quarta-feira, 29 de setembro de 2021

REPORTAGEM: PARA ESPECIALISTAS, CAUSAS DA SECA VÃO ALÉM DO DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA - FERNANDO CAULYT - COM GABARITO

 Reportagem: Para especialistas, causas da seca vão além do desmatamento na Amazônia

         Floresta possui função importante de levar chuvas a outras regiões do continente. No entanto, cientistas são cautelosos com associação entre redução da mata e a pior estiagem em 80 anos no Sudeste

        O Sudeste passa pela pior seca dos últimos 80 anos, com mais 130 municípios de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais afetados. Um relatório recente, apoiado pela ONG WWF Brasil, apontou o desmatamento na Amazônia como uma possível causa para o fenômeno – e a conseguinte crise da água. Especialistas ouvidos pela DW, porém, dizem que os motivos vão além.

        Ainda não há um estudo científico que comprove a relação direta entre desmatamento e seca. E estudiosos são céticos em fazer essa ligação, sobretudo porque a queda na precipitação em 2014 está fora da proporção na comparação com o aumento da área desmatada no último ano – em 2013 ela atingiu um total de 763 quilômetros quadrados.

        Apesar de pesquisadores concordarem sobre a importância da Amazônia na regulação do clima para todo o país, a contribuição do desmatamento para a atual seca é controversa.

        Devido à capacidade das árvores de absorver água do solo, a floresta amazônica possui um importante papel para a regulação do clima na América do Sul. Ela libera umidade para atmosfera, mantendo o ar em movimento e levando chuvas para o continente.

        A umidade é exportada para regiões distantes pelos chamados "rios voadores" – sistemas aéreos de vapor – irrigando áreas no Sul, Sudeste, Centro-Oeste do Brasil, além de Bolívia, Paraguai e Argentina.

        Esse papel já foi comprovado por diversos estudos. E foi reforçado por um relatório que reuniu artigos sobre o potencial climático da floresta divulgado no final de outubro pela Articulação Regional Amazônica (ARA), como o apoio da WWF Brasil.

        O documento, porém, vai além. E aponta que o desmatamento na região pode ter um impacto significativo sobre o clima próximo e também distante da Amazônia, ao reduzir a transpiração da floresta e modificar a dinâmica de nuvens e chuvas no continente.

        "Não posso colocar toda a culpa na Amazônia, mas há uma combinação de efeitos, e o desmatamento é em parte responsável. Há também uma oscilação natural e as mudanças climáticas provocadas pelos homens", afirma Claudio Maretti, líder da Iniciativa Amazônia Viva da WWF.

        Maretti diz que os efeitos do aquecimento global pioram com o desmatamento na região, que aumenta as emissões de CO2 na atmosfera.

        Para Pedro Telles, coordenador de Clima e Energia do Greenpeace Brasil, a destruição da floresta é um dos fatores que contribuiu para causar a atual seca, mas não é o principal. "O principal fator da crise da água em São Paulo é a má gestão. Há anos já se sabia que o Sistema Cantareira tinha limitações e possivelmente chegaria a uma situação de crise e esgotamento. Há problemas na distribuição da água, o desperdício nessa etapa ultrapassa 30%, além da pouca preservação da área de manancial. Mas esses fatores nunca foram tratados adequadamente", afirma Telles.

        O biólogo Philip Fearnside, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), também é ponderado ao relacionar a seca ao desmatamento. Ele afirma que pode haver uma relação entre os dois, devido ao papel climático da floresta, mas evita apontá-lo como a causa principal. "Não temos dados para explicar uma queda de precipitação tão drástica somente por esse efeito. A queda na precipitação no corrente ano está muito fora da proporção em relação ao aumento da área desmatada de 2013 para 2014", completa Fearnside.

        Entre a comunidade científica é quase unânime a importância da Amazônia para as chuvas no continente. No entanto, há divergências sobre sua relação com a estiagem.

        "Não dá para dizer que o desmatamento da Amazônia é responsável pela estiagem no Sudeste, porque não existe nenhum estudo científico que comprove essa relação direta", afirma o meteorologista Gilvan Sampaio, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

        O meteorologista da USP Tercio Ambrizzi é da mesma opinião. "É muito difícil associar a atual seca com o desmatamento. Ele causa impacto, mas numa variabilidade de mais longo prazo e contribui para as mudanças climáticas", reforça.

        Sampaio lembra que a seca foi causada pelo predomínio de uma intensa massa de ar seco sobre o estado de São Paulo durante o verão, que bloqueou as frentes frias vindas do sul trazendo as chuvas.

        Além disso, as mudanças climáticas podem estar contribuindo para a situação atual. "A seca pode ser caracterizada com um desses extremos e pode ser já uma resposta às mudanças climáticas, mas não ocorre somente por isso", completa Ambrizzi.

        Com chuvas abaixo da média, o volume de água em importantes rios e represas do Sudeste, como o rio Paraíba do Sul, a nascente do São Francisco e o Sistema Cantareira, diminuiu drasticamente. O abastecimento hídrico em várias cidades está comprometido.

        A estiagem também contribuiu para aumentar o número de incêndios florestais no Sudeste. Entre em janeiro e novembro deste ano, os focos de incêndios aumentaram 275% no Rio de Janeiro, 150% em São Paulo e 135% em Minas Gerais, em relação ao mesmo período de 2013.

CAULYT, Fernando. Para especialistas, causas da seca vão além do desmatamento na Amazônia. Deutsche Welle, nov. 2014. In: Carta Capital. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/sustentabilidade/para-especialistas-causas-da-seca-vao-alem-do-desmatamento-na-amazonia-2901.html. Acesso em: 14 abr. 2015.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 151-4.

Entendendo a reportagem:

01 – Que informação apontada por um relatório, apoiado pela ONG WWF Brasil, é discutida na reportagem?

      A informação de que o desmatamento na Amazônia é uma possível causa para a seca e, por conseguinte, para a crise da água no Sudeste.

02 – De acordo com a reportagem, essa informação apontada pelo relatório pode ser considerada como verdade absoluta? Por quê?

      As informações podem ser contestadas, já que há outras causas possíveis para a seca.

03 – Segundo a reportagem, por que os estudiosos são céticos em relacionar o desmatamento da Amazônia à seca no Sudeste?

      Porque a queda na precipitação em 2014 está fora da proporção na comparação com o aumento da área desmatada no último ano.

04 – Qual é a importância da Floresta Amazônica para a América do Sul?

      Ela é responsável pela regulação do clima, já que libera umidade para a atmosfera, mantendo o ar em movimento e levando chuvas para o continente.

05 – Que argumentos Pedro Telles utiliza para sustentar a tese de que a principal causa da crise da água em São Paulo é a má gestão?

      Ele aponta que há anos se sabia que o Sistema Cantareira tinha limitações e nada foi feito. Aponta também que há muito desperdício de água e pouca preservação das áreas de manancial.

06 – Por que o meteorologista Gilvan Sampaio, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), refuta o argumento de que o desmatamento é a principal causa da falta de chuva?

      Segundo ele, não há dados científicos suficientes para comprovar essa ligação direta.

07 – O meteorologista da USP, Tercio Ambrizzi, considera difícil associar a seca ao desmatamento e aponta uma possível causa para o fato. Que causa seria essa?

      As mudanças climáticas podem estar contribuindo para a situação atual.

08 – Para defender a ideia de que o desmatamento da Amazônia não é a única causa da seca no Sudeste, a reportagem apresenta a opinião de várias pessoas.

a)   Quando cada uma das pessoas é citada no texto, que informação acompanha seu nome?

Os nomes vêm acompanhados por sua profissão ou cargo e instituição para a qual trabalha.

b)   Qual é a importância dessas informações para o texto?

Informar esses dados oferece mais credibilidade ao que é exposto no texto.

09 – Releia este trecho:

        “Esse papel já foi comprovado por diversos estudos. E foi reforçado por um relatório que reuniu artigos sobre o potencial climático da floresta divulgado no final de outubro pela Articulação Regional Amazônica (ARA), como o apoio da WWF Brasil.”

a)   Retome o texto e localize as ideias que antecedem esse trecho. A que ideia a expressão “Esse papel” se refere?

A ideia do importante papel da Floresta Amazônica para a regulação do clima na América do Sul.

b)   Qual é a importância da expressão “Esse papel” para a construção do texto?

Essa expressão serve para ligar os parágrafos, mantendo a unidade de sentido do texto.

10 – Releia os trechos a seguir:

I – Floresta possui função importante de levar chuvas a outras regiões do continente. No entanto, cientistas são cautelosos com associação entre redução da mata e a pior estiagem em 80 anos no Sudeste.

II – [...] Apesar de pesquisadores concordarem sobre a importância da Amazônia na regulação do clima para todo o país, a contribuição do desmatamento para a atual seca é controversa.

III – [...] Ele afirma que pode haver uma relação entre os dois, devido ao papel climático da floresta, mas evita aponta-lo como a causa principal. [...]

a)   Observe que, em cada um dos trechos, aparece uma palavra ou expressão que contribui para que haja uma oposição entre as ideias. Em seu caderno, indique que palavra ou expressão foi responsável por marcar essa oposição em cada um dos trechos.

I – “No entanto”; II – “Apesar de”; III – “Mas”.

b)   Considerando o assunto do texto, por que você acha que esse tipo de palavra ou expressão foi usado?

A reportagem confronta os dados do relatório com a opinião de especialistas.

11 – A reportagem está fundamentada em que tipo de informação?

      Na citação de dados fornecidos por especialistas.

 

 

 

TEXTO: FASCÍNIO, MODELOS E LINGUAGEM DA TV - CIRO MARCONDES FILHO - COM GABARITO

 Texto: Fascínio, modelos e linguagem da TV

          Ciro Marcondes Filho

        Todas as noites, às oito horas, a casa da vovó ficava cheia. Uns chegavam em cima da hora, outros já estavam lá esperando desde cedo. Conversavam sobre muitos assuntos, mas o motivo mesmo de tão frequente visita era a televisão. Vovó era a única da rua que possuía televisão. Eu me lembro que, nos domingos à tarde, toda a molecada da rua vinha à casa da vovó assistir à televisão. Ficavam empoleirados na escada, e não havia espetáculo mais atraente do que aquele cineminha de graça.

        Talvez por já estar acostumado, eu conseguisse entender o porquê de tamanha curiosidade quanto aos desenhos animados: o aparelho era uma grande novidade.

        À noite, mudava o público. Antes, a casa da vovó não ficava tão cheia, com tanta frequência. Com a chegada do aparelho, as pessoas vinham, cumprimentavam-se, sentavam-se e logo começavam a ver a televisão. Eram os “televizinhos”, como se dizia na época.

        Hoje isso já não existe porque todo o mundo tem televisão. O aparelho tornou-se presença obrigatória nos lares.

        A televisão daquela época era mágica. Embora transmitisse em preto e branco programas feitos sem profissionalismo, com imagens tecnicamente ruins, ela possuía um fascínio único. As pessoas falavam com os apresentadores, achando que estavam sendo vistas, paravam de conversar a cada momento, ficavam magnetizadas pelo novo aparelho e só voltavam ao normal quando o desligavam. Mas sua sedução permanecia. Desligar o aparelho parecia um retorno ao ambiente de casa, ao cotidiano, à mesmice das histórias de rua, dos parentes, dos amigos. Ligá-lo, ao contrário, abria um espaço para se entrar em outros mundos.

        Muito se falou – e ainda se fala – que a televisão veio suprir o diálogo doméstico, a conversa das pessoas. Pode ser. Em alguns casos. Em outros, ela veio introduzir diálogos e discussões.

        Por ser um meio totalizante, ela inova, apresentando exemplos de vida, de ambientes, de situações que acabam funcionando como modelos. Se as conversas domiciliares giravam em torno do conhecido (a rua, a família, os parentes) ou da vida pública (a política, a religião, o futebol), a televisão traz agora “novos momentos”, novas realidades, que mostram mundos desconhecidos e inovadores para o público. Nesse sentido, ela amplia os antigos horizontes de discussão e o diálogo das pessoas, dilatando sua vivência com esses novos dados. O rádio executava essa função de forma menos marcante e, sendo um veículo parcial, a imaginação do ouvinte completava o quadro, imaginando a cena. A mensagem, portanto, restringia-se ao previamente conhecido.

        A televisão fascina por outros meios e de maneira mais perspicaz que as demais formas de comunicação: ela introduz uma linguagem diferente, que primeiro atrai o receptor, para depois ser incorporada por ele. Nessa medida, ela muda completamente – através de um fato técnico, de sua linguagem – os hábitos de recepção e de percepção da sociedade e da cultura.

MARCONDES FILHO, Ciro. Televisão: a vida pelo vídeo. São Paulo: Moderna, 1988.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 80-2.

Entendendo o texto:

01 – Selecione um trecho desse texto para fazer um comentário oral sobre o que compreendeu dele.

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Há alguma(s) palavra(s) do texto que você não tenha compreendido? Cite-a(s) para que seus colegas e seu professor o ajudem a entender o sentido dela(s) no texto.

      Resposta pessoal do aluno.

03 – O texto menciona que a TV é um meio “totalizante”. O que você acha que isso quer dizer?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Ela é um meio totalizante porque apresenta modelos de comportamentos; mostra novas realidades, amplia horizontes, discussões, favorece novas experiências, etc.

04 – O ensaio afirma que a TV apresenta uma linguagem diferente. Como é essa linguagem? O que você sabe sobre isso?

      A TV apresenta várias linguagens. Trata-se de uma mistura de tipos: do som à imagem, passando pelo movimento da câmera, pela luz, pela expressão corporal, pela fala, pela escrita, tudo se mistura na TV para nos atrair. Resposta pessoal do aluno. 

05 – Que mudanças a TV e sua nova linguagem introduziram? Justifique sua resposta.

      Essa linguagem inovadora fez com que os hábitos sociais e culturais fossem também alterados.

 

REPORTAGEM: EDUCAÇÃO SEXUAL PARA JOVENS: O QUE AS ESCOLAS DEVEM ENSINAR? JOHN MCMANUS - BBC NEWS - COM GABARITO

 Reportagem: Educação sexual para jovens: O que as escolas devem ensinar?

John McManus

Da BBC News

18/03/2015 17h49

        Um debate vem sendo travado na Grã-Bretanha depois de o governo anunciar um novo projeto de lei que determina que crianças a partir de 11 anos comecem a ter aulas de educação sexual, mais especificamente aulas sobre consentimento em relações sexuais.

        O objetivo expresso é fazer com que os alunos tenham "uma melhor compreensão sobre a sociedade em que vivem, para que assim possam tomar decisões de uma maneira mais bem informada e ficarem mais seguros."

        Segundo o governo, para que isso aconteça, é fundamental para o jovem entender o que é dar ou receber um consentimento sexual, saber perceber quando algo ou alguém passou dos limites e ter informações sobre a quem recorrer quando isso acontece.

        O Ministério da Educação britânico quer colocar em prática dois objetivos diferentes para o programa.

        O primeiro é dar aos jovens ferramentas para navegar por situações românticas normais com pessoas do seu convívio, em um cenário em que um ou os dois envolvidos possam ir longe demais com algo que eles não estão maduros para entender completamente.

        Presentes e afeto

        No outro caso, a situação é mais complexa, já que a ideia é preparar o jovem para que identifique e se proteja de abusos ou de exploração por parte de um adulto.

        Segundo os parlamentares, a importância de ensinar esses temas aos jovens foi evidenciada recentemente, quando veio à tona um caso de estupro sistemático de adolescentes por um grupo de homens adultos.

        Outras evidências mostravam como jovens frequentemente não conseguiam determinar claramente as barreiras pessoais que eles deveriam e/ou gostariam de impor.

        Por exemplo, um estudo mostrou que uma em cada cinco garotas disse achar certo quando o parceiro dizia que roupa ela deveria ou não usar.

        O governo britânico acredita que os alunos devem começar a aprender sobre consentimento sexual antes de serem sexualmente ativos.

        Escolas brasileiras

        Especialistas britânicos, no entanto, criticaram a proposta do governo, pelo fato de o programa não ser obrigatório nas escolas. No Brasil, as críticas vão no mesmo sentido, já que há programas isolados sobre educação sexual tanto na rede pública como nas escolas particulares, mas não há um projeto sistemático no currículo dos alunos.

         Para a educadora sexual e diretora do Instituto Kaplan, Maria Helena Vilela, o Brasil já caminhou na questão da educação sexual, mas ainda tem um longo caminho pela frente.

        "No âmbito das escolas públicas, já se tentou criar um parâmetro para que a educação sexual fosse um tema transversal, ou seja, atravessasse diversas matérias. Mas sem verbas e nem capacitação suficientes, o projeto não foi adiante", diz a educadora.

        "Mas especialmente na rede estadual, há instituições que promovem programas de educação sexual, porque é na escola pública onde se vê a gravidez na adolescência de perto e, consequentemente, a evasão escolar das meninas que ficam grávidas."

        Para Vilela, no entanto, nas escolas particulares isso não ocorre com tanta frequência: "Porque elas abortam ou mudam de escola."

        Esse é um dos motivos pelos quais, segundo a educadora, mesmo as escolas que teriam verba para investir em educação sexual não o fazem. "Muitos diretores também acreditam que o problema é dos pais, e não deles".

        Angústia sexual

        Segundo Vilela, que coordena programas sobre o tema, primeiro é preciso se estabelecer qual o objetivo pretendido com o projeto.

        "Esse projeto britânico joga luz na questão do consentimento, certo? E aqui no Brasil, o que queremos? Quais as prioridades? Tratar de gravidez precoce? De doenças sexualmente transmissíveis (DST), de diversidade sexual?"

        Para a educadora também é necessário deixar claro que projetos de educação sexual não estimulam a sexualidade precoce, como muitos acreditam.

        "Os jovens vão aprender de qualquer forma. Então é preciso criar condições para se perceber onde está o risco, minimizá-lo, e dar ferramentas para que eles lidem melhor com o corpo para tomar decisões mais espertas."

        Além de disso, ela explica que educação sexual não é apenas para prevenir gravidez ou DSTs, mas também para ajudar o jovem a absorver o conteúdo escolar.

        "A educação sexual diz respeito à relação do jovem com ele mesmo, algo muito importante durante a puberdade, quando cada dúvida faz ele se desconcentrar do que está se ensinando. Uma garota na dúvida se está ou não grávida ou se vai menstruar, um garoto pensando em detalhes sobre a primeira relação sexual.... Eles não vão se preocupar com a matéria que o professor está dando. Qual é a importância da aula de Matemática ou de Física perto das suas dúvidas? Nenhuma. Por isso que a angústia sexual mina o aprendizado.”

        Questionado pela BBC Brasil sobre o ensino de educação sexual nas escolas, o Ministério da Educação afirmou que apoia e incentiva "projetos nas áreas de educação em direitos humanos, prevenção e enfrentamento ao preconceito, à discriminação e à violência no ambiente escolar".

        Impacto real

        Mas essas aulas têm mesmo efeito? Estudos feitos nos Estados Unidos indicam que os alunos que participaram dessas classes atrasam sua primeira experiência sexual e têm maior probabilidade de usarem camisinha ou outro método anticoncepcional.

        No entanto, levantamentos divulgados pela Unesco – que analisou estudos em 87 países – eram mais ambíguos.

        De acordo com a Unesco, educação sobre sexualidade pode levar a um comportamento sexual mais tardio e mais responsável ou, dependendo de como for aplicado, pode não ter um impacto claro nesse comportamento.

MCMANUS, John. Educação sexual para jovens: O que as escolas devem ensinar? [Da BBC News]. UOL Educação, 18 mar. 2015. Disponível em: http://educação.uol.com.br/noticias/bbc/2015/03/18/educacao-sexual-para-jovens-o-que-as-escolas-devem-ensinar.htm. Acesso em: 1° abr. 2015.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 72-4.

Entendendo a reportagem:

01 – Em seu caderno, anote as ideias que você julga essenciais ou as que mais lhe chamaram atenção no texto lido.

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Em quantas partes a reportagem foi dividida? Em seu caderno, anote os subtítulos que a compõem.

      Em cinco partes. Os subtítulos são: “Presentes e afeto”; “Escolas brasileiras”; “Angústia sexual” e “Impacto real”.

03 – Que fato deu origem a reportagem?

      O debate gerado na Grã-Bretanha depois de o governo anunciar um novo projeto de lei que determina que crianças a partir de 11 anos comecem a ter aulas de educação sexual.

04 – Em sua opinião, por que esse fato foi abordado de forma mais aprofundada em uma reportagem, em vez de ser simplesmente noticiado?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Pelo teor polêmico do fato e por sua relevância, a opção foi veiculá-lo por meio de uma reportagem, gênero que permite uma análise mais aprofundada, com a opinião de especialistas, por exemplo.

05 – De acordo com o texto, o objetivo do projeto de lei é proporcionar aos alunos “uma melhor compreensão sobre a sociedade em que vivem, para que assim possam tomar decisões de uma maneira mais bem informada e ficarem mais seguros”. Você acha que esse é um objetivo válido?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Sim, pois essas são preocupações bastante relevantes atualmente.

06 – O texto afirma que a educação sexual não está presente de forma sistemática no currículo das escolas brasileiras.

a)   Em sua opinião, a ausência de iniciativas desse tipo pode ser considerada um problema?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Trata-se de um problema.

b)   Existe algum tipo de iniciativa relacionada à educação sexual em sua escola?

Resposta pessoal do aluno.

07 – A reportagem conta com algumas falas da educadora sexual Maria Helena Vilela.

a)   Em sua opinião, por que essa pessoa foi convidada para opinar sobre o tema abordado no texto?

Porque ela é uma especialista no assunto e pode fornecer informações confiáveis aos leitores.

b)   Que efeito é gerado pela inserção das falas de Maria Helena com relação à credibilidade das informações veiculadas pela reportagem?

As falas de Maria Helena aumentam a credibilidade das informações, pois ela é uma especialista no tema abordado.

c)   Aponte quais são, de acordo com Maria Helena, algumas das questões que poderiam ser priorizadas em projetos de educação sexual no Brasil.

Gravidez precoce, doenças sexualmente transmissíveis, questões de diversidade sexual.

d)   Para você, essas questões são relevantes? Você se sentiria à vontade em discuti-las na escola? Explique.

Resposta pessoal do aluno.

08 – Em sua opinião, iniciativas ligadas à educação sexual podem ter impacto real na vida dos jovens? Explique.

      Resposta pessoal do aluno.

 

TIRINHA: NÍQUEL NÁUSEA GAVIÃO - FERNANDO GONSALES - COM GABARITO

 Tirinha: Níquel Náusea Gavião

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8BhnY6sUQWR14CSgM-wcWyB7G-9bKJZUI7ZDorTnVHFPpbVVJVjDk1MUoK-BoTcJRzvcneDC2ayD-xq7Z-Ru4ZZg8SCHM6CSKtGJsDfGcxEcUK5aTNvCnGJk90bCIVl-a12wL9aHVXvU/s298/GAVIAO.jpg


GONSALES, Fernando. Níquel Náusea. Folha de São Paulo, 19 dez. 1993.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 8º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 182.

Entendendo a tirinha:

01 – Qual é a situação retratada no primeiro quadrinho da tira?

      Um gavião sobrevoa um espaço onde há várias aves pequenas e um galo, que se oferece para protegê-las.

02 – O que o galo oferece às outras aves? De que modo ele pretende fazer isso?

      Ele oferece proteção do gavião. Para tanto, elas devem se esconder debaixo de suas asas.

03 – De que forma as aves menores reagem à oferta do galo?

      Elas negam a ajuda e se recusam a se esconder debaixo de suas asas, preferindo o gavião.

04 – Embora não esteja explicitado diretamente, qual é o provável motivo para a recusa das aves?

      O mau cheiro debaixo das asas do galo. Assim como os seres humanos transpiram muito debaixo das axilas, ele parece transpirar debaixo das asas.

05 – De quem é a fala no último quadrinho?

      Do narrador.

06 – De que modo o efeito de humor é gerado na tira?

      Por meio da fala do narrador, no último quadrinho, que quebra a expectativa e surpreende, ao anunciar um desodorante que, pelo nome, parece ser elaborado especificamente para aves.

07 – Em seu caderno, copie os verbos que estão nas formas negativa e afirmativa do imperativo e indique a que pessoa do discurso eles se referem.

      “Escondam-se” (vocês): imperativo afirmativo; “Não passe” (você): imperativo negativo; “Use” (você): imperativo afirmativo. 

TIRINHA: MAFALDA OUVINDO RÁDIO - QUINO - COM GABARITO

 Tirinha: Mafalda ouvindo rádio

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj37nGJ8a9aURz_vRKI959blirE5g5O5xSYnHp3TLrtyjQ2K7xSNw5YZ8v9rM0VA5ohh8zHSVkBElMEVonV03mDNir0Qg1jI6c9nDvLGgJ7tpxtupAVlvM4bCr_BhhatOkZS1gYj5yEv9o/s413/RADIO.jpg


QUINO. Toda Mafalda. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 25-6.

Entendendo a tirinha:

01 – O que a personagem Mafalda está fazendo?

      Ouvindo notícias no rádio.

02 – Que tipo de reação a personagem teve no último quadrinho?

      Ela ficou indignada com a notícia que ouviu.

03 – Em seu caderno, copie da tira uma oração na voz passiva.

      “Bombas de grande poder foram lançadas pela aviação”.

04 – Identifique o agente da passiva da oração que você copiou.

      “Pela aviação”.

05 – Identifique o sujeito paciente dessa oração.

      “Bombas de grande poder”.

06 – Escreva a oração na voz ativa, fazendo as adequações necessárias.

      “A aviação lançou bombas de grande poder”.

NOTÍCIA: NASA RECEBE 6.372 INSCRIÇÕES PARA TURMA DE ASTRONAUTAS DE 2013 - COM GABARITO

 Notícia: Nasa recebe 6.372 inscrições para turma de astronautas de 2013

O número de inscrições é segundo maior na história da agência espacial

        A Nasa anunciou nesta sexta-feira que recebeu 6.372 inscrições para fazer parte da turma de astronautas que iniciará os treinamentos em 2013. O número de solicitações recebidas, o dobro do habitual, é segundo maior na história da agência espacial americana. Em 1978, mais de oito mil candidatos enviaram seu currículo com o sonho de fazer parte do corpo de astronautas da Nasa.

        Em novembro de 2011, a agência espacial americana anunciou que abria o processo de seleção para recrutar os astronautas que continuarão com as missões à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês), mas que também se prepararão para futuras explorações além da órbita terrestre.

        “Uma combinação adequada de habilidades, educação e experiência proporcionará uma maior capacidade para trabalhar com sucesso em uma ampla gama de situações operativas”, afirmou em comunicado Janet Kavandi, diretora do departamento de operações da tripulação de voo.

        A Nasa recebeu solicitações durante dois meses, prazo que venceu no dia 27 de janeiro. O diretor do escritório de seleção da Nasa, Duane Ross, admitiu a surpresa, já que, em convocações anteriores, as inscrições variaram entre 2.500 e 3.500 candidatos.

        “Estamos um pouco surpresos, mas muito contentes pela arrasadora resposta. Isso demonstra que o público mantém seu interesse na exploração espacial.” Uma vez recebidas as solicitações, começa um longo processo de seleção antes de convocar os pré-candidatos para as primeiras provas.

        Durante os próximos dois meses aproximadamente, o pessoal do escritório de seleção de astronautas revisará os currículos. Os candidatos mais bem qualificados serão analisados por um comitê de seleção que determinará quem continua para os testes médicos e para as primeiras entrevistas.

        O processo de entrevistas é realizado em duas etapas, primeiro as do comitê de seleção de astronautas, entre agosto e outubro, e posteriormente, segundo o calendário estabelecido, entre novembro e janeiro de 2013, acontece outra rodada de entrevistas na qual são avaliados também os testes médicos.

        A expectativa é que o comitê tome sua decisão final na primavera de 2013 e a nova turma comece então os dois anos de treino antes que possam ser enviados em uma missão.

Veja, 4 fev. 2012. Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/nasa-recebe-6-372-inscricoes-par-turma-de-astronautas-de-2013. Acesso em: 23 jan. 2015.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 175-6.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é o assunto dessa notícia?

      O assunto da notícia é o número de inscrições recebidas pela Nasa de candidatos interessados em integrar seu corpo de astronautas no ano de 2012.

02 – Qual é a importância da linha-fina, ou seja, a frase abaixo da manchete?

      A linha-fina completa as informações da manchete.

03 – Que fato surpreendeu o diretor do escritório de seleção da Nasa, Duane Ross?

      O número de inscrições para a seleção de astronautas surpreendeu o diretor, já que atingiu cerca do dobro do habitual.

04 – Por que você acha que houve tanta procura pela profissão de astronauta em 2012?

      Resposta pessoal do aluno.

05 – Como os candidatos serão escolhidos?

      Primeiro haverá a seleção de currículos. Depois, os candidatos mais bem qualificados serão analisados por um comitê de seleção que determinará quem continua para os testes médicos e para as primeiras entrevistas.

06 – E você, gostaria de ser um astronauta?

      Resposta pessoal do aluno.

 

TIRINHA: MAFALDA MÃE - COM GABARITO

 Tirinha: Mafalda mãe

 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAt5MgvAGztG9ONvfdF1hNfQP8ElGod8XNl92kVzC_RzPEgo2TfV-wn_gA5K4C2YFksUrO-Go2eU1KUlN1Jg4E7KDGdOcxJ9zk29kQoquQsy1pC4i5pblkR2qIOixj_M0iEoF1oLLBusg/s422/FILHOS.jpg

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 8º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 181-2.

Entendendo a tirinha:

01 – Qual é o público-alvo da propaganda que aparece na tira?

      Os filhos.

02 – Como a mãe é caracterizada nessa propaganda?

      Como alguém que aplica castigos corporais.

03 – Qual é a mensagem da propaganda?

      Os filhos devem comprar sabões e panos de chão para as mães a fim de que elas possam usá-los nos trabalhos domésticos. Assim, elas ficarão muito cansadas e terão menos energia na hora de bater nos filhos.

04 – O que quebra a expectativa no último quadrinho?

      A ideia inesperada que surpreende o leitor no terceiro quadrinho. Ao se falar de presente no Dia das Mães, espera-se que se esteja pensando em agradar as mães, o que não ocorre nesse quadrinho.

05 – Em seu caderno, transcreva a forma verbal do imperativo utilizada na tirinha.

      “Não se esqueçam”: imperativo negativo.

06 – Releia esta frase do segundo quadrinho:

        “É bom ir pensando!”

a)   Reescreva-a em seu caderno, empregando o verbo pensar no modo imperativo. Faça as adaptações necessárias.

“Pense”.

b)   A alteração do modo verbal alterou o sentido do texto?

O sentido geral continua o mesmo, mas a duração da ação verbal é modificada, pois a locução verbal ir pensando denota um processo verbal em curso (devido ao emprego do gerúndio), o que não ocorre com o modo imperativo.

c)   Qual das frases, em sua opinião, tem maior poder de convencimento? A da tira ou a que você reescreveu no caderno? Por quê?

A frase reescrita no caderno, pois o modo imperativo tem mais força argumentativa. Quando se diz ir pensando, não há urgência na ação; já pense, ao contrário, indica urgência, ordem.

 

 

PROPAGANDA: DOE ÓRGÃOS - ANDRÉ FABIANO RECOVA - COM GABARITO

 Propaganda: Doe órgãos

 Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFmuPqCh_VTpjUXB5QP0_dMK9UFMdKYV2f2byGlBfqGgegmOv9PHeq6YBa7guxbjQw2UFT6kvtiTJr6RySW29_ltmPoK0QLabe9Yk4ApAW9vh9Tm7usaEQckMFfX69Vr9wTGnt80P7y2E/s237/RECOVA.jpg

André Fabiano Recova, transplantado de rim no Hospital Dom Vicente Scherer.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 8º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 183.

Entendendo a propaganda:

01 – Qual é o objetivo dessa propaganda?

      Essa propaganda incentiva a doação de órgãos.

02 – Para transmitir sua mensagem, o produtor do texto fez um jogo usando nomes e cores.

a)   Quem é Fabiano?

Fabiano é um paciente transplantado; é o homem que aparece na imagem.

b)   Observe que algumas letras que compõem o nome Fabiano estão em azul. Que nome elas formam? Quem seria essa pessoa?

As letras em azul formam o nome Bia, que possivelmente foi quem doou o rim para Fabiano.

c)   Qual foi a intenção do autor ao usar o azul para compor três das letras do nome “Fabiano” e a palavra “complete”?

Essa palavra também está em azul, indicando uma associação de ideias: que Bia completou a vida de Fabiano.

03 – É possível afirmar que essa propaganda apresenta um apelo emocional? Por quê?

      Sim, essa propaganda apresenta um apelo emocional, pois pretende comover para sensibilizar as pessoas a serem doadoras de órgãos ou tecidos.

04 – Em sua opinião, esse texto consegue atingir o objetivo a que se propõe? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno.

05 – Se você tivesse criado essa propaganda, mudaria alguma coisa para aprimorá-la ou para transformá-la?

      Resposta pessoal do aluno. 

PROPAGANDA: ÁGUA PEDE ÁGUA - COM GABARITO

 Propaganda: Água pede água


 Fonte da imagem -https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_YwreCOI8dJqE1K2K5DhDdLPv9OQhwn75DLprpBSwrOhAqRRfwXADhTDp9KABlOzHqR5NwPzhyphenhyphencTcknqEOa5YDIg2sFpIV1qrK54o7vkBT9n-gMept5NbsDWLbv_wLiAfdwe_FPJBT_c/s245/agua.jpg

Um copo de água, pelo amor de Deus.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 8º ano – Ensino Fundamental – IBEP 4ª edição São Paulo 2015 p. 180-1.

Entendendo a propaganda:

01 – Essa propaganda pretende convencer o leitor a “comprar” que ideia?

      A da necessidade do consumo consciente de água.

02 – Em sua opinião, qual é o público-alvo dessa propaganda?

      Os consumidores brasileiros em geral.

03 – Descreva a imagem que compõe a parte visual do texto.

      Na imagem, podemos ver um ambiente urbano e, no canto inferior esquerdo, um bebedouro em cima de um pedaço de papelão, com um cartaz pedindo água.

04 – Em sua opinião, essa imagem chama a atenção do leitor? Por quê?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Sim, pois a imagem é inusitada, reproduzindo uma cena que não é vista comumente no dia a dia.

05 – Releia a parte verbal do texto e responda: Que palavra utilizada no título principal fornece uma pista para a interpretação da imagem que compõe a propaganda?

      A palavra “miseráveis”, que permite associarmos a imagem do bebedouro à de uma pessoa miserável, em condição de rua.

06 – Observe novamente esta parte da propaganda:

        #águapedeágua Saiba mais em aguapedeagua.org.br  

a)    Você já conhecia o símbolo #, utilizado nessa parte da propaganda? Por qual nome ele é conhecido?

Resposta pessoal do aluno. Jogo da velha ou quadrado.

b)    Por que as palavras que acompanham esse símbolo foram escritas sem espaço?

Porque esse termo é uma hashtag. hashtags são palavras-chave precedidas do símbolo # que, quando usadas, alimentam uma interação dinâmica nas redes sociais.

c)     Que ação a propaganda pretende mobilizar ao inserir essa informação no texto?

A propaganda pretende mobilizar o leitor a publicar mensagens nas redes sociais utilizando essa hashtag, de modo a popularizá-la e criar interações em torno do tema.

d)    Que tipo de informação você acha que o leitor pode encontrar no site indicado na propaganda?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: O leitor poderá encontrar, no site, mais informações sobre a campanha e dicas de como combater o desperdício de água, por exemplo