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terça-feira, 7 de novembro de 2017

TEXTO: DEZ AJUDANTES - TATIANA BELINKY GOUVEIA - PARA SÉRIES INICIAIS - COM GABARITO

TEXTO: DEZ AJUDANTES

        Certa vez, entrei na casinha de uma pobre mulher. Reparei que dentro do casebre estava tudo limpinho, bonito. As crianças estavam limpas, vestidas com asseio, o almoço pronto na mesa, e nem uma migalha à vista, tudo luzindo.
        Perguntei-lhe:
        _ Como é que a senhora consegue fazer tudo nesta casa?
        _ E não haveria de conseguir? Pois se eu tenho dez ajudantes. Eles trabalham o dia inteiro, ajudam-se uns aos outros...

        _ Mas que ajudantes são esses?
        _ Aqui estão eles!
        Riu a boa mulher, e mostrou-me os dez dedos das suas mãos.

                                               Adaptação Tatiana Belinky Gouveia

 1 – Consulte o dicionário:

Reparar: Consertar, restaurar, dar satisfação de, desagravar, etc.
Casebre: Casa pequena e muito pobre, choupana.
Asseio: Limpeza, higiene, esmero no vestir-se, no pentear-se, etc.
Migalha: Fragmento pequeno de pão ou outro alimento farináceo, porção muito         pequena, restos, sobras.
Luzindo: Brilhante, esplendoroso, vistoso, pomposo.
Ajudante: Que ajuda.

2 – Substitua as palavras grifadas por outras de mesmo sentido.
a-    Reparei que estava tudo limpo.
Notei que estava tudo limpo.

b-    Havia muito asseio no casebre.
      Tinha muito asseio no casebre.

c-    Tudo estava luzindo.
Tudo estava brilhando.

d-    Os dez ajudantes da mulher eram seus dedos.
Os dez auxiliares da mulher eram seus dedos.

3-A casa era:
(   ) grande.                (   ) enorme.               (X) minúscula.

4-Enumere a 1ª coluna de acordo com a 2ª.
( 1 ) As crianças estavam                (3) pronta na mesa.
( 2 ) o casebre estava                      (5) brilhando.
( 3 ) O almoço estava                       (2) limpinho.
( 4 ) Não se via                                 (1) limpas.
( 4 ) Tudo estava                              (4) nem uma migalha.

domingo, 16 de abril de 2017

TEXTO: VIOLA NO SACO - TATIANA BELINKY - COM GABARITO

TEXTO:  VIOLA NO SACO
                 Tatiana Belinky

         Há muito tempo, quando os bichos falavam e muitas coisas eram diferentes, havia muita festança no mundo. Um dia houve uma festa no céu e todos os bichos foram convidados. Entre eles, um dos mais esperados era o urubu, porque as danças dependiam das músicas que ele tocava na viola.
         No dia da festa, o Urubu enfiou sua viola no saco e, antes de iniciar a viagem, foi beber água na lagoa. Lá encontrou o Sapo Cururu, que secava ao sol. Enquanto o Urubu bebia, o espertalhão do Cururu, que também queria ir à festa, se escondeu dentro da viola para viajar de carona.
         Quando o Urubu chegou ao céu, foi muito bem recebido, pois todos esperavam por ele para começar a dançar o cateretê e a quadrilha.
         O Urubu foi, deixando a viola encostada num canto. O Cururu aproveitou para pular da viola sem ser visto e foi se empanturrar com os quitutes da festa. O Urubu também comeu e bebeu até não poder mais e não viu que o Cururu, aproveitando uma distração sua, se escondera de novo dentro da viola para tornar a tirar uma carona na volta para a terra.
         Quando chegou a hora de voltar, o Urubu guardou a viola no saco e saiu voando de volta para casa. Durante o voo, estranhou que a viola estivesse tão pesada. “Na vinda foi fácil, mas na volta está difícil. Será que fiquei fraco de tanto comer e beber?”, pensou ele. Por via das dúvidas, examinou o saco com a viola e acabou descobrindo o malandro do Sapo Cururu agachado lá dentro. Furioso por ser usado desse jeito, o Urubu começou a sacudir o saco com a viola, para despejar o Cururu lá do alto e se ver livre dele.
         O Cururu, com medo de se esborrachar no chão pedregoso lá em baixo, recorreu à sua proverbial esperteza e começou a gritar: “Urubu, Urubu, me jogue sobre uma pedra, não me jogue na água, que eu morro afogado!”
         O Urubu, tolo, querendo se vingar do Sapo, viu lá de cima uma lagoa e tratou logo de despejar o Sapo dentro d`água, que era pra ele se afogar. O espertalhão do Cururu, que só queria era isso mesmo, saiu nadando, feliz da vida.

                           História do folclore paulista, recontada por Tatiana Belinky.
            Nova Escola, São Paulo, n. 147, p. 34-35, nov. de 2001. (fragmento).

1 – Por que o Urubu era tão esperado na festa?
      Porque as danças dependiam das músicas que ele tocava na viola.

2 – O Sapo Cururu queria ir à festa, mas tinha um problema. Que problema era esse?
      Como fazer para ir à festa no céu.

      -- Como ele resolveu esse problema?
      Escondeu-se na viola do Urubu, pegando uma “carona” para o céu.

3 – Escreva no caderno os nomes das duas danças típicas do Brasil que são citados na história.
      Cateretê e quadrilha.

4 – Por que o Urubu ficou furioso com o Sapo?
      Porque viu que tinha sido enganado.

5 – Para não se esborrachar no chão, o Sapo Cururu recorreu à sua “proverbial esperteza”.
a)     Quais os três momentos em que o Sapo Cururu comprova essa sua esperteza?
Quando se esconde na viola antes de ir ao céu; quando se esconde de novo antes de sair do céu; quando engana o Urubu, pedindo-lhe que não o jogue na água.

b)    Escreva no caderno o que o Urubu mostrou ser, nos três momentos que você identificou.
Nos três momentos em que o Sapo mostra sua esperteza, o Urubu revela que não era nada esperto. E, além disso, era distraído.

6 – Imagine e conte como deve ter sido a reação dos outros bichos ao verem o sapo na festa. Justifique essa reação.
       Provavelmente ficaram surpresas e intrigados: como ele poderia ter “voado” até lá.