunstâncias. Ela imita a arte da vida.

        Anos depois, Ivan, ao contar essa história aos amigos o modo de pensar já era outro; o que ele viu e viveu no passado poderia ser uma perversão. Se a história do tártaro aconteceu era porque alguma coisa eles sabiam que Ivan não sabia, e ele nunca descobriu o que era. E ele conclui que é uma das coisas que podem modificar e dirigir a vida de um homem para sempre.

        E a questão do 'entender e não compreender' achava terrível e inconcebível que uma obra ficcional não terminasse na forma convencional do 'Foram felizes para sempre' como acontece nos contos de fadas.

        Na Arte tudo é possível. Relendo um livro, facilmente se consegue tirar novas conclusões, repensar valores e alterá-los; já na vida, devido a muitas circunstâncias diferentemente da ficção, pode-se também rever conceitos e até modificá-los. É difícil, mas não impossível.

Eunice Bernal. Depois do Baile – Leon Tolstoi – Cotação.

Entendendo o conto:

01 – O que é uma mazurka, mencionada no início do texto?

      A mazurka é uma dança tradicional de origem polaca realizada por pares, formando figuras e desenhos diferentes.

02 – Como Ivan descreve a jovem Várenka que ele conheceu no baile?

      Ivan descreve Várenka como linda e deslumbrante.

03 – O que aconteceu com Ivan DEPOIS DO BAILE que transformou sua vida?

      Ivan testemunhou um evento desagradável no caminho de volta do baile, no qual soldados estavam castigando um tártaro por tentativa de fuga, sob as ordens do coronel, pai de Várenka.

04 – O que Ivan sentiu por Várenka naquela noite do baile?

      Ivan sentiu amor à primeira vista por Várenka.

05 – Qual foi a conclusão a que Ivan chegou após relembrar o que aconteceu naquela noite?

      Ivan concluiu que algo estava acontecendo naquela noite que ele não entendia e que poderia ter mudado a vida de um homem para sempre.

06 – Como o amor de Ivan por Várenka evoluiu DEPOIS DO BAILE?

      O amor de Ivan por Várenka começou a diminuir e definhar.

07 – O que Ivan quis dizer com a frase: "Os opostos se atraem: amor e ódio, bem e mal, guerra e paz..."?

      Ivan quis dizer que a vida é cheia de contradições e polaridades, onde elementos opostos muitas vezes coexistem e interagem.

08 – Como Ivan descreveu a diferença entre a arte e a vida?

      Ivan mencionou que na arte, é possível encontrar novas interpretações e conclusões ao reler uma obra, enquanto na vida, devido a circunstâncias complexas, também é possível revisar e alterar conceitos, mas é mais difícil.

09 – O que Ivan achava "terrível e inconcebível" em relação às obras ficcionais?

      Ivan achava terrível e inconcebível que uma obra ficcional não terminasse da maneira convencional com o "Foram felizes para sempre," como acontece nos contos de fadas.

 

 

FILME(ATIVIDADES): MOANA - UM MAR DE AVENTURAS - JOHN MUSKER, RON CLEMENTS - COM GABARITO

 Filme(ATIVIDADES): MOANA – UM MAR DE AVENTURAS

Data de lançamento: 5 de janeiro de 2017 (1h 47min)

Gênero: Animação, família.

Direção: John Musker, Ron Clements.

Roteiro: Jared Bush.

Elenco: Auli’i Cravalho, Dwayne Johnson, Alan Tudyk.

Título original: Moana

 

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzEqR_881MmvgKZYCeLleKyjFhuSyeEjHMbEnCf0gRFCHU7S7nIOVsLHxg0aG0XezCrkfMNwuTPgTZ_Ko_IeZg47N4K1Olk8Dgazt7izlBhkVgP8dYWPc30RIKWt1W2-iEPLP3awkQAfQGTjc0OiDOLlHQbTYVsgZTXRUy1oSNXfXJtprkFwpYscCt54s/s320/MOANA.jpg

SINOPSE

Livre

        Moana Waialiki é uma corajosa jovem, filha única do chefe de uma tribo na Oceania, vinda de uma longa linhagem de navegadores. Quando os pescadores de sua ilha não conseguem pescar nenhum peixe e as colheitas falham, ela descobre que o semideus Maui causou a praga ao roubar o coração da deusa Te Fiti. Entusiasta das viagens marítimas, a jovem se vê querendo descobrir mais sobre seu passado e ajudar a comunidade, mesmo que a família queira proteger Moana a qualquer custo. Então, ela resolve partir em busca de seus ancestrais, habitantes de uma ilha mítica que ninguém sabe onde é. A única maneira de curar a ilha é persuadir Maui a devolver o coração de Te Fiti, então Moana parte em uma jornada épica pelo Pacífico. Moana começa sua jornada em mar aberto, onde enfrenta terríveis criaturas marinhas e descobre histórias do submundo. O filme é baseado em histórias da mitologia polinésia.

Entendendo o filme:

01 – Os maoris eram bons navegantes que se moviam no mar por instinto. No filme em que podemos comprovar essa habilidade dos maori – povo de Moana? Como Moana descobriu esse fato?

      No filme "Moana – Um Mar de Aventuras”, podemos comprovar a habilidade de navegação dos maoris por meio de Moana, a personagem principal. Ela demonstra seu talento inato para a navegação desde muito jovem, navegando em um barco pela lagoa da ilha. Ela descobre a habilidade quando, em sua busca por respostas para os problemas da ilha, ela encontra os barcos antigos escondidos em uma caverna secreta, que eram usados por seus ancestrais navegadores.

02 – Moana estava sendo preparada por seu pai, para ser uma futura chefe da tribo. E havia um problema muito grande a ser resolvido e a sobrevivência de todos habitantes da ilha dependia disso. Que problema é esse?

      O grande problema que a ilha de Moana enfrenta é a escassez de peixes e a falha nas colheitas. Essa situação ocorreu devido ao roubo do coração da deusa Te Fiti por Maui, o semideus. O coração é o centro da vida da ilha, e sua ausência resultou na praga que ameaça a sobrevivência de todos os habitantes da ilha.

03 – Como é a relação dos habitantes da ilha com a natureza? Como era garantida a sobrevivência das pessoas?

      Os habitantes da ilha têm uma relação muito próxima com a natureza. Eles acreditam que Te Fiti é a criadora de todas as coisas, e a natureza é vista como algo sagrado. A sobrevivência das pessoas é garantida pela pesca, agricultura e a proteção do recife de coral que circunda a ilha.

04 – Algumas histórias ou filmes apresentam um personagem que tem a finalidade de trazer humor – no filme que você assistiu – que personagem é mais humorístico ou engraçado?

      O personagem mais humorístico do filme é Heihei, o galo. Ele é desajeitado e faz coisas engraçadas ao longo da história, proporcionando momentos cômicos.

05 – Quais os personagens mitológicos que aparece no enredo do filme?

      No filme, vemos alguns personagens mitológicos, como a deusa Te Fiti, que é a criadora da vida e cujo coração é roubado por Maui. Também temos a figura do semideus Maui, que possui poderes mágicos e forma uma parte importante da mitologia polinésia.

06 – Conforme o filme Maui foi abandonado pelos seus pais humanos como ele se tornou um semideus? Onde está o seu poder?

      De acordo com o filme, Maui foi abandonado por seus pais humanos quando era um bebê e, em seguida, foi encontrado pela deusa Te Fiti, que o criou como seu próprio filho. Ele ganhou poderes mágicos, como a capacidade de se transformar em diferentes animais e controlar o vento, com a ajuda do coração da deusa. No entanto, ele roubou o coração, o que resultou na maldição que afetou a ilha.

07 – Moana enfrenta uma longa e desafiadora viagem liste tudo que ela aprendeu ou realizou nessa trajetória?

      Durante sua jornada, Moana aprende várias lições importantes e realiza diversas ações significativas, incluindo:

·        Aprende a navegar e enfrentar desafios no mar.

·        Descobre a importância de preservar a natureza e devolver o coração de Te Fiti.

·        Restaura a conexão entre Maui e a deusa Te Fiti.

·        Aprende a liderar sua tribo e enfrenta obstáculos para salvar sua ilha.

·        Demonstra coragem, determinação e empatia ao longo da jornada.

      Essas experiências a ajudam a se tornar uma líder forte e corajosa, capaz de garantir a sobrevivência de sua comunidade.

 

FILME(ATIVIDADES): O SAL DA TERRA - WIM WENDERS, JULIANO RIBEIRO SALGADO - COM GABARITO

 Filme(ATIVIDADES): O SAL DA TERRA

Data de lançamento: 26 de março de 2015 (1h 50min)

Gênero: Documentário, biografia.

Direção: Wim Wenders, Juliano Ribeiro Salgado.

Roteiro: Wim Wenders, Juliano Ribeiro Salgado.

Elenco: Sebastião Salgado, Wim Wenders, Juliano Ribeiro Salgado.

Título original: The Salt of the Earth

 

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhxbilKPz3YM1xNYvq-QMYl-NxkY4rMnER29ZpgizFJhVnKOST2CS08A65IfbU9wzPEnNlEFy-U7u15oQuHAMAWnDUMXhp3DpicdlEV000uNWMu_pcceiYdyZPPwH8RnPnTlzEksTdEAl87M6gJjalcDi2RnxsUouNyBdHTl-cxnvVVgZ4Ne_Y8VGluJp4/s320/SAL.jpg

SINOPSE

Não recomendado para menores de 10 anos

        O filme conta um pouco da longa trajetória do renomado fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado e apresenta seu ambicioso projeto "Gênesis", expedição que tem como objetivo registrar, a partir de imagens, civilizações e regiões do planeta até então inexploradas.

Entendendo o filme:

01 – Com que conceito de Gênesis ele trabalha, quando ao mesmo tempo cita Darwin e diz que se sente primo da Iguana?

      O conceito de "Gênesis" que Sebastião Salgado trabalha no filme refere-se a seu ambicioso projeto de fotografia que busca capturar a beleza da natureza e da humanidade em seu estado mais puro, sem a influência da civilização. Ao citar Darwin e se sentir "primo da Iguana," ele pode estar expressando a ideia de que todos os seres vivos compartilham uma conexão profunda com a natureza e a evolução, e que ele se vê como parte desse processo.

02 – Além disso, como essa obra se relaciona com seus projetos anteriores?

      O filme "O Sal da Terra" se relaciona com os projetos anteriores de Sebastião Salgado, pois muitos de seus trabalhos fotográficos anteriores, como "Êxodos" e "Trabalhadores", já exploraram temas relacionados à humanidade, natureza e a interação entre os dois. "Gênesis" representa uma continuação de seu interesse em documentar a natureza e a vida selvagem.     

03 – Ele “abandona” a política para refugiar-se em um mundo “intocado” ou está buscando na natureza também uma resposta política para os novos tempos?

      O filme sugere que Sebastião Salgado não "abandona" a política, mas busca encontrar respostas e equilíbrio no contato com a natureza. Ele pode acreditar que a preservação da natureza e a compreensão de sua beleza podem ter implicações políticas importantes, como a conscientização sobre a importância da conservação ambiental.

04 – Como o fotógrafo se relaciona com a natureza?

      Sebastião Salgado se relaciona com a natureza de forma profunda e íntima, usando a fotografia como uma maneira de capturar a beleza e a grandiosidade da natureza. Ele passa longos períodos em regiões remotas para documentar a vida selvagem e as paisagens naturais.

05 – Sente-se apenas um “observador” ou parte dela?

      O filme sugere que Sebastião Salgado não se vê apenas como um "observador" da natureza, mas como alguém que faz parte dela. Ele tem uma profunda conexão emocional com os lugares e pessoas que fotografa, e essa conexão se reflete em suas imagens.

06 – Quais sensações e reflexões a obra gerou nos alunos?

      As sensações e reflexões que a obra de Sebastião Salgado geram nos espectadores podem ser diversas. Muitas pessoas podem sentir uma profunda admiração pela beleza da natureza e uma conscientização sobre a importância da conservação ambiental. Além disso, as imagens de Salgado também podem evocar reflexões sobre a humanidade, nossa relação com o meio ambiente e as implicações políticas da preservação da natureza. Essas reflexões podem variar de espectador para espectador.

 

 

 

FILME(ATIVIDADES): É FADA! - CRIS D'AMADO - COM GABARITO

 Filme(ATIVIDADES): É FADA!

Data de lançamento: 6 de outubro de 2016 (1h 25min)

Gênero: Comédia.

Direção: Cris D’Amato.

Roteiro: Patrícia Andrade, Fernando Ceylão.

Elenco: Kéfera Buchmann, Klara Castanho, Bruna Griphão.

 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjYLdEje6Ylb9Yp9MRp3AENpRvk_OFMS-M1b_kx80GWwgq6ISKpRSvcL95rR9HFHfygVgzptrRiEjeP5S6rRncxmoXM0B5CyDHWvGYQ-5rBy7WP2Dyu9GumD5MrhVS2iXVaY8w8ZgET0CscXHb9sckVzPpuPDRWe8piQt6RcqkSCXDpIrcAlrhmug4TGOs/s320/FADA.jpg

SINOPSE

Não recomendado para menores de 12 anos

        Após se dar mal em uma série de trabalhos, a fada tagarela e atrapalhada Geraldine (Kéfera Buchmann) recebe a missão de ajudar a jovem Júlia (Klara Castanho). A garota vive com o pai e acaba de trocar de colégio. Ela tem dificuldade de lidar com os novos colegas e não é nenhum pouco popular na escola. A fada tentará mudar isso, ajudando em sua vida social e amorosa.

Entendendo o filme:

01 – Por que a fada Geraldine perdeu suas asas?

      Geraldine perdeu suas asas por causa de uma travessura malsucedida no mundo das fadas.

02 – Qual era a missão que Geraldine precisava cumprir para recuperar suas asas? Ela conseguiu realizá-la?

      A missão de Geraldine era ajudar a jovem Júlia a se adaptar à nova escola e melhorar sua vida social. Ela teve sucesso em cumprir a missão ao longo do filme.

03 – Por Júlia não tinha muita intimidade com sua mãe? Como ela reagiu a essa situação?

      Júlia não tinha intimidade com sua mãe devido a uma série de desentendimentos e falta de comunicação. Ela estava triste com essa situação, mas não sabia como melhorar as coisas.

04 – Descreva cinco adjetivos que caracterizam a fada Geraldine.

      Geraldine pode ser descrita como tagarela, atrapalhada, carinhosa, engraçada e determinada.

05 – Por que a nova escola causou transtorno a Júlia?

      A nova escola causou transtorno a Júlia porque ela tinha dificuldade em se encaixar, fazer amigos e lidar com colegas que não a aceitavam.

06 – Qual era o significado do cachorro preto na história e qual era sua função?

      O cachorro preto na história representava um símbolo mágico e protetor que ajudava Júlia a enfrentar seus desafios e dificuldades na escola.

07 – Por que o personagem Pedro se identificou tanto com Júlia?

      Pedro se identificou com Júlia porque também enfrentou desafios e dificuldades ao se adaptar à nova escola. Eles compartilharam experiências semelhantes e se tornaram amigos

FILME(ATIVIDADES): ILHA DAS FLORES - JORGE FURTADO - COM GABARITO

 Filme(ATIVIDADES): ILHA DAS FLORES

Data de lançamento: 1989 (0h 13min)

Gênero: Comédia dramática, documentário.

Direção: Jorge Furtado.

Roteiro: Jorge Furtado.

Elenco: Cica Reckziegel, Júlia Barth, Irene Schmidt.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8fBTZYOOjKngXg-GmiJor53eCzZ8GAf2kPzDW1RoQSdQNdR0JWXvIaWZZQxhk7WSafJVGH7rJ52LbSI9ThKzlc4L0S87DyDtyNRj0TfX341Z3PPhyKObavzaBVdABytf6AzUMyOHFmJXPxCpDQZXgtxfwgWAY0uodSW5nO1zRoSW_2AVjc0zPvWEeQG4/s320/ILHA.jpg

SINOPSE

        Um tomate é plantado, colhido, transportado e vendido num supermercado, mas apodrece e acaba no lixo. Acaba? Não. O filme segue-o até seu verdadeiro final, entre animais, lixo, mulheres e crianças. E então fica clara a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos.

Entendendo o filme:

01 – Qual é o gênero do filme "Ilha das Flores"?

      O filme "Ilha das Flores" é uma comédia dramática e documentário.

02 – Quais são alguns dos atores que fazem parte do elenco de "Ilha das Flores"?

      Alguns dos atores no elenco incluem Cica Reckziegel, Júlia Barth e Irene Schmidt.

03 – Qual é a premissa básica do filme "Ilha das Flores"?

      O filme segue a jornada de um tomate desde o seu plantio até o descarte em um supermercado e explora o destino final do tomate, relacionando-o a animais, lixo, mulheres e crianças.

04 – O que o filme "Ilha das Flores" destaca como diferença entre tomates, porcos e seres humanos?

      O filme destaca a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos, enfatizando as desigualdades sociais e a forma como os diferentes elementos da cadeia alimentar são tratados.

05 – Em que ano o filme "Ilha das Flores" foi lançado?

      O filme "Ilha das Flores" foi lançado em 1989.

06 – Qual é a duração do filme "Ilha das Flores"?

      O filme tem uma duração de 13 minutos.

 

 

FILME(ATIVIDADES): FÚRIA DE TITÃS - LOUIS LETERRIER - COM GABARITO

 Filme(ATIVIDADES): FÚRIA DE TITÃS

 Data de lançamento: 21 de maio de 2010 (1h 46min)

Gênero: Fantasia, ação, aventura, história.

Direção: Louis Leterrier.

Roteiro: Travis Beacham, Matt Manfredi.

Elenco: Sam Worthington, Liam Neeson, Ralph Fiennes.

Título original: Clash of the Titans

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8J8226pq_x1J_UEzTaX5GiO0NgwL-aWJbntu1U7D5AqrWNF1zQvSxqvLfIPPWFSTydxGQGzNHTWdW39kiXWeNkS1GOWFRZnPHvebwSy1crxYzbSD0A0ug6CSyPekdLBYx-8CBzY2wBIzvfr_2-fCBCCL0-jt0mUoy-o7YhZEMPYLMk9hRlR6FwPqMQto/s320/titas.jpg


SINOPSE

        Perseu (Sam Worthington) descobre que é o filho mortal de Zeus (Liam Neeson), mas recusa-se a aceitar tal condição. Contudo, para salvar a cidade de Argos da fúria dos deuses do olimpo e da vingança de seu tio Hades (Ralph Fiennes), ele vai ter que enfrentar uma perigosa jornada contra terríveis criaturas como a Medusa para salvar os simples mortais e a bela Andrômeda (Alexa Davalos) do sacrifício para o monstro Kraken.

Entendendo o filme:

01 – Qual é o título original do filme "Fúria de Titãs"?

      O título original do filme é "Clash of the Titans."

02 – Quem interpreta o personagem Perseu no filme?

      Sam Worthington interpreta o personagem Perseu.

03 – Qual é a data de lançamento do filme?

      O filme foi lançado em 21 de maio de 2010.

04 – Quais são os gêneros do filme "Fúria de Titãs"?

      Os gêneros do filme são fantasia, ação, aventura e história.

05 – Quem interpreta o personagem Zeus no filme?

      Liam Neeson interpreta o personagem Zeus.

06 – Qual é a missão de Perseu no filme "Fúria de Titãs"?

      Perseu precisa enfrentar uma perigosa jornada contra terríveis criaturas, como a Medusa, para salvar a cidade de Argos da fúria dos deuses do Olimpo e da vingança de seu tio Hades, além de salvar a bela Andrômeda do sacrifício para o monstro Kraken.