domingo, 15 de maio de 2022

QUADRO: IDÍLIO - TARSILA DO AMARAL - COM GABARITO

Quadro: Idílio

          

Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5L21-jhuJzLuNEz_C-1OeD0eoJkI87B0DG-cL5E-OP8s7LVXO5e5FPkTou2w7OZ7KBQ-igwicNWmRKMDkF37BtmtpihNwI93sfzHYhCxb2lz6IEcPxGw5kbfIfRlIPymskETmTgyWc6CW7T0MzzFit-xKFG9-LOWcAaHGJPw8vH3EfPC_6jIWLB6M/w304-h337/IDILIO.jpg

           Tarsila do Amaral. Idílio (1929). Óleo sobre tela.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP – 4ª edição. São Paulo 2015. p. 148-9.

Entendendo o quadro:

01 – Que sentimentos a imagem desperta em você?

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Essa tela de Tarsila do Amaral é intitulada Idílio. Leia alguns significados dessa palavra.

        – Poesia de assunto pastoril. Amor simples e puro. Sonho, utopia.

a)   Que elemento da pintura está diretamente relacionado ao nome da tela? Comente.

O casal de namorados abraçados, sentados admirando a paisagem em um lugar simples.

b)   A simplicidade e a pureza são retratadas na pintura. Em sua opinião, como a autora expressou esses sentimentos?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: A paisagem é bastante simples, com montanhas, um lago e uma casinha humilde. O casal demonstra amor e está envolvido na paisagem, como se fizesse parte dela.

03 – Em muitas de suas obras, Tarsila do Amaral retoma elementos ligados ao Brasil. Nessa obra, que elementos podem ser relacionadas ao nosso país?

      Percebe-se que o verde e o amarelo, cores da bandeira, são predominantes na obra e há a presença da vegetação típica: palmeiras, bananeiras e cactos.

04 – A autora pintou o casal utilizando as mesmas cores que aparecem na paisagem. Levante uma hipótese que explique esse fato.

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Ao utilizar as mesmas cores para retratar o casal e a paisagem, a pintora integra as pessoas à natureza, mostra que são parte dela.

05 – Você já passou pela experiência de ter ido a algum lugar bonito e, tempos depois, ao ter retornado a esse espaço, tê-lo encontrado destruído ou deteriorado? Comente com seus colegas.

      Resposta pessoal do aluno.

06 – Você conhece algum movimento voltado à defesa do meio ambiente e do futuro do planeta?

      Resposta pessoal do aluno.


QUADRO: O BEIJO - GUSTAV KLIMT - COM GABARITO

 Quadro: O beijo


Fonte da imagem - https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbXLKFtE_n5UGR1m2HXpR63jfAudc4wh0wtCEwnV-0_xfMbCDJQDTe0Jn_IC-prFKnkIL5_luC8Re-fek063K-TjgYmcnCkJ0YhpnUk_T69Nzrs5jsb9AOetLvtv6WO8nCQ0sGCHZuP9hH46iz6CZLJC-VpBciMpYmINKhsUcYsDxFoSq3cCPUd2Yy/s320/beijo.jpg

Gustav Klimt. O beijo (1907-1908). Óleo sobre tela.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP – 4ª edição. São Paulo 2015. p. 54-5.

Entendendo o quadro:

01 – O que mais chama sua atenção nessa tela?

      Resposta pessoal do aluno.

02 – Que sensações e sentimentos essa tela provoca em você?

      Resposta pessoal do aluno.

03 – Que diferença você observa entre os elementos que compõem as vestimentas das pessoas retratadas? O que você acha dessa forma de caracterizar os dois sexos?

      A vestimenta masculina é marcada por formas geométricas (retângulos e pequenos quadrados), enquanto a feminina é marcada por círculos com flores no seu interior.

04 – Os itens a seguir podem ou não se referir à tela de Klimt. Copie no caderno apenas os pertinentes à tela.

   Tema da violência.

·        Tema do amor romântico.

·        Flores de cores viçosas.

·        Presença de tons muito escuros representando a dor.

·        Elementos visuais que remetem à atmosfera de um sonho.

·        Elementos visuais que remetem à realidade urbana.

·        Representação de elementos da natureza misturados ao humano.

·        Predominância de tons dourados e amarelados.

·        Predominância de tons azulados e esverdeados.

05 – Com que adjetivos você caracterizaria a tela O beijo, de Klimt?

      Resposta pessoal do aluno.

06 – Você gostou da tela?

      Resposta pessoal do aluno.

 

ROMANCE (FRAGMENTO): SINHÁ-MOÇA - COM GABARITO

 ROMANCE(FRAGMENTO): Sinhá-Moça

        [...]

        Na fazenda de Araruna os preparativos para o casamento de Sinhá-Moça e Rodolfo iam adiantados. Os cativos que tinham saído da prisão e voltado à casa-grande trabalhavam felizes por amor de sua sinhazinha. Naquela tarde, chegando à fazenda, Frei José observou a mudança e isso ainda lhe deu maiores forças para trabalhar em prol da abolição.

        Nesse mesmo dia, chegou o vestido para os esponsais. Era de gaze todo trabalhado, com uma roda de muitos, muitos metros, todo forrado de tafetá. O véu era de rendas de Bruxelas, e presente da mãe de Rodolfo. Fora seu. Parecia um sonho de rendas. Ao ver a “toilette” nupcial, o próprio Frei José se deslumbrou...

        – Como Sinhá-Moça ficará linda no grande dia!

        Afinal a manhã esperada surgiu tocada de poesia, trescalante de flores de laranjeira. Fazia um grande sol. As andorinhas trissavam no azul, sobre o terreiro. Frei José, paramentado com as roupas de seda e brocados, estava ajoelhado na capelinha da fazenda. Rezava pela felicidade de Sinhá-Moça, o anjo bom dos escravos. No terreiro, nas senzalas, por todos os cantos da fazenda de Araruna só se ouviam os escravos a abençoarem Sinhá-Moça. A noiva, auxiliada por D. Cândida, pela mãe de Rodolfo e pela mucama Virgínia, começou a preparar-se. Puseram-lhe sobre os cabelos cor de ouro a grinalda de flores de laranjeira. O véu de renda, envolvendo-a, era como uma imensa promessa de felicidade.

        No entanto, seu coração era como uma rola assustada. No meio daquela alegria, a moça pensava no sofrimento de Justino. Por isso, não podia ser inteiramente feliz. Por que motivo Rodolfo, que se dizia tão seu amigo, a iludira até à última hora? Por que a fizera crer que o escravo seria posto em liberdade antes do casamento? Quem sabe se o pobre Rodolfo estaria sofrendo a sua decepção?

        Aproximava-se a hora marcada para o casamento. Neste momento, porém, na sala de visitas, o Dr. Fontes recebia a visita do Juiz de Direito... Os dois homens se encontravam com visível agrado. Pouco depois, transbordando de alegria, o pai de Rodolfo dirigia-se ao quarto de Sinhá-Moça...

        – Vejam! Leiam! Justino foi perdoado! Justino foi perdoado!

        – Virgínia, Justino... Justino foi perdoado!

        – Bendito seja Nosso Sinhô! É milagre, sinhazinha! Milagre que Nosso Sinhô feis pru mode primiá a santinha dus escravo! Agora, sim, posso morrê feliz...

        O órgão da fazenda, depois de dormir tantos anos num canto da capela, acordara, de repente, para se fazer ouvir numa dulcíssima “Ave-Maria”. O pequeno templo familiar estava à cunha. Fora, estavam os escravos, numa alegria profunda e sincera. A cerimônia prosseguia. Depois de uni-los perante Deus, Frei José, como é costume em tais casos, proferiu algumas palavras...

        – Aqui está a bondade. É a bondade que Deus quis premiar. Esta moça tão simples, que eu conheci pequenina, que tive a felicidade de preparar para a primeira comunhão, que acompanhei ao longo da adolescência e que hoje tenho a graça de unir ao homem digno e probo que é o Doutor Rodolfo Fontes. Com a realização de seu casamento assiste ela mesma à recompensa dos benefícios que tem espalhado entre os humildes. Nunca fez distinção entre grandes e pequenos; entre pobres de espírito e homens de inteligência. A todos estende a sua mão protetora, desanuviando os semblantes, alegrando os corações...

        D. Cândida, consternava, pensava no seu infeliz marido; ele bem poderia estar ao seu lado, compartilhando a ventura da filha.

        Terminada a solenidade do casamento, Rodolfo beijou ternamente Sinhá-Moça. Pouco a pouco foi-se desfazendo o ajuntamento da capela. O órgão calou-se no seu canto. A “Ave-Maria” dissolveu-se no silêncio.

        Dali a pouco, estavam sós. Desceram a escada de pedra e entraram no jardim. Sobre ele, havia uma janela. Lá dentro erguiam-se vozes. Brindes, risos álacres, trinclidos de taças.

        – Que ideia foi essa de visitar o jardim antes de nossa partida?

        – Quero que as roseiras, os jasmineiros e os heliotrópios fiquem com inveja de mim. Eu vou levar comigo a mais linda flor que eles possuíam!

        – Repare como tudo o que nos cerca parece estar contente! Como se tornou mais suave, mais harmonioso o murmúrio das águas do regato! As borboletas insistem em aprisionar-se nas volutas do seu véu ne noiva! Querem conhecer, por certo, os segredos do seu coração!

        – Lá estão eles!

        – Os fujões! Depressa, Sinhá-Moça! Venha cortar o bolo! Nós todos estamos aqui à sua espera!

        Na cocheira, Bastião ajudava Dr. Fontes a preparar o trole em que o jovem casal deveria partir dentro de pouco para São Paulo. Sinhá-Moça e Rodolfo passariam a lua-de-mel na chácara dos Buenos, velhos amigos da família.

        – Minha amada... Três horas da tarde. Meu pai já me fez sinal de que devemos partir. Despeça-se apenas dos nossos, de Virgínia, e fujamos, como pássaros livres. Vá se preparar. Guardarei eternamente na retina sua imagem neste vestido... Quero tê-lo como relíquia. Em nossa velhice recordará este dia solene em que me oferece sua mão de esposa!

        Num instante Sinhá-Moça voltava para a companhia de Rodolfo, mas já de roupa mudada.

        – Você está lida, minha mulher! Quanta elegância nesta simplicidade. Que lindo verde! Lembra esmeraldas irisadas de sol e parece ter roubado a cor de seus olhos tão belos...

        – Vassunceis ainda tão ansim? Cunversano? As famia tão tudo esperano, pru mode adispidi... Seu Dotô tá dizeno: “A viagem é cumprida”.

        Finalmente chegou o momento das despedidas. Ao entrarem na grande sala, toda enfeitada de flores, cheia de gente, numa tagarelice de papagaios, como enxames de abelhas, moças e rapazes se puseram a atirar arroz em profusão sobre o casal de noivos. Dentro em pouco não se via mais o lencinho branco de Sinhá-Moça, que se agitava no ar, numa despedida cheia de saudades... Lá se iam, muito longe, quase a perder de vista, venturosos, no seu sonho de amor.

        Cortando estradas, daqui, dali, em busca de melhores caminhos, repousando de quando em vez à beira de um regato amável, ou descansando às vezes num pouso mais convidativo, – sempre encantados com a sua paixão e com a poesia simples e despretensiosa da paisagem – confundiam seu amor, sua paixão, com o amor e a paixão que os pássaros nas ramadas, as cigarras enlouquecidas de prazer, celebravam em meio à natureza virgem despida de preconceitos e de maldade. Enleados, nesse sagrado ambiente, realizavam, eles também, seus mais ardentes anelos... E assim, depois de vários dias, numa troca mútua de desejos e promessas, venceram a jornada.

        [...]

O romance Sinhá-Moça foi quadrinizado, em 1957, pela Editora Brasil-América (revista Edição Maravilhosa, n° 144), com desenhos de André Le Blanc e reeditada em 1986.

Fonte:  Livro – Coleção ALET – Língua Portuguesa – Kátia P. G. Sanches & Sebastião Andreu – 6ª Série – 1ª edição – São Paulo. Ediouro, 2002 – p. 273-7.

Entendendo o texto:

01 – Quais as personagens que aparecem no trecho lido? Quais as características de cada uma?

      Sinhá-Moça: moça que lutava pelo direito dos escravos;

      Dr. Rodolfo Fontes: noivo de Sinhá-Moça;

      Frei José: frei do local, que trabalhava em prol da abolição;

      D. Cândida: mãe de Sinhá-Moça;

      Virgínia: mucama de Sinhá-Moça;

      Justino: escravo;

      Pai de Rodolfo (Dr. Fontes): aparece uma única vez no texto;

      Mãe de Rodolfo, Juiz de Direito e Bastião: foram apenas citados no texto.

02 – Como é a linguagem de Virgínia? Por que é diferente?

      É muito simples. É uma linguagem diferente, pois ela, por ser mucama, provavelmente não teve nenhuma instrução escolar, não sabendo assim ler nem escrever.

03 – Utilizando a lógica e dedução, cite alguns fatos que você acha que ocorreram antes dos acontecimentos narrados no trecho.

      Os escravos passaram por várias situações de injustiça e Sinhá-Moça fez o que pôde para defende-los. Percebe-se que tal injustiça aconteceu com Justino, que foi condenado, porém com o pedido de Sinhá ao seu noivo Rodolfo, foi liberto, bem no dia do seu casamento.

04 – Em que época ocorreu a história? Como você chegou a essa conclusão? Cite alguns exemplos de palavras que comprovam a época.

      A história ocorreu na época da escravidão, porque além do vocabulário, nota-se em alguns trechos a questão da abolição da escravatura. Ex.: “Os cativos que tinham saído da prisão (...). (...) lhe deu maiores forças para trabalhar em prol da abolição”. E, quanto ao vocabulário temos como exemplo: “Milagre que Nosso Sinhô feis pru mode primiá a santinha dus escravo!...”

05 – Quais as características do Romantismo presentes na história em quadrinhos?

      As características são: o sentimentalismo de Sinhá pelos escravos; e a valorização da mulher, já que Sinhá era exaltada e valorizada pelos escravos, devido às suas atitudes em prol deles; o amor vencendo os conflitos e um final feliz.

06 – Qual sua opinião sobre essa história e sobre essa forma de apresentação?

      Resposta pessoal do aluno.  

FOTOGRAFIA: BRASILEIROS - COM GABARITO

 Fotografia: Brasileiros

 

Fonte da imagem -https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYraNgrqFlNBLtAGQzzCpvaOP_oswoVgSccCsV4RFinm-7UmNfuP3tndMiWkDWxxmcZxLsKVWrpQDTF0Up-WvyJwK6f2JuxnrnHJj3Z_1DNUGAcMZ7-AQxVCY4vU8uvkTm4JP-HGcOXWn1mBcuB1AG3eJtk6hiufXVX8RlPljO-or5ng5PBHRnkCxq/w279-h354/FOTO.jpg

ALCÂNTARA, Araquém. Brasileiros. São Paulo: Terrabrasil, 2004.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP – 4ª edição. São Paulo 2015. p. 27-8.

Entendendo a fotografia:

01 – Observe a imagem retratada em primeiro plano na fotografia e, em seu caderno, escreva um parágrafo que a descreva objetivamente com o maior número de detalhes possível.

      A mulher da imagem é uma senhora idosa de olhos claros cansado. Seu rosto e mãos são bastante enrugados, evidenciando a idade avançada. Ela usa lenço branco com bordado envolvendo seus cabelos brancos.

02 – Quantos anos você supõe que a senhora da fotografia tenha? Que elementos da imagem lhe sugerem essa resposta?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: As rugas do rosto e da mão são indícios de idade avançadas.

03 – Onde você imagina que esta senhora mora e como deve ser a vida dela? O que você percebe na expressão de seu olhar? Justifique sua resposta.

      Resposta pessoal do aluno.

04 – Por que a luz foi importante para garantir o contraste da foto?

      A luz foi responsável pelo efeito de claro e escuro, que destaca a imagem da mulher.

05 – O que pode significar o fato da mulher estar cobrindo parte do rosto com as mãos?

      Existe vários motivos, mas, principalmente a timidez, recato, etc.

 

ANÚNCIO PUBLICITÁRIO: TRÁFICO DE ANIMAIS - REVISTA COM CIÊNCIA AMBIENTAL - COM GABARITO

 Anúncio publicitário: Tráfico de animais

 

Fonte da imagem-https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXnldGgdwY0fDDq9FTR423zxEpr5gdqCF-BGuqIgxUCCJNLYhoybgQxUGT9Bh0yGmLSd1iSWpUeoHlQgodMAgx9whFrUxY21VGwzcdTwc6JkHNN-reyBejO8hTUPGSEqHHhDU6rAUr29CM68GEp789L1FH160sWhdmME1ZsY5DGp3h0h4d_iuD2WBP/w349-h256/MACACO.jpg 

Revista com Ciência Ambiental, ano 2, n. 10, 2007.

        38 milhões de vidas!

        Essa é a estimativa do número de animais silvestres que são retirados ilegalmente da natureza brasileira todos os anos. Terceira maior atividade ilícita do mundo, o comércio da fauna silvestre é uma ameaça que paira sobre a biodiversidade nacional. De cada 10 animais retirados da natureza, apenas 1 chega às mãos do consumidor final, 9 morrem na captura ou durante o transporte. A lógica do tráfico de animais é cruel, pois quanto mais ameaçada de extinção for a espécie, maior é seu valor.

Fonte: Livro – Viva Português 2° – Ensino médio – Língua portuguesa – 1ª edição 1ª impressão – São Paulo – 2011. Ed. Ática. p. 200-1.

Entendendo o anúncio publicitário:

01 – Observe, inicialmente, como são distribuídas as informações nas duas páginas da revista: o texto e a imagem com duas frases. A página da imagem é a que primeiro atrai a atenção do leitor, é nela que estão dispostas a imagem e as duas frases. Escreva no caderno quais são os elementos impactantes da imagem, ou seja, aqueles que podem comover e emocionar o leitor.

      Por trás de grades enferrujadas, há um mico-leão-dourado de olhos aparentemente lacrimejantes; suas patas estão agarradas às grades; o fundo preto realça o brilho de seu pelo e a tristeza de sua expressão.

02 – Explique a correspondência entre a imagem e a frase do alto da página.

      É feita uma referência a alguém que, em razão de seus atos, deveria estar preso; no entanto, quem na imagem aparece atrás das grades é o animal capturado pelo criminoso, comprovando a afirmação de que nem sempre é o criminoso quem vai parar atrás das grades.

03 – A que tipo de crime o anúncio faz referência?

      À captura e ao tráfico de animais silvestres.

04 – Com esse anúncio, o que se espera conseguir do interlocutor?

      O objetivo é sensibilizar o leitor a respeito de um crime, o tráfico de animais silvestres, e convencê-lo a denunciar casos desse tipo.

05 – Releia o texto principal do anúncio, publicado na página abaixo da imagem. Diversas informações desse texto ajudam o leitor a compreender a gravidade do problema que o comércio da fauna silvestre representa.

a)   Na própria organização do texto, qual é o primeiro dado destacado e que dá a essa prática o caráter de um crime?

O texto começa com a frase “38 milhões de vidas!”, escrita em letras maiores e com ponto de exclamação. Esse é o número estimado de animais capturados na natureza brasileira.

b)   Além do caráter criminoso, o texto especifica vários aspectos cruéis dessa prática. Identifique-os e copie-os no caderno.

“De cada 10 animais retirados da natureza, [...] 9 morrem na captura ou durante o transporte”; “quanto mais ameaçada de extinção for a espécie, maior é o seu valor”.

06 – Releia:

        “Nem sempre é o criminoso quem vai parar atrás das grades.”

        “Denuncie o tráfico de animais silvestres!”.

        Ao combinar essas duas informações, podemos deduzir que o anúncio publicitário em estudo sugere que ................

        Complete a frase no caderno com uma das alternativas a seguir:

   Existe impunidade no Brasil, porque o criminoso nunca vai parar atrás das grades.

·        A denúncia é necessária, pois sem ela os criminosos não são identificados e, portanto, não podem ser presos, continuando a apreender animais.

·        Se os criminosos forem parar atrás das grades, todos os animais silvestres presos serão libertados.

·        Se as denúncias forem feitas, não haverá mais animais silvestres atrás das grades, pois a solução do problema depende exclusivamente disso.

07 – Em sua opinião, o anúncio publicitário consegue ser informativo e, ao mesmo tempo, sensibilizar o leitor?

      Resposta pessoal do aluno.

 

ANÚNCIO PUBLICITÁRIO: A FUNDAÇÃO O BOTICÁRIO DE PROTEÇÃO À NATUREZA - COM GABARITO

 Anúncio publicitário: A Fundação O Boticário de Proteção à Natureza


 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-k_gDclPVN-WSEMa7EXvdS8Gs1JQ7mZ5E96eXYsExkQDYquvqxKzfeHb5AD8YUZX2ILvp-kL25leqbl8yoObeYs8LrIXZE8Qa3OoV_RSan4FSqF0oEM7NUS7qbi-fVHsABj81nuW-NpYlKMHUKKKL__BGWn_dP5TOXAWrr_0OaRic7Ao-DSCA2lW2/w380-h254/boticario.jpg

        395 espécies de animais estão ameaçadas de extinção com a devastação das florestas brasileiras. Contando com a nossa, 396.

        A Fundação O Boticário de Proteção à Natureza existe para preservar nossas florestas, campos, rios e mares e sensibilizar a sociedade sobre as consequências da sua degradação. Trabalhando há mais de 15 anos em todo o país, a Fundação já soma mais de mil projetos desenvolvidos ou apoiados. Um bom exemplo dessa dedicação é a Reserva Natural Salto Morato, que foi reconhecida pela Unesco como patrimônio natural da humanidade. Tudo isso porque a Fundação O Boticário sabe que preservar a natureza é uma forma de tornar o mundo melhor para todas as espécies. Inclusive para a nossa.

Revista Ícaro, out. 2005.

Fonte: Livro – Viva Português 2° – Ensino médio – Língua portuguesa – 1ª edição 1ª impressão – São Paulo – 2011. Ed. Ática. p. 201-2.

Entendendo o anúncio publicitário:

01 – Identifique no texto da parte inferior do anúncio publicitário:

a)   O anunciante.

Fundação O Boticário de Proteção à Natureza.

b)   O público-alvo do anúncio.

Os leitores adultos de uma revista.

c)   O conteúdo anunciado.

Alguns dos trabalhos realizados pela fundação.

d)   O objetivo do anunciante.

Mostrar preocupação com a preservação de florestas, campos, rios e mares.

02 – No anúncio publicitário é possível verificar clara relação entre imagem e texto. Descreve detalhadamente a imagem apresentada e, em seguida, aponta a relação entre ela e o texto acima dela. (“395 espécies de animais estão...”).

      A imagem é formada por dois corpos humanos, um sobre o outro, representando um tipo de lagarto. O propósito é levar o leitor a relacionar a extinção do animal representado à extinção da própria espécie humana, o que é confirmado pelo texto principal.

03 – De acordo com o texto do anúncio, o que pode levar as 395 espécies de animais à extinção?

      A devastação das florestas brasileiras.

04 – De acordo com o texto, qual é o principal objetivo?

      Pretende informar o leitor sobre o trabalho da empresa anunciante para a preservação da natureza.

05 – No texto, a frase inicial e a imagem são o assunto principal do anúncio ou pretextos para comunicar outra informação? Explique.

      A frase inicial e a imagem não são o foco do anúncio, mas um recurso para chamar a atenção do leitor, que, na sequência, terá acesso a informações sobre a empresa anunciante e o trabalho desenvolvido por ela.

POEMA: SONHANDO - ÁLVARES DE AZEVEDO - COM GABARITO

 Poema: SONHANDO   

             Álvares de Azevedo

Hier, la nuit d’été, que nous prêtait ses voiles, Était digne de toi, tant elle avait d’étoiles!

VICTOR HUGO

Na praia deserta que a lua branqueia,
Que mimo! que rosa! que filha de Deus!
Tão pálida... ao vê-la meu ser devaneia,
Sufoco nos lábios os hálitos meus!
        Não corras na areia,
        Não corras assim!
        Donzela, onde vais?
        Tem pena de mim!

A praia é tão longa! e a onda bravia
As roupas de gaza te molha de escuma...
De noite, aos serenos, a areia é tão fria...
Tão úmido o vento que os ares perfuma!
        És tão doentia...
        Não corras assim...
        Donzela, onde vais?
        Tem pena de mim!

A brisa teus negros cabelos soltou,
O orvalho da face te esfria o suor,
Teus seios palpitam — a brisa os roçou,
Beijou-os, suspira, desmaia de amor!
        Teu pé tropeçou...
        Não corras assim...
        Donzela, onde vais?
        Tem pena de mim!

E o pálido mimo da minha paixão
Num longo soluço tremeu e parou,
Sentou-se na praia, sozinha no chão,
A mão regelada no colo pousou!
        Que tens, coração
        Que tremes assim?
        Cansaste, donzela?
        Tem pena de mim!

Deitou-se na areia que a vaga molhou.
Imóvel e branca na praia dormia;
Mas nem os seus olhos o sono fechou
E nem o seu colo de neve tremia...
        O seio gelou?...
        Não durmas assim!
        O pálida fria,
        Tem pena de mim!

Dormia: — na fronte que níveo suar...
Que mão regelada no lânguido peito...
Não era mais alvo seu leito do mar,
Não era mais frio seu gélido leito!
        Nem um ressonar...
        Não durmas assim...
        O pálida fria,
        Tem pena de mim!

Aqui no meu peito vem antes sonhar
Nos longos suspiros do meu coração:
Eu quero em meus lábios teu seio aquentar,
Teu colo, essas faces, e a gélida mão...
        Não durmas no mar!
        Não durmas assim.
        Estátua sem vida,
        Tem pena de mim!

E a vaga crescia seu corpo banhando,
As cândidas formas movendo de leve!
E eu vi-a suave nas águas boiando
Com soltos cabelos nas roupas de neve!
        Nas vagas sonhando
        Não durmas assim...
        Donzela, onde vais?
        Tem pena de mim!

E a imagem da virgem nas águas do mar
Brilhava tão branca no límpido véu...
Nem mais transparente luzia o luar
No ambiente sem nuvens da noite do céu!
        Nas águas do mar
        Não durmas assim...
        Não morras, donzela,
        Espera por mim!

AZEVEDO, Álvares de. Lira dos vinte anos. São Paulo: Klick, 1999.

Fonte: Livro – Viva Português 2° – Ensino médio – Língua portuguesa – 1ª edição 1ª impressão – São Paulo – 2011. Ed. Ática. p. 89-92.

Entendendo o poema:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Devanear: sonhar, fantasiar.

·        Escuma: espuma.

·        Fronte: a face, o rosto de uma pessoa.

·        Gaza: gaze, tecido leve e transparente.

·        Gélido: gelado.

·        Níveo: relativo a neve; que tem cor de neve, muito branco.

·        Regelado: congelado, gelado.

·        Ressonar: respirar durante o sono.

·        Vaga: onda.

02 – Releia a primeira estrofe do poema e faça o que se pede:

a)   Descreva o ambiente onde se encontra o eu lírico. Que palavras ou expressões são usadas para compor esse ambiente?

O eu lírico encontra-se numa praia deserta iluminada apenas pela luz da lua. Palavras: praia deserta, lua branqueia, na areia.

b)   Descreva a pessoa que ele avista. Quais palavras ou expressões são usadas para apresenta-la?

Segundo o eu lírico, é uma jovem muito bonita e pálida. Palavras: mimo, rosa, filha de Deus, tão pálida, donzela.

c)   Descreva a sensação provocada no eu lírico por essa pessoa. Que palavras ou expressões revelam esse sentimento?

A visão da jovem faz o eu lírico fantasiar, sonhar, mas ele sufoca a manifestação de sua emoção; “ao vê-la meu ser devaneia”, “sufoco nos lábios os hálitos meus!”, “tem pena de mim!”.

03 – O que a donzela está fazendo, quando o eu lírico a vê na praia? Entre a primeira a última estrofe, que mudanças acontecem com ela?

      Quando o eu lírico a vê, a donzela está correndo. Nas estrofes seguintes, percebemos que ela continua correndo, aproxima-se do mar, tropeça, ainda corre, para, senta-se no chão, deita-se imóvel e morre, seu corpo boia suavemente.

04 – Qual é a reação do eu lírico diante do que vê acontecer com a donzela: ele intervém ou mantém-se como espectador?

      O eu lírico, ao longo do poema, apenas lamenta a aparente “fuga” da jovem, como espectador.

05 – Do ponto de vista das características da segunda geração da poesia romântica brasileira, o que você entende dos versos: “Não morras, donzela, / espera por mim!”?

      Esses versos podem ser compreendidos como um pedido do eu lírico para que a jovem não morra antes de conhece-lo e de saber de seu amor ou para que aguarde ainda um momento antes de morrer, porque ele pretende juntar-se a ela na morte.

06 – Releia a penúltima estrofe e responda às questões:

a)   Observe a pontuação no interior dos versos. Ela proporciona uma leitura entrecortada ou fluida? Justifique sua resposta.

A ausência de pontuação no interior dos versos torna-os fluidos.

b)   Releia a penúltima estrofe em voz alta, percebendo a presença de vogais nasais (por exemplo, em banhando, cândidas, donzelas, mim, etc.), das consoantes m, n, s e das rimas em –ando e –eve. Depois escreva no caderno qual das alternativas abaixo apresenta algo que é descrito na estrofe e reiterado pela sonoridade e pela fluidez dos versos.

   O desespero do eu lírico diante da mulher amada morta.

·        O furor das ondas que quebravam na praia arrastando sem piedade a donzela ao mar.

·        O movimento suave das ondas envolvendo o corpo morto da donzela.

·        O cansaço da donzela depois de ter corrido por toda a praia.

 

 

TEXTO: CONCURSO DE MATEMÁTICA - COM GABARITO

 Texto: Concurso de Matemática

     A escola realizou um concurso de Matemática, com diversos exercícios. A resolução correta de cada operação corresponde a 0,5 ponto; de cada expressão, a 0,8 ponto e de cada problema, a 1,2 ponto. Cada participante resolveu 4 problemas, a expressões e 4 operações.

a)   Pedrão acertou 3 problemas, 2 expressões e as 4 operações. Quantos pontos ele conseguiu na prova?

Conseguiu 7,2 pontos.

b)   Thaís acertou 2 problemas, as 4 expressões e 3 operações. Quantos pontos ela conseguiu?

Conseguiu 7,1 pontos.

c)   Bia acertou os 4 problemas, 3 expressões e 3 operações. Quantos pontos Bia conseguiu no teste?

Conseguiu 8,7 pontos.

d)   Dos três participantes, quem foi o primeiro colocado? E o segundo? E o terceiro? Qual a diferença de pontos entre o primeiro e o terceiro colocados?

A primeira colocada foi Bia, a segunda foi Pedrão e o terceiro foi Thaís. A diferença entre o primeiro e o terceiro colocados é de 1,6 pontos.

e)   Quais os numerais cardinais que aparecem no texto?

Os numerais cardinais são os que indicam o número de problemas, expressões e operações.

f)    Quais os numerais ordinais que aparecem no texto? Escreva-os por extenso.

Os numerais ordinais que aparecem no texto é: primeiro, segundo e terceiro, respectivamente.

g)   Escreva por extenso os numerais que indicam o valor de cada expressão, operação e problema corretos. Esse numerais podem ser classificados como cardinais, ordinais, fracionários ou multiplicativos? Por quê? Se você tiver dúvida, consulte o professor de Matemática.

Os números são: “cinco décimos”; “oito décimos” e “um inteiro e dois décimos”. São números fracionários, porque representam uma parte do todo.

h)   Localize no primeiro parágrafo do texto um artigo indefinido, indique a que palavra ele se refere e explique por que ele não pode ser confundido com um numeral.

Trata-se de artigo indefinido “um”, que se refere ao “concurso”; seu emprego indica o sentido de “qualquer concurso”.