Mostrando postagens com marcador POESIA. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador POESIA. Mostrar todas as postagens

domingo, 29 de outubro de 2023

POESIA: A PALAVRA AMOR - RENATA PALLOTTINI - COM GABARITO

 Poesia: A PALAVRA AMOR

              Renata Pallottini

A palavra amor
honesta e escassa
sem outros afagos
sem outros adornos

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLwtsO9B1owFhsyd46HB5-f0xNiLF3S3HQEHztSqy4FwNxH74FOLJAipWbip0YPNWnla1asgnxwuWVbjVEtoX2zKcqSutkXGGbMevt2zXdihFZFDL_vSS4rUJR8Mmsl575IrDyBbEe_aidabX43HXsPMozG77izRuCAhoy8-6SqnayHxYrLHw32c5tPKM/s320/AMORR.jpg



simples e amarga
que não impelida
que não justaposta
justa e arrancada

da terra da carne
da carne da alma
terra silenciosa
que se esfarelasse

seca e despojada
a palavra exata
amor sem mais nada
amor imesclado

amor mais amado
e feito palavra.
A palavra amor.
Dita e sepultada.

Renata Pallottini.

Entendendo a poesia:

01 – Qual é o tema central da poesia "A PALAVRA AMOR" de Renata Pallottini?

      O tema central da poesia é a palavra "amor".

02 – Como a palavra "amor" é descrita na poesia em relação a outros afagos?

      A palavra "amor" é descrita como "honesta e escassa" e não possui outros afagos ou adornos.

03 – Que características são atribuídas à palavra "amor" na poesia?

      A palavra "amor" é descrita como "simples e amarga" e "justa e arrancada".

04 – De onde a palavra "amor" é retirada, de acordo com a poesia?

      A palavra "amor" é retirada "da terra da carne" e "da carne da alma".

05 – Como a poesia descreve a natureza da palavra "amor"?

      A poesia descreve a palavra "amor" como "terra silenciosa" que se esfarelaria, seca e despojada.

06 – Qual é a última característica atribuída à palavra "amor" na poesia?

      A última característica atribuída à palavra "amor" na poesia é que ela é "amor mais amado" e "feita palavra."

07 – Como a poesia conclui a descrição da palavra "amor"?

      A poesia conclui que a palavra "amor" é "Dita e sepultada," sugerindo um tom de finalidade e encerramento.

 

POESIA: NOITE AFORA - RENATA PALLOTTINI - COM GABARITO

 Poesia: Noite Afora

             Renata Pallottini

A quem devo dizer que em tua carne
se sobreleva o tempo e o duradouro,
mancha de óleo no azul, alaga e intensifica
o contratempo a que chamei amor?

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6x1g3I-K3v7KR4PuCYa4S02i-9DclIvM0MAxIqC1fiRJXVD1Jy6EaYVGjOAWhOzb7_07d3XGcVDonUWUhBPitpkYntUnnsrcUqI6c3RzxS0WR6Eriv2MoBnflMD0PmiY1lNtIP5J-6TsyhyphenhyphenEiOb_WmHMOufDsO__m9q3HAotgF0MDN1cwtj4uYWvu1DE/s320/REFLEXOES.jpg


A quem devo dizer dos meus perigos
quando, o corcel furioso, olhei ao longe
e não vi mais limites que o oceano
nem mais convites que o das ondas frias?

Como antepor o corte nas montanhas
-- Liberdade – ao dever que a si mesma impõe a terra
de estender-se conforme o espaço havido?

Malícia do destino, ardil composto outrora...
Arde a grama da noite em que te vais embora,
e essa chama caminha, essa chama, essas vinhas,

essas uvas, cortadas noite afora.

Renata Pallottini, in “Noite Afora”.

Entendendo a poesia:

01 – Qual é o tema principal abordado na poesia "Noite Afora"?

      O tema principal da poesia é a reflexão sobre o tempo, o amor e as escolhas na vida.

02 – Como a autora descreve a passagem do tempo na primeira estrofe da poesia?

      A autora descreve a passagem do tempo como algo que se sobressai na carne, deixando marcas duradouras e intensificando o amor, comparando-o a uma mancha de óleo no azul.

03 – O que a autora sugere sobre os perigos na segunda estrofe da poesia?

      A autora sugere que olhar para o horizonte, além dos limites visíveis, pode ser perigoso, como um corcel furioso, e que não há convites além das ondas frias do oceano.

04 – Na terceira estrofe, a autora menciona "Liberdade" e o "dever da terra". O que isso representa na poesia?

      A referência a "Liberdade" e ao "dever da terra" na terceira estrofe representa o conflito entre a liberdade de se estender conforme o espaço disponível e a obrigação da terra de cumprir seu dever de existir.

05 – O que a autora chama de "malícia do destino" na última estrofe da poesia?

      A autora se refere à "malícia do destino" como a maneira como a grama e as vinhas ardentes representam a partida e a mudança que ocorrem na noite, simbolizando o ciclo da vida e do amor.

06 – Como a poesia retrata a passagem do tempo e a natureza efêmera das emoções humanas?

      A poesia retrata a passagem do tempo através de metáforas visuais e emocionais, mostrando como o tempo deixa marcas duradouras na carne e como o amor e as escolhas na vida podem ser intensificados por essa passagem. Ela também destaca a efemeridade da vida e das emoções humanas, especialmente na última estrofe, onde as uvas são cortadas na "noite afora," simbolizando o ciclo da vida e a transitoriedade das experiências.

 

 

POESIA: POR VÓS, SENHORA - RENATA PALLOTTINI - COM GABARITO

 Poesia: Por Vós, Senhora

            Renata Pallottini

"o meu hálito se fez estranho a minha mulher..."
Jó, 19:17

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpgxCYB_il0hzJKdPgnWAOOdw_ogF515BYoQ0tR_uCS36qjGWJqKoKWnZWVYA8TIQecaz2j_zjGsSno3AfPT9Er2zXKtGVtLKnSa6k05CXbiFHCJHQ93MfHRSjYI00o5TqCGiQtqRKWIXg_hBqrGEcXsPKV2XQ1CeG8C-v88_Fx89OyOX2c3DvL7y60mk/s320/JO.jpg


Por vós, Senhora, dei o quanto hei dado:
minha parcela de aflição, incertas
as minhas tíbias mãos, no entanto abertas;
as flores e os afetos consumados.

Também por vós hei sido o quanto hei sido:
regato de cautela, pensamento
por vós pensado, inquieto tempo havido
por vós enlouquecido em sentimento.

Tudo isso é nada, agora que voltastes
a tudo o que vos dei e fiz, as frias
espigas do desprezo e as duras hastes

do tédio. Agora é nada o amor passado
em vós, jamais em mim, que vos daria
Senhora, uma vez mais, o quanto hei dado.

Renata Pallottini.

Entendendo a poesia:

01 – De acordo com a poesia, o que o eu lírico deu à "Senhora"?

      O eu lírico deu sua parcela de aflição, flores, afetos, pensamentos e tempo à "Senhora".

02 – Como o eu lírico descreve sua atitude em relação à "Senhora"?

      O eu lírico descreve-se como alguém que foi cuidadoso e pensativo em relação à "Senhora", dedicando tempo e pensamento a ela.

03 – Como a "Senhora" é representada na poesia?

      A "Senhora" é representada como alguém que desprezou e ficou entediado com o amor que o eu lírico lhe ofereceu.

04 – Quais são as emoções principais expressas na poesia?

      A poesia expressa emoções de aflição, amor não correspondido, desprezo e tédio.

05 – Qual é a mudança de atitude do eu lírico em relação à "Senhora" ao longo da poesia?

      No início, o eu lírico expressa ter dado muito de si à "Senhora" com devoção. No entanto, ao final da poesia, ele percebe que o amor dado é agora nada, devido ao desprezo e ao tédio da "Senhora".

 

 

POESIA: ESTA CANÇÃO - RENATA PALLOTTINI - COM GABARITO

 Poesia: Esta Canção

              Renata Pallottini

"aquilo que é, já foi;
e aquilo que há de ser já foi;
Deus fará vir outra vez o que já se passou."
Eclesiastes, 3:15

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiufo6qE8K6N-28DDhPgvWZqs_KeH76-8N4jlbfNQE2lJkk8jFGAnsWF-Sl0as5cqPIhciJT1czIzWJk9lO_6SAbf3j_Q9Z5FUWt-sHDr5WKXMzpbDooKsouYZyOHKMCOmbg77uRPVK-jlVMc87c04yR70cCLHPYaJkG28bDCGOyzL2d_hXHVgMuNu_nQo/s1600/LIVRO.jpg



Esta canção rateia a tarde clara
buscando a minha voz que é sua fonte.
Assim voltam os pássaros ao campo,
assim volta o horizonte ao horizonte.

Sou o doido que canta para si,
cônscio de não saber nem do que inventa;
recriando o criado, ele sorri,
ciente de que não faz nem acrescenta.

Tudo já foi, apenas se repete;
este lugar de amor será pregresso
quando for dor a dor que se promete.

Chegou-me agora o que já foi futuro;
assim Deus me prepara o teu regresso
como se planta um poema nascituro.

Renata Pallottini.

Entendendo a poesia:

01 – Qual é a fonte de inspiração para a poesia "Esta Canção" de Renata Pallottini?

      A poesia "Esta Canção" de Renata Pallottini é inspirada no livro de Eclesiastes, especificamente no verso 3:15, que fala sobre o ciclo eterno da existência.

02 – Como o poeta descreve a tarde na poesia?

      O poeta descreve a tarde como "clara" na poesia, sugerindo uma tarde luminosa e serena.

03 – Qual é a metáfora usada para descrever o retorno dos pássaros e do horizonte na poesia?

      O poeta usa a metáfora de que os pássaros "voltam ao campo" e o horizonte "volta ao horizonte" para expressar o ciclo repetitivo da vida e da natureza.

04 – Qual é a atitude do poeta em relação à sua própria criatividade?

      O poeta reconhece sua falta de controle sobre sua própria criatividade, afirmando que ele é "cônscio de não saber nem do que inventa."

05 – Qual é a mensagem central da poesia em relação à repetição e ao ciclo da vida?

      A mensagem central da poesia é que tudo na vida segue um ciclo eterno de repetição, e o poeta aceita isso como parte do processo natural da existência.

06 – Como a poesia lida com a ideia de passado, presente e futuro?

      A poesia sugere que o passado, presente e futuro estão interligados, e que Deus está constantemente preparando o retorno de algo que já foi, refletindo a ideia de um ciclo eterno.

07 – Qual é a relação entre a poesia e a criação de um "poema nascituro"?

      A poesia descreve a preparação do retorno de algo que já foi, como se fosse a criação de um "poema nascituro," implicando que o ciclo da vida e da criação está sempre se renovando e se repetindo.

 

 

 

POESIA: QUANDO OS CÉUS SE CERRAREM - RENATA PALLOTTINI - COM GABARITO

 Poesia: Quando os Céus se Cerrarem

               Renata Pallottini

"ouve tu então nos céus e perdoa
o pecado do teu povo Israel
e torna a levá-lo à terra
que tens dado a seus pais.
I Reis, 8:34

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSYq5ATOiQesew3gajj1xcZ0elcW1kE2WwS6S2OfTDVGBc54p7vD9lv2HfY54kPDbTL91dHaYSTE3shc4xJZWpXbvA3wDQslvTesXEdK6119jU6LidOXuqP7OQTgpuWaXwUOUYR5vnb5jJ9gE3vgXSkirgNyYe40irEVLxSdIoj3s5y5ImMhhUSj-_H1k/s320/Reis.jpg



Quando os céus se cerrarem, não por seca,
mas por extrema dor, sobre o teu povo,
que pecou contra ti e ainda peca
e pecará, o mísero, de novo,

e houver fome na terra, não de trigo
ou de carne, mas fome de ternura,
para estancar a fúria do inimigo
e a sua enorme e súbita loucura,

ouve do céu, Senhor, ouve e perdoa:
a gente que ontem fez a tua casa
e a fez grandiosa, e a fez dourada e boa

hoje, expulsa do Anjo e de sua asa,
entrepara e pergunta, se esqueceste:
para que herança, ó Deus, nos elegeste?

Renata Pallottiini.

Entendendo a poesia:

01 – Qual é a referência bíblica citada no início da poesia?

      A poesia começa com uma referência bíblica de I Reis, 8:34.

02 – O que a poesia descreve como a razão pela qual os céus se fecham?

      Os céus se fecham não devido à seca, mas por causa da extrema dor do povo, que pecou repetidamente.

03 – Como a poesia descreve a fome mencionada na terra?

      A fome mencionada na poesia não se refere à falta de comida, mas à carência de ternura e compaixão para conter a raiva dos inimigos.

04 – O que a poesia pede a Deus nos momentos de sofrimento do povo?

      A poesia pede a Deus que ouça e perdoe, especialmente quando o povo está sofrendo e sentindo a ira de seus inimigos.

05 – Qual é a ênfase dada à construção da casa de Deus na poesia?

      A poesia destaca como o povo construiu uma casa grandiosa, dourada e boa para Deus, mas agora se sente expulso da proteção divina.

06 – Qual é a pergunta final que a poesia faz a Deus?

      A poesia termina com a pergunta: "para que herança, ó Deus, nos elegeste?" Essa pergunta reflete a busca de significado e propósito em meio ao sofrimento do povo.

 

 

POESIA: O CÂNTARO - RENATA PALLOTTINI - COM GABARITO

 Poesia: O Cântaro

             Renata Pallottini

"Então, Jacó beijou Raquel e,
levantando a voz,
chorou."
Gênesis, 20: l l

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi66Pe3OMOkNrsiPH_NOnSgtXhMpNlOpGnskd56Yb827v4gpf28r606mNpFw8nSRjsHDj1x4HTTFat19nj7s5jkwWpe1duAa35FvUoFyKL57A2-vvVfjKMjxwqVJWBW1PqXOMjCp6GrpJSfmjA3WqcBSeNHKzcez9BtFn60T4BlO3r4_Vmka0c3U-lZcfI/s320/CANTARO.jpg



O cântaro poreja a água amena
que do poço brotou, e adoça a areia
e que corre nos ombros, e que enleia
pelas espáduas seu frescor moreno.

O lácteo manto que uma brisa ondeia
desenha formas, cujo talho apenas
a tamareira imita, a flor receia,
o vento afaga e a solidão serena.

Vê-la é um momento, desejá-la um sopro,
ouvir-lhe a voz uma doçura eleita,
roçar-lhe a fronte uma revelação.

O amante, incertas mãos, trêmulo corpo,
beija-lhe os olhos, cuja flor desfeita
catorze anos de vida pagarão.

Renata Pallottini.

Entendendo a poesia:

01 – Qual passagem bíblica é citada no início do poema?

      O poema começa com uma citação de Gênesis 20:11, que diz: "Então, Jacó beijou Raquel e, levantando a voz, chorou."

02 – O que o "cântaro" está fazendo no poema?

      O cântaro está derramando água do poço e refrescando a areia, além de enleiar-se nos ombros de alguém.

03 – Como o poema descreve o efeito da brisa no cenário?

      A brisa desenha formas no manto que uma pessoa usa, e essas formas são imitadas pela tamareira, temidas pela flor, acariciadas pelo vento e trazem serenidade à solidão.

04 – Como o poema descreve a visão da pessoa mencionada?

      A visão da pessoa é descrita como algo fugaz, desejado, e suas formas são comparadas às da tamareira.

05 – Quais são as ações do amante no poema?

      O amante beija os olhos da pessoa mencionada, cuja flor desfeita será paga com catorze anos de vida.

06 – Qual é a tonalidade geral do poema?

      O poema tem uma tonalidade romântica e contemplativa, explorando a beleza fugaz e o desejo apaixonado.

 

 

 

 

POESIA: O PÃO AMARGO - RENATA PALLOTTINI - COM GABARITO

 Poesia: O Pão Amargo

           Renata Pallottini

"Ela foi sentar-se em frente dele a boa distância,
como a de um tiro de arco;
pois disse:
que não veja eu a morte do menino.
Sentada em frente dele,
levantou sua voz e chorou."
Gênesis, 21:16

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKU9FBgGKnmuAsYoKgM8xps3-PxpZbtHKWxjhXhC6fc-z3aNOwssEYfarngB-y43v-xODP0WLNJXjWeuBnj3aAVw0y694_jlMi7vGXuirgQ4BumP3NZ41ephAyjc5ticSHJCqL2UgfahP-6jI0zkFDzVi5ubMUtMO6rz0VaKYo6u7lZxsHOnhJwwnNiQo/s1600/PAO.jpg

O pão amargo e a água consumada
do odre seco em cáustico deserto;
sob o mirrado arbusto a esquiva sombra
se nega pela areia e é como um rastro.

Sem planta fresca, a fruta apetecida
traz a longínqua fixação do incerto;
quando a brasa arenosa for alfombra
tornar-se-á carícia o fogo do astro.

Para a criança adormecida ao braço
o olhar alonga, e faz como se fosse
para nos olhos tê-la, traço a traço.

Lembrando a noite aquela e a face gêmea
que lhe roçara a face em mágoa doce,
a escrava chora a condição de fêmea.

Renata Pallottini.

Entendendo a poesia:

01 – Qual é a referência bíblica mencionada no início da poesia?

      A referência bíblica mencionada é Gênesis 21:16.

02 – Como a poesia descreve o ambiente em que se passa a cena?

      A poesia descreve um ambiente árido e deserto, onde a comida e a água são escassas.

03 – O que a autora sugere sobre a sombra sob o "mirrado arbusto"?

      A autora sugere que a sombra sob o "mirrado arbusto" é evasiva e difícil de encontrar devido à escassez de vegetação.

04 – Como a poesia descreve a esperança da personagem em relação à fruta apetecida?

      A poesia descreve a esperança como uma "fixação do incerto," sugerindo que a personagem anseia por algo distante e incerto.

05 – Qual é o simbolismo por trás da descrição da brasa arenosa como "carícia"?

      O simbolismo sugere que o calor escaldante do deserto, representado pela "brasa arenosa," se transformará em algo suave e reconfortante, como uma "carícia," quando a noite chegar.

06 – O que a escrava chora no final da poesia e por quê?

      A escrava chora a "condição de fêmea" no final da poesia, possivelmente expressando o sofrimento e a vulnerabilidade de sua posição como mulher naquele contexto. Ela também pode estar relembrando uma experiência dolorosa, mencionada na referência bíblica do início da poesia.

 

domingo, 22 de outubro de 2023

POESIA: MEIO-DIA -OLAVO BILAC - COM GABARITO

 Poesia: Meio-dia

             Olavo Bilac

Meio-dia. Sol a pino.
Corre de manso o regato.
Na igreja repica o sino;
Cheiram as ervas do mato.

 Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU_ASlMoe7apdBJjMBrNSsiOPwlSVNTtwQEQrtw4C5vUaXlW4-7OL9Rc5IqpDQpCa44bvXmO5YIl-nVK05sAz3fawVa2F9JFfPvTEpqkay71apbn6aqgBMcCaYKRcbGKOL1Ettf2tzzlcQDLnR8pUVVIg_SgGvpb1j12dtJq3Tn5__jVKQ5nBNdeehiko/s320/SOL.jpg


Na árvore canta a cigarra;
Há recreio nas escolas:
Tira-se, numa algazarra,
A merenda das sacolas.

O lavrador pousa a enxada
No chão, descansa um momento,
E enxuga a fronte suada,
Contemplando o firmamento.

Nas casas ferve a panela
Sobre o fogão, nas cozinhas;
A mulher chega à janela,
Atira milho às galinhas.

Meio-dia! O sol escalda,
E brilha, em toda a pureza,
Nos campos cor de esmeralda,
E no céu cor de turquesa…

E a voz do sino, ecoando
Longe, de atalho em atalho,
vai pelos campos, cantando
A Vida, a Luz, o Trabalho.

Olavo Bilac @ In Poesias Infantis (2° ed.) 1929.

Entendendo a poesia:

01 – Qual é o tema central da poesia "Meio-dia" de Olavo Bilac?

      O tema central da poesia é a descrição da vida cotidiana ao meio-dia, destacando a tranquilidade e a beleza da natureza nesse momento do dia.

02 – Que elementos da natureza são mencionados na poesia para descrever o cenário ao meio-dia?

      Na poesia, são mencionados o sol, o regato, as ervas do mato, árvores, cigarra, e o céu, entre outros elementos naturais.

03 – O que acontece na igreja ao meio-dia na poesia?

      Na igreja, repica o sino ao meio-dia, como mencionado no poema.

04 – Como a vida rural é retratada na poesia ao meio-dia?

      A vida rural é retratada com o lavrador descansando, contemplando o céu, e as atividades relacionadas à agricultura, como tirar merendas das sacolas.

05 – O que as mulheres fazem nas casas ao meio-dia na poesia?

      Nas casas, as mulheres estão ocupadas cozinhando e alimentando as galinhas.

06 – Qual é a descrição do cenário natural ao meio-dia na poesia?

      O cenário natural ao meio-dia é descrito como tendo campos verdes como esmeraldas e um céu azul como turquesa.

07 – Que mensagem ou sentimento é transmitido pelo sino ecoante no final da poesia?

      O sino ecoante transmite uma mensagem de celebração da vida, da luz e do trabalho, destacando a beleza da vida cotidiana e da natureza ao meio-dia.

 

 

POESIA: PEDIDO - GONÇALVES DIAS - COM GABARITO

 Poesia: Pedido

            Gonçalves Dias

Ontem no baile
Não me atendias!
Não me atendias,
Quando eu falava.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIi3AnEI8pNSrbW2eqeqh3FDNwPe02o4XcLgbDvBktJcTnfj4XnTGiCr2-ljl3gW5zDecniYiV5Zukl_Ub6RV0818iqsLlo-GWyYmhdg7Gbry68HkX5G3UW5pG4WHCjIAei8KLJ9i82CX3qVZKpgUZyyUFUm8j00NdQjDqNIWUTBkaQ1I6wqz_IBPVdnI/s320/BAILE.jpg



De mim bem longe
Teu pensamento!
Teu pensamento,
Bem longe errava.

Eu vi teus olhos
Sobre outros olhos!
Sobre outros olhos,
Que eu odiava.

Tu lhe sorriste
Com tal sorriso!
Com tal sorriso,
Que apunhalava.

Tu lhe falaste
Com voz tão doce!
Com voz tão doce,
Que me matava.

Oh! não lhe fales,
Não lhe sorrias,
Se então só qu'rias
Exp'rimentar-me.

Oh! não lhe fales,
Não lhe sorrias,
Não lhe sorrias,
Que era matar-me.

Publicado no livro Primeiros Cantos (1846). Poema integrante da série Poesias Diversas.

Entendendo a poesia:

01 – Quem é o autor da poesia "Pedido"?

      O autor da poesia "Pedido" é Gonçalves Dias.

02 – Qual é o tema principal da poesia "Pedido"?

      O tema principal da poesia "Pedido" é a expressão dos sentimentos de ciúmes e sofrimento devido à indiferença de alguém durante um baile.

03 – O que o eu lírico sente em relação à pessoa a quem se dirige na poesia?

      O eu lírico sente ciúmes, sofrimento e tristeza em relação à pessoa a quem se dirige, pois ela parece ignorá-lo em favor de outra pessoa.

04 – Como o eu lírico descreve os olhos da pessoa amada em relação a outra pessoa?

      O eu lírico descreve os olhos da pessoa amada como estando sobre outros olhos, o que sugere que ela está direcionando sua atenção e afeto a outra pessoa.

05 – Qual é a reação do eu lírico ao sorriso da pessoa amada para outra pessoa?

      O eu lírico sente que o sorriso da pessoa amada para outra pessoa é como uma punhalada em seu coração, sugerindo que isso o machuca profundamente.

06 – Como a voz da pessoa amada afeta o eu lírico na poesia?

      A voz da pessoa amada, descrita como "doce", tem um efeito devastador sobre o eu lírico, causando-lhe dor e sofrimento.

07 – Qual é o apelo do eu lírico na poesia "Pedido"?

      O apelo do eu lírico na poesia é para que a pessoa amada não fale, não sorria e não se relacione com outra pessoa, pois isso o faz sofrer intensamente. O eu lírico pede que a pessoa amada não o machuque dessa maneira.

 

 

 

POESIA: OS LÍRIOS - HENRIQUETA LISBOA - COM GABARITO

 Poesia: Os lírios

             Henriqueta Lisboa

Certa madrugada fria
irei de cabelos soltos
ver como crescem os lírios.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVBO713XAYSKRA6G3suh_73C9M1S8nghPv0FsygREAwA4muTtj7sb9MDVbOkuRpq_JAKhnb9S3FVu6dXJhA076BCEQYrVuvjvCom07KNuD0JlDxzafduAistW0VGluqQtZ01KDPioVDsOJm_Ejgtq2bVaWwvgU_-bPEq2dzur_hYMAF99k6EBD-fi03Co/s1600/LIRIOS.jpg


Quero saber como crescem
simples e belos – perfeitos! –
ao abandono dos campos.

Antes que o sol apareça
neblina rompe neblina
com vestes brancas, irei.

Irei no maior sigilo
para que ninguém perceba
contendo a respiração.

Sobre a terra muito fria
dobrando meus frios joelhos
farei perguntas à terra.

Depois de ouvir-lhe o segredo
deitada por entre os lírios
adormecerei tranquila.

Nova Lírica. Henriqueta Lisboa, Belo Horizonte, Imprensa Oficial.

Entendendo a poesia:

01 – Qual é o título da poesia e quem é a autora?

      O título da poesia é "Os Lírios", e a autora é Henriqueta Lisboa.

02 – Onde a protagonista planeja ir na poesia?

      A protagonista planeja ir aos campos para ver como os lírios crescem.

03 – Que tipo de manhã a protagonista escolhe para sua jornada aos campos de lírios?

      A protagonista escolhe uma "madrugada fria" para sua jornada.

04 – O que a protagonista deseja descobrir ao observar os lírios?

      A protagonista deseja descobrir como os lírios crescem, sua simplicidade e beleza.

05 – Como a protagonista planeja abordar sua jornada aos campos de lírios?

      Ela planeja ir "no maior sigilo" e "contendo a respiração" para que ninguém perceba.

06 – O que a protagonista pretende fazer após ouvir o segredo da terra?

      Após ouvir o segredo da terra, ela pretende deitar-se entre os lírios e adormecer tranquilamente.

07 – Qual é a fonte da poesia "Os Lírios" de Henriqueta Lisboa?

      A poesia faz parte do livro "Nova Lírica" de Henriqueta Lisboa, publicado em Belo Horizonte pela Imprensa Oficial.

 

 

POESIA: PARÊMIA DE CAVALO - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

 Poesia: Parêmia de cavalo

              Carlos Drummond de Andrade

Cavalo ruano corre todo o ano

Cavalo baio mais veloz que o raio

Cavalo branco veja lá se é manco

Cavalo pedrês compro dois por mês

Cavalo rosilho quero com filho

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfLCBcmeeql5XJ05hW4CCEzlACXi2Z99FOY8W7f2P0Jj8dYyNdVrmEt2Q9gdhpaKW6H0Dfx77_omK-i5YP6qoTOG2uFSStcWs_eabeOFzNtFyfzACvGf_qYaQecVBho1oAUhHc7tpqwm8T9j4F0LJps7Ll_5LQlIj9tCURkTCdsplO6uGfSm_gBIbqHcs/s1600/CAVALO.jpg

Cavalo alazão a minha paixão

Cavalo inteiro amanse primeiro

Cavalo de sela mas não pra donzela

Cavalo preto chave de soneto

Cavalo de tiro não rincho, suspiro

Cavalo de circo não corre uma vírgula

Cavalo de raça rolo de fumaça

Cavalo de pobre é vintém de cobre

Cavalo baiano eu dou pra fulano

Cavalo paulista não abaixa a crista

Cavalo mineiro dizem que é matreiro

Cavalo do sul chispa até no azul

Cavalo inglês fica pra outra vez.

Carlos Drummond de Andrade.

Entendendo a poesia:

01 – Quem é o autor da poesia "Parêmia de cavalo"?

      O autor da poesia é Carlos Drummond de Andrade.

02 – Quantos tipos diferentes de cavalos são mencionados na poesia?

      A poesia menciona treze tipos diferentes de cavalos.

03 – Qual é a característica do cavalo ruano mencionada na poesia?

      O cavalo ruano é descrito como "corre todo o ano."

04 – O que o autor quer com o cavalo rosilho?

      O autor expressa o desejo de ter um cavalo rosilho com um filho.

05 – O que acontece com o cavalo de circo na poesia?

      O cavalo de circo é descrito como "não corre uma vírgula."

06 – Qual é a atitude do autor em relação ao cavalo paulista na poesia?

      O autor sugere que o cavalo paulista "não abaixa a crista."

07 – O que é dito sobre o cavalo inglês no poema?

      O poema indica que o cavalo inglês "fica para outra vez," ou seja, não é mencionado ou tratado em detalhes na poesia.

 

 

POESIA: ROMARIA - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

 Poesia: Romaria

             Carlos Drummond de Andrade

A Milton Campos

Os romeiros sobem a ladeira
cheia de espinhos, cheia de pedras,
sobem a ladeira que leva a Deus
e vão deixando culpas no caminho.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmPze_4yq8OImBsVOgXS-NS69MJZVwJi3tXNkt6ri2JXftcuQ06K8FdoVoVBAypGiqOKYCShlyYukQZmPQFkoDxXB5aKTWsRxdRyz7l-ybprKJt_ifhSJhcAcwy9gRy4StxtexD3D3G5OmijhT7KCM5QcD6z1mIe_Qwm4QikTy-BMtwepfobRQO6hW_Qo/s320/ROMEIROS.jpg 



Os sinos tocam, chamam os romeiros:
Vinde lavar os vossos pecados.
Já estamos puros, sino, obrigados,
mas trazemos flores, prendas e rezas.

No alto do morro chega a procissão.
Um leproso de opa empunha o estandarte.
As coxas das romeiras brincam no vento.
Os homens cantam, cantam sem parar.

Jesus no lenho expira magoado.
Faz tanto calor, há tanta algazarra.
Nos olhos do santo há sangue que escorre.
Ninguém não percebe, o dia é de festa

No adro da igreja há pinga, café,
imagens, fenômenos, baralhos, cigarros
e um sol imenso que lambuza de ouro
o pó das feridas e o pó das muletas.

Meu Bom Jesus que tudo podeis,
humildemente te peço uma graça.
Sarai-me, Senhor, e não desta lepra,
do amor que eu tenho e que ninguém me tem.

Senhor, meu amo, dai-me dinheiro,
muito dinheiro para eu comprar
aquilo que é caro mas é gostoso
e na minha terra ninguém não possui.

Jesus meu Deus pregado na cruz,
me dá coragem pra eu matar
um que me amola de dia e de noite
e diz gracinhas a minha mulher.

Jesus Jesus piedade de mim.
Ladrão eu sou mas não sou ruim não.
Por que me perseguem não posso dizer.
Não quero ser preso, Jesus ó meu santo.

Os romeiros pedem com os olhos,
pedem com a boca, pedem com as mãos.
Jesus já cansado de tanto pedido
dorme sonhando com outra humanidade.

Carlos Drummond de Andrade. @ Granã Drummond

Entendendo a poesia:

01 – Quem é o destinatário da poesia "Romaria" de Carlos Drummond de Andrade?

      O destinatário da poesia é Milton Campos.

02 – O que os romeiros fazem enquanto sobem a ladeira na poesia?

      Os romeiros sobem a ladeira cheia de espinhos e pedras, deixando suas culpas no caminho.

03 – O que os sinos fazem para os romeiros na poesia?

      Os sinos chamam os romeiros e os convidam a lavar seus pecados.

04 – O que é empunhado por um leproso na procissão?

      Um leproso empunha o estandarte na procissão.

05 – O que os homens fazem na poesia quando chegam ao alto do morro na procissão?

      Os homens cantam sem parar quando chegam ao alto do morro.

06 – O que Jesus está fazendo no poema enquanto a festa acontece?

      Jesus está pregado na cruz e expira magoado enquanto a festa ocorre.

07 – Qual é o desejo do narrador na poesia "Romaria"?

      O narrador pede a Jesus que o livre da "lepra" do amor que ele tem e ninguém mais tem. Além disso, ele pede dinheiro para comprar algo caro e gostoso que ninguém mais tem em sua terra, e também pede coragem para lidar com alguém que o incomoda.

POESIA: A CANÇÃO DE ROMEU - OLAVO BILAC - COM GABARITO

 Poesia: A CANÇÃO DE ROMEU

            Olavo Bilac.

Abre a janela... acorda!

Que eu, só por te acordar, 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS9NSSWHp_8o1VrpbApmYKgwOU6Ewkt12aJUOecHEIqKocokRu4ALHR6fjlJr1NQ8_m_rBu7ZNwEuhuKkTaBMIIJiKNc44JxFCnDfQiBDAs7-UK4QxHTDtujuBqNSogoZQMvhLHMbcb7-Viz8j2VZGKfIr7iXZfJm3jy08vXxXiLFpVgeqc8rAA_LpAN0/s320/JANELA.jpg


Vou pulsando a guitarra, corda a corda, 

Ao luar!

As estrelas surgiram

Todas: e o limpo véu, 

Com lírios alvíssimos, cobriram

Do céu,

De todas a mais bela

Não veio ainda, porém: 

Falta uma estrela... És tu! Abre a janela,

E vem!

A alva cortina anciosa

Do leito entreabre; e ao chão

Saltando, o ouvido presta à harmoniosa

Canção. 

Solta os cabelos cheios

De aroma: e semi-nus, 

Surjam formosos, trêmulos, teus seios

À luz. 

Repousa o espaço mudo; 

Nem numa aragem, vês?

Tudo é silêncio, tudo calma, tudo 

Mudez.

Abre a janela, acorda! 

Que eu, só por te acordar, 

Vou pulsando a guitarra corda a corda, 

Ao luar!

Que puro céu! que pura 

Noite! nem um rumor...

Só a guitarra em minhas mãos murmura: 

Amor!...

Não foi o vento brando

Que ouviste soar aqui: 

É o choro da guitarra, perguntando

Por ti. 

Não foi a ave que ouviste, 

Chilrando no jardim:

É a guitarra que geme e trila triste

Assim.

Vem, que esta voz secreta

É o canto de Romeu!

Acorda! quem te chama, Julieta,

Sou eu!

Porém... Ó cotovia, 

Silêncio! a aurora, em véus

De nevoa e rosas, não desdobre o dia

Nos céus...

Silêncio que ela acorda...

Já fulge o seu olhar...

Adormeça a guitarra, corda a corda, 

Ao luar!

Entendendo a poesia:

01 – Quem é o autor da poesia "A Canção de Romeu"?

      O autor da poesia "A Canção de Romeu" é Olavo Bilac.

02 – Qual é a principal ação que o narrador da poesia está realizando no início do poema?

      No início do poema, o narrador está tocando uma guitarra para acordar alguém que ele ama.

03 – Qual é o tema principal da poesia?

      O tema principal da poesia é o amor e a tentativa de acordar Julieta através da música e da beleza da noite.

04 – Que instrumento musical é mencionado na poesia?

      O instrumento musical mencionado na poesia é a guitarra.

05 – O que o narrador pede que Julieta faça na poesia?

      O narrador pede que Julieta abra a janela e acorde para ouvir sua serenata.

06 – O que a guitarra simbolicamente representa na poesia?

      A guitarra simbolicamente representa a expressão do amor do narrador por Julieta, já que é através dela que ele tenta acordá-la e conquistá-la.

07 – O que as estrelas fazem no céu de acordo com a poesia?

      As estrelas surgem no céu, e um véu límpido cobre o céu com lírios alvíssimos.

08 – Qual é a importância da estrela que falta no céu na poesia?

      A estrela que falta no céu é simbólica de Julieta. O narrador pede que ela abra a janela para se juntar às estrelas no céu.

09 – Como a poesia descreve a chegada da aurora?

      A poesia descreve a chegada da aurora como um momento de silêncio e expectativa, com a preocupação de que o dia não desdobre antes que Julieta seja despertada.

10 – Quem falta na noite estrelada, de acordo com o poema, e o que o autor pede a essa pessoa?

      Falta uma estrela na noite estrelada, e o autor pede à pessoa amada que abra a janela e venha.

11 – Qual é a reação da pessoa amada ao chamado do autor na poesia?

      A pessoa amada parece despertar e prestar atenção à canção do autor, soltando seus cabelos cheios de aroma e revelando seus seios à luz.

12 – O que a guitarra murmura nas mãos do autor enquanto ele espera a pessoa amada?

      A guitarra murmura a palavra "Amor" nas mãos do autor.

13 – Por que o autor pede silêncio à cotovia no poema? O que ele teme?

      O autor pede silêncio à cotovia para que a aurora não desdobre o dia nos céus, pois ele teme que a chegada da aurora possa interromper o momento romântico e íntimo que ele compartilha com a pessoa amada.