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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

TEMAS PARA REDAÇÃO DO ENSINO MÉDIO


TEMAS PARA REDAÇÃO DO ENSINO MÉDIO 

01-Desigualdade entre homens e mulheres no Brasil.
02-O destino do lixo no Brasil.
03-Os limites do Humor.
04-Bullying nas escolas.
05-Consciência ambiental.
06-Manifestações populares.
07-Os efeitos da Lei Maria da Penha.
08-O caos da mobilidade urbana.
09-Os desafios da saúde pública brasileira.
10-Variedade Linguística: o modo de falar do brasileiro.
11-Grandes eventos esportivos no Brasil.
12-Consumismo e ostentação.
13-Liberação da Maconha.
14-Os abusos nos trotes universitários.
15-DSTs entre adolescentes.
16-Redução da maioridade penal.
17-Água e sustentabilidade.
18-Respeito aos benefícios oferecidos aos idosos e deficientes físicos.
19-Brasil: gigante, mas ainda pobre, ignorante, corrupto e violento.
20-O “rolezinho” e os jovens sem futuro.
21-Relações trabalhistas no Brasil.
22-Supervalorização do corpo.
23-Diversão e responsabilidade na juventude.
24-Identidade do povo brasileiro.
25-Participação social e trabalho voluntário.
26-Julgamento do Mensalão.
27-Programa MAIS Médicos.
28-Situação dos idosos no mundo e no Brasil.
29-“Há exagero na relação entre humanos e animais de estimação?”
30- “O homem: inimigo do planeta?”
31-“A bajulação: virtude ou defeito?”
32-“Corrupção no Congresso nacional: reflexo da sociedade brasileira?”
33- “O avanço do Estado islâmico e a tensão no Oriente Médio”.
34 - Falta de água: problema que se tornou comum a outras regiões, além do nordeste;

35 -Crise no setor energético: assunto interdisciplinar que aborda questões físicas, químicas e biológicas, com possíveis soluções na “energia limpa”;

36-Problemas no transporte urbano: comum em praticamente todas as grandes cidades do país;

37 -50 anos do golpe militar de 64: aniversário relembrado em março deste ano;

38 - Preconceito racial: ação que ganhou grandes proporções por ocorrer com frequência em meio esportivo nos últimos anos, principalmente no futebol;

39 -Redes sociais x direitos humanos: assunto pode levar em conta a privacidade das pessoas;

40 - A importância das campanhas de vacinação: evidenciadas ainda mais com o lançamento da campanha de vacinação para meninas de 13 anos contra o HPV;

TEMAS DE REDAÇÃO PARA O ENSINO MÉDIO

50 TEMAS DE REDAÇÃO PARA O ENSINO MÉDIO 

01-O computador como ferramenta educacional.

02-“A preguiça é a mãe do progresso; se o homem não tivesse preguiça de caminhar, não teria inventado a roda”.(dissertação)

03-Ficha MAIS limpa.

04-Copa do Mundo e Renda Básica de Cidadania.

05 -Saúde Pública: Serviço deficiente.

06-Inclusão digital: um direito de todo brasileiro.

07-Juventude: tempo de mudanças e tempo de mudar.
08-O voto: exercício de cidadania.
09- É preciso perceber que o aumento das passagens é somente a gota d’água para uma insatisfação já antiga do povo brasileiro. Fale sobre os protestos da população nos dias de hoje.
10-Bullying....Como lidar com  esse mal?
11-Educação: princípio para a igualdade social.
12 -A televisão informa,  forma ou deforma?
Faça um texto dissertativo em prosa de no mínimo vinte e cinco linhas, expondo ideias e argumentos sobre o tema. Dê um título.
13 -Falta de prudência no trânsito.
14-Celebrar a vida é, pois, valorizá-la enquanto se pode vive-la plenamente. Pensando nisso, narre um episódio (real ou fictício) em que ocorra um ato de valorização da vida. O foco deverá  ser, necessariamente, em terceira pessoa.
16-Produza um texto narrativo
“As coisas ruins também fazem parte da vida, e quem aceita isso enfrenta melhor o sofrimento, sem perder os momentos de alegria [...]. O ser humano tem uma capacidade inigualável de aceitar e se adaptar”.

17-Juventude: tempo de mudanças e tempo de mudar.
18-A ditadura no Brasil. Por que os crimes ainda não foram punidos?
19-Educação: princípio para a igualdade social.
20-Mercado de Trabalho: Qualificação e iniciativa.
21-Revolução dentro de mim: Silêncio! Jovem  crescendo.
22- A máscara que usamos no Facebook é a mesma que usamos na vida?
23-Riqueza financeira ou natural. Qual vale mais?
24-Redução de maioridade penal.
25- Importação de médicos.
26- A mulher do século XXI.
27- O olhar do jovem sobre o descuido público com a cidade  e/ou com o cidadão.
28-O jovem e o envolvimento com a atuação em benefício do outro.
29-Ser jovem hoje: alienação  ou engajamento?
30-O trabalho “invisível” do voluntariado jovem.
31- Brasil: um país  sem preconceito?
32-Aumento de violência tem relação com aumento de pobreza e desemprego?
33-Os programas de TV provocam ou refletem a violência da sociedade?
34- Isolar-se em condomínios fechados é solução para a violência?
35- A tecnologia está aproximando mais os jovens?
36-Há relação entre fakes e bullying?
37- Quais os perigos da exposição excessiva da vida pessoal na internet?
38- É válido receber um prêmio ou presente por passar no vestibular?
39-A construção da Usina de Belo Monte.
40- Qual a melhor forma de seleção: ENEM ou Vestibular tradicional? Por quê?
41- Chore por nós, presidente!
42- Você concorda que a mistura racial evitou conflitos étnicos no Brasil?
43-Tragédia em espaço sagrado ”sala de aula”.
44- Por que trotes violentos ainda ocorrem na recepção aos calouros?
45- Dar uma palmada é um ato de agressão ou uma forma de impor limites à criança? Atualmente a lei 8.069/1990 instituiu o ECA, condena maus-tratos.
46- Carreira e dinheiro são preocupações da maioria dos jovens?
47- Maioridade penal: um favor ao crime ou um favor à sociedade?
48- Com base na sua experiência pessoal e outras leituras sobre o assunto, escreva um texto dissertativo que deverá ter como tema:
O papel da internet na comunicação entre as pessoas
49-Consumo de álcool por adolescentes.
50-Analfabetismo funcional no Brasil.







TEMAS DE REDAÇÃO PARA O ENSINO MÉDIO

50 TEMAS DE REDAÇÃO PARA O ENSINO MÉDIO


01-São frequentes os comentários sobre a falta de hábito de leitura dos jovens. Como você vê esse problema? Que fatores estarão dificultando o encontro dos jovens com o livro?

02-Que geração é esta, que não lê e disto nem se envergonha?

Procure responder com um texto de vinte a trinta linhas, dando sua opinião sobre o papel da leitura aqui e agora. Antes de redigir, selecione alguns argumentos e procure ser bem convincente.

03-Você considera o povo brasileiro preparado para a modernidade?

04-A qualidade do ensino público e a questão de cotas. Disserte sobre o tema.

05-Faça uma dissertação em que você explique o que é bullying, dê sua opinião sobre  o que, a seu ver, motiva aqueles que o praticam, isto é, os agressores – e apresente uma proposta para se lidar com esse grave problema. Como soluciona a questão do bullying?

06-É justo proibir o uso do celular na sala de aula?

      Celular: mocinho ou vilão?

07-A fragilidade econômica dos países emergentes.

08-O movimento sem-terra e a violência no campo.

09-Direitos da criança e do adolescente: como enfrentar esse desafio nacional?(ENEM-2000)

10-Desenvolvimento e preservação ambiental: como conciliar os interesses em conflito?(ENEM-2001)

11-O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as transformações sociais que o Brasil necessita?(ENEM-2002)

12-A violência na sociedade brasileira: como mudar as regras desse jogo?(ENEM-2003)

13-Como garantir a liberdade de informação e evitar abusos nos meios de comunicação?(ENEM-2004)

14-O trabalho infantil na sociedade brasileira. (ENEM-2005)

15-O poder de transformação da leitura. (ENEM-2006)

16-O desafio de se conviver com as diferenças. (ENEM-2007)

17-Preservação da Floresta Amazônica. (ENEM-2008)

18-O indivíduo frente à ética nacional. (ENEM-2009)

19-Trabalho na construção da dignidade humana. (ENEM-2010)

20-Viver em rede no século XXI: os limites entre público e o privado. (ENEM-2011)

21-A imigração para o Brasil no século XXI. (ENEM-2012)

22-Efeitos  da implantação da Lei Seca no Brasil. (ENEM-2013)

23."Publicidade infantil em questão no Brasil".(ENEM-2014)

24-Proponho um desafio à sua criatividade. Transforme um dado estatístico num texto carregado de denúncia social e intensidade expressiva.

25-Amor pode levar ao crime ou quem ama não mata?

26-Os jovens e os dilemas da sexualidade.

27-Um dia  sem internet.

28-Tornar o mundo melhor é responsabilidade de todos e de cada um.

29-O papel da internet na comunicação entre as pessoas.

30-A violência no cotidiano da cidade grande.

31-A tecnologia penetrou tão sutil e profundamente em nossa vida cotidiana que, muitas vezes, não a percebemos.

32-A ambivalência da televisão: por um lado, ela aliena as pessoas; por outro lado, desenvolve conhecimento e reflexão.

33-O que você faz é uma gota no oceano, mas é isso que dá sentido a sua vida.

34-Políticos corruptos, povo alienado.

35-O que os jovens podem fazer para aprender a administrar o próprio dinheiro?

36-Como os pais e a escola podem contribuir para combater a prática do bullying?

37-Cotas nas universidades, você é a favor ou contra?

38-Fomos dominados pelas máquinas que inventamos?

39-Leis e penas mais duras são as únicas soluções para o trânsito brasileiro?

40-Um cachorro vale mais do que um ser humano?

41-A gramática facilita ou dificulta a comunicação?

42-Por que as pessoas mentem pela internet?

43-Nacional ou importada: qual a cara do Brasil?

44-“O Brasil está preparado para prevenir e enfrentar um eventual ataque terrorista?”. 

45-O tema será os esportes “violentos”, como, por exemplo, o UFC, que vem chamando atenção do público nos últimos anos.

46-A ausência dos pais na formação dos jovens.

47-O relacionamento através das Redes Sociais.

48-Faça uma produção textual que termine com o seguinte verso de Caetano Veloso:

“Noutras palavras, sou muito romântico”.


49-Os jornais noticiam a preocupação de jovens casais diante da decisão a tomar no início de uma vida nova: aproveitar a vida enquanto são jovens e deixar para mais tarde a preocupação em armazenar economias, ou fazer essa economia cedo para mais tarde desfrutar de certas regalias, mesmo que já mais velhos. Que decisão tomar: proceder como a cigarra ou como a formiga?


50-Certas figuras  de destaque público, como artistas, jogadores de futebol, alguns políticos, recusam-se a servir de garotos-propaganda de determinados produtos, por considera-los prejudiciais em algum aspecto. Outros, no entanto, alegam que atuam somente como profissionais e não podem perder a oportunidade de ganhar dinheiro com a propaganda. Que atitude você considera a mais razoável? Por quê?



domingo, 12 de fevereiro de 2017

TEMA DE REDAÇÃO : TATUAGEM - FAZÊ-LA OU NÃO?

          
PRODUÇÃO DE TEXTO : TATUAGEM - FAZÊ-LA OU NÃO?

          Suponha que um colega seu esteja em dúvida entre fazer ou não uma tatuagem. Você vai escrever uma carta argumentativa convencendo-o a fazê-lo ou não.
          Antes, leia alguns trechos de uma reportagem, publicada pelo suplemento Folhateen do jornal Folha de São Paulo.
          No início dos anos 80, tatuagem no Brasil era coisa reduzida às zonas portuárias. Vinda de navio, em 1974, com o dinamarquês Luke, essa arte corporal abriu espaço entre a galera mais ousada, virou moda entre os descolados e hoje se popularizou de tal maneira que, se bobear, até seus pais já têm uma.
[...]
          Mas tatuagem não é brincadeira. É para o resto da vida, e as técnicas de remoção não conseguem resultado perfeito. É preciso ter muita certeza do desenho, da parte do corpo escolhida e ir a um bom profissional, que respeite os procedimentos de higiene. “Muitas vezes o jovem não pensa que ele não está cortando o cabelo, que cresce depois. Não é fácil cobrir, não é fácil tirar”, diz Led´s [Sérgio Maciel, 43 anos].
          Que o diga Alessandro Tavares, 20 anos e nove tatuagens. Ele quer tirar a primeira, um código de barras no pulso. [...] “Fui inconsequente. [...] essa fase do adolescente é de se descobrir, então, de repente, ele está numa tribo, mas depois vê que aquilo não é o que ele quer.”
          O estúdio de tatuagem deve ser como uma clínica: Além de instalações limpas, deve ter uma estufa para a esterilização da pistola, as agulhas devem ser descartáveis, e o tatuador deve usar luvas de látex e fazer a higienização da parte do corpo em que a tatuagem será feita. Tudo para evitar reações alérgicas e contaminação por doenças transmitidas pelo sangue, inclusive a AIDS.

                                                                                              Luciana Pareja, especial para o Folhateen.
                                                                                           Folha de São Paulo, São Paulo, 25 abr. 2005.




quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

TEMAS POSSÍVEIS DA REDAÇÃO DO ENEM

Conheça os 20 Possíveis Temas da Redação do Enem 

Temos a sensação de que saber o tema de redação fará com o que o aluno tire uma boa nota nessa parte do Enem. Na verdade, isso não é, nem de longe, suficiente. Mas que ajuda, principalmente na argumentação, não há dúvidas. Claro que, além de já ter discutido e pensado no tema, é preciso que o candidato esteja bem preparado e informado sobre as regras específicas do Enem para redação.
Com o aluno bem informado sobre o exame, agora sim é possível garantir que saber o tema da redação pode ajudá-lo. Sabe por quê? Porque para argumentar bem e demonstrar à banca examinadora seu conhecimento sociocultural é essencial estar bem informado sobre o tema proposto na redação.
Por isso, selecionamos e trazemos a você os temas mais cotados para a redação do Enem 2017, levando em consideração o modelo da prova e o que costuma ser cobrado todos os anos, ou seja, um tema de importância social para a realidade atual brasileira.
Vale lembrar que nossa tentativa não é acertar exatamente o tema, já que não temos (nem nunca tivemos!) informações privilegiadas. O que queremos é aproximá-lo dos temas sociais relevantes na atualidade para guiá-lo em seu estudo e aperfeiçoamento para o exame. Esperamos que nosso chute chegue próximo!
Nossa recomendação é que você estude os assuntos aqui propostos: pesquise-os, veja nossas recomendações e, principalmente, treine! É imprescindível que você faça redações sobre esses temas e outros que você julgar interessantes.

1. Regulamentação do Trabalho Doméstico
A Proposta de Emenda Constitucional do Trabalho Doméstico, popularmente conhecida como PEC das domésticas, foi aprovada em 2013 e bastante discutida na sociedade desde então. De um lado, há o viés dos empregadores, que tiveram aumento de gastos para registrar o trabalhador doméstico. Por outro lado, há o aumento de direitos trabalhistas a essa profissão. Esse assunto também popularizou bastante com o lançamento do filme brasileiro “Que horas ela volta?”, escrito e dirigido pela Anna Muylaert. O filme completo está disponível no Youtube e é um bom guia para iniciar sua reflexão sobre o assunto.

2.  Preconceito linguístico
Há várias formas de se comunicar: escrita, imagens, símbolos, fala. E a linguagem tem variantes: regional, social, cultural, etc. Isso significa que há diferentes formas de utilizar a língua portuguesa e elas variam dependendo da situação, da região que se vive, entre outros aspectos. A norma culta é o padrão gramatical que aprendemos na escola. Mas as variantes – como gírias, abreviações, dialetos – são bastante comuns na nossa rotina. Sobre esse assunto, podemos levantar reflexões sobre como lidar com essas diferenças e em até que ponto elas são aceitas pela sociedade.

3. Deficientes físicos
Nos últimos anos, o ENEM vem trazendo propostas de redação com temas focados em alguma parcela da população que sofra algum tipo de discriminação. É o caso do ENEM 2015 sobre violência contra a mulher e as duas versões do ENEM 2016 sobre intolerância religiosa e racismo. Por isso, um tema que discuta a inclusão dos deficientes físicos é bem provável. Pesquise a diferença de inclusão e integração. Reflita sobre as condições dos deficientes nos ambientes escolar e de trabalho.

4. Discurso de ódio nas redes sociais
O clima nas redes sociais tem se tornado, cada vez mais, de intolerância e ódio. Discussões acaloradas, ameaças e denúncias têm sido frequentes. Com essa infeliz realidade, é possível que o ENEM levante essa discussão aos estudantes. O tema faz parte da realidade da maioria dos jovens e não deve causar dificuldade para argumentar. A dica é focar na proposta de intervenção e treinar detalhamentos de como amenizar essa situação.

5. Arte urbana
Inicialmente em São Paulo, em decorrência de o atual prefeito apagar os grafites da cidade, esse assunto tem se tornado pauta de discussão em todo o país. Para começar, é importante diferenciar pichação e grafite. Junto a isso, pode-se refletir sobre a ocupação do espaço público e a função da arte urbana nesse aspecto. Um exemplo de arte urbana era o maior mural de arte a céu aberto da América Latina que está sendo destruído.

6. Moradores de rua
Assim como apagar grafites, outra política de higienização que alguns governos praticam é contra os moradores de rua, por exemplo, retirar cobertores, alimentos e animais de estimação dos moradores, à força. Além disso, a relação de alguns moradores com drogas, a precariedade de sua condição e a dificuldade para retornar ao mercado de trabalho são pontos de reflexão. Um movimento bem interessante que tem página no Facebook e lançou livro esse ano é o SP Invisível que mostra a história e a vivência de muitos moradores de rua.


7. Os limites do humor
É comum vermos piadas ultrapassando os limites do humor respeitável e se tornando ofensa para grupos estereotipados. Um bom exemplo disso é o comediante Rafinha Bastos, protagonista de diversas polêmicas. Essa reflexão é válida de ser feita em diferentes ambientes: escolar, de trabalho, familiar, stand up, etc. Um filme muito interessante que, além de outros assuntos, também possibilita a reflexão sobre o discurso de ódio disfarçado de humor é o “Ele está de volta”, de David Wnendt, disponível no Netflix. Além disso, também tem um interessante documentário chamado “O riso dos outros”, de Pedro Arantes, disponível no Youtube.

8. Sistema carcerário brasileiro
O sistema carcerário brasileiro é um dos mais precários do mundo, sendo um dos principais problemas a superlotação. Vários movimentos de Direitos Humanos e pesquisadores estudam essa situação e outras questões como rebeliões, formação de facções, dificuldade de reinserção do ex-detento na sociedade e no mercado de trabalho, violência policial, etc. Para instigar a reflexão, vale a pena recordar o já clássico filme “Carandiru”, baseado na obra do médico Drauzio Varela.

9. Sistema previdenciário brasileiro
O sistema de previdência social está em mudança no Brasil e isso tem trazido muita discussão – e até memes – sobre aposentadoria. É importante se manter atualizado sobre essa questão, pois ela pode aparecer na proposta de redação de forma direta ou indireta, por exemplo, sobre a qualidade de vida na terceira idade ou o papel dos idosos na economia brasileira.

10. Orientação vocacional
Com a proposta de mudança do Ensino Médio, uma das pautas surgidas na sociedade é sobre a capacidade (tanto econômica quanto emocional) dos jovens escolherem sua carreira tão cedo. Essa questão de orientação vocacional e pontos semelhantes como a carreira dos jovens e a inovação no mercado de trabalho podem aparecer no exame.


11. Educação básica no Brasil
Mais um assunto possível devido às recentes discussões sobre a proposta do MEC para a mudança do Ensino Médio, dividido em grandes áreas e possibilitando o aluno escolher qual área se aperfeiçoar. Tanto isso quanto o sistema de cotas são pontos atuais que acarretam na reflexão sobre a grande necessidade de melhoria do ensino nas escolas públicas brasileiras. É importante pesquisar sobre isso e também treinar propostas de intervenção pensando em alternativas para a educação no Brasil, por exemplo, melhor formação e valorização dos professores e mais tecnologia em sala de aula.


12. Estética e saúde
A valorização do corpo humano é, muitas vezes, desconfigurada pela mídia e pelos padrões estéticos da sociedade. Isso pode causar alguns distúrbios e doenças, tanto físicas quanto psicológicas para as pessoas, o que é comum principalmente entre os jovens. Exemplos disso são doenças como anorexia e bulimia e a crescente popularização de cirurgias plásticas. Em contrapartida, a preocupação estética também pode motivar a prática de exercícios físicos e a boa alimentação que, sendo bem feitas, melhora a saúde do indivíduo.

13. Sustentabilidade das corporações
As empresas devem ter responsabilidade social e ambiental. Porém, muitas vezes, elas são as maiores poluidoras do meio ambiente, tanto pelo seu próprio processo industrial quanto em alguma catástrofe, acidente ou negligência. Exemplo disso foi a devastação da cidade de Mariana em Minas Gerais pela corporação SAMARCO. Isso foi um assunto muito discutido na sociedade e em pauta até hoje, o que o torna muito provável como inspiração para um tema de redação no ENEM. Se informe sobre o caso e outros semelhantes, pois isso pode garantir uma boa argumentação por exemplificação.

14. O conceito de família no século XXI
Apesar de esse tema ter sido cobrado recentemente em uma proposta de redação da UNESP – um dos maiores vestibulares paulistas – consideramos que ele ainda pode ser utilizado no ENEM, de forma integral ou voltado para pontos mais específicos: casamento entre homossexuais e adoção, por exemplo. Pesquise sobre o projeto de lei que deu origem a essa discussão e busque ampliar seus conhecimentos sobre o assunto refletindo sobre diversas formações familiares que existem, como crianças criadas por avós, casais sem filhos, etc.


15. Descriminalização das drogas
Atualmente, está em discussão na política brasileira a possibilidade de descriminalizar a maconha para uso medicinal e recreativo. Há tempos que esse assunto é polêmico e envolve argumentos sobre saúde dos indivíduos e tráfico de drogas, por exemplo. O Supremo Tribunal Federal está com a Lei Antidrogas em discussão. Aproveite para pesquisar mais sobre isso. E vale uma dica de ortografia: veja também a diferença entre descriminar e discriminar.


16. Justiça com as próprias mãos
Os linchamentos foram assustadoramente recorrentes nos últimos anos. Muitos dos casos ligados a racismo e homofobia, a justiça com as próprias mãos mostra um descontentamento da população com a justiça brasileira e, ao mesmo tempo, o aumento da intolerância e ódio a determinados grupos da sociedade. Uma dica para engrandecer a argumentação de uma redação com essa temática é estudar os filósofos contratualistas como Hobbes e Locke e refletir o linchamento como uma quebra do contrato social.


17. Manifestações populares
O espaço público tem sido cada vez mais ocupado com manifestações tanto políticas quanto ligadas a assuntos específicos, como o valor do transporte público que deu início às manifestações de junho de 2013, iniciadas em São Paulo e difundidas por todo o Brasil. A importância desses atos pode ser pauta de discussão em uma redação do ENEM, assim como a represália estatal e consequente violência policial que muitas vezes ocorre nessas manifestações.


18. Democratização da tecnologia
A tecnologia tem aumentado a democratização dos meios de comunicação, de entretenimento e educação no Brasil. Exemplos disso são as empresas WhatsApp, Netflix e plataformas online de educação, como nosso próprio portal InfoEnem que trabalha com várias plataformas – site, página do Facebook e o recente canal do Youtube – difundindo informação e conhecimento para muitas pessoas. Essa mudança de comportamento dos usuários de internet que buscam, cada vez, conhecimento online (seja uma receita culinária até artigos acadêmicos) é um bom ponto de reflexão.


19. Direito à água
A água é essencial para a manutenção da vida. Alguns assuntos podem colocá-la como ponto de discussão, por exemplo, a ideia de privatização da água que pode tirar seu acesso à população economicamente carente, assim como crises hídricas como a seca do Nordeste e a escassez de água que ocorreu recentemente em São Paulo. A Guerra da Água de Cochabamba, na Bolívia, pode ser um bom início de estudo sobre essa questão.


20. Esporte como transformador social

“Quando eu crescer, quero ser jogador de futebol “. Essa é uma frase bastante ouvida pelas crianças, principalmente as de classe socioeconômica mais baixa. Um dos motivos é a valorização do futebol no Brasil. Mas outro motivo é ainda mais interessante de se investigar e consequente do primeiro: a possibilidade de ascensão social para os esportistas. Como o Brasil sediou a última Copa e as Olimpíadas, esse assunto pode ser alvo de discussão na próxima edição do ENEM.


quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Redação Enem: Aumento da AIDS Entre os Jovens - Sugestão

 Redação Enem: Aumento da AIDS Entre os Jovens


Na década de 1980, o mundo todo descobriu o vírus HIV, causador da AIDS, e todos se assustaram muito com o número de mortos pela doença que, naquela época, era praticamente uma sentença de morte. Pessoas famosas mundialmente e anônimas começaram a descobrir que estavam infectadas, o vírus ganhou as páginas dos jornais e das revistas e espaço na televisão e os sintomas e a velocidade das mortes apavoraram todo o planeta. Com tudo isso, o preconceito e a discriminação em torno desses indivíduos nasceram como barreiras quase intransponíveis, pois os chamados grupos de risco foram denominados como os que mais corriam riscos de serem contaminados pelo HIV.
Ao longo dos anos, a medicina evoluiu e o conhecimento sobre a AIDS aumentou, assim como a sua prevenção e o seu tratamento. Casos em que pessoas se contaminavam por meio de transfusões sanguíneas diminuíram, o coquetel de remédios foi criado e passou a fazer parte dos sistemas de saúde e campanhas a favor do uso de preservativos e do teste foram realizadas em toda a mídia mundial.
Atualmente, a contaminação por meio de transfusões de sangue estão praticamente erradicadas, assim como a transmissão de mãe para filho durante o parto ou a amamentação; também não se fala mais em grupos de risco, mas sim em comportamento de risco, ou seja, relações sexuais sem o uso de preservativo masculino ou feminino e o coquetel de remédios proporciona ao soro positivo uma vida relativamente normal e longa, salvos os efeitos colaterais.
Todos esses avanços contribuíram para o aumento do conhecimento acerca do HIV e da AIDS (inclusive uma vacina está sendo testada), na diminuição da transmissão e no crescimento da qualidade de vida dos portadores. No entanto, há um lado negativo, o qual é o tema do texto de hoje: o aumento do número de jovens contaminados pelo vírus.

Devido aos avanços sobre a AIDS, muitos jovens brasileiros subestimam o HIV e não o consideram uma sentença de morte como ocorria no século XX. Apesar da quantidade imensa de remédios que devem ser tomados diariamente e dos respectivos efeitos colaterais, vários jovens pensam que basta tomar o coquetel e seguir com a vida que está tudo bem, mas não é certo pensar deste modo, já que a AIDS ainda é uma doença sem cura.
Os números de contaminados pelo HIV estavam diminuindo no Brasil já há algum tempo, mas dados da UNAIDS (Programa Conjunto da ONU sobre HIV/AIDS) relevaram que os casos de AIDS cresceram 11% entre 2005 e 2013 no nosso país e entre os jovens o número de contaminados é maior: entre os meninos de 15 a 19 anos, o número de casos cresceu 50% na última década.
Esses resultados nos mostram que, apesar de todas as informações acerca da AIDS, os casos da doença tendem a aumentar entre os jovens, ou seja, parece que o conhecimento não consegue barrar o crescimento da doença entre as pessoas ditas mais informadas. Um estudo realizado com mais de 35 mil meninos de 17 a 20 anos revelou que o aumento de contaminação entre os jovens pelo vírus HIV está relacionado ao baixo grau de escolaridade.
Dados da página do governo federal sobre a AIDS confirmam que a faixa etária na qual há maior contágio é entre 25 e 49 anos, em ambos os sexos, mas na faixa entre 13 e 19 anos a incidência é maior entre as meninas desde o ano de 1998. A cada dia que passa, os jovens estão explorando cada vez mais a sua sexualidade, das mais variadas formas, mas sem a devida proteção. Além disso, ao estarem em relacionamentos mais sérios, como namoros duradouros, o uso do preservativo é deixado de lado baseado na confiança no parceiro e é aí que muitos se contaminam, como ainda acontece com mulheres adultas casadas.
Por se tratar de um tema eternamente importante que impacta a sociedade brasileira, pensamos que o aumento dos casos de AIDS entre os jovens brasileiros é dos possíveis temas da proposta de redação do Enem, até porque a maioria dos candidatos está na faixa etária na qual os casos cresceram.
A mídia comunica, o governo realiza campanhas comunitárias de conscientização acerca da prevenção e dos testes, além de oferecer preservativos e o coquetel no Sistema Único de Saúde (SUS), a escola esclarece… O que mais precisa se feito para que o número de casos de AIDS diminua entre os jovens brasileiros?
Página recomendada:
·         aids.gov.br


quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Redação ENEM: Excesso de Peso e Obesidade no Brasil - Sugestão

Tema Redação: Excesso de Peso e Obesidade no Brasil


O tema – excesso de peso e obesidade no Brasil – ganhou uma maior relevância na última semana  com a divulgação de uma nova pesquisa, realizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que afirma que 56,9% dos brasileiros estão acima do peso e 20,8% dos cidadãos estão obesos.
A fim de distinguir um do outro, o excesso de peso é diagnosticado quando o cálculo do IMC (Índice de Massa Corporal) está igual ou superior a 25 quilos por metro quadrado; já a obesidade é constatada quando o resultado é maior do que 30 quilos por metro quadrado.
Excesso de peso e obesidade são assuntos que têm sido levantados há um bom tempo quando se fala em problemas de saúde pública, nutrição e preconceito no nosso país, já que o Sistema Único de Saúde (SUS) deveria estar preparado para tratar, clinicamente e por meio de cirurgias, com equipes multidisciplinares (compostas por médicos, nutricionistas, psicólogos, cirurgiões plásticos e educadores físicos), pessoas que estão acima do peso ou obesas; além disso, infelizmente, estes indivíduos são tratados como preguiçosos e não como doentes, já que obesidade é uma doença que deve ser tratada como outra qualquer, ou seja, há muito preconceito e discriminação acerca deste tema.

Pesquisa do PNS revelou que 20% dos brasileiros são obesos.

Recentemente os transportes públicos, como ônibus, metrôs e trens, passaram a ter assentos especiais para obesos, assim como salas de cinema e teatro, mas apenas isso não basta. Candidatos a concursos públicos já foram barrados na etapa do exame médico por estarem acima do peso, mas não por não estarem aptas ao cargo, mas por preconceito. Inclusive, crianças nestas condições são um dos maiores alvos de bullying nas escolas brasileiras.
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo IBGE, entrevistou e avaliou fisicamente mais de 81 mil pessoas em toda a nação no segundo semestre de 2013 e relaciona o excesso de peso e a obesidade à má nutrição e ao sedentarismo. Resumindo, seis de cada dez brasileiros adultos estão acima do peso e dois de cada dez estão obesos e o resultado se mostra cada vez pior, pois há dez anos atrás o índice de pessoas com excesso de peso era de 42,3%; já entre 2008 e 2009, a porcentagem chegou aos 50%.

Segundo a PNS, o estado do Rio Grande do Sul concentra o maior número de pessoas com excesso de peso (63,3% dos adultos acima dos 18 anos), seguido do Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo, todos com 60,4%.
Para o médico endocrinologista Walmir Coutinho, presidente da World Obsity Federation, se continuar assim, o Brasil poderá ter o maior número de obesos no mundo dentro de 15 anos, já que para ele trata-se de uma verdadeira epidemia. Em entrevista à página da BBC Brasil, Coutinho aponta para a ingestão de comidas e bebidas pouco ou nada saudáveis, por crianças e adultos, além do sedentarismo, como os maiores problemas em relação ao peso no país. O médico também aponta que Governo, família e escola têm responsabilidades nesta questão, já que as crianças comem o que os pais oferecerem e permitem, a escola proporciona poucas aulas de Educação Física e o Governo em relação a saúde pública.
E você, leitor, como pensa que devemos agir a fim de combatermos esta epidemia?

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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Redação Enem : Aplicativos - WhatsApp/Netflix/Uber

 Redação Enem: Aplicativos VS Serviços

Desde o início deste ano, a sociedade brasileira tem sido telespectadora de pelo menos três guerras entre aplicativos de internet e serviços nas quais a concorrência, a preferência do consumidor, a qualidade do atendimento e da prestação de serviço e os impostos devidos estão no centro dos embates. Estamos nos referindo às brigas comerciais entre o Netflix® e as operadoras de TV a cabo, o Uber® e os taxistas e o WhatsApp® e as operadoras de telefonia móvel. Como o Enem já abordou em suas propostas de redação temas relacionados a internet, pensamos ser importante abordar esta questão na coluna de redação, até porque trata-se de uma discussão atual que envolve a grande maioria dos brasileiros, já que o uso da rede mundial de computadores e dos smartphones só cresce no Brasil.
De forma simplista, já que o Netflix utiliza um aplicativo para fornecer o seu serviço, os aplicativos chamam muito a atenção e atraem cada vez mais pessoas por serem gratuitos ou por cobrarem valores muito menores do que os praticados pelos concorrentes, além de oferecerem um serviço mais personalizado de acordo com o perfil e as necessidades de seu público alvo. Além disso, por terem sido criados pensando na internet em todos os sentidos, a divulgação dos mesmos é rápida e abrangente e, consequentemente, sua disseminação também.
Netflix®, por exemplo, oferece um serviço chamado streaming no qual você pode assistir – por meio de celulares,tablets, computadores, notebooks e televisões – filmes, séries, shows, novelas, documentários, dentre outros gêneros, por menos de R$20,00 mensais cobrados na fatura do cartão de crédito. O telespectador pode pausar o que está assistindo e voltar a assistir do ponto em que parou, pode classificar o que assistiu e, assim, gêneros e temas semelhantes aos que ele mais gostou serão mostrados e os que obtiveram as notas mais baixas não aparecerão mais e pode escolher entre assistir um filme dublado ou legendado (em várias línguas, inclusive). Ou seja, neste caso, o cliente escolhe o que quer assistir e não depende da grade de programação e dos horários do canal de televisão a cabo ou aberto.
Para as operadoras de TV a cabo, trata-se de uma concorrência desleal, já que, segundo elas, o Netflix® não paga os mesmos impostos, argumento rebatido pela empresa. As operadoras desejam regulamentar esse tipo de serviço no Brasil que já conta com quase três milhões de assinantes com apenas cinco anos presente no país.

Outra briga envolvendo um aplicativo e uma série de empresas é a entre o WhatsApp® e as operadoras de telefonia e internet móvel. Estas acusam o aplicativo, que foi comprado pelo Facebook®, de usarem o número de celular de cada cliente para criar um usuário e, por meio deste número, realizar chamadas de voz. Recentemente, o WhatsApp® lançou as chamadas de voz, pois até o momento era possível apenas enviar mensagens de voz e, mais uma vez, os impostos estão no cerne do embate, pois as operadoras alegam que pagam taxas por cada número de celular ativado no Brasil, o que não é feito pelo aplicativo. Para os órgãos de defesa do consumidor, não se trata de uma operadora pirata, mas sim de chamadas de voz realizadas através da internet e, portanto, diferentes de ligações entre dois celulares.
Apesar destas duas brigas de cachorros grandes, como se diz no Português popular, nenhuma causou tanta confusão e gerou manifestações e até agressões como a briga entre o Uber® e os taxistas. O Uber® é um aplicativo de celular pelo qual um carro pode ser chamado pelo cliente a fim de buscá-lo e levá-lo aonde quiser, isto é, trata-se de um serviço de transporte alternativo, semelhante aos táxis, porém com algumas diferenças que estão no centro dos debates.
O motorista Uber®, pelas regras do aplicativo, deve sempre estar vestindo roupas sociais e estar dirigindo um carro preto, de preferência de luxo, com ar-condicionado e bancos de couro, do qual arca com todos os custos, diferentemente dos taxistas que ganham descontos no momento da compra do carro, assim como obtém isenção de alguns impostos e não pagam IPVA, direitos não concedidos aos motoristas do aplicativo. No entanto, os taxistas devem pagar uma licença para trabalhar e a cada cinco ano devem passar por exames, algo que não precisa ser feito pelos motoristas do Uber®.

Taxistas que são contra o aplicativo por considerarem que ele concorre deslealmente, realizaram manifestações em várias cidades brasileiras e alguns chegaram a agredir motoristas Uber® e a cometer atos de vandalismos contra seus carros.
Um dos contra-argumentos relacionados a estas três guerras comerciais diz respeito à qualidade do serviço: muitas pessoas afirmam que os taxistas e as operadoras de TV a cabo e de telefonia e internet móvel deveriam se preocupar em melhorar a qualidade de seus serviços e de seu atendimento ao invés de reclamarem de concorrência desleal e de pirataria. Ou seja, o direito de escolha e a opinião do consumidor estão no centro destes três debates, além de toda a questão da customização e da globalização e acessibilidade dos serviços por meio da internet, já que estamos falando, no caso das operadoras, de grandes marcas de grandes empresas.
Não podemos nos esquecer de que as operadoras de telefonia móvel lideram, há um bom tempo, a lista de reclamações de órgãos de defesa do consumidor pela má qualidade no atendimento e pela cobrança indevida de taxas extras.
E você, leitor, como se coloca nesta questão? De qual lado você está e por quê?

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

REDAÇÃO ENEM: EDUCAÇÃO E POLÍCIA MILITAR

 Redação Enem: Educação e Polícia Militar

Um fenômeno na esfera escolar pública brasileira tem chamado a atenção da mídia e da sociedade como um todo ao longo deste ano: o número crescente de escolas municipais e/ou estaduais que passaram a ser dirigidas pela Polícia Militar. O tema gera debates acalorados entre as pessoas favoráveis e contrárias à medida, entre pais e policiais envolvidos e educadores que pensam se tratar de um retrocesso.

As gerações passadas, de nossos pais e parentes mais velhos, como tios, estudaram em escolas que estavam se abrindo à classe trabalhadora, já que desde o início da escolarização do Brasil até meados do século XX, a escola brasileira era destinada apenas para os meninos da elite. Com a democratização do ensino, os colégios abriram as portas para as meninas e para os filhos das camadas mais humildes da população, processo que se deu nem um acompanhamento reflexivo acerca do trabalho docente.
Ao longo do Ditadura Militar, as escolas serviam como incentivadoras do regime e no nacionalismo exacerbado que é característico de regimes militares e, assim, a disciplina Educação Moral e Cívica fazia parte do currículo e ensinava ética, moral e civismo de acordo com a ideologia militar. Meninas tinham suas meias ¾ e suas saias medidas na entrada da escola e maquiagens e adornos eram proibidos, além do cabelo sempre precisar estar preso; o penteado dos meninos também era fiscalizado, assim como o comportamento de todos.
Com o passar do tempo e com as conquistas feministas, as garotas tomaram mais espaço e as calças compridas foram permitidas, assim como adornos pequenos e um batom discreto. Hoje, em muitos colégios, o uniforme é, apenas, a camiseta da instituição e os alunos podem manifestar sua identidade de maneira mais livre.
Porém, há escolas que parecem estar andando na direção contrária, pois estão sendo dirigidas pela Polícia Militar com um rigor disciplinar que assusta alguns educadores. Os estudantes são obrigados a usarem uniformes que lembram fardas (e que devem ser compradas pelos alunos) e devem bater continência aos policiais, aos professores e aos colegas que possuem patentes dentro do colégio; além disso, manifestações de carinho são estritamente proibidas, assim como cortes de cabelo fora do padrão, maquiagens, adornos etc.
Somente no estado de Goiás, por exemplo, há 26 colégios que são dirigidos pela Polícia Militar e, segundo a instituição, o desempenho dos alunos nas avaliações externas aumentou muito, além da violência dentro e ao redor da escola ter diminuído. O argumento favorável considera que a vigilância e a disciplina militar afastam o crime, o tráfico de drogas e a indisciplina dessas escolas, já que grande parte delas está localizada em áreas violentas e pobres das cidades; é o caso da escola estadual Prof. Waldocke Fricke de Lyra, em Manaus, na qual havia muito vandalismo e medo de assaltos.
Alguns professores e alunos não se adequaram ao novo sistema e saíram do, agora, 3º Colégio Militar da PM Prof. Waldocke Fricke de Lyra, já que os docentes são subordinados à direção da Polícia Militar. Apesar das controvérsias, muitos pais apoiam a medida por pensarem que o desempenho de seus filhos melhorou e o índice de criminalidade caiu nos bairros nos quais as escolas estão localizadas.

O estado de Goiás libera o ranking como a unidade federativa que possui mais colégios militares (26), seguido por Minas Gerais (22) e Bahia (13). Para alguns especialistas em educação, a medida é um retrocesso, pois padroniza os alunos e impõe a eles um comportamento, além de inibir questionamentos e uma postura mais crítica, afinal os policiais, inclusive, permanecem armados dentro das escolas.
E você, leitor, o que pensa sobre o assunto?

sexta-feira, 3 de julho de 2015

REDAÇÃO ENEM : REDES SOCIAIS

Os últimos dias do mês de junho foram conturbados devido a dois fatos: um internacional, que divide a sociedade mundial, e um nacional que também, de certa forma, dividiu a população brasileira. Ambos os acontecimentos foram temas de debates acalorados entre as pessoas, principalmente nas redes sociais da internet.
O fato internacional foi a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo nos Estados Unidos; desde a última sexta-feira (26/06), todos os estados do país norte-americano devem aceitar e realizar casamentos civis entre pessoas do mesmo sexo, assim como já é realizado com casais heterossexuais. O Facebook, apoiador da causa, lançou um aplicativo que colore as fotos dos perfis com as cores do arco-íris e mais de 26 milhões de usuários coloriram suas fotos de perfis.
Em contrapartida, outros tantos usuários saíram em combate à causa do casamento homossexual, afirmando que há outras causas mais importantes, como por exemplo, a fome e a desigualdade social e então o circo pegou fogo, como diz a linguagem popular.
Já o acontecimento nacional foi a trágica e prematura morte do cantor sertanejo Cristiano Araújo e de sua namorada, Allana Moraes, em um acidente de carro em uma estrada no estado de Goiás. A maciça cobertura da mídia foi alvo de questionamento de pessoas que trabalham na própria mídia, como o apresentador e jornalista Zeca Camargo, e de pessoas que argumentaram que não conheciam o artista. Contrariamente, os fãs do Cristiano Araújo saíram em defesa do seu ídolo, afirmando que ele era conhecido e querido por milhões de pessoas em todo o país.

O intuito deste texto não é entrar no mérito destas questões neste momento, mas dissertar sobre o fato de como as pessoas, em discussões como estas nas redes sociais, argumentam, de uma maneira ou de outra, e não o fazem ou têm uma enorme dificuldade de fazê-lo ao escrever uma dissertação-argumentativa na prova de redação do Enem.
Por se tratar de temas polêmicos e que atingem, de diversas formas, a sociedade como um todo ou uma considerável parcela da população, estes temas inflamam, digamos assim, as colocações e as redes sociais são os espaços mais abertos e democráticos para estes debates acontecerem e, por isso, as pessoas parecem não encontrar obstáculos para participarem destas discussões. Porém, é adequado ressaltar que muitos usuários não argumentam adequadamente, com afirmações embasadas, e sim apelam para ofensas pessoais, algo raso e condenável.
Por outro lado, a dissertação-argumentativa, como já falamos em outros textos, é uma situação de produção textual simulada, com um número limitado de linhas que, justamente, limita a discussão que, por vezes, é bem mais ampla e complexa do que as 35 linhas da folha de redação permitem. Além disso, há toda a pressão psicológica e física que influenciam no desempenho do candidato, algo inexistente em um debate dentro de uma rede social.

Portanto, é interessante observar, ler e participar de discussões acirradas nas redes sociais e em sites como o infoEnem a fim de desenvolver estratégias argumentativas sobre diversos assuntos por meio da interação real com outros leitores e usuários.