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domingo, 7 de abril de 2024

POEMA: CORREIO ELEGANTE - HENRIQUE FÉLIX - COM GABARITO

 Poema: Correio elegante

              Henrique Félix

No correio elegante,

toda carta é bem vestida

de envelope extravagante,

dobradinho na medida.

 Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8njY59vhdAS9eRTeWnus2Gk8j4C8lGu-jmIInPTXfS0tR3Rh0q8RTUgF3UKuIhwmwUWIM4GUnbDAqZTY62O6EmzoxDnKyc4mYxmJJuA546tnIShRjZeqydA404xMR1_bcXIsOncm5bs67bRHCQRyU79vz3e7Oki8rhbwHc9UW7maY58iYfqpfk2HJFTM/s1600/CORREIO.jpg


O papel é perfumado.

A mensagem, colorida.

O carteiro é saltitante

porque está feliz da vida.

leva as cartas num instante,

leve, solto e despenteado.

Nada é longe o bastante.

Ninguém fica sem recado.

Pois o correio é elegante,

e o carteiro... apaixonado.

Henrique Félix. Quermesse maluca. Belo Horizonte: Formato, 2001. p. 13.

Fonte: Livro – Português: Linguagem, 6ª Série – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 2ª ed. – São Paulo: Atual Editora, 2002. p. 225.

Entendendo o poema:

01 – O que caracteriza uma carta no "correio elegante" de Henrique Félix?

      Uma carta no correio elegante é bem vestida, em um envelope extravagante, com papel perfumado e mensagem colorida.

02 – Qual é a atitude do carteiro no poema "Correio elegante"?

      O carteiro está saltitante e feliz da vida.

03 – Como o carteiro se comporta ao entregar as cartas no poema?

      O carteiro entrega as cartas de forma leve, solta e despenteada.

04 – Como o poema descreve a eficiência do "correio elegante"?

      No poema, o correio elegante é descrito como eficiente, pois nada é longe o bastante e ninguém fica sem recado.

05 – O que torna o "correio elegante" diferente do serviço postal tradicional?

      O correio elegante se diferencia pelo envelope extravagante, papel perfumado e mensagem colorida, criando uma experiência mais especial.

06 – O que simboliza o comportamento do carteiro apaixonado no poema?

      O comportamento apaixonado do carteiro simboliza o entusiasmo e a dedicação em transmitir mensagens especiais e afetuosas.

07 – Quais são os elementos que contribuem para a atmosfera encantadora do "correio elegante" descrita por Henrique Félix?

      Os elementos como envelope extravagante, papel perfumado, mensagem colorida e a atitude apaixonada do carteiro contribuem para a atmosfera encantadora do correio elegante no poema.

 

POEMA: GUARDAR - ANTÔNIO CÍCERO - COM GABARITO

 Poema: GUARDAR

             Antônio Cicero

Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.

Em cofre não se guarda coisa alguma.

Em cofre perde-se a coisa à vista.

Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por

admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.

Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília

por ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,

isto é, estar por ela ou ser por ela.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZeXt8-MKofBouml5HqqUqj-rtHVTTQMz4V-yaueCbk6WDqnUDVIDW3VNEH8vJCuWXz4DP3hehCblzAWGyUuPhx5BFK9dBmaaAYScfG-4dD4e8UPbgl7G7oH6REqkttTQrqkzP6seiT9IqeWdEk3OJN3T0hjCnrmthXwVoxIzS5FCrB73REtvcdCGItIo/s1600/POEMA.png


Por isso, melhor se guarda o voo de um pássaro

do que de um pássaro sem voos.

Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,

por isso se declara e declama um poema:

Para guardá-lo:

Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:

Guarde o que quer que guarda um poema:

Por isso o lance do poema:

Por guardar-se o que se quer guardar.

CICERO, Antônio. In: MORICONI, Ítalo (Org). Os cem melhores poemas brasileiros do século. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. p. 337.

Fonte: Língua Portuguesa. Se liga na língua – Literatura – Produção de texto – Linguagem. Wilton Ormundo / Cristiane Siniscalchi. 1 Ensino Médio. Ed. Moderna. 1ª edição. São Paulo, 2016. p. 18.

Entendendo o poema:

01 – O que significa "guardar uma coisa" de acordo com o poema "Guardar" de Antônio Cícero?

      Segundo o poema, guardar uma coisa não se resume a escondê-la ou trancá-la, mas sim a observá-la com admiração e iluminá-la com nossa atenção.

02 – Qual é a diferença entre guardar algo em um cofre e guardar conforme descrito no poema?

      Enquanto guardar algo em um cofre implica em perdê-lo de vista, guardar conforme descrito no poema envolve observação, vigilância e admiração constante.

03 – Por que é mais significativo guardar o voo de um pássaro do que um pássaro sem voos, de acordo com o poema?

      Guardar o voo de um pássaro representa apreciar sua liberdade e beleza em movimento, em contraste com um pássaro incapaz de voar, que não oferece a mesma inspiração.

04 – Qual é a relação entre escrever, declarar ou declamar um poema e o ato de guardar algo?

      Escrever, declarar ou declamar um poema é uma forma de guardar a sua essência e significado, permitindo que o poema também guarde aquilo que ele expressa.

05 – O que significa "fazer vigília por algo" de acordo com o poema?

      Fazer vigília por algo implica em estar acordado e atento por aquilo que se guarda, demonstrando um cuidado e uma dedicação constante.

06 – Como um poema pode "guardar o que guarda", como mencionado no poema?

      Um poema pode "guardar o que guarda" ao preservar e transmitir as emoções, ideias e beleza contidas nele, permitindo que esses elementos sejam apreciados e preservados ao longo do tempo.

07 – Qual é a principal mensagem do poema "Guardar" de Antônio Cícero em relação ao ato de guardar algo?

      A mensagem principal é que guardar algo vai além de simplesmente mantê-lo fisicamente; envolve uma contemplação ativa e um vínculo emocional que permite que aquilo que é guardado permaneça vivo e significativo.

 

 

POEMA: ELOGIO DA MEMÓRIA - JOSÉ PAULO PAES - COM GABARITO

 Poema: Elogio da memória

              José Paulo Paes 

O funil da ampulheta

apressa, retardando-a

a queda

da areia.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGYGQqlxNLPn5WKsc5ULfpfgGfwXlEGEVu2hxXkOquqfsICneu32CrMvYIRVbsoFSSglV84g-Ubstlp9xDZem5f8LJwL9APWGufznCV97jg5cQm4t9bD8VgNy8B9nYwPJDjFgIF3JdjQIg8t6pPGSc0DcHDqr5Zbz9UNIcc19gkljZQNb3TECY0pGy9l4/s320/AMPULHETA.jpg


Nisso imita o jogo

manhoso

de certos momentos

que se vão embora

quando mais queríamos

que ficassem.

PAES, José Paulo. Socráticas: poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 49.

Fonte: Língua Portuguesa. Se liga na língua – Literatura – Produção de texto – Linguagem. Wilton Ormundo / Cristiane Siniscalchi. 1 Ensino Médio. Ed. Moderna. 1ª edição. São Paulo, 2016. p. 17.

Entendendo o poema:

01 – Qual é a imagem utilizada pelo poeta para descrever o tempo no poema "Elogio da memória" de José Paulo Paes?

      O poeta utiliza a imagem do funil da ampulheta para descrever o tempo.

02 – Qual é a função do funil da ampulheta de acordo com o poeta?

      O funil da ampulheta apressa a queda da areia, mas ao mesmo tempo a retarda.

03 – Como o poeta compara o funil da ampulheta aos momentos da vida?

      O poeta compara o funil da ampulheta ao "jogo manhoso de certos momentos que se vão embora quando mais queríamos que ficassem".

04 – Qual é o sentimento expresso pelo poeta em relação aos momentos que se vão embora?

      O poeta expressa o desejo de que certos momentos permaneçam mais tempo ao invés de passarem rapidamente.

05 – O que a imagem do funil da ampulheta representa em termos de passagem do tempo?

      A imagem do funil da ampulheta representa a dualidade do tempo, que parece acelerar e ao mesmo tempo retardar o fluir dos momentos.

06 – Qual é a importância da memória neste poema?

      A memória é essencial no poema pois permite reter e valorizar os momentos que o tempo ameaça levar embora rapidamente.

07 – Como o poeta sugere lidar com a fugacidade dos momentos preciosos na vida?

      O poeta sugere que a memória desempenha um papel crucial ao reter e valorizar esses momentos, permitindo-nos apreciá-los mesmo após terem passado.

 

 

POEMA: O BIFE - JOSÉ PAULO PAES - COM GABARITO

 Poema: O bife 

              José Paulo Paes 

Onde é 

que está 

meu bife? 

Fugiu do açougue 

sumiu da cozinha 

no prato não acho 

quem sabe me diga: 

será que meu bife 

está noutra barriga? 

 

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHRs79EUXJSh_6m3Iei_YJss4wBllx2gwDmUylcFVDosHF5tthhh4QdMvaxjPycE1RhGTfiDvUvF_qex_HuFQakD0RKD4AHZT8GYgibIp5XN3yyJ5EwTLpbmMmB1xooXROddhLqhJxqdY6-KDx43jJ9s4y0FK8dL6LupFE8wYl0kepY-inoMumuj5R35g/s320/BIFE.jpg

Meu bife 

era 

a cavalo: 

um ovo estalado 

com batata frita. 

Porém me lembrei: 

sendo bife a cavalo 

fugiu no galope 

não vou mais achá-lo. 

José Paulo Paes. Lé com cré. São Paulo: Ática, 1993.

Fonte: Livro – Português: Linguagem, 6ª Série – William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 2ª ed. – São Paulo: Atual Editora, 2002. p. 224.

Entendendo o poema:

01 – O que o autor está procurando no poema "O Bife" de José Paulo Paes?

      O autor está procurando por seu bife desaparecido.

02 – O que significa "bife a cavalo" no poema?

      "Bife a cavalo" significa um bife acompanhado de ovo estalado e batata frita.

03 – Por que o autor não consegue encontrar seu bife no prato?

      Porque o bife desapareceu da cozinha e do prato.

04 – O que o autor sugere ao questionar se seu bife está "noutra barriga"?

      O autor sugere a possibilidade de que outra pessoa possa ter comido seu bife.

05 – Qual é a sensação do autor ao perceber que seu bife "fugiu no galope"?

      O autor sente que perdeu seu bife de forma rápida e inesperada.

06 – Como o autor descreve o bife que ele perdeu?

      O autor descreve o bife como sendo servido a cavalo, ou seja, com ovo estalado e batata frita.

07 – Qual é o tom predominante do poema "O Bife" de José Paulo Paes?

      O tom predominante é humorístico e irônico, caracterizado pela frustração cômica do autor ao perder seu bife.

 

 

POEMA VISUAL: PISTA DE DANÇA - WALY SALOMÃO - COM GABARITO

 Poema visual: PISTA DE DANÇA

                           Waly Salomão

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4Yk_8g3CduD9jYFJr8IvxJn2L9X2RKEsQa4HZ2zCFH1YnP_JIRvmS7xY4Uxxua9Jtzv8A3wfU5b81UnLSJ7EFSY39Zf3K0wmb-E4QiMcwatKYFR7o0pipmjKA2mqy067qO9tX6l1W7mosbokgT5qb50I2AIR2M6LedFPnp98KmMNv0a9tt4H2vqc4qyk/s1600/PISTA.jpg


 

Quando criança

me assoprou no ouvido um motorista

que os bons não se curvam

e

      eu

             confuso

aqui nesta pista de dança

perco o tino

espio a vertigem

                 do chão que gira

                                     tal e qual

                                              parafuso

                  e o tapete tira

                  debaixo dos meus pés

giro

piro

nesta pista de dança

curva que rodopia

sinto que perco um pino

                                                          não sei localizar se na cabeça

esqueço a meta da reta

e fico firme no leme

que a reta é torta

rei

      rainha

                bispo

                        cavalo

                                  torre

                                         peão

sarro de vez o alvo

tiro um fino com o destino

e me movimento

 

                                 ao acaso do azar ou da sorte

no tabuleiro de xadrez

extasiado

extasiado

                                  piso

                          hipnotizo

                          mimetizo

                                    a dança das estrelas

debuxo sobre o celeste caderno de caligrafia das constelações

                                e plagio a coreografia dos pássaros e dos robôs

aqui neste point

a espiral de fumaça me deixa louco

e a toalha felpuda suja me enxuga o suor do rosto

aqui nesta rave

narro a rapsódia de uma tribo misteriosa

imito o rodopio de pião bambo

 

Ê Ê Ê tumbalelê

      é o jongo do cateretê,

              é o samba

                          é o mambo

                                      é o tangolomango

                                                   é o bate-estaca

                                                                 é o jungle

                                                                              é o tecno

                                                                                           é o etno

 

é o etno

      é o tecno

             é o jungle

                         é o bate-estaca

                                     é o tangolomango

                                                  é o mambo

                                                               é o samba

                                                                     é o jongo do cateretê

                                                                             Ê Ê Ê tumbalelê

 

redemoinho de ilusão em ilusão

como a lua tonta, suada, e, fria

que do crescente ao minguante varia

                                    e inicia e finda

                                    e finda e inicia

                                                            e vice-versa a pista de dança

 

pista de dança

que quer dizer

pista de mímeses

pista de símiles

pista de faxes

pista de substância físsil

pista de fogos de artifícios

pista de pleonasmo da cera dúctil

           e da madeira entesada dura

pista de míssil

pista de símios

pista de clowns

pista de covers

pista de samplers

pista de epígonos

pista de clones

pista de sirenes

pista de sereias

pista de insones

 

pista do possesso febril

pista de scratches

pista de arranhões

pista de aviões

pista de encontrões

pista de colisões

pista de teco-teco, de telecoteco

pista de queima de óleo fóssil

pista de sinais pisca-pisca

pista de bate-biela

pista do pifa-motor

pista do pirata de olho de gude

              e perna de pau

pista da mulher que engoliu a agulha da vitrola

              e fala pelos cotovelos

pista do menino que come vidro

              e chupa pedra d’água

pista ouriçada

                           irada e sinistra!

 

Pois

pista de dança

quer dizer

Farmácia de Manipulação de Tropos Poéticos Sociedade Anônima

que existe e funciona,

                      como tudo na vida, inclusive o poeta,

                              seja dito de passagem,

para servir à poesia.

E a trilha vai por aí afora,

                                       aliás...

 

SALOMÃO, Waly. In: FERRAZ, Eucanaã (Org. e pref.) Veneno antimonotonia. Rio de Janeiro: Objetiva, 2005. p. 172-173.

Fonte: Língua Portuguesa. Se liga na língua – Literatura – Produção de texto – Linguagem. Wilton Ormundo / Cristiane Siniscalchi. 1 Ensino Médio. Ed. Moderna. 1ª edição. São Paulo, 2016. p. 21.

Entendendo o poema visual:

01 – De acordo com o poema, qual o significado das palavras abaixo?

·        Mimetizo: imito.

·        Debuxo: rascunho, esboço.

·        Rave: festa em que geralmente se toca música eletrônica por longo período de tempo.

·        Rapsódia: na literatura grega, trecho de poema épico recitado pelo rapsodo.

·        Jongo, cateretê: nomes de danças populares brasileiras.

·        Mambo: tipo de música e dança cubanas.

·        Tangolomango: mal, feitiço.

·        Bate-estaca: referência popular aos gêneros de música eletrônica.

·        Jungle, tecno: gêneros de música eletrônica.

·        Etno: música étnica (também chamada de world music).

02 – O que o poeta retrata ao descrever-se como "confuso" nesta pista de dança?

      O poeta descreve um estado de desorientação e vertigem diante da variedade de estímulos sensoriais e movimentos na pista de dança.

03 – Como o poeta compara o movimento na pista de dança com uma peça de xadrez?

      O poeta associa os movimentos na pista de dança às peças de xadrez (rei, rainha, bispo, etc.), sugerindo uma complexidade estratégica e imprevisível.

04 – Qual é o papel das estrelas e constelações na experiência descrita pelo poeta?

      As estrelas e constelações são mencionadas como elementos que inspiram a dança e servem de modelo para movimentos hipnóticos na pista.

05 – De que forma a fumaça e a toalha felpuda são descritas na narrativa da pista de dança?

      A fumaça é descrita como deixando o poeta louco, enquanto a toalha felpuda suja o enxuga seu suor, contribuindo para a atmosfera intensa da festa.

06 – O que significa a repetição das expressões "Ê Ê Ê tumbalelê" ao longo do poema?

      As repetições refletem a euforia e a diversidade de ritmos e estilos musicais presentes na pista de dança, evocando uma atmosfera festiva.

07 – Como o poeta descreve a lua e qual é o paralelo entre ela e a pista de dança?

      A lua é descrita como tonta, suada e fria, variando do crescente ao minguante, comparando sua transformação à constante mudança da pista de dança.

08 – Qual é a metáfora por trás da definição da "pista de dança" como "Farmácia de Manipulação de Tropos Poéticos"?

      A metáfora sugere que a pista de dança é um laboratório criativo onde os elementos poéticos são misturados e manipulados, alimentando a expressão artística.

09 – O que o poeta quer dizer ao descrever a pista de dança como "pista de mímeses" e "pista de símiles"?

      Ele sugere que a pista é um espaço onde gestos, movimentos e sensações imitam ou se assemelham a outras coisas, intensificando a experiência poética.

10 – Como a pista de dança é caracterizada em relação à ideia de servir à poesia?

      A pista de dança, para o poeta, é um lugar onde os elementos visuais e sensoriais alimentam a criatividade poética e servem como inspiração para a arte.

11 – O que o poeta implica ao afirmar que a pista de dança "existe e funciona [...] para servir à poesia"?

      Ele sugere que a experiência na pista de dança é mais do que um simples entretenimento; é um espaço vivo e dinâmico que inspira e contribui para a expressão artística e poética.