domingo, 26 de maio de 2019

LEITURA DE OBRA DE ARTE: RODA - MILTON DACOSTA - COM QUESTÕES GABARITADAS


Quadro: Roda (1942)
                 Milton Dacosta

Entendendo o quadro:

01 – Milton Dacosta nasceu em Niterói, em 1915.  Sua carreira firmou-se a partir de 1933, quando participou de uma exposição no Salão Nacional de Belas-Artes. Tal como nas obras de alguns poetas do período, nas obras de Dacosta também se veem influências das correntes de vanguarda, especialmente do Cubismo e do Surrealismo.

a)   Que aspectos do quadro se ligam ao Cubismo?
A geometrização das personagens: ângulos no rosto e no corpo, formas geométricas nos vestidos, no cabelo e na fita do cabelo.

b)   Que aspectos se ligam ao Surrealismo?
Certo estranhamento decorrente sobretudo do fato de as crianças não terem rosto.

02 – Intitulado Roda, o quadro retrata uma situação em que crianças de diferentes idades brincam de roda. Observe as personagens: o corpo, o rosto, a pele e as roupas.
a)   Qual é o aspecto mais inquietante na representação dessas personagens?
A falta do rosto.

b)   As cores das roupas que elas usam são vivas ou apagadas?
São vivas.

c)   As crianças se parecem com pessoas reais ou parecem seres artificiais, como se fossem bonecos? Por quê?
Parecem bonecos: não têm rosto e, em vez de pele, o corpo parece revestido de madeira ou papel.

03 – Observe agora os elementos que compõem o cenário em que as personagens se encontram.
a)   Trata-se de um cenário natural ou artificial? Caracterize-o.
Um cenário artificial; não há nem planta, nem animal, nem casa; há apenas quatro troncos ou estacas fincadas na terra. O solo, de uma cor verde, também não parece ser de terra nem coberto por vegetação.

b)   O que o cenário como um todo expressa?
Uma paisagem desértica, sem vida, que suscita impressões como o vazio.
04 – Visto no conjunto, nota-se que o quadro reúne elementos contraditórios, que podem ser organizados em pares, como ser e não ser, natural e artificial ou vida e morte. Identifique na obra elementos relacionados:
a)   Com o universo natural ou com a vida.
As crianças brincam de roda, as flores ao seu redor, as cores vivas dos vestidos.

b)   Com o universo artificial ou com a morte.
As flores jogadas no chão, as crianças que parecem bonecos, a paisagem desértica e sem vida.

05 – A criança sempre foi associada à ideia de ingenuidade, de pureza. Nesse quadro, as crianças revelam essas características? Justifique.
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Até certo ponto, pois o quadro, ao mesmo tempo que expressa uma ideia de pureza infantil, retrata as crianças como seres autômatos, sem identidade e sem vida.

06 – O quadro foi pintado em 1942. As crianças que vemos brincam de roda e, por isso, têm as mãos dadas. Em 1940, Carlos Drummond de Andrade publicou o poema “Mãos dadas”, em que se lê:
        “O presente é tão grande, não nos afastemos.
         Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas”.

a)   Em qual contexto sociopolítico, nacional e internacional, o poema e o quadro foram produzidos?
No contexto internacional da Segunda Guerra Mundial e no contexto nacional do Estado Novo.

b)   É possível afirmar que no quadro de Dacosta as crianças representam a união, a solidariedade e a esperança de um futuro melhor?
Resposta pessoal do aluno. Sugestão: É possível que não. O aspecto artificial das crianças e da paisagem impossibilita associar a cena, apesar das mãos dadas, a um futuro de união e solidariedade.

07 – O que você acha que está mais diferente neste quadro?
      A frieza do autor em pintar rostos não identificados, sem expressão, sem sentimentos.

08 – Por que Milton Dacosta não desenhou o rosto das meninas?
      Acredito que porque as crianças perderam sua identidade, a brincadeira de roda mostrava muito da identidade infantil que foi se perdendo ao longo do tempo. Por este motivo as meninas não tem rosto, pois elas perderam sua identidade de criança.

09 – Mesmo sem ter desenhado o rosto, como você imagina que seria a expressão delas?
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Expressão de felicidade.

10 – A menina que está de costas é maior e está de sapatos. Quem pode ser ela? Por quê?
      Ela pode ser uma mulher adulta. Acredito que tentando fugir das obrigações de um adulto e relembrando como é ser criança.


sábado, 25 de maio de 2019

MÚSICA(ATIVIDADES): MALUCO BELEZA - RAUL SEIXAS - COM GABARITO

Música(Atividades): Maluco Beleza

                            Raul Seixas
Enquanto você
Se esforça pra ser
Um sujeito normal
E fazer tudo igual
Eu do meu lado
Aprendendo a ser louco
Um maluco total
Na loucura real

Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza

E esse caminho
Que eu mesmo escolhi
É tão fácil seguir
Por não ter onde ir
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez
Eeeeeeeeuu!
Controlando
A minha maluquez
Misturada
Com minha lucidez

Vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com certeza
Maluco beleza
Eu vou ficar
Ficar com toda certeza
Maluco, maluco beleza

                                Composição: Claudio Roberto / Raul Seixas

Entendendo a canção:

01 – A palavra em destaque no terceiro verso da música tem a mesma classificação que;
a)   Homem.
b)   Sentimento.
c)   Amizade.
d)   Natural.
e)   Lucidez.

02 – O que a música "Maluco beleza" tem em comum com surrealismo?

      Fala sobre a normalidade de sujeitos comuns que são aqueles que tentam se enquadrar nos padrões da sociedade, bem como, a loucura do cantor, que em muitos momentos declara isso abertamente, pois, não tem interesse de seguir estes padrões.

03 – Em que versos o poeta diz que na maioria das vezes está bem, consciente, observando as coisas em sua volta, mas as vezes fica maluco de verdade para dar conta de tanta coisa?
      Vou ficar
       Ficar com certeza
       Maluco beleza
       Eu vou ficar
       Ficar com certeza
       Maluco beleza”.

04 – Nos versos: “Controlando / A minha maluquez / Misturada / Com minha lucidez”. O que o poeta quis dizer?
      Que tenta se controlar, pois já foi taxado, rotulado e julgado pelo seu comportamento e que por trás de tudo isso existe a sua lucidez, na qual se mistura e se confunde com as suas loucuras.

05 – Por que ele diz que o caminho que escolheu é fácil seguir, mas tem um porém, qual?
      Porque precisa ser forte e estar determinado e consciente que realmente não temos para onde ir, porque a nossa verdadeira busca está dentro de nós mesmo.



SONETO: PÁLIDA, À LUZ DA LÂMPADA SOMBRIA - ÁLVARES DE AZEVEDO - COM GABARITO

SONETO: Pálida, à luz da lâmpada sombria

                               Álvares de Azevedo

Pálida, à luz da lâmpada sombria,
Sobre o leito de flores reclinada,
Como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor ela dormia!

Era a virgem do mar! na escuma fria
Pela maré das águas embalada!
Era um anjo entre nuvens d’alvorada
Que em sonhos se banhava e se esquecia!

Era mais bela! O seio palpitando...
Negros olhos as pálpebras abrindo...
Formas nuas no leito resvalando...

Não te rias de mim, meu anjo lindo!
Por ti – as noites eu velei chorando,
Por ti – nos sonhos morrerei sorrindo!
              In: Bárbara Heller et alii, orgs. Álvares de Azevedo.
São Paulo: Abril Educação, 1982. p. 22.
Entendendo o soneto:
01 – Que indícios podemos perceber neste soneto da segunda fase do Romantismo, denominado mal do século?
      O receio de amar e o sofrimento vivido pela idealização do eu lírico, para com a mulher amada, o fazem recorrer ao desejo da “morte”, como forma de fuga por causa de problemas amorosos.

02 – Da primeira para segunda estrofe do texto, a luz que circunda a pessoa descrita sofre alteração. Que tipo de alteração ocorre?
      No primeiro verso da primeira estrofe, a mulher amada é descrita pela sua palidez, que se opõe à sombria lâmpada que a ilumina; já na segunda estrofe são descritas a calma e a harmonia da amada, que é embalada pela maré das águas.

03 – O poema é escrito a partir de:
a)   Uma crítica feita à mulher amada pelo eu lírico.
b)   Uma descrição da mulher amada feita pelo eu lírico.
c)   Um sonho que o eu lírico teve com a mulher amada.
d)   Um conflito que o eu lírico deseja resolver com a mulher amada.

04 – “Como a lua por noite embalsamada,” temos nesse verso:
a)   Uma metáfora.
b)   Uma hipérbole.
c)   Uma comparação.
d)   Uma metonímia.

05 – O elemento tempo no poema:
a)   É o mesmo do início ao fim.
b)   Retrata o anoitecer.
c)   Sofre uma gradação.
d)   Foi irrelevante.

06 – Apresentam uma antítese os versos:
a)   “Como a lua por noite embalsamada, / Entre as nuvens do amor ela dormia!”
b)   “Era um anjo entre nuvens d’alvorada / Que em sonhos se banhava e se esquecia!”
c)    “Negros olhos as pálpebras abrindo... / Formas nuas no leito resvalando...”
d)   “Por ti – as noites eu velei chorando, / Por ti – nos sonhos morrerei sorrindo!”

07 – A atmosfera retratada nos quartetos é vaga e imaterial. O elemento que reforça a ideia de imaterialidade da mulher amada nessas estrofes é:
a)   A lâmpada.
b)   As nuvens.
c)   A lua.
d)   As flores.

08 – A última estrofe revela que a mulher observada:
a)   Despertou do seu sono.
b)   Exibe-se para o eu lírico.
c)   Retira-se do ambiente.
d)   Encabula-se diante do eu lírico.

09 – Por ser um sonho, a mulher desse soneto possui imagens cambiantes, isto é, sua descrição muda ao longo do texto. Identifique algumas dessas imagens nas duas primeiras estrofes.
·        A mulher é pálida e está reclinada sobre um leito de flores;
·        Ela dorme entre as nuvens do amor;
·        É a virgem do mar, embalada pela maré;
·        É um anjo entre nuvens d’alvorada.

10 – Há alguma contradição entre essas imagens que caracterizam a mulher?
      Sim. Na segunda estrofe ela se caracteriza pela pureza, é uma virgem e um anjo; na terceira estrofe ela se caracteriza pela beleza física, pela nudez e pela sensualidade.

11 – Leia a seguinte afirmação de Mário de Andrade:
        “Álvares de Azevedo sofreu como nenhum, apavoradamente, o prestígio romântico da mulher. Pra ele a mulher é uma criação absolutamente sublime, divina e ...inconsútil. O amor sexual lhe repugnava, e pelas obras que deixou e difícil dizer que tivesse experiência dele”.

(“Amor e Medo” in Aspectos da literatura brasileira, 6ª. ed. São Paulo, Martins, 1978).

Qual verso do soneto exprime a timidez do sujeito lírico diante da mulher, mesmo sendo ela apenas um sonho?
      “Não te rias de mim, meu anjo lindo!”

12 – O soneto exprime o sofrimento, a frustação amorosa e a atitude escapista ultra romântica. Explique essa atitude, comentando os dois últimos versos do soneto.
      O penúltimo verso exprime o sofrimento das noites de vigília. E o último aponta a fuga pelo sonho e até pela morte como saída para a frustação amorosa.


FÁBULA: O RENASCER DOS BELOS SENTIMENTOS, UMA VEZ SATISFEITAS AS NECESSIDADES BÁSICAS - MILLÔR FERNANDES - COM GABARITO

Fábula: O renascer dos belos sentimentos, uma vez satisfeitas as necessidades básicas
         
                                Millôr Fernandes

    Esta pungente história se passou no meio de uma selva, nas areias de um deserto, num velho navio abandonado e sem rumo, em qualquer lugar em que há dificuldades de alimentação e o homem começa a sentir a antropo ou qualquer outra fagia a lhe espicaçar o estômago.

 Pois, sozinho e sem se alimentar há vários dias, o homem vinha caminhando no vasto areal (ou selva, ou, etc.), seguido apenas de seu fiel cachorro. Lá para as tantas lhe deu, porém, o espicaçar acima enunciado, a fome bateu-lhe às portas da barriga: “pan, pan, pan, ó de casa!” Já batera antes, mas o homem tinha fingido que não ouvia. Naquele momento, porém, não resistiu mais e atendeu à fome. Matou o cachorrinho, única coisa comível num raio de quilômetros. Matou-o, assou-o num fogo improvisado, e comeu-o todo, todo, com uma fome canina (perdão). Quando tinha acabado de comer o animal, sentou-se, plenamente satisfeito. E foi então que olhou em torno e começou a chorar: “Ai, ai, ai” – soluçou – “pobre do Luluzinho! Como ele adoraria roer esses ossos!”
        Moral da história: Quando eu tiver uma casa bem confortável, escreverei um trabalho de sociologia.
                              Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1991. p. 68.

·        “Para se exercer as virtudes do espírito é necessário um mínimo de conforto material”. (Santo Agostinho)

Entendendo a fábula:
01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:
·  Antropofagia: consumo de carne humana por seres humanos, geralmente com caráter ritual; canibalismo.

·        Espicaçar: picar com instrumento agudo, furar; torturar.

02 – Observe o 1° parágrafo do texto.
a)   No início do parágrafo, há uma palavra que remete à história que vai ser contada. Qual é essa palavra?
O demonstrativo esta.

b)   Há, no parágrafo, uma expressão que resume os lugares citados pelo narrador. Que expressão é essa?
“Qualquer lugar em que há dificuldades de alimentação”.

03 – No final do 1° parágrafo e no início do 2°, o narrador chama sua personagem de o homem. Considerando o contexto, o artigo definido o confere a esse substantivo, nas duas situações, o mesmo sentido? Justifique sua resposta.
      Não. No 1° parágrafo, o homem, é tomado como espécie, com o significado de todos os homens; no 2°, como um ser humano determinado, alguém que está sozinho, tem fome, tem um cão, etc.

04 – Observe o 2° parágrafo da fábula.
a)   Esse parágrafo é introduzido pela conjunção coordenativa explicativa pois. Qual é o sentido de pois no contexto?
Diante disso, então, pois então, ora.

b)   No final da 1ª frase deste parágrafo, há uma palavra que indica que o cachorro pertence ao homem. Que palavra é essa?
Seu.

05 – O pronome lhe foi empregado três vezes no texto. Veja em que situações:
        “Começa sentir a antropo ou qualquer outra fagia a lhe espicaçar o estômago”.
        “Lá para as tantas lhe deu, porém, o espicaçar acima enunciado”.
        “A fome bateu-lhe às portas da barriga”.

        Observe que o pronome lhe não apresenta o mesmo valor nas três situações. Em quais delas esse pronome pessoal tem valor de possessivo? Reescreva as frases de forma a explicitar esse valor.
      Na 1ª e na 3ª situações. / a espicaçar o seu estômago / a fome bateu às portas de sua barriga.

06 – Observe as formas verbais presentes nestas frases do texto:
        “A fome bateu-lhe às portas da barriga”
        “Já batera antes”.
a)   A que diferença de tempo verbal indica para o leitor?
Que são duas ações no passado, a segunda delas situada em um passado anterior ao passado da primeira.

b)   Na frase “Já batera antes, mas o homem tinha fingido que não ouvia”, que palavra estabelece uma relação de oposição entre as duas ações?
A conjunção mas.

07 – O texto apresenta os fatos em sequência e de acordo com uma relação de causa e efeito. Além disso, situa-se em relação ao tempo e ao espaço.
a)   Por que o homem matou o cachorro?
Porque ele estava com fome.

b)   A expressão fome canina apresenta uma ambiguidade proposital. Qual é ela?
De acordo com o contexto, pode-se entende-la como fome que cachorro tem, ou como fome de comer até cachorro.

c)   Identifique no texto alguns indicadores temporais, isto é, palavras e expressões que marcam a passagem do tempo.
Lá para às tantas, antes, naquele momento, quando tinha acabado, e foi então que.

08 – Há no texto palavras que retomam outras, expressões anteriormente. Esse procedimento de retomada tem o objetivo de tornar o texto mais dinâmico, evitando repetições.
a)   Identifique no 2° parágrafo as palavras que são empregadas para retomar a palavra homem e a palavra cachorro.
Homem: lhe; cachorro: cachorrinho, coisa, o, animal, Luluzinho, ele.

b)   Que expressão foi usada para retomar a ideia de fome sugerida no 1° parágrafo por meio da expressão “espicaçar o estômago”?
“O espicaçar acima enunciado”.

09 – Use V para verdadeiro e F para falso, de acordo com as informações do texto lido:
(V) O homem da história passou por vários lugares até matar o cãozinho.
(V) O sol escaldante do vasto areal fez o homem lembrar-se de seu outro cãozinho: Luluzinho.
(F) Depois de saciar a fome o homem se mostra ditoso por ter matado seu cãozinho.
(V) Alguma ciência, como a sociologia ou a antropofagia, ensinou o homem a espicaçar seu cãozinho.

10 – “Esta pungente história se passou no meio de uma selva...”. Substituindo a palavra em destaque sem acarretar prejuízo ao texto, temos:
a)   Antológica.
b)   Lancinante.
c)   Eloquente.
d)   Arguciosa.
e)   Imberbe.

11 – O texto lido é uma fábula. Sobre esse tipo de texto:
I – Pode ser escrito em prosa ou em versos com caráter moralizante.
II – Seus protagonistas geralmente são animais ou plantas com atributos humanos.
III – É escrito especialmente para s crianças.
IV – É uma narrativa inverossímil com fundo didático.
a)   III e IV estão corretas.
b)   I, II e III estão corretas.
c)   I, II e IV estão corretas.
d)   II, III e IV estão corretas.
e)   II e III estão corretas.

12 – Indique a frase que não contém um indicador temporal:
a)   “Já batera antes, mas o homem fingia que não ouvia”.
b)   “Naquele momento, porém, não resistiu mais e atendeu a fome”.
c)   “Quando tinha acabado de comer todo o animal, sentou-se...”.
d)   “Matou o cachorrinho, única coisa comível num raio de quilômetros”.
e)   “Lá para às tantas lhe deu, porém, o espicaçar acima anunciado...”.