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sexta-feira, 2 de agosto de 2019

POEMA: GRAFITE NO MURO DO COLÉGIO - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO


Poema: Grafite no muro do colégio

Mariana, meu amor por você
arde que nem pimenta,
ele queima, faz chorar,
será que você aguenta?

Sérgio Capparelli. Restos de arco-íris. 8. ed. Porto Alegre: L&PM, 2005.p.38.
Fonte: Livro - Para Viver Juntos - Português - 8º ano - Ensino Fundamental- Anos Finais - Edições SM - p.200.
Entendendo o poema
1)   O eu lírico faz uma declaração de amor. Com que o eu lírico compara o seu amor?
Ele o compara a uma pimenta.

2)   Que características do elemento comparado ele atribui ao seu amor?
O amor dele é ardido, queima e faz chorar, como a pimenta.

3)   A quem é dirigida essa declaração?
A declaração é dirigida à Mariana.

4)   Levando em conta o título, qual é a função do nome Mariana no poema?
O vocativo Mariana revela a quem se dirige a declaração de amor.


quarta-feira, 20 de março de 2019

POEMA: URGENTE - SÉRGIO CAPPARELLI - COM QUESTÕES GABARITADAS

Poema: URGENTE!
              SÉRGIO CAPPARELLI


                    Uma
                    gota
                      de
                  orvalho
caiu hoje, às 8h, do dedo anular
  direito, do Cristo Redentor, no
             Rio de Janeiro
               Seus restos
                não foram
              encontrados
                 A Polícia
              não acredita
                    em
                 acidente
                  Suspei-
                    to:o
                  vento

               Os meteorolo-
            gistas, os poetas e
      os passarinhos choram in-
      consoláveis. Testemunha
   presenciou a queda: “Horrível!
Ela se evaporou na metade do caminho!”

CAPARELLI, Sérgio. Tigres no quintal. Porto Alegre: Kuarup, 1995.

Entendendo o poema:
01 – Que texto é esse?
a) (  ) Uma notícia.
b) (X) Um poema.
c) (  ) Um anúncio.
d) (  ) Uma reportagem.

02 – A forma de colocar as palavras no papel lembra a imagem:
a) (X) de uma cruz;
b) (  ) de uma gota de orvalho;
c) (  ) de passarinhos;
d) (  ) do Cristo Redentor.

03 – O poema lido:
a) (  ) não possui versos nem estrofes;
b) (  ) apresenta uma estrofe de vinte e três versos;
c) (X) é formado por vinte e três versos, divididos em duas estrofes;
d) (  ) possui três estrofes de seis versos.

04 – Qual a intenção do autor ao criar esse texto?
a) (X) Mexer com os sentimentos do leitor, representando de forma poética e visual um fato que jamais seria matéria de uma notícia.
b) (  ) Denunciar a incapacidade dos policiais diante de um crime.
c) (  ) Informar ao leitor um fato de utilidade pública.
d) (  ) Desenhar um ponto turístico do Rio de Janeiro.

05 – Assinale a sequência de ideias apresentada na primeira estrofe do texto.
a) (X) Primeiro, o autor diz o que aconteceu; depois, quando aconteceu; em seguida, onde aconteceu; ao final, ele diz por que aconteceu.
b) ( ) Primeiro, o autor diz quando aconteceu; depois, o que aconteceu; em seguida, por que aconteceu; ao final, ele diz onde aconteceu.
c) ( ) Primeiro, o autor diz o que aconteceu; depois, por que aconteceu; em seguida, onde aconteceu; ao final, ele diz quando aconteceu.
d) (  ) Não há sequência de ideias no texto.

06 – Pela forma que o poeta escolheu para expressar suas ideias, é possível afirmar que, nesse texto, ele finge, simula, ser:
a) (X) um policial;
b) (  ) um turista;
c) (  ) uma testemunha;
d) (  ) um jornalista, um repórter.

07 – Quem é o suspeito de ter provocado a queda da gota de orvalho?
a) (  ) O Cristo Redentor.
b) (X) O vento.
c) (  ) Os poetas.
d) (  ) Os pichadores.

08 – Sob o título "urgente", o poema nos dá uma notícia. A notícia é sempre o relato de um fato. Oque o poema notícia?
      O poema dá a notícia da queda de uma gota de orvalho, que antes de cair estava no dedo anelar direito da estátua do Cristo Redentor.

09 – Identifique no texto:
04 verbos no pretérito perfeito: caiu, presenciou, evaporou e foram.
02 verbos no presente: acredita e choram.
03 adjetivos: direito, inconsoláveis e de orvalho.
01 advérbio de tempo: hoje.
01 pronome pessoal: ela.
02 preposições: “do” e “em”.


terça-feira, 15 de janeiro de 2019

POEMA: AULA DE BORDADO - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

Poema: Aula de bordado
                      Sérgio Capparelli

O gato Serafim
Foi pra aula de bordado
Pra bordar um belo manto
De céu estrelado.

Riscou no manto uma lua,
A via láctea, um cometa,
E bordou em cores vivas,
Satélites e planetas.

Debaixo do belo manto,
Ferrou no sono, cansado,
E ao acordar descobriu
Um sonâmbulo sol dourado.

                 Sérgio Capparelli. 111 poemas par crianças. Porto Alegre: L&PM, 2003. p. 129.

Entendendo o poema:

01 – Identifique o substantivo, ou seja, o núcleo de cada uma das expressões:
a)   Debaixo do belo manto: manto.

b)   Em cores vivas: cores.

c)   Um sonâmbulo sol dourado: sol.

02 – O gato serafim bordou no manto várias coisas. Releia a segunda estrofe do poema e identifique os substantivos que nomeiam as coisas bordadas pelo gato.
      Lua, via láctea, cometa, satélites, planetas.


sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

POEMA: DOENTE ANÔNIMO - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

Poema: Doente anônimo
         
    Bilhete encontrado na sala de aula pela turma da limpeza
                                Sérgio Capparelli


Doutora, meu amor adoeceu,
Anda perrengue, estropiado,
Tem fígado roto
E o coração em descompasso.

--Doutora, não sei o que faço!

Meu amor sofre de artrite,
Stress, falta de viço,
Magro, magérrimo,
Quase morre de cansaço



--Doutora, não sei o que faço!

Meu coração,
Não sai mais a galope,
Nem a trote, como antes.

--Doutora, ele agora, muito triste,
Segue a passo, lento passo.
Doutora, linda doutora,
O que é que faço?
                                  Restos de arco-íris. 8. ed. Porto Alegre: L&PM, 2005. p. 32

Entendendo o poema:

01 – Abaixo do título do poema, há a informação: “Bilhete encontrado na sala de aula pela turma da limpeza.”
a)   Levante hipóteses: Por que há esse tipo de informação no texto?
Para sugerir que o eu lírico é uma pessoa em idade escolar.

b)   Quem é o “doente anônimo”?
É o eu lírico do poema.

c)   Discuta com os colegas: O texto é um poema ou um bilhete?
Trata-se de um poema, pois apresenta versos, estrofes, rimas, etc. Contudo, o conteúdo do poema simula uma situação em que um estudante escreve um poema par uma “doutora”.

02 – O locutor ou enunciador se dirige a uma pessoa.
a)   A quem ele se dirige? Que palavra(s) usa para nomeá-la?
Dirige-se a uma “doutora”, que é chamada assim por quatro vezes e uma vez como “linda doutora”.

b)   Qual é a função sintática desse termo no poema?
Vocativo.

c)   Qual é a profissão dessa pessoa? Justifique sua resposta.
É uma médica, pois há referência, no poema, a várias doenças, como artrite, stress, magreza, cansaço.

03 – O eu lírico, ao recorrer a esse tipo de profissional, tem uma finalidade em vista.
a)   Para que ou para quem ele procura ajuda?
Para o seu amor.

b)   Levante hipótese: O que pode ter acontecido a ponto de o eu lírico procurar ajuda?
Provavelmente, o amor do eu lírico não á mais correspondido; por isso anda fraco, doente, sem ânimo.

04 – Note que, na última estrofe, o eu lírico deixa de chamar seu interlocutor de “doutora” e passa a chama-la de “linda doutora”.
a)   O que essa mudança sugere?
Sugere que ele passou a observá-la melhor e notou que a doutora é linda.

b)   Você acha que o eu lírico vai conseguir resolver seu problema? Por quê?
Resposta pessoal do aluno. Sugestão: É possível que a expressão “linda doutora” seja penas uma gentileza do enunciador. Contudo, pode ser que o eu lírico esteja começando a se apaixonar pela doutora. Nesse caso, ele resolveria rapidamente o problema de seu coração, desde que seja correspondido.

05 – O vocativo foi empregado seis vezes no poema. Levante hipóteses: O que justifica o emprego tão frequente desse termo no texto?
(  ) O eu lírico destaca seus próprios sentimentos; logo, coloca-se em destaque constantemente por meio do vocativo.
(X) O eu lírico procura persuadir seu interlocutor a ajuda-lo a resolver seu problema sentimental; daí a ênfase no interlocutor, expressa pelo vocativo.
(  ) O interlocutor do eu lírico, a doutora, procura enfatizar os sentimentos dele por meio do vocativo; daí a frequência desse termo no poema.


domingo, 11 de novembro de 2018

POEMA: EXCURSÃO - SÉRGIO CAPPARELLI - COM QUESTÕES GABARITADAS

POEMA -  EXCURSÃO

O ônibus roncava na subida
e como era difícil o amor de Mariana,
de blusa rala e jeans apertado!
A viagem nem tinha começado
e eu ali, em meio ao vozerio, cantava
batendo nos bancos,
e a professora pedia um pouco de silêncio,
pelo amor de Deus, vou ficar surda,
e a turma batucava e batucava


e batucava no meu peito
um coração pedindo estrada
e tu, nem te ligo,
conversavas com Luísa, ajeitando uma rosa branca
nos teus cabelos lisos,
ô Mariana, vê se me vê, pô, estou aqui,
louco de você, e me calava,
ouvindo o ônibus cheio de amor pela estrada
que diante dele se torcia
machucada.
                                            CAPPARELLI, Sérgio. Restos de arco-íris. Porto Alegre: L&PM,2000.
1 -   Explique que efeito de sentido produzem as repetições no poema “excursão”
     As repetições indicam as batidas do coração do eu poético; provavelmente referem-se ao fato de o coração do eu poético estar acelerado.

2 – Observe que, além da repetição de palavras, o poema também emprega versos curtos, em que se alternam sílabas fracas e fortes. Identifique esses versos e explique de que modo esse recursos reforçam o efeito de sentido que você indicou na atividade anterior.
     “Batendo nos bancos”; “e tu, nem te ligo”. Eles também expressam as batidas do coração do eu poético.

3 -   Interprete os seguintes versos do poema de Sérgio Capparelli:
        Ouvindo o ônibus cheio de amor pela estrada que diante dele se torcia machucada.
     “O ônibus cheio de amor” se refere ao sentimento do eu poético que era capaz de encher, tomar o ônibus de amor. A expressão “estrada que se torcia” refere-se as curvas da estradas.

4 -   Segundo as informações do poema, é possível identificar quem seria o eu poético?
     É possível deduzir que o eu poético é um adolescente apaixonado que está participando de uma excursão escolar.


quarta-feira, 31 de outubro de 2018

POEMA: EXCURSÃO - SÉRGIO CAPPARELLI - COM QUESTÕES GABARITADAS

POEMA -  EXCURSÃO


O ônibus roncava na subida
e como era difícil o amor de Mariana,
de blusa rala e jeans apertado!
A viagem nem tinha começado
e eu ali, em meio ao vozerio, cantava
batendo nos bancos,
e a professora pedia um pouco de silêncio,
pelo amor de Deus, vou ficar surda,
e a turma batucava e batucava


e batucava no meu peito
um coração pedindo estrada
e tu, nem te ligo,
conversavas com Luísa, ajeitando uma rosa branca
nos teus cabelos lisos,
ô Mariana, vê se me vê, pô, estou aqui,
louco de você, e me calava,
ouvindo o ônibus cheio de amor pela estrada
que diante dele se torcia
machucada.
                      CAPPARELLI, Sérgio. Restos de arco-íris. Porto Alegre: L&PM,2000.

1 -   Explique que efeito de sentido produzem as repetições no poema “excursão”
     As repetições indicam as batidas do coração do eu poético; provavelmente referem-se ao fato de o coração do eu poético estar acelerado.

2 – Observe que, além da repetição de palavras, o poema também emprega versos curtos, em que se alternam sílabas fracas e fortes. Identifique esses versos e explique de que modo esse recursos reforçam o efeito de sentido que você indicou na atividade anterior.
     “Batendo nos bancos”; “e tu, nem te ligo”. Eles também expressam as batidas do coração do eu poético.

3 -   Interprete os seguintes versos do poema de Sérgio Capparelli:
        Ouvindo o ônibus cheio de amor pela estrada que diante dele se torcia machucada.
     “O ônibus cheio de amor” se refere ao sentimento do eu poético que era capaz de encher, tomar o ônibus de amor. A expressão “estrada que se torcia” refere-se as curvas da estradas.

4 -   Segundo as informações do poema, é possível identificar quem seria o eu poético?
     É possível deduzir que o eu poético é um adolescente apaixonado que está participando de uma excursão escolar.


quarta-feira, 20 de junho de 2018

POESIA PARA SÉRIES INICIAIS: O GALO ALUADO - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

Poesia: O galo aluado
                    Sérgio Capparelli

O galo aluado
Subiu no telhado,
Sentiu-se tão só,
Cocorissó, cocorissó!

O galo aluado
Subiu no telhado,
E chamou pelo sol,
Cocorissol, cocorissol!


O galo aluado
Subiu no telhado,
E viu o caracol,
Cocoricol, cocoricol!

O galo aluado
Subiu no telhado,
E exclamou para o cão:
Cocoricão, cocoricão!

O galo aluado
Subiu no telhado,
E saudou a lua,
Cocorilua, cocorilua.
O galo aluado
Cochilou no telhado,
E ouviu assustado,
Cocorigalo, cocorigalo.

Eram o caracol,
Cão, lua e sol
Que acudiam
Do triste chamado
Do galo aluado.

Vocabulário:
Aluado: amalucado

Entendendo a poesia: 
01 – O galo aluado subiu no telhado e ficou cantando “cocorissó, cocorissó”. Porque ele cantava assim?
        Porque ele se sentia sozinho.

02 – Quem o galo aluado ficava chamando do telhado?
      O sol.

03 – Quem o galo aluado viu do telhado?
      O caracol.

04 – Quem o galo aluado saudou do telhado?
      Ele saudou a lua.

05 – Quem acudiu ao triste chamado do galo aluado?
      O caracol, o cão, a lua e o sol.

06 – Você já se sentiu muito sozinho alguma vez? por quê?
      Resposta pessoal do aluno.

07 – Como você faz para conseguir novos amigos?
      Resposta pessoal do aluno.

08 – Qual o significado da palavra aluado?
      Significa maluco.

09 – Escreva duas frases usando a palavra aluado?
      Resposta pessoal do aluno.

10 - Escreva:
a.   O nome da poesia:
O galo aluado

b.   O nome do poeta:
Sérgio Caparelli

c.   O que o galo cantou quando:
Sentiu-se só: cocorissó
Viu o caracol: cocoricol
Saudou a lua: cocorilua
Chamou pelo sol: cocorissol
Exclamou para o cão: cocoricão

d.   Escreva como você acha que o galo aluado continuaria chamando: um gato, um porco e um leão?
Resposta pessoal do aluno.

e.   Escreva duas frases sobre o galo aluado:
         Resposta pessoal do aluno

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

POEMA: ESTAÇÃO CAFÉ - SÉRGIO CAPPARELLI - COM GABARITO

POEMA: ESTAÇÃO CAFÉ

Pastéis Santa Clara,
Bem-casados com ambrosia
Caramelados com nozes
E bombas de baunilha
Senhora dona doceira,
Me tira dessa agonia!
Mil-folhas e broinhas
Com geleias e pavê
Fios de ovos, apfelstrudel
Maçãs flambadas, não vê?
Qual é o doce mais doce?
O doce mais doce? Você!
Pães de queijo, ovos moles,
Olho-de-sogra, doce de abóbora
Pingos de chuva, algodão doce,
Doce, oh doce, senhora!
Senhora dona doceira,
Doce aqui e agora
E agora, bem no fim,
Eu recuso maria-mole,
Mas nós dois, bem juntim,
Agarradinho, rocambole.

                                                    Sergio Capparelli... 111 poemas para crianças.
                                                                          Porto Alegre: L&PM, 2003, p. 26.

Entendendo o texto:
01 – Em todo o poema, há diversos nomes de doces. A que classe gramatical pertencem as palavras usadas para nomeá-los?
       Nomes próprios.

02 – Na segunda estrofe, o eu lírico pede à doceira que o tire de uma agonia. Por que ele está agoniado?
       Pela variedade dos doces.

03 – No final da terceira estrofe, o eu lírico parece perder o interesse pelos doces. O que o faz mudar de ideia?
      A doceira.

04- No verso “O doce mais doce? Você!”, a palavra doce aparece repetida. Em uma e outra ocorrência ela pertence a classes gramaticais diferentes. Quais são essas classes?
      Substantivo e adjetivo.

05 – O plural das palavras noz e maçã é formado da mesma maneira? Explique.
       Não. Noz acrescenta es e em maçã apenas s.

06 – Qual é o singular da palavra pastéis? Quais outras palavras que você conhece tem o plural formado da mesma maneira?
       Pastel. Anéis, papéis, méis.

07 – Identifique no poema um substantivo que quando pluralizado sofre variação na pronúncia semelhante à que ocorre no caso de jogo (ô) e jogos (ó)?
       Ovo – ovos.

08 – O plural do substantivo composto pé-de-moleque é pés-de-moleque. Comparando esse substantivo olho-de-sogra, responde: qual é o plural de olho-de-sogra?
       Olhos-de-sogra.

09 – O poeta empregou nas palavras juntim agarradim uma forma de diminutivo própria do modo coloquial de falar. Como é o diminutivo dessas palavras na variedade padrão?
       Juntinho e agarradinho.

10 – No final do poema, o eu lírico escolhe um doce, porém diferente dos demais; rocambole. Por que esse doce é diferente dos outros?
        Porque ele é todo enrolado.