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segunda-feira, 10 de junho de 2019

FÁBULA: AS RÃS QUE QUERIAM TER UM REI - ESOPO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Fábula: As rãs que queriam ter um rei            

                 ESOPO

        Em tempos que já lá vão, quando as rãs viviam à solta nos lagos, elas cansaram-se de não terem governo e pediram a Júpiter que lhes desse um rei que pudesse dizer-lhes o que estava certo e o que estava errado, fazer leis e decretar recompensas e castigos.
        Desdenhando a loucura delas, Júpiter atirou-lhes um pau, dizendo com a voz trovejante:
        -- “Eis o vosso rei!”
        O pau causou um tal reboliço ao cair na água que as rãs entraram em pânico e dirigiram-se para o lodo, a fim de se esconderem. Passado um momento, uma rã, mais destemida do que as outras, levantou a cabeça, à procura do novo rei.
        Até subiu para cima do pau… e as outras seguiram-na. Em breve tinham perdido o medo e isto levou-as a desprezar o seu novo “rei”.
        -- “Este rei”, disseram elas a Júpiter, “é muito frouxo. Por favor, manda-nos um que tenha autoridade.”
        Então, Júpiter mandou-lhe uma cegonha e, durante muito tempo, as rãs, vendo o seu longo pescoço, ficaram sem saber se seria uma serpente ou uma cegonha. Então, a cegonha começou a comer as rãs, que fugiram e foram queixar-se a Júpiter, pedindo-lhe que a levasse e lhes desse outro rei.
        -- “Se não estão contentes quando as coisas correm bem”, disse Júpiter, “têm de ter paciência quando as coisas correm mal.”
        Moral da história: Satisfaz-te com a tua situação atual, mesmo que seja má, porque uma mudança pode piorar as coisas ainda mais.

                  Fábulas de ESOPO. Coleção Recontar. Ed. Escala, 2004.
Entendendo a fábula:

01 – Quais são os personagens dessa fábula?
      As rãs, Júpiter, o pau e a cegonha.

02 – Quando se passa a história?
      Não há um tempo determinado, como vimos no início da fábula: “Em tempos que já lá vão...”.

03 – Para que as rãs queriam um rei?
      Para dizer a elas o que estava certo ou errado, pois andavam as soltas nos lagos.

04 – Quem foi o primeiro rei que Júpiter enviou, e o que fizeram com ele?
      Foi o pau, a princípio entraram em pânico, depois uma mais destemida já subiu para cima do pau... e as outras seguiram-na.

05 – O que as rãs disseram a Júpiter sobre o primeiro rei?
      “-- “Este rei”, disseram elas a Júpiter, “é muito frouxo. Por favor, manda-nos um que tenha autoridade.”

06 – Júpiter mandou a cegonha. O que ela fez com as rãs?
      A cegonha começou a comer as rãs, que fugiram, e foram se queixar a Júpiter, pedindo outro rei.

07 – Que respondeu Júpiter as rãs?
      “-- “Se não estão contentes quando as coisas correm bem”, disse Júpiter, “têm de ter paciência quando as coisas correm mal.”

08 – Que outra moral você daria para esta fábula?
      Resposta pessoal do aluno.

09 – A moral desta fábula apresenta uma reflexão sobre o comportamento humano. Você acredita que existem pessoas que agem assim? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.

10 – Numa fábula há sempre uma crítica a determinado tipo de comportamento, que se deveria evitar. Nessa fábula a crítica refere-se a que tipo de atitude?
      De pessoas que nunca estão satisfeitas com o que têm. Vivem reclamando de tudo.
     


domingo, 9 de junho de 2019

FÁBULA: O MORCEGO, OS PÁSSAROS E AS FERAS - ESOPO - COM GABARITO

Fábula: O Morcego, os Pássaros, e as Feras
              ESOPO

                              
        Um grande conflito estava pronto a acontecer entre os Pássaros e as Feras. Quando os dois exércitos se defrontaram, o Morcego hesitou com qual se unir. Os Pássaros que passaram por seu poleiro disseram: “Venha conosco!”; ao que ele disse: "Eu sou uma Fera.". Mais tarde, algumas Feras que estavam passando por debaixo dele observaram e disseram: "Venha conosco!"; mas ele replicou: "Eu sou um Pássaro!". Afortunadamente, a paz foi feita à última hora e nenhuma batalha aconteceu. Assim o Morcego veio até os Pássaros e desejou se unir nas festividades, mas todos se voltaram contra ele, expulsando-o. Ele foi então para as Feras, mas logo bateu em retirada ou então elas o teriam rasgado em pedaços.
        -- “Ah...” disse o Morcego, “... eu vejo agora..."
        Moral da história: “Quem não é nem uma coisa, nem outra, não têm amigos”.
                                                          Fábula ESOPO
Entendendo a fábula:
01 – Quais são os personagens desta fábula?
      O morcego, os pássaros e as feras.

02 – Dois exércitos iam se defrontar, quem eram?
Os pássaros e as feras.

03 – Por que todos estavam contra o morcego?
      Porque ele não ficou de nenhum lado.

04 – A moral desta fábula apresenta uma reflexão sobre o comportamento humano. Você acredita que existem pessoas que agem assim? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.

05 – Dê outro final para esta fábula, modificando também a moral da história.
      Resposta pessoal do aluno.

06 – Numa fábula há sempre uma crítica a determinado tipo de comportamento, que se deveria evitar. Nessa fábula, a crítica refere-se a que tipo de atitude?
      De pessoas que não têm posicionamento, são inseguros e com baixa autoestima.

sábado, 8 de junho de 2019

FÁBULA: O PINTASSILGO - LEONARDO DA VINCI - COM GABARITO

Fábula: O pintassilgo         

  Leonardo da Vinci

        Ao voltar para o ninho, trazendo no bico uma minhoca, o pintassilgo não encontrou seus filhotes. Alguém os havia levado embora durante sua ausência.
        Começou a procurá-los por toda parte, chorando e gritando.
        A floresta inteira ecoava seus gritos, mas ninguém respondia.

   Dia e noite, sem comer nem dormir, o pintassilgo procurou seus filhotes, examinando todas as árvores e olhando dentro de todos os ninhos.
        Certo dia, um pássaro lhe disse:
        -- Acho que vi seus filhotes na casa do fazendeiro.
        O pintassilgo voou, cheio de esperança, e logo chegou à casa do fazendeiro. Pousou no telhado, mas lá não havia ninguém. Voou para o pátio, ninguém.
        Então, levantando a cabeça, viu uma gaiola pendurada do lado de fora de uma janela. Os filhotes estavam presos lá dentro.
        Ao verem a mãe subindo pela grade da gaiola, os filhotes começaram a piar, suplicando-lhe que os libertasse. O pintassilgo tentou quebrar as grades com o bico e com as patas, mas foi em vão.
        Em seguida, com um grito de grande tristeza, voou novamente para a floresta.
        No dia seguinte o pintassilgo voltou para junto da gaiola dentro da qual seus filhotes estavam presos. Fitou-os longamente, com o coração carregado de tristeza. Em seguida alimentou-os um a um, através das grades, pela última vez. Levara-lhes uma erva venenosa, e os passarinhos morreram.
        -- Antes a morte – disse o pintassilgo – do que perder a liberdade. 
        Moral da história: “Antes a morte do que perder a liberdade”.

                                                                      Leonardo da Vinci
Entendendo a fábula:

01 – Quais são os personagens da fábula?
      O pintassilgo, os filhotes, o fazendeiro e o pássaro.

02 – O texto que você acabou de ler é:
a)   Uma crônica em que o autor trata de um assunto do dia-a-dia.
b)   Uma fábula, isto é, uma pequena história com ensinamento moral.
c)   Um conto de fadas.

03 – O que aconteceu com os filhotes, enquanto o pintassilgo foi buscar alimento?
      Alguém os havia levado embora durante sua ausência.

04 – Certo dia um pássaro disse o que ao pintassilgo?
      “— Acho que vi seus filhotes na casa do fazendeiro.”

05 – Que fez o pintassilgo para encontrar seus filhotes?
      Voou cheio de esperança a casa do fazendeiro, pousou no telhado, voou para o pátio, e finalmente viu seus filhotes presos na gaiola.

06 – Que fez o pintassilgo para tirar seus filhotes da gaiola?
      Tentou quebrar as grades com o bico e com as patas, mas foi em vão.

07 – Qual o desfecho (situação final) da fábula?
      Percebendo que não iria libertar seus filhos, o pintassilgo alimentou-os um a um através das grades, pela última vez, pois deu-lhes uma erva venenosa e os passarinhos morreram.

08 – Que disse o pintassilgo sobre o que acabou de fazer?
      “— Antes a morte do que perder a liberdade”.




sexta-feira, 7 de junho de 2019

FÁBULA: O REI DOS MACACOS E DOIS HOMENS - ESOPO - COM GABARITO

Fábula: O Rei dos Macacos e dois Homens
                                                ESOPO

        Dois companheiros que caminhavam juntos pela floresta, acabaram por se perder. Depois de andarem muito, chegaram à terra dos Macacos. Foram logo levados ao rei, que, mal os viu, lhes perguntou:
        — Na vossa terra e nessas que atravessastes, o que se diz de mim e do meu Reino? Respondeu um dos homens:
        — Dizem que sois um grande Rei de gente sábia e culta. O outro, que gostava de dizer a verdade, respondeu:
        — Toda a vossa gente são macacos irracionais, logo o rei também é um macaco.
        Ouvindo isto, o Rei ordenou que matassem este, e que ao primeiro oferecessem presentes e o tratassem muito bem.
        Moral da história: Verifica-se nesta Fábula o que diz Terêncio, que a verdade causa ódio e o elogio ganha amigos. Com um Rei ignorante não há sábios nem virtuosos, apenas chocarreiros e aduladores. Daqui resulta que frequentemente os bons são rebaixados e obedecem aos maus, que o Rei Macaco tem ódio a quem o desengana, e que o que mente, como aqui fez o primeiro companheiro, é favorecido.
                                                                 Fábula ESOPO
Entendendo a fábula:

01 – Quem são os personagens da fábula?
      O Rei dos macacos e dois homens.

02 – Em que local se passa a história?
      Acontece na floresta.

03 – O que o Rei dos macacos, perguntou aos dois homens?
      “— Na vossa terra e nessas que atravessastes, o que se diz de mim e do meu Reino?”

04 – O que respondeu um dos homens? 
      “— Dizem que sois um grande Rei de gente sábia e culta.”

05 – Que disse o outro homem que gostava de dizer a verdade?
      “— Toda a vossa gente são macacos irracionais, logo o rei também é um macaco.”

06 – O que aconteceu com os dois homens? 
      O primeiro falou o que o rei queria ouvir, então ordenou que lhe desse presentes e o tratassem muito bem.
      O outro que disse a verdade, mandou matá-lo.

07 – Você seria capaz de lembrar de alguma situação da vida real onde o contexto da fábula se aplicaria?
      Resposta pessoal do aluno.

08 – A moral desta fábula apresenta uma reflexão sobre o comportamento humano. Você acredita que existem pessoas que agem assim? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.

09 – Numa fábula há sempre uma crítica a determinado tipo de comportamento, que se deveria evitar. Nesta fábula a crítica se refere a que tipo de atitude?
      A do Rei que matou quem disse a verdade.

10 – Dê outro final para esta fábula, modificando também a moral da história.
      Resposta pessoal do aluno.

quinta-feira, 6 de junho de 2019

FÁBULA: O CERVO NO ESTÁBULO - ESOPO - COM GABARITO

Fábula: O Cervo no Estábulo 
                         ESOPO
   
     Um Cervo perseguido ferozmente pelos cães de caça, procurou refúgio num estábulo e se escondeu num monte de feno, não deixando nada fora para ser visto, a não ser as pontas dos seus chifres. Breve os Caçadores chegaram e perguntaram se alguém tinha visto o Cervo. Os rapazes do curral que tinham estado descansando depois do jantar, olharam em volta, mas nada viam e assim os Caçadores foram embora. 

      Em seguida, o patrão entrou e olhando em volta, viu que algo incomum tinha acontecido. Ele apontou ao monte de feno e disse:
        -- "O que são estas duas coisas curiosas no feno?"
        E quando os rapazes vieram olhar, descobriram o Cervo. Este foi o fim dele.
        Moral da história: Assim se aprende que nada escapa ao olho do patrão.
                                                               Fábula ESOPO.
Entendendo a fábula:

01 – Quais são os personagens desta fábula?
      O cervo, os cães, os caçadores, os rapazes e o patrão.

02 – Todas as ações da fábula se passam no mesmo dia?
      Sim, todos os acontecimentos aconteceram no mesmo dia.

03 – Para que serve uma fábula?
(   ) Divertimento.
(X) Ensinamento.
(   ) Informação.
04 – Em que local se passa a história?
      Num estábulo.

05 – Como o autor caracteriza o cervo?
      Como astuto, esperto, pois conseguiu se livrar dos caçadores.

06 – Numa fábula há sempre uma crítica a determinado tipo d comportamento, que se deveria evitar. Na fábula “O cervo no estábulo”, a crítica refere-se a que tipo de atitude?
      A atitude dos empregados dormirem durante o período de trabalho e não perceberem que o cervo estava escondido no monte de feno.

07 – Qual o desfecho (situação final)?
      O patrão entrou no estábulo e percebeu que havia algo errado, pois viu o chifre do cervo no monte de feno.

08 – Que outro título você daria à fábula?
      Resposta pessoal do aluno.

09 – A moral desta fábula apresenta uma reflexão sobre o comportamento humano. Você acredita que existem pessoas que agem assim? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.

10 – Do seu ponto de vista, você seria capaz de lembrar de alguma situação da vida real onde o contexto da fábula se aplicaria?
      Resposta pessoal do aluno.  


quarta-feira, 5 de junho de 2019

FÁBULA: O CAVALO, O CAÇADOR E O VEADO - ESOPO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Fábula: O Cavalo, o Caçador e o Veado
                 ESOPO

       Havia surgido uma séria rixa entre o Cavalo e o Veado, assim o Cavalo foi até ao Caçador pedir sua ajuda para vencê-lo. O Caçador concordou, mas disse: “Se você desejar derrotar o Veado, deve me permitir colocar este pedaço de ferro entre tuas mandíbulas, de forma que eu possa te guiar com estas rédeas e me permita colocar esta sela em tuas costas de modo que eu possa me manter firme em ti, para seguirmos depois o nosso inimigo". O Cavalo aceitou as condições e o Caçador logo pôs a sela e o bridou. Então, com a ajuda do Caçador o Cavalo logo venceu o Veado, dizendo ao Caçador: "Agora, desça e remova essas coisas de minha boca e das costas".
        "Não tão rápido amigo," disse o Caçador. "Eu o tenho sob comando agora, debaixo de minhas esporas e prefiro mantê-lo assim no momento”. 

        Moral da história: "Se permitires aos homens o uso para seu próprio propósito, eles os usarão para os deles".
                                                                      Fábula ESOPO

Entendendo a fábula:

01 – Para que haja identificação do leitor com a história, é necessário caracterizar as personagens, suas atividades diante da vida e a situação vivida.
a)   Quem são as personagens?
O cavalo, o caçador e o veado.

b)   Com que características estes personagens são apresentados?
Veado: briguento.
Caçador: aproveitador, mentiroso, oportunista, articuloso.
Cavalo: mau-caráter, ambicioso.

02 – O cavalo foi pedir ajuda ao caçador para derrotar o veado. O caçador impôs uma condição. Qual?
      Se você permitir que eu coloque um pedaço de ferro entre tuas mandíbulas, de forma que eu possa te guiar com estas rédeas e permitir que eu coloque esta sela em tuas costas de modo que eu posso me manter firme em ti.

03 – Após vencer o veado o que disse o cavalo ao caçador?
      “Agora desça e remova essas coisas da minha boca e das costas”.

04 – O caçador desarreou o cavalo? O que alegou?
      Não desarreou, alegando: “Eu o tenho sob comando agora, debaixo de minhas esporas e prefiro mantê-lo assim no momento”.

05 – Para que serve uma fábula?
(X) Ensinamento.
(   ) Divertimento.
(   ) Informação.

06 – A história narrada por ESOPO refere-se a um fato:
(   ) Real.
(X) Fictício.
(   ) Histórico.

07 – Explique com suas palavras, a moral da história.
      Resposta pessoal do aluno.

08 – Dê outro final para esta fábula, modificando também a moral da história.
      Resposta pessoal do aluno.

09 – Numa fábula há sempre uma crítica a determinado tipo de comportamento, que se deveria evitar. Na fábula “O cavalo, o caçador e o veado”, a crítica refere-se a que tipo de atitude?
      A atitude do cavalo que queria unir-se com o caçador para derrotar o veado, e se deu mal, pois o caçador vai usá-lo para seus propósitos.

10 – Do seu ponto de vista, você seria capaz de lembrar de alguma situação da vida real onde o contexto da história se aplicaria?
      Resposta pessoal do aluno.








terça-feira, 4 de junho de 2019

FÁBULA: O CERVO DOENTE - ESOPO - COM QUESTÕES GABARITADAS

Fábula: O cervo doente
                ESOPO

        Um Cervo doente e incapaz de andar repousava quieto em um pequeno espaço de pasto fresco, numa discreta clareira no interior de uma densa floresta.
        E aqueles que se diziam seus amigos, então vieram em grande número para tomar conhecimento do seu estado de saúde.
        Ocorre que cada um deles, cuja presença era justificada pela visita, servia-se à vontade da escassa grama daquele reduzido pasto, que lá estava para seu próprio sustento.
        Assim, passado algum tempo, ele viria a sucumbir, mas não da doença que o acometera, e sim por falta de alimento, uma vez que incapaz de caminhar para conseguir alimento em outro lugar, não foi capaz de sobreviver.
        Moral da História 1: Más companhias sempre trazem mais infortúnios que alegrias...
   Moral da História 2: Muitos amigos aparentes, poucos amigos presentes...
                                                                   Fábula ESOPO
Entendendo a fábula:

01 – Os amigos que visitavam o Cervo doente, estavam de fato preocupados com a saúde dele?
      Estavam interessados em servia-se à vontade da escassa grama daquele reduzido pasto, que lá estava para seu próprio sustento.

02 – O fato de receber muitas visitas, dos chamados amigos, de alguma forma o ajudou em sua recuperação?
      Não, ele veio a sucumbir, não da doença, mas da falta de alimento, pois não conseguia caminhar.

03 – O Autor da fábula tenta nos mostrar alegoricamente algum comportamento próprio do homem? Qual seria este comportamento?
      Sim. É o comportamento egoísta, onde as pessoas pensam apenas em si, sem se preocupar com o outro.

04 – Você seria capaz de descrever, com suas palavras, o significado da Moral da Fábula?
      Resposta pessoal do aluno.

05 – Do seu ponto de vista, você seria capaz de lembrar de alguma situação da vida real onde o contexto da fábula se aplicaria?
      Resposta pessoal do aluno.

06 – Você seria capaz de elaborar uma "Moral da História" alternativa para essa fábula?
      Resposta pessoal do aluno.

07 – Numa fábula há sempre uma crítica a determinado tipo de comportamento, que se deveria evitar na fábula O cervo doente, a crítica refere-se a que tipo de atitude?
      A atitude de más companhias que sempre trazer vai problemas.






segunda-feira, 3 de junho de 2019

FÁBULA: O LEÃO MORIBUNDO - ESOPO - COM GABARITO

Fábula: O Leão Moribundo
           Esopo


Leão morto, lebre insultante... 

        Um Leão havia chegado ao fim de seus dias e adoentado à morte, deitou-se à abertura de sua caverna, ofegante. Os animais, subordinados a ele, vieram em volta, mais e mais próximos, na medida de sua impotência. Quando viram a ponto de morrer, pensaram:
        -- "Agora é hora de pagar por todos antigos rancores.".
        Assim, surgiu o Javali e atacou-o com suas presas; veio o Touro golpeando-o com seus chifres; e ali, numa posição desamparada, o Leão prostrado diante deles, quando surgiu o Asno que sentindo totalmente seguro do perigo, virou o seu rabo ao Leão e escoiceou-o na sua face. O último rosnado do Leão foi:
        -- "Isto é morrer duplamente".

        Moral: "Só os covardes insultam a majestade agonizante."

                                                                    Fábula de ESOPO.
Entendendo a fábula:
01 – Quais são os personagens dessa fábula?
      O leão, o javali, o touro e o asno.

02 – Para que serve uma fábula?
(   ) Divertimento.
(   ) Informação.
(X) Ensinamento.

03 – Numa fábula há sempre uma crítica a determinado tipo de comportamento, que se deveria evitar. Na fábula O Leão Moribundo, a crítica refere-se a que tipo de atitude?
      Que as pessoas deveriam respeitar os doentes, independente se no passado te causaram algum tipo de sofrimento.

04 – Qual o desfecho (situação final) da fábula?
      Por último o Asno escoiceou o leão na face, e o leão rosnou: “Isto é morrer duplamente”.

05 – Qual a moral da fábula?
      “Só os covardes insultam a majestade agonizante”.

06 – Do seu ponto de vista, você seria capaz de lembrar de alguma situação da vida real onde o contexto da fábula se aplicaria?
      Resposta pessoal do aluno.

07 – Que outro título você daria a fábula?
      Resposta pessoal do aluno.



sábado, 25 de maio de 2019

FÁBULA: O RENASCER DOS BELOS SENTIMENTOS, UMA VEZ SATISFEITAS AS NECESSIDADES BÁSICAS - MILLÔR FERNANDES - COM GABARITO

Fábula: O renascer dos belos sentimentos, uma vez satisfeitas as necessidades básicas
         
                                Millôr Fernandes

    Esta pungente história se passou no meio de uma selva, nas areias de um deserto, num velho navio abandonado e sem rumo, em qualquer lugar em que há dificuldades de alimentação e o homem começa a sentir a antropo ou qualquer outra fagia a lhe espicaçar o estômago.

 Pois, sozinho e sem se alimentar há vários dias, o homem vinha caminhando no vasto areal (ou selva, ou, etc.), seguido apenas de seu fiel cachorro. Lá para as tantas lhe deu, porém, o espicaçar acima enunciado, a fome bateu-lhe às portas da barriga: “pan, pan, pan, ó de casa!” Já batera antes, mas o homem tinha fingido que não ouvia. Naquele momento, porém, não resistiu mais e atendeu à fome. Matou o cachorrinho, única coisa comível num raio de quilômetros. Matou-o, assou-o num fogo improvisado, e comeu-o todo, todo, com uma fome canina (perdão). Quando tinha acabado de comer o animal, sentou-se, plenamente satisfeito. E foi então que olhou em torno e começou a chorar: “Ai, ai, ai” – soluçou – “pobre do Luluzinho! Como ele adoraria roer esses ossos!”
        Moral da história: Quando eu tiver uma casa bem confortável, escreverei um trabalho de sociologia.
                              Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1991. p. 68.

·        “Para se exercer as virtudes do espírito é necessário um mínimo de conforto material”. (Santo Agostinho)

Entendendo a fábula:
01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:
·  Antropofagia: consumo de carne humana por seres humanos, geralmente com caráter ritual; canibalismo.

·        Espicaçar: picar com instrumento agudo, furar; torturar.

02 – Observe o 1° parágrafo do texto.
a)   No início do parágrafo, há uma palavra que remete à história que vai ser contada. Qual é essa palavra?
O demonstrativo esta.

b)   Há, no parágrafo, uma expressão que resume os lugares citados pelo narrador. Que expressão é essa?
“Qualquer lugar em que há dificuldades de alimentação”.

03 – No final do 1° parágrafo e no início do 2°, o narrador chama sua personagem de o homem. Considerando o contexto, o artigo definido o confere a esse substantivo, nas duas situações, o mesmo sentido? Justifique sua resposta.
      Não. No 1° parágrafo, o homem, é tomado como espécie, com o significado de todos os homens; no 2°, como um ser humano determinado, alguém que está sozinho, tem fome, tem um cão, etc.

04 – Observe o 2° parágrafo da fábula.
a)   Esse parágrafo é introduzido pela conjunção coordenativa explicativa pois. Qual é o sentido de pois no contexto?
Diante disso, então, pois então, ora.

b)   No final da 1ª frase deste parágrafo, há uma palavra que indica que o cachorro pertence ao homem. Que palavra é essa?
Seu.

05 – O pronome lhe foi empregado três vezes no texto. Veja em que situações:
        “Começa sentir a antropo ou qualquer outra fagia a lhe espicaçar o estômago”.
        “Lá para as tantas lhe deu, porém, o espicaçar acima enunciado”.
        “A fome bateu-lhe às portas da barriga”.

        Observe que o pronome lhe não apresenta o mesmo valor nas três situações. Em quais delas esse pronome pessoal tem valor de possessivo? Reescreva as frases de forma a explicitar esse valor.
      Na 1ª e na 3ª situações. / a espicaçar o seu estômago / a fome bateu às portas de sua barriga.

06 – Observe as formas verbais presentes nestas frases do texto:
        “A fome bateu-lhe às portas da barriga”
        “Já batera antes”.
a)   A que diferença de tempo verbal indica para o leitor?
Que são duas ações no passado, a segunda delas situada em um passado anterior ao passado da primeira.

b)   Na frase “Já batera antes, mas o homem tinha fingido que não ouvia”, que palavra estabelece uma relação de oposição entre as duas ações?
A conjunção mas.

07 – O texto apresenta os fatos em sequência e de acordo com uma relação de causa e efeito. Além disso, situa-se em relação ao tempo e ao espaço.
a)   Por que o homem matou o cachorro?
Porque ele estava com fome.

b)   A expressão fome canina apresenta uma ambiguidade proposital. Qual é ela?
De acordo com o contexto, pode-se entende-la como fome que cachorro tem, ou como fome de comer até cachorro.

c)   Identifique no texto alguns indicadores temporais, isto é, palavras e expressões que marcam a passagem do tempo.
Lá para às tantas, antes, naquele momento, quando tinha acabado, e foi então que.

08 – Há no texto palavras que retomam outras, expressões anteriormente. Esse procedimento de retomada tem o objetivo de tornar o texto mais dinâmico, evitando repetições.
a)   Identifique no 2° parágrafo as palavras que são empregadas para retomar a palavra homem e a palavra cachorro.
Homem: lhe; cachorro: cachorrinho, coisa, o, animal, Luluzinho, ele.

b)   Que expressão foi usada para retomar a ideia de fome sugerida no 1° parágrafo por meio da expressão “espicaçar o estômago”?
“O espicaçar acima enunciado”.

09 – Use V para verdadeiro e F para falso, de acordo com as informações do texto lido:
(V) O homem da história passou por vários lugares até matar o cãozinho.
(V) O sol escaldante do vasto areal fez o homem lembrar-se de seu outro cãozinho: Luluzinho.
(F) Depois de saciar a fome o homem se mostra ditoso por ter matado seu cãozinho.
(V) Alguma ciência, como a sociologia ou a antropofagia, ensinou o homem a espicaçar seu cãozinho.

10 – “Esta pungente história se passou no meio de uma selva...”. Substituindo a palavra em destaque sem acarretar prejuízo ao texto, temos:
a)   Antológica.
b)   Lancinante.
c)   Eloquente.
d)   Arguciosa.
e)   Imberbe.

11 – O texto lido é uma fábula. Sobre esse tipo de texto:
I – Pode ser escrito em prosa ou em versos com caráter moralizante.
II – Seus protagonistas geralmente são animais ou plantas com atributos humanos.
III – É escrito especialmente para s crianças.
IV – É uma narrativa inverossímil com fundo didático.
a)   III e IV estão corretas.
b)   I, II e III estão corretas.
c)   I, II e IV estão corretas.
d)   II, III e IV estão corretas.
e)   II e III estão corretas.

12 – Indique a frase que não contém um indicador temporal:
a)   “Já batera antes, mas o homem fingia que não ouvia”.
b)   “Naquele momento, porém, não resistiu mais e atendeu a fome”.
c)   “Quando tinha acabado de comer todo o animal, sentou-se...”.
d)   “Matou o cachorrinho, única coisa comível num raio de quilômetros”.
e)   “Lá para às tantas lhe deu, porém, o espicaçar acima anunciado...”.