domingo, 22 de outubro de 2023

POESIA: PARÊMIA DE CAVALO - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

 Poesia: Parêmia de cavalo

              Carlos Drummond de Andrade

Cavalo ruano corre todo o ano

Cavalo baio mais veloz que o raio

Cavalo branco veja lá se é manco

Cavalo pedrês compro dois por mês

Cavalo rosilho quero com filho

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfLCBcmeeql5XJ05hW4CCEzlACXi2Z99FOY8W7f2P0Jj8dYyNdVrmEt2Q9gdhpaKW6H0Dfx77_omK-i5YP6qoTOG2uFSStcWs_eabeOFzNtFyfzACvGf_qYaQecVBho1oAUhHc7tpqwm8T9j4F0LJps7Ll_5LQlIj9tCURkTCdsplO6uGfSm_gBIbqHcs/s1600/CAVALO.jpg

Cavalo alazão a minha paixão

Cavalo inteiro amanse primeiro

Cavalo de sela mas não pra donzela

Cavalo preto chave de soneto

Cavalo de tiro não rincho, suspiro

Cavalo de circo não corre uma vírgula

Cavalo de raça rolo de fumaça

Cavalo de pobre é vintém de cobre

Cavalo baiano eu dou pra fulano

Cavalo paulista não abaixa a crista

Cavalo mineiro dizem que é matreiro

Cavalo do sul chispa até no azul

Cavalo inglês fica pra outra vez.

Carlos Drummond de Andrade.

Entendendo a poesia:

01 – Quem é o autor da poesia "Parêmia de cavalo"?

      O autor da poesia é Carlos Drummond de Andrade.

02 – Quantos tipos diferentes de cavalos são mencionados na poesia?

      A poesia menciona treze tipos diferentes de cavalos.

03 – Qual é a característica do cavalo ruano mencionada na poesia?

      O cavalo ruano é descrito como "corre todo o ano."

04 – O que o autor quer com o cavalo rosilho?

      O autor expressa o desejo de ter um cavalo rosilho com um filho.

05 – O que acontece com o cavalo de circo na poesia?

      O cavalo de circo é descrito como "não corre uma vírgula."

06 – Qual é a atitude do autor em relação ao cavalo paulista na poesia?

      O autor sugere que o cavalo paulista "não abaixa a crista."

07 – O que é dito sobre o cavalo inglês no poema?

      O poema indica que o cavalo inglês "fica para outra vez," ou seja, não é mencionado ou tratado em detalhes na poesia.

 

 

POESIA: ROMARIA - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

 Poesia: Romaria

             Carlos Drummond de Andrade

A Milton Campos

Os romeiros sobem a ladeira
cheia de espinhos, cheia de pedras,
sobem a ladeira que leva a Deus
e vão deixando culpas no caminho.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmPze_4yq8OImBsVOgXS-NS69MJZVwJi3tXNkt6ri2JXftcuQ06K8FdoVoVBAypGiqOKYCShlyYukQZmPQFkoDxXB5aKTWsRxdRyz7l-ybprKJt_ifhSJhcAcwy9gRy4StxtexD3D3G5OmijhT7KCM5QcD6z1mIe_Qwm4QikTy-BMtwepfobRQO6hW_Qo/s320/ROMEIROS.jpg 



Os sinos tocam, chamam os romeiros:
Vinde lavar os vossos pecados.
Já estamos puros, sino, obrigados,
mas trazemos flores, prendas e rezas.

No alto do morro chega a procissão.
Um leproso de opa empunha o estandarte.
As coxas das romeiras brincam no vento.
Os homens cantam, cantam sem parar.

Jesus no lenho expira magoado.
Faz tanto calor, há tanta algazarra.
Nos olhos do santo há sangue que escorre.
Ninguém não percebe, o dia é de festa

No adro da igreja há pinga, café,
imagens, fenômenos, baralhos, cigarros
e um sol imenso que lambuza de ouro
o pó das feridas e o pó das muletas.

Meu Bom Jesus que tudo podeis,
humildemente te peço uma graça.
Sarai-me, Senhor, e não desta lepra,
do amor que eu tenho e que ninguém me tem.

Senhor, meu amo, dai-me dinheiro,
muito dinheiro para eu comprar
aquilo que é caro mas é gostoso
e na minha terra ninguém não possui.

Jesus meu Deus pregado na cruz,
me dá coragem pra eu matar
um que me amola de dia e de noite
e diz gracinhas a minha mulher.

Jesus Jesus piedade de mim.
Ladrão eu sou mas não sou ruim não.
Por que me perseguem não posso dizer.
Não quero ser preso, Jesus ó meu santo.

Os romeiros pedem com os olhos,
pedem com a boca, pedem com as mãos.
Jesus já cansado de tanto pedido
dorme sonhando com outra humanidade.

Carlos Drummond de Andrade. @ Granã Drummond

Entendendo a poesia:

01 – Quem é o destinatário da poesia "Romaria" de Carlos Drummond de Andrade?

      O destinatário da poesia é Milton Campos.

02 – O que os romeiros fazem enquanto sobem a ladeira na poesia?

      Os romeiros sobem a ladeira cheia de espinhos e pedras, deixando suas culpas no caminho.

03 – O que os sinos fazem para os romeiros na poesia?

      Os sinos chamam os romeiros e os convidam a lavar seus pecados.

04 – O que é empunhado por um leproso na procissão?

      Um leproso empunha o estandarte na procissão.

05 – O que os homens fazem na poesia quando chegam ao alto do morro na procissão?

      Os homens cantam sem parar quando chegam ao alto do morro.

06 – O que Jesus está fazendo no poema enquanto a festa acontece?

      Jesus está pregado na cruz e expira magoado enquanto a festa ocorre.

07 – Qual é o desejo do narrador na poesia "Romaria"?

      O narrador pede a Jesus que o livre da "lepra" do amor que ele tem e ninguém mais tem. Além disso, ele pede dinheiro para comprar algo caro e gostoso que ninguém mais tem em sua terra, e também pede coragem para lidar com alguém que o incomoda.

POESIA: A CANÇÃO DE ROMEU - OLAVO BILAC - COM GABARITO

 Poesia: A CANÇÃO DE ROMEU

            Olavo Bilac.

Abre a janela... acorda!

Que eu, só por te acordar, 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS9NSSWHp_8o1VrpbApmYKgwOU6Ewkt12aJUOecHEIqKocokRu4ALHR6fjlJr1NQ8_m_rBu7ZNwEuhuKkTaBMIIJiKNc44JxFCnDfQiBDAs7-UK4QxHTDtujuBqNSogoZQMvhLHMbcb7-Viz8j2VZGKfIr7iXZfJm3jy08vXxXiLFpVgeqc8rAA_LpAN0/s320/JANELA.jpg


Vou pulsando a guitarra, corda a corda, 

Ao luar!

As estrelas surgiram

Todas: e o limpo véu, 

Com lírios alvíssimos, cobriram

Do céu,

De todas a mais bela

Não veio ainda, porém: 

Falta uma estrela... És tu! Abre a janela,

E vem!

A alva cortina anciosa

Do leito entreabre; e ao chão

Saltando, o ouvido presta à harmoniosa

Canção. 

Solta os cabelos cheios

De aroma: e semi-nus, 

Surjam formosos, trêmulos, teus seios

À luz. 

Repousa o espaço mudo; 

Nem numa aragem, vês?

Tudo é silêncio, tudo calma, tudo 

Mudez.

Abre a janela, acorda! 

Que eu, só por te acordar, 

Vou pulsando a guitarra corda a corda, 

Ao luar!

Que puro céu! que pura 

Noite! nem um rumor...

Só a guitarra em minhas mãos murmura: 

Amor!...

Não foi o vento brando

Que ouviste soar aqui: 

É o choro da guitarra, perguntando

Por ti. 

Não foi a ave que ouviste, 

Chilrando no jardim:

É a guitarra que geme e trila triste

Assim.

Vem, que esta voz secreta

É o canto de Romeu!

Acorda! quem te chama, Julieta,

Sou eu!

Porém... Ó cotovia, 

Silêncio! a aurora, em véus

De nevoa e rosas, não desdobre o dia

Nos céus...

Silêncio que ela acorda...

Já fulge o seu olhar...

Adormeça a guitarra, corda a corda, 

Ao luar!

Entendendo a poesia:

01 – Quem é o autor da poesia "A Canção de Romeu"?

      O autor da poesia "A Canção de Romeu" é Olavo Bilac.

02 – Qual é a principal ação que o narrador da poesia está realizando no início do poema?

      No início do poema, o narrador está tocando uma guitarra para acordar alguém que ele ama.

03 – Qual é o tema principal da poesia?

      O tema principal da poesia é o amor e a tentativa de acordar Julieta através da música e da beleza da noite.

04 – Que instrumento musical é mencionado na poesia?

      O instrumento musical mencionado na poesia é a guitarra.

05 – O que o narrador pede que Julieta faça na poesia?

      O narrador pede que Julieta abra a janela e acorde para ouvir sua serenata.

06 – O que a guitarra simbolicamente representa na poesia?

      A guitarra simbolicamente representa a expressão do amor do narrador por Julieta, já que é através dela que ele tenta acordá-la e conquistá-la.

07 – O que as estrelas fazem no céu de acordo com a poesia?

      As estrelas surgem no céu, e um véu límpido cobre o céu com lírios alvíssimos.

08 – Qual é a importância da estrela que falta no céu na poesia?

      A estrela que falta no céu é simbólica de Julieta. O narrador pede que ela abra a janela para se juntar às estrelas no céu.

09 – Como a poesia descreve a chegada da aurora?

      A poesia descreve a chegada da aurora como um momento de silêncio e expectativa, com a preocupação de que o dia não desdobre antes que Julieta seja despertada.

10 – Quem falta na noite estrelada, de acordo com o poema, e o que o autor pede a essa pessoa?

      Falta uma estrela na noite estrelada, e o autor pede à pessoa amada que abra a janela e venha.

11 – Qual é a reação da pessoa amada ao chamado do autor na poesia?

      A pessoa amada parece despertar e prestar atenção à canção do autor, soltando seus cabelos cheios de aroma e revelando seus seios à luz.

12 – O que a guitarra murmura nas mãos do autor enquanto ele espera a pessoa amada?

      A guitarra murmura a palavra "Amor" nas mãos do autor.

13 – Por que o autor pede silêncio à cotovia no poema? O que ele teme?

      O autor pede silêncio à cotovia para que a aurora não desdobre o dia nos céus, pois ele teme que a chegada da aurora possa interromper o momento romântico e íntimo que ele compartilha com a pessoa amada.

 

 

 

ATIVIDADES COM A MÚSICA: O PIÃO - ADRIANO REIS - COM GABARITO

 ATIVIDADES COM A Música: O Pião

        Adriano Reis

A mão firme e ligeira
Puxou com força a fieira:
E o pião
Fez uma eclipse tonta
No ar e fincou a ponta
No chão.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMyYmrU0bBBs6DghCXN8a4TTNpzAQxX3B7R4rwl0nylNRiaI4r9BPZDPr1ZeBvroL-v7NkfVp7Br8vwRL_6raTuPfg8Bs2uhINL7tkfHUdbt0DoCl6m1p83RfmSuUKvDBi7hyphenhyphenoyS2BgoB-lVNQ50A255GOJAJBqQN93H4Nk-09Y0NrnTYN37YFCInIgFM/w197-h110/PIAO.jpg


É um pião som sete listas
De cores imprevistas;
Porém,
Nas suas voltas doidas,
Não mostra as cores todas
Que tem:
- fica todo cinzento,
No ardente movimento...
E até
Parece estar parado,
Teso, paralisado,
De pé.
Mas gira. até que, aos poucos,
Em torvelins tão loucos
Assim,
Já tonto, bamboleia
E, bambo, cambaleia...
Enfim,
Tomba. e, como uma cobra,
Corre mole e desdobra
Então,
Em parábolas lentas,
Sete cores violentas
No chão.

Composição: Adriano Dias / Guilherme de Almeida.

Entendendo a canção:

01 – O que acontece quando a mão puxa com força a fieira do pião?

      O pião faz uma eclipse tonta no ar e finca a ponta no chão.

02 – Como são as cores do pião descritas na canção?

      O pião tem sete listas de cores imprevistas.

03 – O que acontece com as cores do pião quando ele está em movimento?

      Quando o pião está em movimento, não mostra todas as cores que tem e fica todo cinzento.

04 – Como o pião parece quando está girando rapidamente?

      Ele parece estar parado, teso, e paralisado de pé.

05 – O que acontece com o pião quando está girando por um tempo?

      Aos poucos, ele bamboleia e cambaleia antes de tombar.

06 – O que o pião faz depois de tombar?

      Depois de tombar, o pião corre mole e desdobra em parábolas lentas no chão, mostrando sete cores violentas.

07 – Quem é o compositor da canção "O Pião"?

      A canção "O Pião" é composta por Adriano Dias e Guilherme de Almeida.

 

 

TEXTO: AMÉM! QUE ASSIM SEJA! ORAÇÃO DE UM POVO SOFRIDO - MÔNICA RAOUF EL BAYEH - COM GABARITO

 Texto: Amém! Que assim seja!

          ORAÇÃO DE UM POVO SOFRIDO

Por: Mônica Raouf El Bayeh em 21/05/17 07:54

        Deus me livre dos corruptos. Dos vendidos. Dos que vendem. Dos que trocam seu povo honesto por qualquer propina e milhão.

        Deus me livre dos sonsos e cínicos. Dos que riem e me arrombam a alma. Dos que ganham meu voto e me desprotegem. Dos que só pensam em seu tostão.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisoYzK626imnLINMxnii-arISG-7Xvg8nwUozE9BT4A1L7Fg_bKarXXrdG517pHSMZOm8-F7fax2_Bfg0BcBOMK_lyVHmLkgX9WR46jv2eEiB0RVp2T6JiJfL9x375r4Zmxw91lKjeugXzXmRunUP1tZvO-Buri9CV-_Vqr0OYP-TgP2OvLvVkys_s1XM/s320/AM%C3%89M.jpg


        Deus me livre dos que desviam. Tanto que levam à falências. Dos que deixam seu povo à míngua. Humilhado e sem salários.

        Deus me livre dos que fecham universidades e hospitais. Dos que sucateiam escolas. Dos que trocam seu povo por qualquer anel.

        Deus me livre das escolhas podres. De me contentar em escolher o menos pior.

        Deus me livre dos ruins. Dos corruptos. Dos sem lei. Dos sem culpa. Sem remorsos. Dos que maltratam por sentir prazer.

        Deus me livre da cara limpa que esconde a alma suja. Deus me livre da justiça injusta. Dos que olham e fingem não ver. Deus proteja os pobres. Esse povo que ninguém cuida.

        Deus me livre dos homicidas. Eleitos por um povo ingênuo. Deus me livre de todos eles. E perdoe o voto meu.

        Deus olhe por esse povo sofrido. E dê de volta a esperança que essa gente má comeu.

Mônica Raouf El Bayeh.

Entendendo o texto:

01 – Qual é o tom predominante do texto e como ele contribui para a mensagem da autora?

      O tom predominante do texto é de indignação e crítica. Isso contribui para enfatizar a mensagem da autora, que está expressando sua forte oposição à corrupção e à falta de ética na sociedade, destacando a necessidade de justiça e proteção divina.

02 – O que a autora pede a Deus para proteger no texto?

      A autora pede a Deus para proteger seu povo honesto, os pobres, e para livrá-la de corruptos, vendidos, injustiça e daqueles que desviam recursos públicos.

03 – Que tipo de autoridade ou poder a autora atribui a Deus no texto?

      A autora atribui a Deus o poder de proteger as pessoas honestas e de punir os corruptos e injustos. Ela busca a intervenção divina como uma esperança de retidão e justiça.

04 – Qual é a importância do uso da expressão "Deus me livre" no texto?

      A expressão "Deus me livre" é importante no texto porque enfatiza a aversão e o desejo de proteção divina da autora em relação às situações e pessoas que ela critica. Isso adiciona ênfase emocional à sua mensagem.

05 – Qual é a crítica central da autora em relação à política e aos líderes mencionados no texto?

      A crítica central da autora está relacionada à corrupção, à falta de ética e à má conduta de líderes políticos que priorizam seus próprios interesses e ganhos pessoais em detrimento do bem-estar do povo. Ela denuncia a injustiça, a falta de cuidado com os mais pobres e a falta de responsabilidade dos líderes eleitos.

06 – Copie do texto dois pares de antítese.

      "Dos que vendem" e "povo honesto"

      "Dos que ganham meu voto" e "me desprotegem"

07 – Transcreva do texto uma espécie de causa e consequência, explicando seu raciocínio.

      Causa: "Dos que fecham universidades e hospitais. Dos que sucateiam escolas. Dos que trocam seu povo por qualquer anel."

      Consequência: "Deus me livre das escolhas podres. De me contentar em escolher o menos pior."

08 – Circule no texto uma passagem que contenha um desvio gramatical, corrigindo-o.

      No trecho "Deus me livre dos que desviam. Tanto que levam à falências," há um desvio gramatical, pois o correto seria "à falência" em vez de "à falências." Portanto, a correção seria: "Deus me livre dos que desviam. Tanto que levam à falência."

09 – Que mensagem o texto lhe transmitiu?

      Resposta pessoal do aluno.

10 – Utilizando o texto como estímulo, crie um texto que responda a esta pergunta: “Onde foi que nós erramos?”.

      Respondendo à pergunta "Onde foi que nós erramos?", com base no texto, pode-se criar um texto que aborde o erro de uma sociedade ao permitir a corrupção, a falta de ética e a injustiça prevalecerem. Esse erro pode ter ocorrido quando as pessoas negligenciaram a importância de escolher líderes honestos e responsáveis, permitindo a ascensão de indivíduos corruptos ao poder. Também pode ter ocorrido quando a sociedade se tornou apática em relação aos problemas que a afetam, em vez de se unir para combater a corrupção e a injustiça. Em resumo, o erro pode ser atribuído à complacência e à falta de ação para proteger os valores fundamentais da justiça e da honestidade.

 

 

CONTO: CHUCHU - MANUEL BANDEIRA - COM GABARITO

 CONTO: Chuchu

           Manuel Bandeira

          Joanita, em sua última carta escrita de Haia: "Mas que saudades de chuchu com molho branco". 

        Eu sei que toda gente despreza o chuchu, a coisa mais bestinha que Deus pôs no mundo, “Cucurbitácea” reles que medra em qualquer beirada de quintal. Não tenho também nenhuma ternura especial pelo chuchu, mas já reparei que há uma certa injustiça em considerar insípido um prato que é insípido só porque raras são as cozinheiras que sabem prepará-lo. 

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUyUy8H7cN152f-FwpAObds60Ra-spbjkvfQBcLMdbrc79S-qqkGf2nKb2U7S0Rev7kJM1_gzfBc6KnwJJmWNH6SCKtedKylCHkCjmp05s56T5ukCpBDs9lP_dEkxwdB9uTvNpSHCsgNLrGr29ddxngRkAQtbDHZdOcPmiNi2lgTHicMncGJ1XkZpjSvw/s1600/CHUCHU.jpg


        Sei ainda que os médicos nutricionistas banem o chuchu de todas as suas dietas, dizem que o chuchu não vale nada, é uma mistura de água e celulose, desprovida de qualquer vitamina ou sal. O chuchu é meu eterno ponto da discórdia com meu querido amigo Dr. Rui Coutinho. Quando ele desfaz do chuchu em minha presença, salto logo em defesa do humilde caxixe. Argumento assim: "Antigamente, antes da descoberta das vitaminas, se dizia o mesmo da alface. Mas o sabor da planta, a boniteza de sua folha verdinha, ou talvez o instinto secreto da espécie sempre levará o homem a comer a aristocrática Lactucasativa. Um dia se descobriu que a alface é rica em vitamina A, cálcio e ferro. Então a alface deixou de ser água e celulose, e entrou nos menus autorizados e recomendados pelos nutricionistas. 

        Quem me dirá que um dia, próximo ou distante, não se descobrirá no chuchu um elemento novo, indispensável à economia orgânica? O que me parece inexplicável é que nós brasileiros persistamos em comer sem quase nenhum deleite essa coisinha verde e mole que se derrete na boca sem deixar vontade de repetir a dose.” 

        -- Rui Coutinho sorri cético. 

        Enquanto isso, na Holanda, Joanita, podendo comer os pratos mais saborosos do mundo, tem saudade é de chuchu com molho branco. Que desforra para o chuchu! 

Manuel Bandeira.

Entendendo o texto:

01 – A passagem destacada no início do texto pode ser considerada uma frase? Justifique sua resposta:

      Sim, a passagem destacada no início do texto pode ser considerada uma frase, embora seja uma citação direta. Ela é uma sentença completa que expressa um pensamento, e é seguida de dois-pontos, o que a torna uma frase completa.

02 – Ainda com relação à passagem que abre o texto, nela há dois segmentos. O segundo, sozinho, pode ser considerado uma frase? Por que ele vem isolado por aspas? 

      O segundo segmento, isolado por aspas, pode ser considerado uma frase independente, pois também expressa um pensamento completo. As aspas são usadas para destacar essa fala de Joanita e separá-la da narrativa do autor.

03 – Explique por que "Lactucasativa" e "menus" aparecem destacados no texto: 

      "Lactucasativa" e "menus" aparecem destacados no texto porque são termos em latim e em francês, respectivamente, usados pelo autor para dar um toque erudito ao texto. Isso é comum em textos literários e tem o objetivo de enriquecer a linguagem.

04 – Quanto ao gênero, como você classificaria o texto? Que fato serviu de motivo para o autor escrevê-lo? 

      O texto pode ser classificado como um ensaio pessoal ou uma crônica literária. O autor, Manuel Bandeira, escreveu o texto para expressar sua opinião sobre o chuchu e questionar a injustiça em considerá-lo insípido. O motivo para escrever o texto é sua reflexão sobre a culinária e a percepção do chuchu como um alimento subestimado.

05 – No texto, há um trecho dissertativo. Que palavra introduz a dissertação? 

      A palavra que introduz a dissertação no texto é "Argumento."

06 – Qual é o principal argumento utilizado na defesa do chuchu? O que você pensa a respeito dele? Convenceu? 

      O principal argumento utilizado na defesa do chuchu é a ideia de que, assim como aconteceu com a alface, que antes era considerada insípida e depois foi reconhecida como rica em vitaminas, o chuchu pode ser redescoberto como um alimento importante para a saúde. O autor sugere que o chuchu pode conter elementos benéficos à saúde que ainda não foram identificados. Este argumento pode ser considerado válido, uma vez que a pesquisa em nutrição constantemente faz novas descobertas sobre os benefícios de diferentes alimentos.

07 – Encerrado o texto, o autor afirma: "Que desforra para o chuchu!". Esse enunciado constitui uma frase? Justifique: 

      Sim, o enunciado "Que desforra para o chuchu!" constitui uma frase. É uma exclamação que expressa a ideia de que Joanita, ao sentir saudades de chuchu com molho branco na Holanda, está valorizando o chuchu, o que é irônico, considerando a desvalorização anterior do alimento.

08 – Qual é o significado do adjetivo "insípida" em cada uma das frases seguintes: "O chuchu é uma comida insípida" e "Era uma insípida noite de verão"? 

      Em "O chuchu é uma comida insípida," o adjetivo "insípida" significa que o chuchu não tem sabor ou gosto pronunciado. Em "Era uma insípida noite de verão," o adjetivo "insípida" se refere a uma noite monótona, sem interesse ou emoção.

09 – Na linguagem coloquial, a expressão "pra chuchu" tem sentido de abundância. Que expressão do texto comprova esse sentido dessa expressão popular? 

      A expressão do texto que comprova o sentido de abundância da expressão popular "pra chuchu" é a seguinte: "Era uma insípida noite de verão."

10 – Na frase "O chuchu é meu pomo da discórdia com meu querido amigo Dr. Rui Coutinho", qual é o sentido da expressão destacada?

      Na frase "O chuchu é meu pomo da discórdia com meu querido amigo Dr. Rui Coutinho," a expressão "ponto da discórdia" é usada de forma figurativa para indicar que o chuchu é um tópico de desacordo ou discussão constante entre o autor e seu amigo Dr. Rui Coutinho. É uma referência à maçã da discórdia da mitologia grega, que levou à queda de Troia, simbolizando algo que causa conflitos ou desentendimentos.

 

TEXTO: HOMENAGEM À LÍNGUA PORTUGUESA - EDUARDO AFFONSO - COM GABARITO

 Texto: Homenagem à Língua Portuguesa

           Eduardo Affonso

        Volta e meia alguém olha atravessado quando escrevo “leiaute”, “becape” ou “apigreide” – possivelmente uma pessoa que não se avexa de escrever “futebol”, “nocaute” e “sanduíche”.

Fonte:  https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3LPZ4yaKbxi61Y4Zbu_rdkr0lGCTjTexCyGBF44b2wEmzEV-wkGDCrWvKLnm5YROr5KeclO8vJVpens404gdh9nz18N1spnMKdrDOlZCdzLDhZ6BnQTmVfKcDcJJshAJjT9jM5KbFbeIGHwdH4LcwqXNCCo1IMBT7lLkx9Yg5wwk5fKbJwkhrcRGFxBY/s320/LINGUA.jpg


        Deve se achar um craque no idioma, me esnobando sem saber que “craque” se escrevia “crack” no tempo em que “gol” era “goal”, “beque” era “back” e “pênalti” era “penalty”. E possivelmente ignorando que esnobar venha de “snob”.

        Quem é contra a invasão das palavras estrangeiras (ou do seu aportuguesamento) parece desconsiderar que todas as línguas do mundo se tocam, e que falar seja um enorme beijo planetário.

        As palavras saltam de uma língua para outra, gotículas de saliva circulando em beijos mais ou menos ardentes, dependendo da afinidade entre os falantes. E o português é uma língua que beija bem.

        Quando falamos “azul”, estamos falando árabe. E quando folheamos um almanaque, procuramos um alfaiate, subimos uma alvenaria, colocamos um fio de azeite, espetamos um alfinete na almofada, anotamos um algarismo.

        Falamos francês quando vamos ao balé usando um paletó marrom, quando fazemos um croqui ou uma maquete com vidro fumê; quando comemos uma omelete ou pedimos na boate um champanhe ao garçom; quando nos sentamos no bidê, viajamos na maionese, ou quando um sutiã (sob o edredom) provoca uma gafe – ou um frisson.

        Falamos tupi ao pedir um açaí, um suco de abacaxi ou de pitanga; quando vemos um urubu ou um sabiá, ficamos de tocaia, votamos no Tiririca, botamos o braço na tipoia, armamos um sururu, comemos mandioca (ou aipim), regamos uma samambaia, deixamos a peteca cair. Quando comemos moqueca capixaba, tocamos cuíca, cantamos a Garota de Ipanema.

        Dá pra imaginar a Bahia sem a capoeira, o acarajé, o dendê, o vatapá, o axé, o afoxé, os orixás, o agogô, os atabaques, os abadás, os babalorixás, as mandingas, os balangandãs? Tudo isso veio no coração dos infames “navios negreiros”.

        As palavras estrangeiras sempre entraram sem pedir licença, feito um tsunami. E muitas vezes nos pegando de surpresa, como numa blitz.

        Posso estar falando grego, e estou mesmo. Sou ateu, apoio a eutanásia, gosto de metáforas, adoro bibliotecas, detesto conversar ao telefone, já passei por várias cirurgias. E não consigo imaginar que palavras usaríamos para a pizza, a lasanha, o risoto, se a máfia da língua italiana não tivesse contrabandeado esse vocabulário junto com a sua culinária.

        Há, claro, os exageros. Ninguém precisa de um “delivery” se pode fazer uma “entrega”, ou anunciar uma “sale” se se trata de uma “liquidação”. Pra quê sair pra night de bike, se dava tranquilamente pra sair pra noite de bicicleta?

        Mas a língua portuguesa também se insinua dentro das bocas falantes de outros idiomas. Os japoneses chamam capitão de “kapitan”, copo de “koppu”, pão de “pan”, sabão de “shabon”. Tudo culpa nossa. Como o café, que deixou de ser apenas o grão e a bebida, para ser também o lugar onde é bebido. E a banana, tão fácil de pronunciar quanto de descascar, e que por isso foi incorporada tal e qual a um sem-fim de idiomas. E o caju, que virou “cashew” em inglês (eles nunca iam acertar a pronúncia mesmo).

        “Fetish” vem do nosso fetiche, e não o contrário. “Mandarim”, seja o idioma, seja o funcionário que manda, vem do portuguesíssimo verbo “mandar”. O americano chama melaço de “molasses”, mosquito de “mosquito” e piranha, de “piranha” – não chega a ser a conquista da América, mas é um começo.

        Tudo isso é a propósito do 5 de maio, Dia da Língua Portuguesa, cada vez mais inculta e nem por isso menos bela. Uma língua viva, vibrante, maleável, promíscua – vai de boca em boca, bebendo de todas as fontes, lambendo o que vê pela frente.

        Mais de oitocentos anos, e com um tesão de vinte e poucos.

Fonte: https://www.facebook.com/eduardo22affonso/

Entendendo o texto:

01 – Qual é o autor do texto?

      O autor do texto é Eduardo Affonso.

02 – O que o autor menciona sobre as palavras estrangeiras na língua portuguesa?

      O autor menciona que as palavras estrangeiras sempre entraram na língua portuguesa sem pedir licença, assim como um tsunami.

03 – De acordo com o autor, o que acontece quando as palavras saltam de uma língua para outra?

      O autor descreve esse processo como gotículas de saliva circulando em beijos mais ou menos ardentes, dependendo da afinidade entre os falantes.

04 – O que o autor destaca sobre a língua portuguesa no contexto de sua relação com outras línguas?

      O autor destaca que a língua portuguesa é uma língua que "beija bem" no sentido de absorver palavras de outras línguas e incorporá-las.

05 – Quais são alguns exemplos de palavras estrangeiras que foram incorporadas à língua portuguesa mencionadas no texto?

      Alguns exemplos mencionados no texto incluem "delivery", "sale", "pizza", "risoto", "lasanha", "café", "banana", e "caju".

06 – Que evento o autor menciona no texto em relação à língua portuguesa?

      O autor menciona o "5 de maio" como o "Dia da Língua Portuguesa".

07 – Como o autor descreve a língua portuguesa no texto?

      O autor descreve a língua portuguesa como "uma língua viva, vibrante, maleável, promíscua", com mais de oitocentos anos de história e com um grande vigor.

 

 

MÚSICA 1(ATIVIDADES): CRUZADA - TAVINHO MOURA - COM GABARITO

 Música 1(ATIVIDADES): Cruzada

               Tavinho Moura

Não sei andar sozinho
Por essas ruas
Sei do perigo
Que nos rodeiam
Pelos caminhos
Não há sinal de sol
Mas tudo me acalma
No seu olhar

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq6r0l3cJYMn9f-J1IAHsgW9WKR9u-75go7qGjMpKvSZu6VXRYJ_o3mSX5Mx2XvzXM0_Ezp1QhI29ntrpZvePIR7tyiG5uNZP47X8LP9Ac3XzkPyLRdZkofHmV66k5OvW2oqE8voJ5Wr9MQ_2-dgumKDfoYSm8oGVhJ-P9BbepJSuPJba23mmZAuW7eQ4/s320/CRUZADA.jpg


Não quero ter mais sangue
Morto nas veias
Quero o abrigo
Do teu abraço
Que me incendeia
Não há sinal de cais
Mas tudo me acalma
No seu olhar

Você parece comigo
Nenhum senhor te acompanha
Você também se dá um beijo
Dá abrigo

Flor nas janelas da casa
Olho no seu inimigo
Você também se dá um beijo
Dá abrigo
Se dá um riso
Dá um tiro

Não quero ter mais sangue
Morto nas veias
Quero o abrigo
Da sua estrela
Que me incendeia
Não há sinal de paz
E tudo me acalma
No seu olhar

Você parece comigo
Nenhum senhor te acompanha
Você também
Se dá um beijo
Dá abrigo

Flor nas janelas da casa
Olho no seu inimigo
Você também
Se dá um beijo
Dá abrigo
Se dá um riso
Dá um tiro

Não quero ter mais sangue
Morto nas veias
Quero o abrigo
Da tua estrela
Que me incendeia
Não há sinal de paz
E tudo me acalma
No teu olhar
No teu olhar
No teu olhar

Composição: Márcio Borges / Tavinho Moura.

Entendendo a canção:

01 – Qual é o sentimento que o eu lírico expressa em relação a andar sozinho pelas ruas?

      O eu lírico expressa que não sabe andar sozinho e sente perigo nas ruas.

02 – O que acalma o eu lírico na canção?

      O olhar da pessoa amada acalma o eu lírico na canção.

03 – Qual é o desejo do eu lírico em relação ao sangue nas veias?

      O eu lírico não quer mais ter sangue morto nas veias.

04 – O que o eu lírico busca no abraço da pessoa amada?

      O eu lírico busca o abrigo e o calor no abraço da pessoa amada.

05 – Que elemento é mencionado nas janelas da casa na canção?

      Flores nas janelas da casa são mencionadas na canção.

06 – O eu lírico menciona a presença de algum senhor na canção? Quem seria esse senhor?

      O eu lírico menciona que nenhum senhor o acompanha, indicando independência ou a ausência de um tutor.

07 – Qual é a importância da estrela na letra da canção?

      A estrela é mencionada como algo que incendeia o eu lírico, proporcionando abrigo e emoção. Ela simboliza a paixão e o desejo.

 

 

 

CONTO: A VINGANÇA DA VELHA SENHORA (PIPOCAS) - MOACYR SCLIAR - COM GABARITO

 Conto: A vingança da velha senhora

           PIPOCAS...

           Moacyr Scliar

        O conto começa por jovens, que toda noite se encontravam para conversar, e quase sempre eles falavam sobre sexo, sobre o colégio, política e quase sempre a evolução da humanidade, na esquina da casa de um deles havia uma ¨velha¨ casa. Esta casa estava quase toda em ruínas, a pintura estava descascada, paredes esburacadas.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnYfdabt5iDvPn5vl4GPT6aLS-h1LLyc0At_O69793OWyGe4zD_MlqGc_lWnIbDa-8L0kY74LCqA_9mgzuTYawhSnVf5O_kKvIO2oXxWSWnN_3V8oayNn7QrHWqHFBmu9GR4FmXmFpmAeyU1_h5vpwqxfT8hgraaqvkB8xfcETcEu4l0CNj-ifsZWesBw/s320/CASA.jpg


        Enquanto os jovens ali sentados falando da vida chegando até de madrugada, quando começavam a circular as carroças dos padeiros, pois então os jovens ali falando e começaram a falar na velha casa, eles falaram que nessa casa havia, uma velha senhora que naquela casa morava sozinha, esquisita pela vizinhança, então entre eles mesmos começaram a falar que ela sempre andava sempre de cara feia e sempre reclamando parecendo que a vida estava de mal com ela.

        Pois essa velha senhora era tão chata, que nem os deixavam sentar nos degraus de sua velha casa, eles ficaram até tarde e foram sentar-se nos degraus de sua velha casa, quando então sentiram seus traseiros molhados, quando foram ver era água que a velha tinha jogado por debaixo da porta, então os amigos entre si resolveram deixar a velha senhora em paz e toda noite sentavam-se em frente de sua casa para bater papo.

Livro indicado PIPOCAS de Moacyr Scliar. Agradecemos a quem irá ler esse conto e desejamos uma ótima leitura...

Entendendo o conto:

01 – Onde costumavam se encontrar os jovens para conversar no início do conto?

      Os jovens costumavam se encontrar na esquina da casa de um deles.

02 – Como os jovens descreviam a aparência da velha casa na vizinhança?

      A casa estava quase toda em ruínas, com pintura descascada e paredes esburacadas.

03 – Como os jovens descreviam a personalidade da velha senhora que morava na casa?

      Os jovens a descreviam como esquisita, com um olhar carrancudo e sempre reclamando, como se a vida estivesse contra ela.

04 – Por que os jovens não gostavam da velha senhora?

      Os jovens não gostavam da velha senhora porque ela era muito chata e não permitia que eles se sentassem nos degraus de sua casa. Ela até jogou água neles quando tentaram sentar-se lá.

05 – O que os jovens decidiram fazer para evitar conflitos com a velha senhora?

      Para evitar conflitos com a velha senhora, os jovens decidiram não se sentar nos degraus de sua casa e, em vez disso, sentavam-se em frente à sua casa para conversar.

06 – Qual era o título do livro em que esse conto foi encontrado?

      O conto "A Vingança da Velha Senhora" faz parte do livro "PIPOCAS" de Moacyr Scliar.

07 – Como os jovens se comportaram em relação à velha senhora depois de serem alvo de sua vingança?

      Após serem alvo da vingança da velha senhora, os jovens decidiram deixá-la em paz e continuaram se encontrando em frente à sua casa todas as noites para conversar.