terça-feira, 6 de março de 2018

MÚSICA: MARIA, MARIA - MILTON NASCIMENTO E FERNANDO BRANT - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


MÚSICA: MARIA, MARIA
(Milton Nascimento e Fernando Brant)
 

Maria, Maria
É um dom, uma certa magia
Uma força que nos alerta,
Uma mulher que merece viver e amar
Como outra qualquer do planeta.
Maria, Maria
É o som, é a cor, é o suor,
É a dose mais forte e lenta
De uma gente que ri quando deve chorar
E não vive, apenas aguenta.
Mas é preciso ter força,
É preciso ter raça,
É preciso ter gana sempre,
Quem traz no corpo a marca,
Maria, Maria
Mistura a dor e a alegria.
Mas é preciso ter manha,
É preciso ter graça,
É preciso ter sonho sempre.
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida.

ENTENDENDO  O  TEXTO

1. Identifique as características emocionais ou psicológicas da Maria descrita no texto.
A Maria descrita é ativa, participante, lutadora.

2. A que classe social pertence a Maria descrita no texto? Transcreva o trecho que comprova sua resposta.
 À classe pobre. Comprova o trecho: “De uma gente que ri quando deve chorar / E não vive, apenas aguenta”.

3. Os trechos: “Quem traz no corpo a marca / … / Mistura a dor e a alegria” e “Quem traz na pele essa marca / possui a estranha mania / de ter fé na vida” indicam que a Maria é:
a. ( ) portadora de deficiência física
b. (x ) é negra e pobre 
c. ( ) branca e rica

4. Baseando-se no conteúdo do texto, explique o que afirmam esses versos: “Possui a estranha mania / de ter fé na vida”.
As mulheres, principalmente as negras e pobres, geralmente não se deixam abater pelas adversidades da vida.

5. A metáfora é uma figura de linguagem muito usada na linguagem poética. Identifique e transcreva as frases do texto que apresentam essa figura.
  “Maria, Maria / é um dom, uma certa magia / uma força que nos alerta” , “Maria, Maria / é o som, é a cor, é o suor/é a dose mais forte e lenta"




segunda-feira, 5 de março de 2018

MÚSICA: TODOS OS VERBOS - ZÉLIA DUNCAN - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


Música: Todos Os Verbos
                                             Zélia Duncan
Errar é útil
Sofrer é chato
Chorar é triste
Sorrir é rápido
Não ver é fácil
Trair é tátil
Olhar é móvel
Falar é mágico
Calar é tático
Desfazer é árduo
Esperar é sábio
Refazer é ótimo
Amar é profundo

E nele sempre cabem de vez
Todos os verbos do mundo
E nele sempre cabem de vez

Abraçar é quente
Beijar é chama
Pensar é ser humano
Fantasiar também
Nascer é dar partida
Viver é ser alguém
Saudade é despedida
Morrer um dia vem
Mas amar é profundo

E nele sempre cabem de vez
Todos os verbos do mundo
E nele sempre cabem de vez.

Entendendo a canção:
01 – Você aprendeu que verbo é uma ação. Agora procure na letra da música todos os verbos e escreva abaixo.
      Errar – sofrer – chorar – sorrir – ver – trair – olhar – falar – calar – desfazer – esperar – refazer – amar – abraçar – beijar – pensar – fantasiar – nascer – viver – morrer.

02 – Faça uma seleção dos verbos através de sua conjugação:
a) 1ª conjugação: Errar – chorar – olhar – falar – calar – esperar – amar – abraçar – beijar – pensar – fantasiar.

b) 2ª conjugação: Sofrer – ver – desfazer – refazer – nascer – viver – morrer.

c) 3ª conjugação: Sorrir – trair.

03 – complete a frase com o verbo em destaque: “beijar”
a) Eu beijei a menina.
b) Você beijou a menina.
c) Nós beijamos as meninas.
d) Eles beijaram as meninas.

04 – Agora escreva uma frase usando os seguintes verbos:
a)   Falar: Eu falei com Paulo.
b)   Sofrer: João está sofrendo com a separação.
c)   Amar: Maria ama seus filhos.

05 – Retire da música a frase que você mais gostou depois pinte o verbo que existe nela e justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.

06 – De acordo com a letra da canção, como são chamados uma sequência de ações?
      Essas ações são chamadas de verbos.

07 – Como os verbos podem variar?
      Podem variar em tempo e número.

08 – De acordo com as terminações, como se classificam as conjunções verbais?
      Em: 1ª conjugação: ar.
             2ª conjugação: er.
             3ª conjugação: ir.

09 – Quais são os tempos verbais?
      São presente – pretérito – futuro.

10 – Como variam os verbos em número?
      Eles variam em singular e plural.




PARÁBOLA: O MENINO QUE MENTIA - WILLIAM J. BENNETT - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


PARÁBOLA: O menino que mentia

        Um pastor costumava levar seu rebanho para fora da aldeia. Um dia resolveu pregar uma peça nos vizinhos.
        --- Um lobo! Um lobo! Socorro! Ele vai comer minhas ovelhas! Os vizinhos largaram o trabalho e saíram correndo para o campo para socorrer o menino. Mas encontraram-no às gargalhadas. Não havia lobo nenhum.
        Ainda outra vez ele fez a mesma brincadeira e todos vieram ajudar; e ele caçoou de todos.
        Mas um dia o lobo apareceu de fato e começou a atacar as ovelhas. Morrendo de medo, o menino saiu correndo.
        --- Um lobo! Um lobo! Socorro!
        Os vizinhos ouviram, mas acharam que era caçoada. Ninguém socorreu e o pastor perdeu todo o rebanho.
        Ninguém acredita quando o mentiroso fala a verdade.

BENNETT, William J. O livro das virtudes para crianças.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.
                                                         
Entendendo o texto:
01 – O texto tem a finalidade de:
(A)  dar uma informação.
(B) fazer uma propaganda.
(C)  registrar um acontecimento.
(D)  transmitir um ensinamento.
   
02 – No final da história, pode-se entender que:
(A)  as ovelhas fugiram do pastor.
(B) os vizinhos assustaram o rebanho.
(C)  o lobo comeu todo o rebanho.
(D) o jovem pastor pediu socorro.

03 – No trecho “-Um lobo! Um lobo! Socorro!”, a palavra sublinhada é um:
 (A) nome de pessoa.
 (B) solicitação de ajuda
 (C) nome de uma ovelha.
 (D) nome do lobo.


TEXTO: AS PALAVRAS - OTHON MOACIR GARCIA - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


Texto: AS PALAVRAS


        As palavras são parte dinâmica do mundo de símbolos que nos cerca.

 O texto a seguir nos fala de sua importância fundamental para o pensamento e para a própria cultura.

        PALAVRAS E IDEIAS

        Há alguns anos, o Dr. Johnson O’Connor, do Laboratório de Engenharia Humana, de Boston, e do Instituto de Tecnologia, de tecnologia, de Hoboken, Nova Jersey, submeteu a um teste de vocabulário cem alunos de um curso de formação de dirigentes de empresas industriais (industrial executives), os executivos. Cinco anos mais tarde, verificou que os dez por cento que haviam revelado maior conhecimento ocupavam cargos de direção, ao passo que dos vinte e cinco por cento mais “fracos” nenhum alcançara igual posição.
        Isso não prova, entretanto, que, para vencer na vida, basta ter um bom vocabulário; outras qualidades se fazem, evidentemente, necessárias. Mas parece não restar dúvida de que, dispondo de palavras suficientes e adequadas à expressão do pensamento de maneira clara, fiel e precisa, estamos em melhores condições de assimilar conceitos, de refletir, de escolher, de julgar, do que outros cujo acervo léxico seja insuficiente ou medíocre para a tarefa vital da comunidade.
        Pensamento e expressão são interdependentes, tanto é certo que as palavras são o revestimento das ideias e que, sem elas, é praticamente impossível pensar. Como pensar que “amanhã tenho uma aula às 8 horas”, se não prefiguro mentalmente essa atividade por meio dessas ou de outras palavras equivalentes? Não se pensa in vácuo. A própria clareza das ideias (se é que as temos sem palavras) está intimamente relacionada com a clareza e a precisão das expressões que as traduzem. As próprias impressões colhidas em contato com o mundo físico, através da experiência sensível, são tanto mais vivas quanto mais capazes de serem traduzidas em palavras – e sem impressões vivas não haverá expressão eficaz. É um círculo vicioso, sem dúvida: “... nossos hábitos linguísticos afetam e são igualmente afetados pelo nosso comportamento, pelos nossos hábitos físicos e mentais normais, tais como a observação, a percepção, os sentimentos”. De forma que um vocabulário escasso e inadequado, incapaz de veicular impressões e concepções, mina o próprio desenvolvimento mental, tolhe a imaginação e o poder criador, limitando a capacidade de observar, compreender e até mesmo de sentir. “Não se diz nenhuma novidade ao afirmar que as palavras, ao mesmo tempo que veiculam o pensamento, lhe condicionam a formação. Há século e meio, Heder já proclamava que um povo não podia ter uma ideia sem que para ela possuísse uma palavra”, testemunha Paulo Rónai em artigo publicado no Diário de Notícias, do Rio de Janeiro, e mais tarde transcrito na 2ª edição de Enriqueça o seu vocabulário (Rio, Civilização Brasileira, 1965), de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
        Portanto, quanto mais variado e ativo é o vocabulário disponível, tanto mais claro, tanto mais profundo e acurado é o processo mental da reflexão. Reciprocamente, quanto mais escasso e impreciso, tanto mais dependentes estamos do grunhido, do grito ou do gesto, formas rudimentares de comunicação capazes de traduzir apenas expansões instintivas dos primitivos, dos infantes e ... dos irracionais.

               GARCIA, Othon Moacir. Comunicação em prosa moderna.
                                        8. ed. Rio de Janeiro, FGV, 1980. p. 155-6.

Entendendo o texto:
01 – O que revelaram as pesquisas do Dr. Johnson O’Connor?
     Suas pesquisas revelaram que, dentre os alunos de um curso para executivos, os dez por cento que tinham maior vocabulário alcançaram sucesso profissional maior que os vinte e cinco por cento de vocabulário mais fraco – isso cinco anos após a conclusão do curso.

    02     – Observe o trecho “Isso não prova, entretanto, ...” e responda:
     a) A que se refere o pronome isso?
      O pronome se refere ao dado apontado na resposta à questão anterior. Destacar para o aluno o valor do demonstrativo isso, sempre usado no interior do texto para recuperar um dado apresentado anteriormente.

     b) Qual a relação de significado estabelecida pela palavra entretanto?
      Ela estabelece uma relação de oposição entre o que já foi e o que será apresentado.

03 – Qual a comparação feita no segundo parágrafo.
      Comparam-se, em termos de eficiência expressiva, as pessoas que dominam um bom vocabulário com aquelas que têm acervo léxico insuficiente; essa eficiência é maior no primeiro grupo de pessoas.

04 – Retire do texto a frase que melhor sintetiza o conteúdo do terceiro parágrafo.
      “Pensamento e expressão são interdependentes, tanto é certo que as palavras são o revestimento das ideias e que, sem elas, é praticamente impossível pensar.” Pode-se adiantar alguma coisa sobre o conceito de tópico frasal.
05 – Explique com suas palavras o “círculo vicioso” a que o texto se refere.
      Não só as palavras permitem traduzir melhor o que se sente e pensa, mas também o que se sente e pensa é afetado pelo vocabulário que se domina.

06 – Observe a locução de forma que. Qual a relação de significado que estabelece entre o que a antecede e o que a segue?
      Exprime uma relação de especificação: anteriormente, abordou-se a questão num nível abrangente (“hábitos linguísticos”); o período iniciado por “de forma que” dirige a discussão para o caso mais particular do vocabulário.

07 – O que nos indica a palavra portanto, na abertura do quarto parágrafo?
      Que o texto se encaminha para uma conclusão.

08 – O quarto parágrafo é construído com base em proporções e contraste. Aponte essas proporções e esse contraste e indique as palavras que os evidenciam.
      Proporções: vocabulário mais ativo e variado produz um processo mental de reflexão mais claro, profundo e acurado; vocabulário escasso e impreciso produz dependência maior de formas rudimentares de expressão. O contraste ocorre entre essas duas proporções.

09 – Qual é, na sua opinião, o papel das reticências no final do texto?
      É fundamentalmente irônico, pois indica uma pausa de leitura introdutória ao último termo, que vem carregado de ironia.

10 – Elabore um esquema do texto lido, transformando cada parágrafo numa frase que contenha suas ideias principais. A seguir, explique o percurso seguido pelo autor na exposição do assunto.
      1º parágrafo: Dados do Dr. O’Connor sobre domínio de vocabulário e sucesso profissional.
      2º parágrafo: Relação entre posse de um bom vocabulário e facilidade para realizar operações mentais.
      3º parágrafo: interdependência entre pensamento e expressão: a boa expressão depende da clareza de pensamentos, que por sua vez é determinada pela riqueza expressiva.
      4º parágrafo: conclusão, que reafirma as ideias colocadas anteriormente e acrescenta uma nota irônica ao texto.
      O texto parte de dados concretos, estatísticos, ampliando-os para discutir a relação entre pensamento e expressão. Curioso notar como o texto começa falando em profissionais bem-sucedidos, executivos de alto nível, e se encerra falando em irracionais.

11 – Você concorda com as relações que o texto estabelece entre o domínio do vocabulário e a capacidade de compreensão e expressão? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.


CRÔNICA DO MANDIOCAL - DINÁ SILVEIRA DE QUEIRÓS - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


CRÔNICA DO MANDIOCAL


        Quem me conta esta é o primo muito querido, Rodrigo de Queirós Lima. Aconteceu em Belo Horizonte, com um padre que trouxe das profundezas de Goiás um indiozinho bem pequenino, jamais saído de sua taba. Dentro dela a vida era sempre igual: a pesca dos homens, a caça e o cuidado geral de todos os membros da tribo com a mandioca. A mandioca era o alimento, a fortuna, o bem-estar social de todo o grupo, significava o grande interesse da pequena coletividade.
        O indiozinho viu a formosa Belo Horizonte, portanto, pela mão do bom padre. Conheceu até o Mineirão. Viu seus altos edifícios novos, suas arrojadíssimas construções modernas, os cinemas, os bancos, as praças e tudo viu sem fazer perguntas, sem mostrar maior curiosidade. Ao sacerdote, aquela atitude do menino parecia incompreensível, pois esperava que o curumim tão pequenino, que jamais havia saído de sua taba, tivesse um choque até excessivo diante das maravilhas que ele lhe mostrava pacientemente. Por fim, aquilo foi ficando monótono para o padre. Ele dizia:
        --- Nesta casa só, há cento e vinte “malocas”, isto é, cento e vinte apartamentos.
        O indiozinho olhava, prestava atenção naquela grande casa onde o homem civilizado agregava suas malocas – umas sobre as outras. Não sorria, não se admirava. Parecia até mesmo que todo aquele mundo de edificações, toda aquela deslumbrante e feérica realização que é Belo Horizonte, não despertasse no pequeno silvícola senão um bocejo e a espera de algo melhor para ver. Depois de mais de quarenta minutos pela cidade, vista de dentro de um carro – o padre ia na direção –, foi que o garoto disse a primeira frase de impaciência:
        --- Meu padim (era assim que chamava o padre amigo), quando é que a gente vai visitar o mandiocal deste povo? Você mostra tudo, mas onde é o mandiocal?
        Todo o interesse é ligado à vida de cada um. A grande cidade não valia nada aos olhos do curumim porque não tinha um mandiocal.

                                              Diná Silveira de Queirós. Seleta pág. 7.
                                                        Editora José Olympio, Rio, 1974.

Entendendo o texto:
01 – O assunto principal do texto é:
      (   ) A importância da mandioca para os índios.
      (   ) Belo Horizonte, uma grande cidade moderna.
      (X)  Indiozinho visita a cidade grande.

02 – Com esta crônica a autora quis provar que:
      (   ) A mandioca é o principal alimento dos indígenas brasileiros
      (   ) Belo Horizonte cresceu muito.
      (X)  Cada um dá valor às coisas de seu interesse, de sua vivência.
      (   ) Os índios não se adaptam à nossa civilização.

03 – Na primeira frase de segundo parágrafo, a cronista quis dizer que o curumim viu a cidade:
      (   ) Segurando a mão do padre.
      (X)  Por meio do padre, conduzido pelo padre.

04 – Diante de todas as maravilhas da cidade grande, o indiozinho demonstrou:
      (X)  Indiferença, desinteresse, enfado.
      (   ) Admiração, espanto.
      (   ) Alegria, entusiasmo.

05 – O sacerdote ficou muito surpreso com essa atitude do indiozinho, pois esperava que o curumim:
      Sofresse um choque, um impacto muito forte, diante das maravilhas da cidade grande que ele nunca vira.

06 – Por que, na linha 18, a palavra “malocas” está entre aspas?
      Porque nessa passagem do texto tem o sentido de “apartamentos”.



07 – Transcreva do texto a legenda sugerida pela figura:
      Nesta casa só há cento e vinte “malocas”.

08 – O bocejo, na linha 25, foi a manifestação física de:
      (   ) Cansaço.       (   ) Sono.       (X) Enfado, falta de interesse.

09 – Por que o garoto Índio não se interessou pela cidade?
      Porque a cidade não tinha um mandiocal.

10 – A autora narrou um caso que ela:
      (   ) Presenciou.     (X) Ouviu contar.    (   ) Leu num livro.





domingo, 4 de março de 2018

MÚSICA: PENSE EM MIM - LEANDRO & LEONARDO - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


Música: Pense Em Mim
                                     Leandro & Leonardo

Em vez de você ficar pensando nele
Em vez de você viver chorando por ele

Pense em mim, chore por mim
Liga pra mim, não, não liga pra ele
Pra ele! Não chore por ele!

Se lembre que eu há muito tempo te amo
Te amo! Te amo!
Quero fazer você feliz
Vamos pegar o primeiro avião
Com destino à felicidade
A felicidade pra mim é você

Pense em mim, chore por mim
Liga pra mim, não, não liga pra ele
Pra ele! Não chore por ele!

Pense em mim, chore por mim
Liga pra mim, não, não liga pra ele
Pra ele! Não chore por ele!

Entendendo a canção:

01 – Você classificaria essa letra como pertencente ao gênero :
a) épico
b) dramático
c) lírico
d) prosa ficção
e) N.D.A.

02 – Sobre a letra “Pense em mim”, é possível afirmar que:
a) predomina a função conativa da linguagem, na medida em que se evoca o interlocutor através de vocativos que expressam pedido ou convite.
b) predomina a função poética da linguagem, na medida em que se privilegia a forma em detrimento do conteúdo.
c) predomina a função emotiva da linguagem, na medida em que se destaca mais o emissor do que o receptor.
d) predomina a função conativa da linguagem, na medida em que se referência na canção unicamente o receptor da mensagem.
e) predomina a função emotiva da linguagem, na medida em que se descrevem minuciosamente os sentimentos do emissor.

03 – Por que o eu poético, pede a ela que não pense e não chore pelo antigo amor?
      Porque ele é que está apaixonado por ela.

04 – O eu poético faz um pedido para a amada, qual é o pedido?
      Que ela pense e chore por ele não pelo outro.

05 – Qual foi o convite do eu poético para a amada, e qual seria o destino?
      Para pegar uma avião com destino a felicidade dos dois.

06 – Em quais versos o eu poético implora a sua amada?
      “Pense em mim, chore por mim
       Liga pra mim, não, não liga pra ele
       Pra ele! Não chore por ele!”





TEXTO: EVA FURNARI - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO


Texto: EVA FURNARI


        EVA FURNARI – Uma das principais figuras da literatura para crianças. Eva Furnari nasceu em Roma (Itália) em 1948 e chegou ao Brasil em 1950, radicando-se em São Paulo. Desde muito jovem, sua atração eram os livros de estampas – e não causa estranhamento algum imaginá-la envolvida com cores, lápis e pincéis, desenhando mundos e personagens para habitá-los...
        Suas habilidades criativas encaminharam-na, primeiramente, ao universo das Artes Plásticas expondo, em 1971, desenhos e pinturas na Associação dos Amigos do Museu de Arte Moderna, em uma mostra individual. Paralelamente, cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se no ano de 1976. No entanto, erguer prédios tornou-se pouco atraente quando encontrou a experiência das narrativas visuais.
        Iniciou sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias sem texto verbal, isto é, contadas apenas por imagens. Seu primeiro livro foi lançado pela Ática, em 1980, Cabra-cega, inaugurando a coleção Peixe Vivo, premiada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil –FNLlJ.
        Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prêmios, entre eles contam o Jabuti de "Melhor Ilustração" –Trucks (Ática, 1991), A bruxa Zelda e os 80 docinhos (1986) e Anjinho (1998) –setes láureas concedidas pela FNLlJ e o Prêmio APCA pelo conjunto de sua obra.
http:llcaracal.imaginaria.cam/autografas/evafurnari/index.html.

Entendendo o texto:
01 – No trecho “Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu prêmios, entre eles contam o Jabuti”, a palavra destacada refere-se a:
(A) lápis.
(B) livros.
(C) pincéis.
(D) prêmios.

02 – O trecho que contém uma ideia de tempo é:
(A) “Eva Furnari nasceu em Roma.”
(B) “radicando-se em São Paulo.”
(C) “formando-se no ano de 1976.”
(D) “seu primeiro livro foi lançado pela Ática.”

03 – EVA FURNARI, iniciou sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias:
(A)  sem texto verbal, isto é, contadas sem imagens.
(B)  sem texto verbal, isto é, contadas apenas por imagens.
(A) com texto verbal, isto é, contadas apenas por imagens.
(D)  texto verbal, isto é, contadas apenas por texto escrito.