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quarta-feira, 1 de julho de 2020

POEMA: A BORBOLETA - OLAVO BILAC - COM QUESTÕES GABARITADAS

Poema: A borboleta

                                                    Olavo Bilac

Trazendo uma borboleta,
Volta Alfredo para casa.
Como é  linda! é toda preta,
Com listas douradas na asa.

Tonta, nas mãos de criança,
Batendo as asas, num susto,
Quer fugir, porfia, cansa,
E treme, e respira a custo.

Contente, o menino grita:
“É a primeira que apanho,
Mamãe! vê como é bonita!
Que cores e que tamanho!

Como voava no mato!
Vou sem demora pregá-la
Por baixo do meu retrato,
Numa parede da sala.”

Mas a mamãe, com carinho,
Lhe diz: “Que mal te fazia,
Meu filho, esse animalzinho,
Que livre e alegre vivia?

Solta essa pobre coitada!
Larga-lhe as asas, Alfredo!
Vê como treme assustada...
Vê como treme de medo...

Para sem pena espetá-la
Numa parede, menino,
É necessário matá-la:
Queres ser um assassino?”

Pensa Alfredo... E, de repente,
Solta a borboleta... E ela
Abre as asas livremente,
E foge pela janela.

“Assim, meu filho! perdeste
A borboleta dourada,
Porém na estima crescente
De tua mãe adorada...

Que cada um cumpra a sorte
Das mãos de Deus recebida:
Pois só pode dar a Morte
Aquele que dá a Vida.”

Olavo Bilac. Do livro: Poesias Infantis, Ed. Francisco Alves, 1929, RJ.

Entendendo o poema:

01 – O texto acima, é um poema narrativo. Que elementos permitem identificar esse texto como um poema? E quais características correspondem as de uma narrativa?

      É estruturado em versos. As figuras de linguagem, as rimas e a cadência são recursos linguísticos largamente utilizados neste poema. A característica narrativa que ele possui é a de contar um fato.

02 – Qual o significado da palavra porfia no poema? Pesquise no dicionário.

      Porfia – qualidade do que é persistente, insistência, perseverança, tenacidade.

03 – Que reflexão a mãe de Alfredo faz dizendo estes versos:

“Que cada um cumpra a sorte
Das mãos de Deus recebida:
Pois só pode dar a Morte
Aquele que dá a Vida.”

      Que ele não poderia tirar a vida da borboleta, apenas para enfeitar uma parede, e que somente Deus tem este direito, pois foi Ele que deu a vida.

04 – No trecho: “Larga-lhe as asas, Alfredo / Vê como treme assustada... / Vê como treme de medo...”, o que sugere a utilização do recurso da repetição “vê como treme”?

      Sugere para o garoto ter dó da borboleta e soltá-la, por isso usou este recurso de repetição chamado anáfora dando ênfase àquilo que se repete.

05 – A que tipo de leitor esse poema é dirigida?

      Ao leitor contemplativo, meditativo.

06 – Qual o assunto principal do poema?

      A captura de uma borboleta por um garoto.

07 – Que idade parenta o eu lírico desse texto poético? Caracterize-o.

      Aparenta ter sete anos. Ele reage lentamente a ordem de sua mãe, mas depois aceita espontaneamente. Ele é um explorador, aventureiro. Uma criança alegre.

08 – Na sua opinião, a mãe de Alfredo agiu corretamente ao chamar-lhe a atenção?

      Resposta pessoal do aluno.

09 – Coloque-se no lugar de Alfredo: que atitude você tomaria?

      Resposta pessoal do aluno.

10 – A que conclusão o eu lírico chega ao final do texto?

      Que deveria dar liberdade a borboleta que ele havia capturado.

11 – O poema exibe dois pontos de vista: o do garoto e o da sua mãe. Quais são as diferenças entre eles? A argumentação da mãe acaba influenciando na maneira como o garoto enxerga a situação?

      O menino, encantado com a beleza da borboleta, apanha-a no mato e pretende pregá-la na prede, como forma de conservar a sua beleza sempre a vista. A mãe dele, ao contrário, vê o sofrimento da borboleta ao ser retirada de seu ambiente natural e julga errado matar um ser inofensivo. A mãe, ao dizer ao filho que estaria se portando como um assassino, muda a forma como Alfredo pensa, e ele logo liberta a borboleta

sexta-feira, 22 de maio de 2020

POEMA: O PÁSSARO CATIVO - OLAVO BILAC - COM QUESTÕES GABARITADAS


POEMA:O Pássaro Cativo

                  Olavo Bilac

Armas, num galho de árvore, o alçapão
E, em breve, uma avezinha descuidada,
Batendo as asas cai na escravidão.
Dás-lhe então, por esplêndida morada,
Gaiola dourada;

Dás-lhe alpiste, e água fresca, e ovos e tudo.
Por que é que, tendo tudo, há de ficar
O passarinho mudo,
Arrepiado e triste sem cantar?
É que, criança, os pássaros não falam.

Só gorjeando a sua dor exalam,
Sem que os homens os possam entender;
Se os pássaros falassem,
Talvez os teus ouvidos escutassem
Este cativo pássaro dizer:

“Não quero o teu alpiste!
Gosto mais do alimento que procuro
Na mata livre em que voar me viste;
Tenho água fresca num recanto escuro

Da selva em que nasci;
Da mata entre os verdores,
Tenho frutos e flores
Sem precisar de ti!

Não quero a tua esplêndida gaiola!
Pois nenhuma riqueza me consola,
De haver perdido aquilo que perdi…
Prefiro o ninho humilde construído

De folhas secas, plácido, escondido.
Solta-me ao vento e ao sol!
Com que direito à escravidão me obrigas?
Quero saudar as pombas do arrebol!
Quero, ao cair da tarde,
Entoar minhas tristíssimas cantigas!
Por que me prendes? Solta-me, covarde!
Deus me deu por gaiola a imensidade!
Não me roubes a minha liberdade…
Quero voar! Voar!

Estas cousas o pássaro diria,
Se pudesse falar,
E a tua alma, criança, tremeria,
Vendo tanta aflição,
E a tua mão tremendo lhe abriria
A porta da prisão…

Entendendo o poema
1)   Suas hipóteses sobre o título do poema se confirmaram? Explique.
Resposta pessoal. Sim, pois fala de um pássaro que está preso em uma gaiola.

2)   Observe o trecho:
“Armas, num galho de árvore, o alçapão;
E, em breve, uma avezinha descuidada,
Batendo as asas cai na escravidão”.

    Agora, explique o que significam, ou o que você entendeu, pelas expressões destacadas abaixo:
O que significa:
“Armas, num galho de árvore...”
Resposta pessoal – Sugestão – Armadilha para pegar pássaro.

“uma avezinha descuidada...”
Resposta pessoal – Sugestão – Em busca de alimento sem ver o perigo.

“Batendo asas cai na escravidão”
Resposta pessoal – Sugestão – Ele cai na armadilha, ou seja, no alçapão.

3)   As palavras esplêndida e dourada estão dando características a que:
(     )  pássaro
(     )  árvores
(  x )  gaiola

4)Essas características dão ideia de coisas boas ou ruins? Explique.
Dão ideia de coisas boas, luxuosas.

5)Por que apesar de tudo: água, alpiste e morada, o pássaro fico mudo?
Porque está preso em uma gaiola e sente falta da selva onde nasceu.

6)Qual é o verdadeiro desejo do pássaro?
Ele gosta mais do alimento que procura na mata, por isso quer que abram a porta da prisão(gaiola) para ser livre, este é seu desejo.

7) Observe o trecho a seguir
     Estas cousas o pássaro diria.
     Se pudesse falar.
     E a tua alma, criança, tremeria.
     Vendo tanta aflição:
     E a tua mão tremendo, lhe abriria.
     A porta da prisão...

As palavras destacadas indicam que:
(    ) algo aconteceu realmente.
(    ) algo ainda iria acontecer.
(    ) uma ordem para que algo aconteça.
( x ) algo que poderia acontecer, mas não aconteceu.





sexta-feira, 8 de março de 2019

POEMA: VIA LÁCTEA - SONETO XIII - OLAVO BILAC - COM QUESTÕES GABARITADAS

Poema: VIA LÁCTEA - Soneto XIII
     
                          Olavo Bilac

“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda a noite, enquanto


A via láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: “Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?”

E eu vos direi: “Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas.”

Entendendo a poema:
01 – O eu lírico do poema dirige-se em versos:
a) ao leitor       
b) as estrelas       
c) a um amigo        
d) a Via Láctea

02 – “Ora (direis) ouvir estrelas! Certo/ Perdeste o senso!” os versos em destaque expressam:
a) uma censura        
b) uma sugestão        
c) uma proibição       
d) uma indagação

03 – De acordo com o eu lírico, para comunicar-se com as estrelas é necessário:
a) perder o senso
b) abrir as janelas
c) acordar durante a noite
d) estar amando.

04 – O verso “Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,” revela:
a) uma postura racional do eu lírico.
b) o predomínio da emoção sobre a razão do eu lírico.
c) uma contenção de sentimentos por parte do eu lírico.
d) um comportamento desprendido por parte do eu lírico.

05 – “... Pois só quem ama pode ter ouvido/Capaz de ouvir e de entender estrelas.” os versos destacados apresentam:
a) uma consequência     
b) um conselho           
c) uma explicação       
d) uma crítica

06 – “Tresloucado amigo! / Que conversas com elas? Que sentido / Tem o que dizem, quando estão contigo?” O uso de aspas nesses versos indica:
a) reprodução de uma fala.
b) presença de gíria.
c) existência de uma crítica.
d) utilização de ironia.


quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

POEMA: PROFISSÃO DE FÉ - OLAVO BILAC - COM GABARITO

Poema: PROFISSÃO DE FÉ
               
                      Olavo Bilac

Invejo o ourives quando escrevo:
            Imito o amor
Com Ele, em ouro, o alto-relevo
            Faz de uma flor.

Imito-o. E, pois nem de Carrara
            A pedra firo:
O alvo cristal, a pedra rara,
            O ônix prefiro.


Por isso, corre, por servir-me,
            Sobre o papel
A pena, como em prata firme
            Corre o cinzel.

Corre; desenha, enfeita a imagem,
            A ideia veste:
Cinge-lhe ao corpo a ampla roupagem
            Azul-celeste.

Torce, aprimora, alteia, lima
            A frase; e enfim,
No verso de ouro engasta a rima,
            Como um rubim.

Quero que a estrofe cristalina,
            Dobrada ao jeito
Do ourives, saia da oficina
            Sem um defeito:

E que o lavor do verso, acaso,
            Por tão sutil,
Possa o lavor lembrar de um vaso
            De Becerril.

E horas sem conta passo, mudo,
            O olhar atento,
A trabalhar, longe de tudo
            O pensamento.

Porque o escrever – tanta perícia,
            Tanta requer,
Que ofício tal... nem há notícia
            De outro qualquer.

Assim procedo. Minha pena
            Segue esta norma,
Por te servir, Deusa serena,
            Serena Forma!
       Olavo Bilac. Profissão de fé. In: Poesia. Rio de Janeiro: Agir, p. 39-40.
Entendendo o poema:
01 – O tema do poema é:
a) a exaltação do lavor poético.
b) a valorização da profissão do ourives.
c) a inveja despertada por algumas profissões.
d) a vocação para trabalhos artísticos.

02 – A linguagem utilizada no poema é:
a) simples      b) apurada          c) informal          d) subjetiva.

03 – O eu lírico inveja o ourives devido:
a) a forma como ele trabalha.
b) ao material com o qual ele trabalha.
c) ao valor do produto que ele produz.
d) a beleza das peças criadas por ele.

04 – O sentimento de inveja que o ourives desperta no eu lírico o motiva a:
a) difamá-lo em seus versos.
b) seguir-lhe o exemplo.
c) ignorá-lo em seus versos.
d) elogiá-lo no poema.

05 – Revela a perfeição formal buscada pelo poeta os versos
a) “Cinge-lhe ao corpo a ampla roupagem
            Azul-celeste.”
b) “Que ofício tal... nem há notícia
            De outro qualquer.”
c) “Do ourives, saia da oficina
            Sem um defeito:”
d) “A pena, como em prata firme
            Corre o cinzel."

06 – O poeta parnasiano tem a concepção de arte pela arte, distanciando-se da realidade. Percebemos esse distanciamento nos versos
a) “Porque o escrever – tanta perícia,
            Tanta requer,”
b) “Por te servir, Deusa serena,
            Serena Forma!”
c) “Por isso, corre, por servir-me,
            Sobre o papel”
d) “A trabalhar, longe de tudo
            O pensamento.”

07 – Do ponto de vista formal, o poema caracteriza-se pela regularidade métrica e rímica, observando aos critérios clássicos de beleza poética, seguidos pelos parnasianos. Justifique essa afirmação, mostrando o tipo de estrutura métrica e rímica que possui.
      O poema possui versos alternadamente de 8 e de 4 sílabas métricas, e suas rimas são alternadas.

08 – Na primeira estrofe, desenvolve-se uma comparação que nos permite perceber a extrema importância da forma, para a poesia parnasiana. De que comparação se trata?
      Trata-se da comparação entre o trabalho poético e o do ourives ou joalheiro.

09 – Os elementos estatísticos da poesia parnasiana destacados pela comparação citada referem-se à matéria-prima do trabalho – a linguagem – e também ao modo de executá-lo. Que passagem da 1ª estrofe pode ser relacionada com a precisão, a minúcia, a preocupação com os detalhes, típicas desse estilo?
      A passagem é: “... Com que ele, em ouro, o alto relevo / Faz de uma flor.”

10 – Indique a estrofe que sintetiza o ideal normativo e esteticista do estilo parnasiano, deixando subentendido o sacrifício da dimensão conteudistica do poema.
      É a última estrofe do fragmento escolhido.

11 – Que verbos da quarta estrofe exprimem o pressuposto parnasiano de que a criação literária é fundamentalmente um trabalho intelectual, um debruçar-se sobre a obra em busca da perfeição formal?

      Os verbos são: torce, aprimora, alteia, lima e engasta. 


terça-feira, 18 de dezembro de 2018

POEMA: O UNIVERSO - OLAVO BILAC (PARÁFRASE) - COM GABARITO

Poema: O Universo
     
               Olavo Bilac (Paráfrase)
A Lua:
Sou um pequeno mundo;
Movo-me, rolo e danço
Por este céu profundo;
Por sorte Deus me deu
Mover-me sem descanso,
Em torno de outro mundo,
Que inda é maior do que eu.


A Terra:
Eu sou esse outro mundo;
A lua me acompanha,
Por este céu profundo . . .
Mas é destino meu
Rolar, assim tamanha,
Em torno de outro mundo,
Que inda é maior do que eu.

O Sol:
Eu sou esse outro mundo,
Eu sou o sol ardente!
Dou luz ao céu profundo . . .
Porém, sou um pigmeu,
Quer rolo eternamente
Em torno de outro mundo,
Que inda é maior do que eu.

O Homem:
Por que, no céu profundo,
Não há de parar mais
O vosso movimento?
Astros! qual é o mundo,
Em torno ao qual rodais
Por esse firmamento?

Todos os Astros:
Não chega o teu estudo
Ao centro disso tudo,
Que escapa aos olhos teus!
O centro disso tudo,
Homem vaidoso, é Deus!
                               Olavo Bilac

Entendendo o poema:
01 – Qual é o tema do poema de Olavo Bilac?
      O Universo: O Sol; A Lua; A Terra.

02 – Selecione uma frase do poema associado a cada astro.
·        A Lua: movo-me, rolo e danço.
·        A Terra: a lua me acompanha.
·        O Sol: dou luz ao céu profundo.

03 – Leia no poema de Olavo Bilac os trechos sobre os movimentos da Terra e da Lua. Quais são os movimentos descritos?
      São: Movimento de rotação e translação da Lua, Movimento de rotação e translação da Terra.

04 – Qual é a importância do Sol e da Lua na construção dos calendários?
      A observação desses astros foi utilizada para determinar a duração do dia, mês e ano para a criação do calendário.

05 – Em sua opinião, devemos respeitar os horários estabelecidos na organização das atividades? Comente sua opinião.
      Resposta pessoal do aluno.

06 – Quais os personagens representados no poema? 
      Lua, Terra, Sol, Homem e Todos os Astros.

07 – Você sabe o que são Astros? 
      São corpos celestes, com ou sem luz própria, como estrelas, planetas, cometas etc.




segunda-feira, 26 de novembro de 2018

POEMA: A MADRUGADA - OLAVO BILAC - COM QUESTÕES GABARITADAS

Poema:  A Madrugada
                 
         Olavo Bilac

Os pássaros, que dormiam
Nas árvores orvalhadas,
Já a alvorada anunciam
No silêncio das estradas.

As estrelas, apagando
A luz com que resplandecem,
Vão tímidas vacilando
Até que desaparecem.

Deste lado do horizonte,
Numa névoa luminosa,
O céu, por cima do monte,
Fica todo cor-de-rosa;

Daí a pouco, inflamado
Numa claridade intensa,
Se desdobra avermelhado,
Como uma fogueira imensa.

Os galos, batendo as asas,
Madrugadores, já cantam;
Já há barulho nas casas,
Já os homens se levantam,

O lavrador pega a enxada,
Mugem os bois à porfia;
— É a hora da madrugada
Saudai o nascer do dia!
                           Olavo Bilac. A Madrugada.

Entendendo o poema:

01 – Que parte do dia o poema retrata?
      O poema trata do fim da madrugada e do “nascer” do dia.

02 – O que significa a expressão “uma fogueira imensa”?
      A expressão se relaciona ao Sol, ao amanhecer, ao “nascer” do dia.

03 – Escolha a frase do poema que mais você gostou e explique o que ela significa.
      Resposta pessoal do aluno.

04 – Escreva uma frase com as palavras abaixo:
·        Dia: Resposta pessoal do aluno.
·        Noite: Resposta pessoal do aluno.

05 – Que versos melhor justifica o título do poema?
      “Os galos, batendo as asas,
       Madrugadores, já cantam;
       Já há barulho nas casas,
       Já os homens se levantam.”


sexta-feira, 19 de outubro de 2018

POESIA: A BONECA - OLAVO BILAC - COM GABARITO

Poesia: A boneca

Deixando a bola e a peteca,
Com que ainda há pouco brincavam,
Por causa de uma boneca,
Duas meninas brigavam.

Dizia a primeira: “É minha!’’
– “É minha!’’ a outra gritava;
E nenhuma se continha,
Nem a boneca largava.


Quem mais sofria (coitada!)
Era a boneca. Já tinha
Toda a roupa estraçalhada,
E amarrotada a carinha.

Tanto puxaram por ela,
Que a pobre rasgou-se ao meio,
Perdendo a estopa amarela
Que lhe formava o recheio.

E, ao fim de tanta fadiga,
Voltando à bola e à peteca,
Ambas, por causa da briga,
Ficaram sem a boneca
Olavo Bilac: obra reunida. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996
Entendendo a poesia:
01 – Quais são os brinquedos citados no texto?
      A bola, a peteca, a boneca.

02 – Qual o motivo da briga entre as meninas?
      O motivo é a boneca.

03 – Segundo o texto, quem mais sofria com a briga?
      A boneca.

04 – De que as meninas foram brincar depois da briga?
      Voltaram a brincar com a bola e a peteca.

05 – Numere as frases de acordo com a ordem em que acontecem.
(3) As meninas voltaram a brincar com a bola e a peteca.
(2) A boneca se rasgou.
(1) As meninas começaram a brigar pela boneca.
(4) As meninas ficaram sem a boneca. Gramática

06 – Analise as frases e ligue os pronomes destacados aos substantivos correspondentes.
1 – Ele é uma ave.                                   (3) Cavalo.
2 – Ela rola, rola...                                    (4) Gola.
3 – Ele é um animal quadrúpede.            (2) Bola.
4 – Ela faz parte da camisa.                    (1) Papagaio.

07 – Escreva as frases substituindo as palavras em destaque pelos pronomes adequados.
a) Gabriel e seus irmãos são muito inteligentes.
      Eles são muito inteligentes.

b) Pablo adora passar as férias na casa da avó.
      Ele adora passar as férias na casa da avó.

c) Papai, mamãe e eu somos amicíssimos.
      Nós somos amicíssimos.

d) As crianças foram ao zoológico.
      Elas foram ao zoológico.

08 – Copie nos espaços os artigos encontrados nas frases e classifique-os.
a)   O suco azedo entornou na mesa.
Artigos: O – artigo definido.

b)   Encontrarei uns livros interessantes na biblioteca.
Artigos: Uns – artigo indefinido.

c)   Coloquei as roupas escuras no varal.
Artigos: As – artigo definido.

09 – Retire do texto.
a) Um pronome pessoal do caso reto.
      Ela.

b) Um substantivo feminino no plural.
      Meninas.

c) Um adjetivo.
      Estraçalhada.

d) Um artigo indefinido.
      Uma.

10 – Sublinhe os adjetivos das frases abaixo.
a) O povo pernambucano é alegre.
b) Paulo está triste hoje.
c) Julia dá saltos gigantes.
d) O coral de alunos canta entusiasmado.

11 – Passe para o aumentativo os termos sublinhados.
a) O palhaço tem nariz vermelho.
      O palhaço tem narigão vermelho.

b) Que bela casa amarela!
      Que belo casarão amarelo!

c) Cuidado, cão bravo!
      Cuidado, canzarrão bravo!

d) Gustavo comprou um bloco de papel.
      Gustavo comprou um bloco de papelão.