sexta-feira, 13 de outubro de 2017

TEXTOS CURTOS COM DESCRITORES PARA O 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - COM GABARITO

Leia o texto abaixo.
                



 SOUSA, Maurício de. Revista Magali,.n. 403, p. 86, 2006.

Questão 01
O fato que deu origem a essa história foi:
A) a curiosidade da mãe sobre o lugar onde estão os biscoitos.
B) a vontade da menina de comer biscoitos que estão em lugar alto.
C) o desejo da mãe de que a menina cresça rápido.
D) o lugar impróprio onde ficam os armários da casa.

DESCRITOR: - D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

Leia o texto abaixo.


Covardia

      Passeavam dois amigos numa floresta, quando apareceu um urso feroz e se lançou sobre eles.
  Um deles trepou numa árvore e escondeu-se, enquanto o outro ficava no caminho. Deixando-se cair ao solo, fingiu-se morto.
  O urso aproximou-se e cheirou o homem, mas como este retinha a respiração, julgou-o morto e afastou-se.
  Quando a fera estava longe, o outro desceu da árvore e perguntou, a gracejar, ao companheiro:
      — Que te disse o urso ao ouvido?
      — Disse-me que aquele que abandona o seu amigo no perigo é um covarde.
TAHAN, Malba. Lendas do céu e da terra. 23 ed.
Rio  de Janeiro: Record, 1998. 

Questão 02
O amigo que estava na árvore desceu porque:
A) achou melhor também fingir-se de morto.
B) observou do alto um lugar melhor para esconder-se.
C) queria ajudar o amigo a livrar-se do urso.
D) viu que o urso já estava distante.

DESCRITOR: - D11 – Estabelecer relação causa/consequência entre partes e elementos do texto.

Leia o texto abaixo.

O diabo e a política

 Sempre que leio os jornais, lembro uma historinha que nem sei mais quem me contou. Naquela aldeia, todos roubavam de todos, matava-se, fornicava-se, jurava-se em falso, todos caluniavam todos. Horrorizado com os baixos costumes, o frade da aldeia resolveu dar o fora, pegou as sandálias, o bordão e se mandou.
      Pouco adiante, já fora dos muros da aldeia, encontrou o Diabo encostado numa árvore, chapéu de palha cobrindo seus chifres. Tomava água de coco por um canudinho, na mais completa sombra e água fresca desde que se revoltara contra o Senhor, no início dos tempos.
      O frade ficou admirado e interpelou o Diabo:
      — O que está fazendo aí nesta boa vida? Eu sempre pensei que você estaria lá na aldeia, infernizando a vida dos outros. Tudo de ruim que anda por lá era obra sua – assim eu pensava até agora. Vejo que estava enganado. Você não quer nada com o trabalho. Além de Diabo, você é um vagabundo!
      Sem pressa, acabando de tomar o seu coco pelo canudinho, o Diabo olhou para o frade com pena:
      — Para quê? Trabalho desde o início dos tempos para desgraçar os homens e confesso que ando cansado. Mas não tinha outro jeito. Obrigação é obrigação, sempre procurei dar conta do recado. Mas agora, lá na aldeia, o pessoal resolveu se politizar. É partido pra lá, partido pra cá, todos têm razão, denúncias, inquéritos, invocam a ética, a transparência, é um pega-pra-capar generalizado, eu estava sobrando, não precisavam mais de mim para serem o que são, viverem no inferno em que vivem.
      Jogou o coco fora e botou um charuto na boca. Não precisou de fósforo, bastou dar uma baforada e de suas entranhas saiu o fogo que acendeu o charuto:
      — Tem sido assim em todas as aldeias. Quando entra a política eu dou o fora, não precisam mais de mim.
CONY, Carlos Heitor, Folha online. 29 de nov. 2005. 

Questão 03

A política desgraça os homens mais que o diabo.
O argumento que defende essa ideia é:
A) “Você não quer nada com o trabalho. Além de Diabo, você é um vagabundo!”
B) “Trabalho desde o início dos tempos para desgraçar os homens e confesso que ando cansado.”
C) “Obrigação é obrigação, sempre procurei dar conta do recado.”
D) “Quando entra a política eu dou o fora, não precisam mais de mim.”
DESCRITOR: - D8– Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la.

Leia o texto abaixo.


Corda Bamba

      As duas vinham andando pela calçada – a Mulher Barbuda e Maria. De mão dada. A Mulher Barbuda usava saia, barba e uma sacola estourando de cheia; Maria, de calça de brim, um embrulho debaixo do braço, ia levando a tiracolo um arco enfeitado com flor de papel, quase do tamanho dela (não era muita vantagem: ela já tinha dez anos, mas era do tipo miúdo). Pararam na frente de um edifício. Barbuda falou:
      — É aqui, tá vendo? 225. – Olhou pra trás: – Foguinho! Ei!
      Foguinho estava parado na esquina tirando um coelho da meia: andava treinando pra ser mágico. Há anos que ele comia fogo no circo, mas agora tinha dado pra ficar de estômago embrulhado cada vez que engolia uma chama; tinha dias, que só de olhar pra tochas que Barbuda trazia, o estômago já se revoltava todo.
      — Olha só, fiz a mágica da meia! – gritou. Agarrou o coelho pela orelha e correu pra porta do edifício.
      Barbuda achava uma graça danada naquela história de Foguinho treinar mágica em tudo que é canto; deu um beijo nele:
      — Você ainda vai ser o maior mágico que já se viu por aí. Não é, Maria?
      Mas Maria continuou quieta; só apertou com mais força a mão de Barbuda.
NUNES, Lygia Bojunga. Corda Bamba. 20. ed. Rio de Janeiro:
Agir, 1997. Virgula p.9. 

Questão 04
Qual era a opinião de Barbuda?
A) Achava que Foguinho seria um grande mágico.
B) Achava que Foguinho era um bom engolidor de fogo.
C) Pensava que Maria era muito miúda.
D) Pensava que Maria era muito quieta.

DESCRITOR: D14 – Distinguir um fato da opinião relativa a este fato.

Leia o texto abaixo.


Brincadeira retrô

      Me lembro bem de quando era pequena e do quanto minha imaginação era fértil. Eu fui daquelas crianças que davam arrepios nos pais por conta das brincadeiras mirabolantes: a cama de casal que virava navio pirata, o sofá da sala que virava palco de teatro com direito a cortina de lençol e tudo mais... Toda vez que começava a me animar minha avó dizia: “Lá vem essa menina inventando moda”. Hoje vejo que esse era o jeito de brincar das crianças de antigamente. Não havia toda essa parafernália eletrônica, que toca música, anda, fala e não deixa nenhum espaço para a imaginação. Precisávamos inventar as nossas brincadeiras. Criança moderna não sabe brincar sozinha, tem sempre a babá, o computador, o DVD... Hoje tento incentivar meu filho a brincar assim também. Não é que eu vá jogar todos os brinquedos dele fora, mas com certeza ele vai aprender a se divertir com muito menos. Dá mais trabalho, faz mais bagunça, mas é infinitamente mais divertido.

POMÁRICO, Veri. Revista Gol, Editora Trip: s/l. s/d.

Questão 05
A autora desse texto defende que:
A) as brincadeiras das crianças de antigamente eram divertidas.
B) as brincadeiras de antigamente eram mais criativas que as atuais.
C) as maneiras de as crianças de hoje brincarem devem ser aceitas.
D) as crianças devem brincar com parafernálias eletrônicas.

DESCRITOR: D7– Identificar a tese de um texto.

Leia o texto abaixo.

No “Sossego”

      Não era feio o lugar, mas não era belo. Tinha, entretanto, o aspecto tranquilo e satisfeito de quem se julga bem com a sua sorte.
      A casa erguia sobre um socalco, uma espécie de degrau, formando a subida para a maior altura de uma pequena colina que lhe corria nos fundos. Em frente, por entre os bambus da cerca, olhava uma planície a morrer nas montanhas que se viam ao longe; um regato de águas paradas e sujas cortava-a paralelamente à testada da casa; mais adiante, o trem passava vincando a planície com a fita clara de linha capinada; um carreiro, com casas, de um e de outro lado, saía da esquerda e ia ter à estação, atravessando o regato e serpenteando pelo plaino.
      A habitação de Quaresma tinha assim um amplo horizonte, olhando para o levante, a “Noruega”, e era também risonha e graciosa nos seus muros caiados. Edificada com desoladora indigência arquitetônica das nossas casas de campo, possuía, porém, vastas salas, amplos quartos, todos com janelas, e uma varanda com colunata heterodoxa. Além desta principal, o sítio do “Sossego”, como se chamava, tinha outras construções: a velha casa de farinha, que ainda tinha o forno intacto e a roda desmontada, e uma estrebaria coberta de sapê.

BARRETO, Lima. No “Sossego”. In: Triste fim de Policarpo Quaresma. SP:
                  Ática, 1996. p. 73. Fragmento. *Adaptado: Reforma Ortográfica. 


 Questão 06
No trecho “Em frente, por entre os bambus da cerca, olhava uma planície...”, a expressão destacada indica uma circunstância de:
A) causa.
B) lugar.
C) modo.
D) tempo.

DESCRITOR: D15 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por conjunções, advérbios etc.


Leia o texto abaixo.


Sebo

      — Moça, eu nunca pisei aqui. Preciso comprar um livro...
      — Qual? – ela perguntou. – Mistério, suspense, romance, ficção, livro didático, paradidático, ocultismo, religioso, de psicanálise, psicologia, médico, língua estrangeira, tradução, periódico, revista, tese, enciclopédia...
      Ela estava querendo me gozar. Pra falar a verdade, tinha um livro certo pra comprar sim... Mas não sei por que, me ouvi falando:
      — Quero olhar, escolher, ver o que gosto mais... Mas começar por onde? Lado direito, esquerdo, subo a escada em caracol? Preciso de “instruções” de trânsito aqui dentro. Tem muito livro aqui...
      — Esperava o quê? Múmias?
      Perdi a paciência.
      — Moça, eu quero saber onde posso achar um livro-lindo-maravilhoso-espetacular romântico para eu dar de presente...
      — Ah, para a namoradinha que só lê Revista Desejo... Já sei o tipo: frases doces, propostas delicadas, abraços, beijos, mais abraços, mais beijos, final feliz. Andar de cima, prateleira 15-A.
      Os preços que ficam na ponta da prateleira são indicados por letras, que ficam na contracapa do livro. Edições filetadas a ouro têm um outro preço...
      Ia dizer pra ela que... Mas achei melhor não falar nada. Dei-lhe as costas e subi a escada.

ANDRADE, Telma G.C. Mistério no sebo de livros.
São Paulo: Atual, 1995.

Questão 06
O que levou o personagem a ir a um espaço onde se vendem livros usados?
A) O fato de nunca ter estado num sebo.
B) O intuito de comprar um presente.
C) A curiosidade em visitar um espaço novo.
D) A intenção de levar algo para a amada.

DESCRITOR: D1 – Localizar informações explícitas em um texto.

 Questão 07

No trecho “... Moça, eu nunca pisei aqui. Preciso comprar um livro...”, a pontuação que finaliza o período sugere que o cliente sentiu-se:
A) empolgado.
B) explorado.
C) intimidado.
D) maravilhado.

DESCRITOR: D17 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras notações.

Leia os textos abaixo.


Vestibular

Texto 1
   A reportagem “Vestibular. Vai mudar tudo, menos o mérito” (15 de abril) é muito boa. Como educador, espero que o novo Enem possa mensurar a capacidade dos candidatos a uma vaga nas universidades, contribuir para a necessária melhoria do Ensino Médio e fazer com que os candidatos ordenem todas as informações e cheguem a uma conclusão, com melhor capacitação intelectual e cultural.

Ruvin Ber José Singal - São Paulo, SP.




Texto 2
      Agradeço pelas informações claras e completas fornecidas pela revista sobre as mudanças do vestibular. Trabalho com orientação profissional em um colégio e utilizei a reportagem, assim como o site da publicação, nos grupos que coordeno. As mudanças são realmente necessárias e preservarão a qualidade do ensino das escolas brasileiras, sobretudo no Ensino Médio. Nossos jovens precisam ser estimulados a pensar!

Betina Andriani Felipe – Psicóloga e professora - Florianópolis, SC
Revista Veja. nº 16. São Paulo: Abril, 22 abr. 2009. p. 36. 

Questão 08
A respeito da reportagem sobre vestibular, as opiniões dos leitores são:
A) antagônicas.
B) cautelosas.
C) complementares.
D) inconsistentes.

DESCRITOR: D21 – Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo fato ou ao mesmo tema.

Leia o texto abaixo.


Direitos da criança e do adolescente

      Toda criança e o adolescente tem direito à proteção e à saúde, mediante a efetivação de políticas sociais públicas.
      Toda criança e o adolescente tem direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas.
      Toda criança e o adolescente tem direito a ser criado e ser educado no seio de sua família.
      Toda criança e o adolescente tem direito à educação. Visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa.
      Toda criança e o adolescente terá acesso às diversões e espetáculos públicos como adequados a sua faixa etária.

Texto adaptado do ECA/CEDCA-GO:2002.
 Questão 09
Usando o termo “Toda” no início de cada frase, o texto:
(A) enfatiza a ideia de universalidade.
(B) estabelece independência com o termo “criança”.
(C) estabelece maior vínculo com o leitor.
(D) faz uma repetição sem necessidade.

DESCRITOR: D19 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.



TEXTOS CURTOS COM DESCRITORES PARA O 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - COM GABARITO

TEXTO DE PORTUGUÊS PARA O 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Leia o texto abaixo.

 VOCÊ NÃO TEVE A SORTE DE NASCER COM A CASA PRÓPRIA NAS COSTAS?

Adaptado de “Português, uma proposta para o letramento”,
SOARES, M. Livro 2. 

Questão 01:
O autor escreveu esse texto para:
A) vender várias tartarugas.
B) ler a sorte das pessoas.
C) vender animais pequenos.
D) vender casas e apartamentos.

DESCRITOR: D12- Identificar a finalidade de diferentes gêneros.

Leia o texto abaixo.

Nota Técnica

    O Brasil vai monitorar a partir de segunda-feira, alimentos vindos do Japão, informa nota técnica conjunta da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), divulgada nesta quinta-feira.
     O objetivo das autoridades brasileiras é evitar que alimentos possivelmente contaminados por alto índice de radiação emitida pela usina nuclear de Fukushima, afetada pelo tsunami do dia 11 de março, entrem no país.
        De acordo com a nota, a importação de alimentos japoneses ao Brasil estará condicionada à apresentação de declaração das autoridades sanitárias do Japão de que os produtos não contêm níveis de radiação acima dos limites permitidos.
G1.globo.com, 01/04/2011.

Questão 02
Na notícia acima, a principal informação aparece na frase:
(A) “...informa nota técnica conjunta da ...ANVISA e ...MAPA, divulgada nesta quinta-feira.”
(B) “O objetivo das autoridades brasileiras é evitar que alimentos possivelmente contaminados... entrem no país.”
(C) “O Brasil vai monitorar, a partir de segunda-feira os alimentos vindos do Japão...”
(D) “a importação de alimentos japoneses ao Brasil estará condicionada à apresentação de declaração das autoridades sanitárias do Japão...”

DESCRITOR: D9 - Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.

Leia o texto abaixo.


Belém do Pará

Bembelelém!
Viva Belém!
Belém do Pará porto moderno integrado na equatorial
Beleza eterna da paisagem

Bembelelém!
Viva Belém!

Cidade pomar
(Obrigou a polícia a classificar um tipo novo de delinquente: O apedrejador de mangueiras)

Bembelelém!
Viva Belém!

Belém do Pará onde as avenidas se chamam Estradas:
Estrada de São Jerônimo
Estrada de Nazaré (...).

BANDEIRA, Manuel. Os melhores poemas de Manuel Bandeira. Seleção Francisco de Assis Barbosa. São Paulo: Global.1984.p.78.

Questão 03
As palavras “Bembelelém, Belém”, com repetição de sons semelhantes sugerem:
A) brincadeira com palavras.
B) evocação do repicar de sinos.
C) homenagem a Belém do Pará.
D) leveza da estrutura do poema.

DESCRITOR: D19 – Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos

Leia o texto abaixo.

Sumiço

        Desesperado, o chefe olha para o relógio, e já não acreditando que um funcionário chegaria a tempo de fornecer uma informação importantíssima para uma reunião, liga para o tal:
        — Alô! – atende uma voz de criança, quase sussurrando.
        — Alô. Seu papai está?
        — Tá... – ainda sussurrando.
        — Posso falar com ele?
        — Não. – disse a criança bem baixinho.
        Meio sem graça, o chefe tenta falar com algum outro adulto:
        — E a sua mamãe? Está aí?
        — Tá.
        — Ela pode falar comigo?
        — Não. Ela tá ocupada.
        — Tem mais alguém aí?
        — Tem... – sussurra.
        — Quem?
        — O “puliça”.
        Um pouco surpreso, o chefe continua:
        — O que ele está fazendo aí?
        — Ele tá conversando com o papai, com a mamãe e com o “bombelo...”
        Ouvindo um grande barulho do outro lado da linha, o chefe pergunta assustado:
        — Que barulho é esse?
        — É o “licópito”.
        — Um helicóptero?
        — É. Ele “tlosse” uma equipe de busca.
        — Minha nossa! O que está acontecendo aí? – o chefe pergunta, já desesperado.
        E a voz sussurra com um risinho safado:
        — Eles tão me “puculando”.

Acesso em 05//08/2007. 

 Questão 04
Nesse texto, a palavra “sussurrando” indica que o menino falava:
A) agitado.
B) assustado
C) baixo.
D) sério.

DESCRITOR: D3 – Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

Questão 05:

Pode-se deduzir do texto que a criança:
A) queria enganar o chefe do pai.
B) foi raptada por alguém.
C) escondeu-se dos pais.
D) está perdida.

DESCRITOR: D4 – Inferir uma informação implícita em um texto.

Questão 06:
Na frase “– Tem mais alguém aí?”, o verbo empregado representa uma marca de:
A) registro oral formal.
B) registro oral informal.
C) falar regional.
D) falar caipira.

DESCRITOR: D13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de um texto.

Leia o texto abaixo.


Paixão Nacional

    O futebol é sem dúvida alguma o esporte mais popular do planeta. Não há nenhum outro esporte que esteja tão divulgado e que seja praticado da mesma maneira ao redor do mundo. O futebol é praticado em todos os países, nos cinco continentes do globo.
  No Brasil, os registros oficiais mostram que o futebol começou a ser praticado em 1894, no estado de São Paulo, trazido por Charles Miller, que, ao retornar da Inglaterra, onde fora estudar, trouxe as primeiras bolas, uniformes e chuteiras. Em poucos anos, nasceu entre o povo brasileiro a paixão pela bola e a difusão do futebol ocorreu de forma ampla.
        Inicialmente, esse esporte só era praticado por pessoas de classes mais abastadas, mas a popularização rápida do futebol em várias regiões do país fez com que esse esporte começasse a ser praticado pelas camadas mais pobres da população. Assim, o futebol começou a ser jogado de forma aberta e espontânea em todas as localidades do Brasil.
Disponível em: <http://recantodasletras.uol.com.br>.
Acesso em: 12 mai. 2010.  
Questão 07:
O assunto desse texto é:
A) a popularidade do futebol.
B) a prática do futebol na Inglaterra.
C) os cinco continentes do globo.
D) os esportes praticados no planeta.

DESCRITOR: D6 – Identificar o tema de um texto.

Leia o texto abaixo.








Questão 08:
De acordo com esse texto, podemos afirmar que:
A) Cascão obedeceu à ordem dada por sua mãe.
B) Cascão evitou ficar em um ambiente limpo.
C) a mãe do Cascão limpou a sujeira que ele fez.
D) a mãe do Cascão chamou-o de volta à casa.

DESCRITOR: - D5 – Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas, quadrinhos, fotos, etc.).

Leia o texto abaixo.


Assume? Não assume?

      — SÓ UMA PERGUNTA, V. Exa. vai assumir a pasta para a qual foi nomeado?
      — Não.
      — Mas esse não é: não! Mesmo ou simplesmente: não?
      — Não.
      — Então quer dizer que V. Exa. não vai assumir coisa nenhuma, não é assim?
      — Não, não. Talvez assuma.
      — E talvez não assuma.
      — Posso assumir, está compreendendo? E ficar de ministro 45 dias.
      — Servindo de lenço?
      — Nem lenço, nem Lourenço. Não sou lenço de ninguém. A menos que...
      — ?
      — Quer dizer, depende. Entretanto, contudo, todavia, como se diz...
      — E quando se decide, Excelência?
      — Eu é que sei? Quem é que sabe alguma coisa neste momento, menino? Acordo de manhã e digo pra mim mesmo, no espelho: você não vai aceitar. E não aceito, pronto. Daí a pouco, telefonam lá da Granja do Torto: tem de aceitar, ora essa! Aceito, que remédio?
      Quando chega de tarde [...].

Carlos Drummond de Andrade. Cadeira de Balanço: p. 180.
Editora Record: Rio de Janeiro. 1993. 

Questão 09
A expressão destacada na frase “– Nem lenço, nem Lourenço. Não sou lenço de ninguém. A menos que...indica que o político:
A) pode aceitar o cargo, sob certas condições.
B) foi interrompido e não conseguiu terminar a frase.
C) tomará a decisão por conta própria.
D) está despreparado para o cargo.

DESCRITOR: - D18 - Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada palavra ou expressão.

Leia o texto abaixo.


Estimulantes, o alívio imediato

      Às vezes, o cansaço é tão grande que a vontade que dá é a de tirar um cochilo ali mesmo: na mesa do escritório, bem na frente do computador. Se os alimentos energéticos reduzem o cansaço físico, os estimulantes combatem a fadiga mental. Os principais representantes do gênero são o chá e o café. “Uma xícara de chá ou de café logo após a refeição não só melhora a digestão, como também proporciona um pique extra para enfrentar o período da tarde”, garante Tamara Mazaracki. Tanto o chá como o café são ricos em cafeína, um estimulante que reduz a fadiga e melhora a concentração. Mas, para algumas pessoas, três ou quatro xícaras de café por dia já são suficientes para causar efeitos prejudiciais ao organismo, como ansiedade e irritação. Na dúvida, vale a pena conferir: uma xícara de chá contém de 50 a 80 mg de cafeína, enquanto uma lata de refrigerante, de 40 a 75 mg. Uma xícara de café forte pode chegar a 200 mg da substância.
Ao chá e café, a nutricionista Gisele Lemos acrescentaria o bom e velho chocolate. “Os alimentos estimulantes são considerados infalíveis porque proporcionam um revigoramento mental, quase instantâneo”, justifica. Já a nutricionista Letícia Pacheco recomenda o ainda pouco conhecido suco de clorofila. Vale lembrar que qualquer vegetal verde tem clorofila em sua composição. Por isso mesmo, a lista de opções é grande e inclui folhas de couve, talos de brócolis e hortelã. Você pode misturá-las com frutas, como limão, abacaxi ou laranja.

Revista Viva Saúde, número 76. Escala. p. 17.

Questão 10
No trecho “Você pode misturá-las com frutas...”, o pronome em destaque refere-se a:
A) xícaras de café.
B) xícaras de chá.
C) folhas verdes.
D) frutas.

DESCRITOR: - D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

Leia os textos abaixo.


TEXTO I: Abertura
                                                    Wilson Rocha

Era uma vez um homem que contava histórias,
Falando das maravilhas de um mundo encantado
Que só as crianças podiam ver.
Mas esse homem, que falava às crianças,
Conseguiu descrever tão bem essas maravilhas,
Que fez todas as pessoas acreditarem nelas.
Pelo menos as pessoas que cresceram por fora,
Mas continuaram sendo crianças em seus corações.
Ele aprendeu tudo isso com a natureza,
Em lugares como esse sítio
Onde ele viveu.
(...)
                                                 Pirlimpimpim. LP Som Livre, 1982. Fragmento


TEXTO II: Lobato

      No Sítio do Pica-pau Amarelo, cenário mágico das histórias de Monteiro Lobato, surgiu a literatura brasileira para crianças. Da legião de pequenos leitores que a partir dos anos 20 devoraram as aventuras da boneca Emília e dos outros personagens do Sítio, nasceram novas gerações de escritores infantis do país.
      Embora Lobato tenha ficado conhecido por sua obra literária, não se limitou a ela. Foi um dos homens mais influentes do Brasil na primeira metade do século e encabeçou campanhas importantes, como a do desenvolvimento da produção nacional do petróleo.
      Além do promotor público, empresário, jornalista e fazendeiro, foi editor de livros. Em 1918 fundou, em São Paulo, a Monteiro Lobato & Cia, editora que trouxe ao país grandes novidades gráficas e comerciais. Até morrer, em 1948, foi o grande agitador do mercado de livros no Brasil. (...).

Nova Escola, Ano XII, nº 100, mar. 1997.

Questão 11
Os textos I (poema) e II (ensaio biográfico) têm em comum o fato de:
A) contarem sobre a vida de alguém.
B) narrarem feitos maravilhosos.
C) noticiarem um acontecimento.
D) possuírem a mesma estrutura.

DESCRITOR: - D20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que eles foram produzidos e daquelas em que serão recebidos.