terça-feira, 22 de agosto de 2017

ATIVIDADES /CONCEITO DO ADVÉRBIO - COM GABARITO


ATIVIDADES /CONCEITO DO ADVÉRBIO
Advérbio: é a palavra invariável que modifica o sentido do verbo, acrescentando a ele determinadas circunstâncias de tempo, de modo, de intensidade, de lugar, etc. Ex.

Um lindo balão azul atravessava o céu.


Um lindo balão azul atravessava lentamente o céu.

Nesse caso, lentamente modifica o verbo atravessar, pois acrescenta uma ideia de modo. Os advérbios de intensidade têm uma característica particular, pois além de intensificar o verbo, eles podem intensificar o sentido de adjetivos e de outros advérbios. Ex.

Nosso amigo é inteligente demais.
As encomendas chegaram muito tarde.

 Locução Adverbial 
Locução adverbial é toda expressão formada por mais de uma palavra e que funciona como advérbio. Ex.

As notícias chegaram cedo.
As notícias chegaram de manhã.

• 
Classificação do Advérbio 

Dependendo da circunstância que expressam, os advérbios classificam-se em:

Lugar: lá, aqui, acima, por fora, perto, longe, dentro, etc.
Modo: bem, mal, assim, devagar, às pressas, pacientemente, etc.
Dúvida: talvez, possivelmente, acaso, porventura, etc.
Negação: não, de modo algum, de forma nenhuma, etc.
Afirmação: sim, realmente, com certeza, etc.
Intensidade: muito, demais, pouco, tão, menos, em excesso, etc.
Tempo: agora, hoje, sempre, logo, de manhã, às vezes, etc. 



1. Classifique os advérbios sublinhados. Siga o exemplo.
Talvez ela viaje - advérbio de dúvida
a)    Não irei ao passeio.   
Advérbio de negação.   
            
b)    Gosto de quem fala bem.            
Advérbio de modo.

c)    Sim, posso ir com você.              
Advérbio de afirmação.

d)    Amanhã levarei os livras.            
Advérbio de tempo.

e)    Vi um ninho lá na árvore.           
Advérbio de lugar.

f)     Chegamos muito tarde para a aula.
Advérbio de intensidade.

g)    Ela não sabe como perdeu.            
Advérbio de negação.

h)    Gostaria de esperar um pouco?    
Advérbio de intensidade.

i)      Perto deles, todos ficam em paz.       
Advérbio de lugar.

j)      Olhei calmamente a paisagem.
Advérbio de modo.

k)    Nunca mais nos veremos.             
Advérbio de negação.

   2.  Complete as frases com os advérbios pedidos entre parênteses.
a) As meninas cantaram    bem. (advérbio de modo)

b) Ontem , lemos um trecho sobre o pantanal. (advérbio de tempo)

c) O menino não sabe como perdeu o dinheiro. (advérbio de negação)

d) Voltaram muito tarde. (advérbio de intensidade)

e)  Talvez vovô não queira vir. (advérbio de dúvida)

f)  Eles estavam muito agitados. (advérbio de intensidade)

g) Elas voltaram rapidamente para o colégio. (advérbio de modo)

h) Amanhã eu lhe telefonarei. (advérbio de tempo)

i)  Bete estava perto da praia. (advérbio de lugar)

j) Com certeza nós falaremos amanhã (advérbio de afirmação)

k) Eles não querem ir para o shopping. (advérbio de negação)

3.  Destaque os advérbios e classifique-os. Observe o modelo.
Juliana morava muito longe da minha casa.
muito - advérbio de intensidade
longe - advérbio de lugar
a)    Provavelmente as crianças estão passando bem.
Provavelmente –  advérbio de dúvida
Bem – advérbio de modo

b)    Amanhã eles irão no zoológico.
Amanhã- advérbio de tempo
Lá – advérbio de lugar

c)    Mandaram-na aqui para estudar.
Aqui – advérbio de lugar

d)    Certamente tu foste o primeiro classificado.
Certamente - afirmação

4.  Complete com advérbios de lugar.
a)    Vou estudar  debaixo  daquela árvore.
b)    Carolina chegou aqui  com Nino.
c)    Eliane mora perto do clube.
d)    Hoje brinquei dentro do parque.

 5.  Complete com advérbios de tempo.
a)  Fui  ontem ao parque.
b)   Cheguei logo no aniversário.
c)   O ônibus chegou atrasado ontem.
d)   Agora é tarde para mudar.

6.  Retire do bilhete abaixo, os advérbios que correspondem às classificações.

Oi Murilo!
Já recebeu o convite da festa da Juliana? Ela disse que vai ser muito legal! A turma toda vai estar lá.Será que eu poderia ir junto com você? A minha mãe não vai poder me levar. Ela disse que vai falar com sua mãe amanhã na saída do colégio.
Falô cara.
Até,
Pedrinho.

a)    Advérbios de tempo 
Já, amanhã.
b)    Advérbios de intensidade   
Muito.
c)    Advérbios de negação  
Não.   
d)    Advérbios de lugar      
Lá.


7. Complete as frases empregando um advérbio do quadro abaixo:

ontem                sempre            depois               aqui             pouco
mal           longe         realmente        provavelmente

a)      Eu sempre quis conhecer as praias de Maceió.
b)      Realmente fiz um passeio inesquecível.
c)      Nós gostamos de caminhar depois do jantar.
d)      As pessoas falam mal de coisas que desconhecem.
e)      Provavelmente em nossa cidade temos muitos pontos turísticos interessantes.
f)        Nenhum lugar é longe demais quando a amizade é verdadeira.
g)      As flores da exposição são sempre lindas.
h)      Depois teremos que refazer o trabalho de história.
i)        As pessoas costumam ser pouco simpáticas com desconhecidos.


8. Substitua as expressões em destaque por advérbios que retratem circunstância de modo.

a) Com calma, o rapaz foi se aproximando dos convidados.
     Calmamente.
b) Com suavidade, as ondas tocavam seus pés à beira do mar.  
     Suavemente.
c) Os policiais agiram com cautela, pois qualquer deslize poderia ser fatal.
     Cautelosamente.
d) Procurava acariciá-la com carinho, dada a magnitude de seus sentimentos.
     Carinhosamente.
 e) Não compareceram ao local determinado, com certeza desistiram do passeio.
     Certamente.
 f) O menino abriu a porta com violência.
     Violentamente.
f)     Apalpou as frutas com delicadeza.
Delicadamente.

9. Analise os advérbios em destaque, classificando-os de acordo com a circunstância que a eles se referem:

    (  a ) Intensidade                       ( d ) Tempo                 (g) negação
    ( b ) Lugar                                  ( e ) Modo
    ( c ) Afirmação                           ( f ) Dúvida

   (  
d  ) Hoje fomos surpreendidos com a chegada dos visitantes.
   (  g  )  Não me incomodo com sua impaciência.
   ( 
  )  Talvez eu compareça ao seu aniversário.
   (  
) Estamos muito contentes com sua aprovação.
   (  e  ) Alegremente, Pedro se despediu de sua família.
   (  ) Os alunos se portaram muito bem.
   ( a   ) Eram pessoas bastante simpáticas.
   ( c ) Eles certamente assistirão à corrida.
   ( f   ) Talvez as meninas não compareçam.
   (   ) Meus irmãos sempre vão ao baile.
   (  b  ) Ali estava o que procurava.


      10.
 Complete com advérbios ou locuções adverbiais de acordo com as indicações entre parênteses.
          a)      Nossos amigos com certeza virão nos visitar. (afirmação)
         b)      O hotel será construído aqui. ( lugar)
         c)       Hoje não poderei sair com você. (tempo)
        d)      O homem abriu lentamente  a porta. (modo)
        e)        Talvez eu viajarei para a Europa com minha família. (dúvida)
        f)       Eles amanhã assistirão à corrida. (tempo)
       g)       Realmente os melhores alunos serão premiados. (afirmação)
       h)      Marcelo irá para Londres de avião. (instrumento ou meio)

       11. Leia o trecho do diário abaixo e responda o que se pede.

02/01 – Segunda – feira, 21h.

            Por motivos óbvios, não escrevi ontem. Certo, não são tão óbvios assim – mas a verdade é que ninguém, em sã consciência, escreve no primeiro dia do ano. Ainda mais quando o réveillon foi desastroso como o meu. Não gosto nem de lembrar, mas vamos lá...
            Foi no sítio da família da Bia. Até aí, tudo bem, poderia ter sido divertido. Principalmente por que a Bia tem uns primos lindos, lindos mesmo, e, se eu passei horas me arrumando e tentando domar meu cabelo foi por eles. Bem, primeira decepção da noite: eles não foram. Claro, deviam ter algo mais interessante para fazer do que conhecer a encalhada aqui – hoje faz exatamente duas semanas que não fico com ninguém! Talvez dê para perceber só de olhar, sei lá.
            Mas, tudo bem, a festa teve outros atrativos. A piscina, por exemplo. Combinei com a Bia que à meia-noite nós pularíamos, e o que acontece? Quinze para a meia-noite, mãe liga para lá, pedindo aos pais da Bia que me vigiassem PARA EU NÃO PULAR NA PISCINA. É incrível, faz duas semanas que eu já sarei da garganta inflamada e minha mãe ainda se lembra. Não estou falando com ela até agora.
            Espero que o resto do ano seja melhor do que o primeiro dia!

PRATA, Liliane. O diário de Débora. São Paulo: Marco zero, 2003.(adaptação)

Relacione a primeira coluna com a segunda, de acordo com o valor semântico dos advérbios retirados do texto:
     (1) Negação                                       (   ) ontem
     (2) Tempo                                          (  4   ) mais
     (3) Dúvida                                          (  5   ) aqui
     (4) Intensidade                                   (  3   ) talvez
     (5) Lugar                                            (    ) não

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

TEXTO: O CELULAR EM NOSSAS VIDAS- COM GABARITO


 O CELULAR EM NOSSAS VIDAS

   TALVEZ VOCÊ AINDA NÃO TENHA PENSADO NISSO, MAS JÁ IMAGINOU QUE O CELULAR EXISTE HÁ POUCO TEMPO? BASTA VOCÊ ASSISTIR A REPRISE DE UMA NOVELA DE TV DE DUAS DÉCADAS ATRÁS, E VOCÊ LOGO PERCEBERÁ MUITAS SITUAÇÕES QUE SÃO BEM DIFERENTES DAS ENCONTRADAS NOS DIAS ATUAIS, GRAÇAS AO CELULAR. AS PESSOAS SAÍAM PARA SEUS COMPROMISSOS E SÓ ERA POSSÍVEL ENTRAR EM CONTATO COM ELAS, QUANDO CHEGASSEM AOS SEUS DESTINOS. ISSO CONTANDO QUE LÁ ONDE ELAS ESTIVESSEM, EXISTISSE UM TELEFONE “FIXO” DISPONÍVEL. O FATO É QUE DURANTE O TRAJETO, SEJA ELE PERTO OU LONGE AS PESSOAS FICAVAM INCOMUNICÁVEIS.
   ESSA PEQUENA CAIXINHA QUE AS PESSOAS COSTUMAM LEVAR DENTRO DE SUAS BOLSAS, BOLSOS OU DEPENDURADAS NO PESCOÇO, PROVOCARAM UMA GRANDE MUDANÇA NA NOSSA SOCIEDADE. ANTES O TELEFONE SE LIMITAVA A FAZER E RECEBER LIGAÇÕES. HOJE VÁRIOS RECURSOS SÃO UTILIZADOS: TORPEDOS, E-MAILS, FOTOS, VÍDEOS, JOGOS E OUTROS. TUDO MUDOU MUITO DEPRESSA E CERTAMENTE MUDARÁ MUITO MAIS.
   IMAGINE SÓ QUE A PRIMEIRA DEMONSTRAÇÃO DE UM APARELHO PORTÁTIL DE COMUNICAÇÃO À DISTÂNCIA FOI FEITA EM NOVA YORK EM 1973 PELO ENGENHEIRO MARTIN COOPER. O APARELHO QUE ELE USOU PESAVA QUASE UM QUILO, E MEDIA 25 CENTÍMETROS. A BATERIA LEVAVA 10 HORAS PARA RECARREGAR E SÓ DURAVA 20 MINUTOS. CUSTAVA 4 MIL DÓLARES. E O APELIDO ERA PERFEITO: “TIJOLÃO”.
   NO BRASIL A PRIMEIRA LIGAÇÃO POR CELULAR FOI FEITA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO NO MÊS DE DEZEMBRO DE 1990. O APARELHO CUSTAVA UMA FORTUNA E A CONTA OUTRA.

ENTENDENDO  O TEXTO

1)    QUAL É O TÍTULO DO TEXTO?
R.: O celular em nossas vidas

2)    QUAL É A FUNÇÃO DO TEXTO?
R.: Passar uma informação

3)    QUAL É O TEMA PRINCIPAL DO TEXTO?
R.: O texto fala sobre a história e a importância do celular.

4)    SEGUNDO O TEXTO COMO SE CHAMA O TELEFONE COM FIO?
 R.: Telefone fixo.

5)    QUAIS MUDANÇAS O TELEFONE CELULAR TROUXE A VIDA DAS PESSOAS?
R.:  As pessoas podem se comunicar em todos os momentos, sendo que antes isso só era possível se a pessoa estivesse em um lugar em que tivesse disponível um telefone fixo.

6)    QUANDO, ONDE E QUEM FEZ A PRIMEIRA APRESENTAÇÃO DE UM APARELHO PORTÁTIL DE COMUNICAÇÃO A DISTÂNCIA?
R.:  A primeira apresentação foi feita em 1973 em Nova York, pelo engenheiro Martin Cooper.

7)    CITE ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DESTE APARELHO QUE FOI APRESENTADO?
R.:  Ele pesava quase um quilo, media 25 centímetros, a bateria levava 10 horas para recarregar e só durava 20 minutos e custava 4 mil dólares.

8)    ONDE E QUANDO FOI FEITA A PRIMEIRA LIGAÇÃO POR CELULAR NO BRASIL?
R.:  Foi feita na cidade do Rio de Janeiro em dezembro de 1990.

9)    QUANTOS PARÁGRAFOS EXISTEM NO TEXTO?
R.: O texto tem 4 parágrafos.


Responda:
    10)      A finalidade desse texto é:
( X  ) contar uma história.
(   ) fazer um anúncio.
(   ) informar.
(   ) fazer uma propaganda.

11)      De acordo com o texto, o celular:
( x ) modificou os meios de comunicação.
(   ) só ocupou o lugar do telefone fixo.
(   ) não alterou o modo de vida das pessoas.
(   ) prejudicou a comunicação entre as pessoas.

 12)      No trecho: “Tudo mudou muito depressa e certamente mudará muito mais.” o autor se refere:
(   )  às pessoas.
( x  ) às novas tecnologias.
(   ) às novelas.
(   ) ao telefone fixo.

 13) De acordo com o texto, a primeira demonstração de um aparelho portátil foi feita:
(   ) no Brasil;
( x ) Em Nova York.
(   ) No Rio de Janeiro.

(   ) no interior.


domingo, 20 de agosto de 2017

POEMA: NO MEIO DO CAMINHO- CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE- QUESTÕES OBJETIVAS COM GABARITO

POEMA:No Meio do Caminho

Carlos Drummond de Andrade


 No meio do caminho tinha uma pedra

Tinha uma pedra no meio do caminho

Tinha uma pedra

No meio do caminho tinha uma pedra

 

Nunca me esquecerei desse acontecimento

Na vida de minhas retinas tão fatigadas

Nunca me esquecerei que no meio do caminho

Tinha uma pedra

Tinha uma pedra no meio do caminho

No meio do caminho tinha uma pedra.

 QUESTÕES OBJETIVAS:

1. Essa pedra no meio do caminho só não pode ser:

   A – desânimo                                    D – fraqueza             
   B – entusiasmo                      
   C – tristeza                                        E – problemas

   2. O “caminho”, nesse poema de Drummond, é uma metáfora

   A – da encruzilhada                               D – da vida          
   B – da estrada              
   C – do campo                                       E – do tempo
   3. Sabe-se que, pela gramática normativa, deveria ser usado o verbo “havia” no lugar de “tinha”. Drummond escolheu o verbo “ter”

   A – porque seu vocabulário é restrito.                    
   B – pois achou mais fácil assim.
   C – já que a palavra “havia” estaria mal empregada.
   D – intencionalmente.
   E – N.D.A.

   4. A repetição de palavras, nesse poema,

   A – demonstra falta de conhecimento linguístico                          
   B – mostra despreparo
   C – cria a força poética da poesia.                                                 
   D – deixa o poema menos interessante.
   E – N. D. A. 

   5. As palavras “pedra” e “caminho”, nesse poema, foram usadas no sentido

   A – Próprio (denotativo)                             D – Próprio (conotativo)
   B – Figurado (denotativo)                            
   C – Figurado (conotativo)                           
   E -  n.d.a

   6. “Tinha uma pedra no meio do caminho” A palavra grifada nesse verso se classifica como:

   A – Pronome Indefinido                               D – Adjetivo                      
   B – Artigo Indefinido
   C – Artigo Definido                                      E – Substantivo

   7. “Nunca me esquecerei desse acontecimento” A palavra grifada nesse verso classifica-se como um advérbio de

   A – negação                                               D – modo                       
   B – dúvida           
   C – tempo                                                  E – intensidade

   8. “Na vida de minhas retinas tão fatigadas.” Nesse verso, a palavra grifada se classifica como um advérbio de

   A – negação                                            D – modo                   
   B – dúvida           
   C – tempo                                               E – intensidade

   9. As palavras “pedra” e “caminho”, nesse texto de Drummond, são exemplos da seguinte figura literária:

   A – Metáfora                                                     D – sinestesia                          
   B – Metonímia         
   C – Pleonasmo                                                  E – Hipérbole

   10. Todas as afirmativas abaixo estão de acordo com esse poema de Drummond, EXCETO:
   A – O poema se constitui de versos livres.
   B – O poema é moderno.
   C – Esse poema é um soneto.
   D – Ignorou-se o uso de rima nesse poema.
   E – Ignorou-se o rigor da metrificação nesse poema.


QUESTÕES DISSERTATIVAS

11 – Qual é o cenário que se propõe ao leitor do poema?
       Um caminho a ser trilhado, interrompido ou impedido por uma pedra.

12 – Para que a pedra seja tão significante e levada em consideração no poema, como você a imagina?
       Grande, enorme, um impedimento real ao prosseguimento.

13 – Você conhece situações reais, ou já ouviu falar de algo, em que uma pedra tenha causado tamanho impedimento?
       Resposta pessoal.

14 – Que situações simbólicas essa pedra e esse caminho podem estar representado?
       As dificuldades ou impossibilidades que se apresentam na vida das pessoas: decisões a serem tomadas para que se vá adiante, problemas que devem ser solucionados no trabalho, no casamento, na educação dos filhos, na carreira profissional, etc.

15 – Que versos dão a entender que:
     a) No momento em que narra a experiência, o eu lírico mostra-se bastante experiente, vivido, talvez idoso.
      “Na vida de minha retinas tão fatigadas”.

     b) Passou-se muito tempo desde aquela experiência, porém ela continua vívida e permanecerá.
      “Nunca me esquecerei que no meio do caminho”.







  


CONTO: GAROTO LINHA DURA- STANISLAW PONTE PRETA - COM GABARITO

CONTO: GAROTO LINHA DURA
                  Stanislaw Ponte Preta

Deu-se que o Pedrinho estava jogando bola no jardim e, ao emendar a bola de bico por cima do travessão, a dita foi de contra uma vidraça e despedaçou tudo. Pedrinho botou a bola debaixo do braço e sumiu até a hora do jantar, com medo de ser espinafrado pelo pai.
        Quando o pai chegou, perguntou à mãe quem quebrou o vidro e a mulher disse que foi o Pedrinho, mas que o menino estava com medo de ser castigado, razão pela qual ela temia que a criança não confessasse o seu crime.
        O pai chamou Pedrinho e perguntou: - Quem quebrou o vidro, meu filho?
        Pedrinho balançou a cabeça e respondeu que não tinha a mínima ideia. O pai achou que o menino estava ainda sob o impacto do nervosismo e resolveu deixar para depois.
        Na hora em que o jantar ia para mesa, o pai tentou de novo: - Pedrinho, quem foi que quebrou a vidraça, meu filho? – e, ante a negativa reiterada do filho, apelou: - Meu filhinho, pode dizer quem foi que eu prometo não castigar você.
        Diante disso, Pedrinho, com a maior cara-de-pau, pigarreou e lascou:
        --- Quem quebrou foi o garoto do vizinho.
        --- Você tem certeza?
        --- Juro.
        Aí o pai se queimou e disse que, acabado o jantar, os dois iriam ao vizinho esclarecer tudo. Pedrinho concordou que era a melhor solução e jantou sem dar a menor mostra de remorso. Apenas – quando o pai fez ameaça – Pedrinho pensou um pouquinho e depois concordou.
        Terminado o jantar o pai pegou o filho pela mão e – já chateadíssimo – rumou para a casa do vizinho. Foi aí que Pedrinho provou que tinha ideias revolucionárias. Virou-se para o pai e aconselhou:
        --- Papai, esse menino do vizinho é um subversivo desgraçado. Não pergunte nada a ele não. Quando ele vier atender a porta, o senhor vai logo tacando a mão nele.

               Stanislaw Ponte Preta. Garoto linha dura. Rio de Janeiro:
Entendendo o texto                                                                           Editora do autor, 1964.

1 – Em que lugar Pedrinho estava jogando bola?
     No jardim de sua casa.

2 – Em que momento do jogo a bola atingiu a vidraça?
     Quando ele a emendou por cima do travessão.

3 – Como o menino ficou ao perceber o estrago que a bola fizera?
     Temeroso.

4 – Como o pai tomou conhecimento da vidraça quebrada?
     Ele próprio viu ao chegar em casa.

5 – A mãe receava que Pedrinho não contasse a verdade. Por quê?
     Porque o menino estava com medo de ser castigado.

6 – Diante da resposta negativa do menino, o pai mostrou-se bastante compreensivo. Retire do texto uma frase que comprove essa afirmação.
     “O pai achou o que o menino ainda estava sob o impacto do nervosismo e resolveu deixar para depois”.

7 – Na hora em que o jantar está sendo servido, há uma segunda tentativa, mas o menino continua a negar. Qual o recurso de que se serve o pai, então, para que Pedrinho conte a verdade?
     Ele prometeu não castigar o menino.

8 – Quem foi que Pedrinho apontou como autor do crime?
     Ele apontou o garoto do vizinho.

9 – Diante da segunda mentira do filho, o pai ficou nervoso. Retire do texto uma frase que tenha o mesmo sentido da afirmação acima.
     “Aí o pai se queimou...”

10 – Em sua opinião, agiu corretamente o pai ao dizer que “os dois iriam ao vizinho esclarecer tudo”? Por quê?
     Resposta pessoal do aluno.

11 – Há um momento da conversa entre pai e filho em que o menino demonstra certa hesitação. Cite a frase do texto que comprova essa afirmação.
     “Apenas – quando o pai fez ameaça – Pedrinho pensou um pouquinho...”

12 – Em sua opinião, o que o garoto pretendia na última fala do texto?
     Resposta pessoal do aluno.

13 – O texto pode ser dividido em quatro partes:
        Indique onde começa e termina cada uma das partes do texto:
Primeira parte: Pedrinho quebra a vidraça e foge.
     “Deu-se que o Pedrinho estava jogando bola...”
     “... com medo de ser espinafrado pelo pai”.

Segunda parte: O pai toma conhecimento do fato e pergunta a Pedrinho, mas este nega.
     “Quando o pai chegou...”
     “... e resolveu deixar para depois”.

Terceira parte: Durante o jantar, Pedrinho acusa o garoto do vizinho.
     “Na hora em que o jantar ia para mesa...”
     “... e depois concordou”.

Quarta parte: Pai e filho dirigem-se à casa do vizinho.
     “Termina o jantar...”
     “... o senhor vai logo tocando a mão nele”.

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

TEXTO: PROCURA-SE UM AMIGO- AUTOR DESCONHECIDO - COM GABARITO

PROCURA-SE UM AMIGO

        A coisa que Toco mais desejava na vida era um amigo. Apenas quem vive sozinho pode imaginar a falta que faz um amigo. Um amigo da verdade. Alguém que nos ame, nos compreenda, nos diga uma palavrinha bondosa de vez em quando. Alguém que na hora da fome divida com a gente um pedaço de pão e que na hora de dormir dê uma pontinha de seu cobertor...
        Assim era Toco, um sonhador.
        Quando ele via um menino andando pela rua, saía atrás dele na esperança de ter achado o seu AMIGO.
        Mas quando o menino entrava no ônibus ou mesmo numa casa sem ao menos um sorriso, Toco ficava muito triste e pensava:
        Hoje não deu. Amanhã, quem sabe?
        Amanhã, amanhã, quer dizer esperança.
        E esperança era o que Toco mais tinha.
        E quando o amanhã chegava, sendo hoje, Toco abria os olhinhos e cada um que visse aquele brilho pensaria:
        --- Eis aqui uma criatura feliz!
        --- E sabem de uma coisa?
        Apesar de não ter amigos, Toco era feliz. Feliz porque vivia livre. Podia correr, esquentar-se com o calor do sol, sentir o perfume das flores, dormir contando as estrelas...
        Uma tarde ele estava deitado preguiçosamente num banco da praça, quando Fabio passou. Naquela época, ele ainda não sabia que o amigo se chamava Fábio. Mas assim que o viu, teve certeza: Aquele menino seria meu amigo!
        Fabio fez um carinho na cabeça de Toco e seguiu assobiando. Toco saltou do banco e foi atrás do menino.
        Que menino alegre, pensou.
        Adoro meninos que assobiam.
        Fabio caminhou, três, quatro, cinco quadras e Toco sempre atrás. Às vezes, Fabio dava uma espiadinha para ver se estava seguindo e continuava caminhando e assobiando.
        Lá pelas tantas, o menino entrou por um caminho estreito, subiu uma escada e entrou.
        A casa era simples. De dentro vinha um cheirinho gostoso da comida feita na hora. O menino deu mais uma olhada e falou.
        --- Veja mamãe, quem eu trouxe para morar com a gente.
        --- Que cachorro engraçado, disse Dona Amélia.
        --- Veja o rabo dele!
        É só um Toco.
        --- Toco, pois é assim o que vou chamar meu novo amigo.
AUTOR DESCONHECIDO.

Interpretação escrita:

1)     De que fala o texto?
Amizade.

2)     Como era Toco? Descreva-o.
Era um cachorro engraçado de rabo curto.

3)     O que ele mais desejava? Por quê? Explique.
Ter um amigo. Porque sentia-se muito sozinho.

4)     Qual a palavra do texto que lembra esperança? Por que ele considera tal palavra como esperança?
Amanhã. Porque é um novo dia, cheio de esperança.

5)     Apesar de não ter amigos, Toco era feliz. Por quê? Explique.
Porque vivia livre, podia correr, esquentar com o calor do sol, até dormir contando as estrelas.

6)     Toco encontrou o que procurava? Quem era? E para onde o levou?
SIM. Era um menino, Fabio. Para a casa dele.

7)     Como Toco foi recebido em sua nova casa? Conte-nos.
Foi bem recebido pela Dona Amélia.

8)     Quais são as palavras do texto que se referem a amigo?
Ame; compreenda; sorriso; assobiando, etc.

9)     Como era a casa em que Toco foi recebido? Descreva-a e desenhe.
Resposta pessoal do aluno.


MÚSICA(ATIVIDADES): MAIS UMA VEZ - LEGIÃO URBANA- COM GABARITO

MÚSICA(ATIVIDADES): MAIS UMA VEZ


 Legião Urbana
Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem

Tem gente que está do mesmo lado que você
Mas deveria estar do lado de lá
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Tem gente enganando a gente
Veja a nossa vida como está
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança
Mas é claro que o sol vai voltar amanhã
Mais uma vez, eu sei
Escuridão já vi pior, de endoidecer gente sã
Espera que o sol já vem
Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena
Acreditar no sonho que se tem
Ou que seus planos nunca vão dar certo
Ou que você nunca vai ser alguém
Tem gente que machuca os outros
Tem gente que não sabe amar
Mas eu sei que um dia a gente aprende
Se você quiser alguém em quem confiar
Confie em si mesmo
Quem acredita sempre alcança…
Quem acredita sempre alcança…
Quem acredita sempre alcança…
Quem acredita sempre alcança…


     1.Após analisar a letra da canção responda: a temática é positiva ou negativa. Em seguida, explique por quê?
       Positiva, apesar de dizer que devemos confiar em nós mesmos, há o trecho que diz que tudo vai se resolver quando um novo dia nascer.

      2.“Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem, ou que seus planos nunca vão dar certo, ou que você nunca vai ser alguém….quem acredita sempre alcança!” Muito motivacional esse trecho da música, mas você concorda com essas afirmações? Justifique sua resposta.
       Resposta pessoal do aluno.
      3.”Se você quiser alguém em quem confiar . Confie em si mesmo…” Após fazer a leitura desse verso, a que conclusão você chega?
       Resposta pessoal do aluno.

       4.”Mas é claro que o sol vai voltar amanhã…” “Espera que o sol já vem…” O que o sol representa nesses versos? Explique.
       Representa a esperança, que tudo vai se resolver quando o sol nascer, ou seja, no outro dia.

      5.Observe o título da canção: “Mais uma vez”. Se você pudesse voltar ao passado, o que gostaria de fazer mais uma vez? Comente.
        Resposta pessoal do aluno.

        6.É possível fazer uma reflexão com a leitura da canção. Você concorda com as afirmações feitas pelo eu lírico? Qual afirmação você concorda plenamente? Qual afirmação você discorda?
         Resposta pessoal do aluno.

          7.A música tem a estrutura de um poema. Ela é escrita de forma disponibilizada no meio da folha, possui rimas (geralmente), possui versos e estrofes. Quantos versos tem na letra da música?
         São 30 versos.

        8.Retire dois pares de rimas da canção.
        - Amanhã / sã.
        - Amar / confiar.

         9.Há estrofes na música? Quantas?
          Possui 06 estrofes.

         10.Será que “Quem acredita sempre alcança”? Comente?
          Resposta pessoal do aluno.



POEMA: A CAMINHO DE CASA - ANA TORTOSA - COM GABARITO


POEMA: A CAMINHO DE CASA
Ana Tortosa
A caminho de casa
havia um banco
onde os velhos se sentavam
ao sol nas tardes mornas de primavera.
A caminho de casa
havia uma caixa de correio
que abrigava as cartas de amor.
A caminho de casa
havia um parque
repleto de crianças, brincadeiras e liberdade
A caminho de casa
havia uma escola toda branca
que cheirava a livros e lápis de cor.
A caminho de casa
havia uma árvore
e, nela, um ninho de pássaros.
A caminho de casa
havia uma fonte
que matava nossa sede nos dias de verão.
Agora minha casa está em ruínas.
Destruíram o caminho que levava até ela.
Não há mais bancos nem tardes de primavera.
Não há mais caixas de correio nem cartas de amor.
O parque desapareceu, mas a inocência, não.
Nunca mais verei aquela escola toda branca, os lápis de cor, os livros.
Nunca mais aquela árvore nem seu ninho de pássaros.
Nunca mais verei aquela escola toda branca, os lápis de cor, os livros.
Nunca mais aquela árvore nem seu ninho de pássaros.
Não poderemos matar nossa sede na mesma fonte.
Eu pensava que a realidade era apenas um pesadelo,
mas as lágrimas tiraram toda a poeira de meus olhos.
O caminho de casa
agora é um lugar de escombros,
de dor, de vazio, de silêncio.
Algum dia
há de haver, novamente
um caminho que leve a alguma casa.
Nele haverá um banco,
uma caixa de correio,
um parque,
uma escola,
uma árvore,
uma fonte…
E voltaremos a nos sentir livres,
ainda que sem entender
tudo o que aconteceu.


SOBRE A AUTORA ANA TORTOSA
Ana Tortosa é uma fiel seguidora de um novo gênero literário chamado “álbum ilustrado”. São livros para todas as idades – crianças, jovens e adultos -, nos quais texto e imagem se complementam de tal maneira que formam uma narrativa única.
Nascida na Cantábria, no norte da Espanha, Ana conta que, quando pequena, teve a sorte de crescer entre livros. Tinha uma pequena biblioteca para crianças em seu quarto, mas o que gostava mesmo era de entrar no quarto de sua avó e pegar os “livros de gente grande” às escondidas.
Em 2002, ganhou um concurso nacional de Contos Infantis, o que foi decisivo para definir o rumo de sua vida. Hoje, com mais de dez livros publicados, Ana decidiu apostar em uma parceria com a ilustradora Esperanza León para criarem juntas o álbum ilustrado “A Caminho de casa”, que trata de um tema duro como a guerra, mas que traz a inocência e a esperança de sua jovem protagonista.
QUESTÕES DE INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
1 – Nas primeiras seis estrofes do poema, a menina descreve:
A – (   ) A guerra que assolou o caminho de casa da menina
B – ( X ) O caminho que a menina fazia de sua casa até a escola, o parque, entre outros lugares.
C – (   ) Como era sua vida antes da guerra.

2 – Quais versos do poema indicam a mudança no caminho de casa da menina?
      “Agora minha casa está em ruinas. Destruíram o caminho que levava até ela.
3 – Depois da guerra como ficou o caminho de casa da menina?
      “O caminho de casa agora é um lugar de escombros, de dor, de vazio, de silêncio”.
4 – Qual o sentimento que transparece nas palavras da menina ao descrever como ficou o caminho de casa após a guerra?
      Na resposta, o aluno deverá perceber e comentar sobre a tristeza e desolação nas palavras da menina.
5 – Explique o que a menina quis dizer com os versos: “E voltaremos a nos sentir livres, ainda que sem entender tudo o que aconteceu.
      Na resposta, o aluno deverá perceber que apesar da guerra e da tristeza da menina, ela ainda tem esperança de dias melhores.