quinta-feira, 25 de março de 2021

POEMA: NO MUNDO HÁ MUITAS ARMADILHAS - FERREIRA GULLAR - COM GABARITO

POEMA: NO MUNDO HÁ MUITAS ARMADILHAS

        Ferreira Gullar

 No mundo há muitas armadilhas

e o que é armadilha pode ser refúgio

e o que é refúgio pode ser armadilha


Tua janela por exemplo

aberta para o céu

e uma estrela a te dizer que o homem é nada


ou a manhã espumando na praia

a bater antes de Cabral, antes de Troia

(há quatro séculos Tomás Bequimão

tomou a cidade, criou uma milícia popular

e depois foi traído, preso, enforcado)


No mundo há muitas armadilhas

e muitas bocas a te dizer

que a vida é pouca

que a vida é louca

E por que não a Bomba? te perguntam.

Por que não a Bomba para acabar com tudo, já

que a vida é louca?


Contudo, olhas o teu filho, o bichinho

que não sabe

que afoito se entranha à vida e quer

a vida

e busca o sol, a bola, fascinado vê

o avião e indaga e indaga


A vida é pouca

a vida é louca

mas não há senão ela.

E não te mataste, essa é a verdade.


Estás preso à vida como numa jaula.

Estamos todos presos

nesta jaula que Gagárin foi o primeiro a ver

de fora e nos dizer: é azul.

E já o sabíamos, tanto

que não te mataste e não vais

te matar

e aguentarás até o fim.


O certo é que nesta jaula há os que têm

e os que não têm

há os que têm tanto que sozinhos poderiam

alimentar a cidade

e os que não têm nem para o almoço de hoje


A estrela mente

o mar sofisma. De fato,

o homem está preso à vida e precisa viver

o homem tem fome

e precisa comer

o homem tem filhos

e precisa criá-los

Há muitas armadilhas no mundo e é preciso quebrá-las.

 GULLAR, Ferreira. Melhores poemas de Ferreira Gullar. Seleção e apresentação de Alfredo Bosi. 6. ed. São Paulo: Global, 2000. p. 58-59.

Fonte: Livro – APROVA BRASIL- Língua Portuguesa – 9º Ano -  Editora Moderna;editora responsável, Thaís Ginícolo Cabral. --São Paulo : Moderna, 2019, p.48-51

 

1.   Denomina-se eu lírico a voz que fala no poema. No poema, que sentimentos são manifestados pelo eu lírico na comparação que faz nos versos a seguir?

 “No mundo há muitas armadilhas

e o que é armadilha pode ser refúgio

e o que é refúgio pode ser armadilha”

 O eu lírico compara o mundo (a vida) a uma armadilha e a um refúgio. Como armadilha, o mundo é visto negativamente, trazendo problemas, surpresas desagradáveis; como refúgio, ele é visto como proteção.

 2. Na estrofe citada na questão anterior, a palavra refúgio tem o sentido de

a) esconderijo.

b) perigo.

c) abrigo.

d) fuga.

 3. Assinale a alternativa que expressa uma possível interpretação para a estrofe a seguir.

 “Contudo, olhas o teu filho, o bichinho

que não sabe

que afoito se entranha à vida e quer

a vida

e busca o sol, a bola, fascinado vê

o avião e indaga e indaga”

 a) As crianças são deslumbradas porque não conhecem a vida.

b) As crianças são ingênuas porque jogam bola e admiram o sol e os aviões.

c) As crianças não se sentem presas e são ávidas por conhecer o novo.

d) As crianças aproveitam a vida porque ela é pouca e louca.

 4.4A linguagem dos poemas geralmente é figurada, metafórica. Que metáfora é empregada na estrofe a seguir para referir-se à Terra?

Lembre: metáfora é o emprego de uma palavra ou expressão em lugar de outra, com a qual guarda alguma semelhança.

 “Estás  preso à vida como numa jaula.

Estamos todos presos

nesta jaula que Gagárin foi o primeiro a ver

de fora e nos dizer: é azul.

E já o sabíamos, tanto

que não te mataste e não vais

te matar

e aguentarás até o fim.”

 No poema, a palavra jaula é utilizada como metáfora para Terra; “Estamos todos presos / nesta jaula que Gagárin foi o primeiro a ver / de fora e nos dizer: é azul”.

 5.Extraia do poema a estrofe em que o eu lírico aborda as desigualdades sociais.

“O certo é que nesta jaula há os que têm / e os que não têm / há os que têm tanto que sozinhos poderiam / alimentar a cidade / e os que não têm nem para o almoço de hoje”.

POEMA: O RIO - VINICÍUS DE MORAES - COM GABARITO

 POEMA: O RIO


Vinicius de Moraes

 

Uma gota de chuva

A mais, e o ventre grávido

Estremeceu, da terra.

Através de antigos


Sedimentos, rochas

Ignoradas, ouro

Carvão, ferro e mármore

Um fio cristalino

Distante milênios

Partiu fragilmente

Sequioso de espaço

Em busca de luz.

Um rio nasceu.

 

MORAES, Vinicius de. O rio. Disponível em: <www.viniciusdemoraes.com.br/pt-br/

poesia/poesias-avulsas/o-rio>. Acesso em: 24 jun. 2019.

 ENTENDENDO O POEMA

1.1 Qual é o tema do texto?

     O nascimento de um rio.

 2.2 Explique, com suas palavras, o que o poema conta.

      Resposta pessoal. Sugestão de resposta: Uma gota de chuva a mais cai sobre a terra fértil, formando um fio de água cristalina que futuramente se transforma em rio.

 

MÚSICA(ATIVIDADES): CASA AMARELA - BENZIÊ - COM GABARITO

 MÚSICA(ATIVIDADES): CASA AMARELA

Benziê

 Comprei uma casa amarela de frente pro mar

Com uma varanda pra nossa ninhada brincar

Vendi nosso apartamento

E troquei a televisão

Por uma prancha de surf

Duas magrelas e um violão

 

Comprei uma casa amarela de frente pro mar

Com uma janela pro céu como você sonhou

Em cada pequeno detalhe

Da simplicidade ao amor

Percebo a beleza

Desse mundão que Deus criou


E um belo pôr do sol
Com vista para o mar
Dinheiro passa a ser pequeno
Diante de tudo que posso abraçar

E cada momento da vida
Pode ser mais lindo de viver
Vou fugir de tudo com você
Iê iê iê iê iê

BENZIÊ. Casa amarela. Disponível em: <www.letras.com/benzie/casa-amarela>.Acesso em: 22 jun. 2019.

ENTENDENDO A  CANÇÃO 

1. A letra da canção deixa subentendido um contraste entre dois estilos de vida diferentes. Explique-o.

Pode-se inferir que o eu lírico fez a opção por um estilo de vida diferente do anterior: de uma vida urbana para uma vida mais simples e com mais contato com a natureza.

 2. O que destaca o eu lírico, na letra de música?

Na letra de canção, o eu lírico destaca a importância de viver com tranquilidade e junto à natureza. Sugestões de exemplos: “Vendi nosso apartamento / E troquei a televisão / Por uma prancha de surf / Duas magrelas e um violão”.

CONTO: A HISTÓRIA DE PLATTNER - H.G. WELLS - COM GABARITO

 CONTO: A HISTÓRIA DE PLATTNER

              H. G. Wells

 É uma pena que a aversão de Plattner pela ideia de dissecação post--mortem* possa adiar, talvez para sempre, a comprovação definitiva de que os seus lados direito e esquerdo foram invertidos. A credibilidade de sua história repousa principalmente na demonstração desse fato. Não existe nenhuma maneira de pegar um homem e movê-lo no espaço, do modo como este é compreendido pelas pessoas comuns, que possa resultar numa transposição dos seus lados. Não importa o que se faça, seu lado direito continua à direita, o esquerdo, à esquerda. Claro que, por outro lado, é possível fazer isso com alguma coisa que seja fina e achatada. Se cortarmos um bonequinho de papel, uma figura qualquer que tenha um lado direito e um lado esquerdo, podemos inverter esses lados simplesmente erguendo essa figura, virando-a e depositando-a de volta, com os lados invertidos.

Mas com um sólido é diferente. Os teóricos matemáticos nos dizem que a única maneira de inverter os lados de um corpo sólido é retirar esse corpo do espaço como o conhecemos — retirá-lo da nossa existência normal — e girá-lo sobre si mesmo em algum lugar fora do espaço. Isto é um tanto abstruso*, sem dúvida; mas qualquer pessoa familiarizada com a teoria matemática pode confirmar ao leitor que é algo verdadeiro. Para exprimir este fato em linguagem técnica, essa curiosa inversão dos lados direito e esquerdo de Plattner é uma prova de que ele foi movido, para fora do espaço, para aquilo que chamamos a Quarta Dimensão, e depois foi trazido de volta ao nosso mundo. A menos que admitamos ter sido objeto de uma maquinação complicada e sem propósito, somos conduzidos a crer que foi exatamente isso que ocorreu.

 WELLS, H. G. A história de Plattner (excerto).

O país dos cegos e outras histórias.

Rio de Janeiro: Objetiva, 2014.

GLOSSÁRIO

 *post-mortem: após a morte.

*abstruso: difícil de entender, obscuro.

 Questão 01

D7 – Identificar a tese de um texto.

 O narrador do conto, no excerto reproduzido, defende a tese de que

( A ) não há como inverter os lados esquerdo e direito de um homem a não ser que ele seja movido para a Quarta Dimensão.

( B ) não é possível mover o corpo de um homem para o espaço; isso seria uma invenção para enganar as pessoas.

( C ) a dissecação post-mortem é a melhor forma de inverter os lados direito e esquerdo de uma pessoa.

( D ) se cortarmos um bonequinho de papel, é possível inverter seus lados apenas girando o boneco sobre si mesmo em algum lugar fora do espaço.

 

Questão 02

D9 – Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.

 O trecho que contém uma das informações principais desse texto é:

( A ) “A menos que admitamos ter sido objeto de uma maquinação complicada e sem propósito, somos conduzidos a crer que foi exatamente isso que ocorreu. ”.

( B ) “A credibilidade de sua história repousa principalmente na demonstração desse fato. ”.

( C ) “[...] a única maneira de inverter os lados de um corpo sólido é retirar esse corpo do espaço como o conhecemos [...] e girá-lo sobre si mesmo em algum lugar fora do espaço. ”.

( D ) “Isto é um tanto abstruso, sem dúvida; mas qualquer pessoa familiarizada com a teoria matemática pode confirmar ao leitor que é algo verdadeiro. ”.

 

 

 

CRÔNICA: COM LICENÇA: A BARATA - CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - COM GABARITO

 CRÔNICA: COM LICENÇA: A BARATA

                  Carlos Drummond de Andrade

 

A barata. Por que este velho tema (chamemo-lo assim) volta sempre à máquina de escrever e daí passa ao jornal e entra na casa de todo mundo?

Há assuntos graves, eu sei, mas o teclado quer escrever é a palavra “barata”, assunto que no máximo pede inseticida. E, se for possível, certa expressão de asco. Se possível. Os emissários submarinos e outros despertadores de náusea reclamam prioridade e mal dão ensejo a que se sinta nojo diante de uma barata.

Há mesmo, até, quem cultive um sentimentozinho de ternura pela barata.

Pobre que ela é, desamparada, furtiva, aguardando a noite, o sono dos moradores, para cuidar da vida. Então, certa alma pura, como duas que conheci, consagra aos ortópteros* blatídeos* um amor feito de piedade, alimenta-os, deixa-os prosperar, salva-os do ataque indiscriminado de quem cultiva outro ponto de vista sobre a relação gente-barata:

— Essa não! Essa é minha amiga, não posso consentir que você liquide com ela!

— E como é que você sabe que essa aí é a sua amiga e não outra qualquer, se todas as baratas são iguais?

O protetor (ou protetora) de barata olha com desprezo quem lhe faz objeção tão boba. Há personalidade nas baratas, já não falando na variedade de espécies caseiras: a periplaneta americana, a blatella germanica, a blatta orientalis… Não se deve discutir com ignorantes. Basta mostrar ao desinformado que a baratinha sob nossa especial proteção tem cabeça alaranjada, com duas listras castanhas. As de sua raça ostentam (ostentar* é modo de dizer, barata não gosta de se exibir) cabeça amarela com listras pretas. Então você não vê, não sente a diferença?

Entenda-se. Não estou aqui para promover campanha sentimental em favor das baratas. Pertenço ao grupo fero* que trata de eliminá-las de qualquer jeito, e tanto recorre à dedetização como à pancada direta, aplastante*, com a sola do sapato. O naturalista Von Ihering recomendava que fossem caçadas a água fervendo. Recurso perigoso, que pode afetar tanto a caça como o caçador. Mas o próprio Von Ihering [...], ao descrever as baratas, põe de lado o nojo, para admitir: “Há delas de várias cores e tamanho, algumas até bem bonitas (se for permitida tal expressão), verde-gaio ou pintadas”.

Assim, esteticamente, a barata pode ser objeto de admiração, em alguns casos, e até mesmo, se for bastante colorida, ganhar capa de Manchete.

Temos de nos defender contra os insetos daninhos, e a barata é dos que mais fazem jus ao título. Para isto há o inseticida. Já não é tão eficaz a exclamação que assinala sua presença numa gaveta:

— Nojenta!

— Repugnante!

— Repelente!

— Imunda!

— Asquerosa!

— Sórdida!

— Porcaria!

— Vil!

Não lhes parece excesso de artilharia para alvo tão miúdo? Além do

mais, canhoneio* vão. A barata ignora nossos xingos, que não lhe atingem a estrutura. E daí, se formos tão severos com ela, que palavras terríveis guardaremos para qualificar indivíduos incomparavelmente mais daninhos, pois não devastam só uma gaveta, mas regiões inteiras do globo, e fazem recair seu poder maléfico sobre a humanidade em geral?

É prudente economizar certo tipo de objurgatórias*, para que não nos falte munição em hora adequada. E barata não merece tanto. Já é, por si, animal condenado à clandestinidade e ao desprezo. Se uma consegue despertar sentimento amistoso no peito de alguém, maravilha é, sobre me render mais este papocrônica.

 ANDRADE, Carlos Drummond de. Boca de Luar.

São Paulo: Companhia das Letras, 2014.

Fonte: Livro – APROVA BRASIL- Língua Portuguesa – 7º Ano -  Editora Moderna;editora responsável, Thaís Ginícolo Cabral. --São Paulo : Moderna, 2019, p. 36/37/38.

GLOSSÁRIO

 *ortóptero: ordem de insetos de corpo alongado, tamanho médio

a grande (grilos, gafanhotos, esperanças, bichos-paus, louva-a-deus, baratas).

*blatídeo: família de insetos ortópteros que compreende as baratas.

*ostentar: mostrar-se, exibir-se com alarde.

*fero: perverso, cruel.

*aplastante: cansativo, fatigante.

*canhoneio: tiros de canhão simultâneos ou sucessivos.

*objurgatória: repreensão severa.

Questão 1

D7 – Identificar a tese de um texto.

O autor desse texto defende a ideia de que as baratas

( A ) não merecem o desprezo e a severidade com que as tratamos, pois há indivíduos mais daninhos no mundo.

( B ) só podem ser exterminadas com o uso de água quente, pois qualquer outra forma seria excesso de crueldade com esses animais.

( C ) são admiradas pela maioria das pessoas, as quais somente não têm a coragem de admitir que gostam delas.

( D ) conseguem resistir aos inseticidas porque são as únicas que sobreviveriam a uma explosão nuclear.

 

Questão 2

D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a narrativa.

 No trecho “— Essa não! Essa é minha amiga, não posso consentir que você liquide com ela!”, há uma fala

( A ) do narrador-personagem da história.

( B ) do narrador observador da história.

( C ) da personagem principal da história.

( D ) de uma personagem secundária da história.

 Questão 3

D12 – Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

 Esse texto tem como finalidade

( A ) ensinar ao leitor as melhores formas de exterminar baratas.

( B ) discorrer sobre um fato cotidiano: a difícil relação do ser humano com as baratas.

( C ) fazer uma crítica às pessoas que conseguem enxergar alguma beleza nas baratas.

( D ) divulgar informações científicas sobre as principais espécies de baratas existentes.

 

BIOGRAFIA (FRAGMENTO): MIGUEL DE CERVANTES - COM GABARITO

 BIOGRAFIA (FRAGMENTO): MIGUEL DE CERVANTES  

 

Miguel de Cervantes

Escritor e dramaturgo espanhol

29/09/1547, Alcalá de Henares

22/04/1616, Madrid

 

Miguel de Cervantes Saavedra passou a infância na cidade de Valladolid (Espanha) e estudou em Madrid e Sevilha, mas não chegou a concluir nenhum curso.

Ingressou no Exército e lutou na batalha naval de Lepanto, contra o império turco, onde teria perdido o braço esquerdo — há divergências entre os historiadores e biógrafos em relação a essa passagem. Alguns especialistas na vida de Cervantes dizem que o escritor sofreu apenas um ferimento grave no braço e perdeu os movimentos da mão.

Também combateu na África, onde foi capturado e levado pelos turcos para Argel. Depois de ficar cinco anos detido, Cervantes retornou para Madrid e começou a trabalhar como comissário de víveres do rei Felipe 2o. Paralelamente ao trabalho, ingressou na literatura publicando alguns poemas e a novela “La Galatea” em 1585, quando se casou com Catalina de Salazar, 22 anos mais nova e com a qual manteve uma convivência matrimonial de apenas um ano. [...]

Outro fato que marcou a sua formação aconteceu na Itália, quando trabalhou como serviçal para um cardeal. Na época, o país estava em ebulição com a chegada do Renascimento, um movimento artístico que revelou celebridades como Rafael, Leonardo da Vinci e Michelangelo.

Somente aos 58 anos, com a publicação da primeira parte do livro “Dom Quixote”, Cervantes conseguiu a consagração como escritor e passou a se dedicar exclusivamente à literatura. A obra narra as aventuras de um fidalgo (Dom Quixote) e seu fiel escudeiro (Sancho Pança). [...]

A história de “Dom Quixote” atravessou os séculos e continua atraindo leitores de todo o mundo. No mesmo ano em que foi lançada, a obra ganhou seis edições, fato muito raro para a época. Além disso, o livro se transformou em fonte de inspiração para outras criações literárias, como filmes, novelas, peças teatrais, óperas, balés e desenhos animados. [...]

 MIGUEL de Cervantes. UOL. Disponível em: <https://educacao.uol.com.br/

biografias/miguel-de-cervantes.htm>. Acesso em: 8 ago. 2019.

Fonte: Livro – APROVA BRASIL- Língua Portuguesa – 9º Ano -  Editora Moderna;editora responsável, Thaís Ginícolo Cabral. --São Paulo : Moderna, 2019, p. 34/35.

 Fonte da imagem:https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FMiguel_de_Cervantes&psig=AOvVaw2x8nsuZKveHJTbqJeDLAjR&ust=1616772353826000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCIDt78Hgy-8CFQAAAAAdAAAAABAD

Questão 1

D11 – Estabelecer relação causa/consequência

entre partes e elementos do texto.

  Há divergências sobre o fato de Cervantes ter perdido o braço esquerdo porque

( A ) ele nunca esteve em uma batalha de verdade, apenas lutava contra moinhos de vento.

( B ) ele nunca participou de uma batalha naval, apesar de ter servido o Exército na cidade de Lepanto.

( C ) alguns especialistas acreditam que, na verdade, ele sofreu apenas um ferimento grave no braço.

( D ) historiadores afirmam que ele apenas perdeu os movimentos da mão, enquanto biógrafos negam esse fato.

 

Questão 2

D12 – Identificar a finalidade de textos de

diferentes gêneros.

 O texto tem a finalidade de

( A ) fazer uma crítica à violência praticada em batalhas espanholas.

( B ) relatar os principais acontecimentos da vida do autor Miguel de

Cervantes.

( C ) noticiar como o livro Dom Quixote se tornou um sucesso de

vendas.

( D ) narrar a história de Dom Quixote e seu fiel escudeiro Sancho Pança.

 

Questão 3

D5 – Interpretar texto com auxílio de material

gráfico diverso (propagandas, quadrinhos,

foto etc.).

  Nesse texto há dois sinais gráficos ( e ) comumente utilizados em produções desse gênero. Eles representam, respectivamente, as datas de

( A ) estrelato e morte do autor.

( B ) morte e nascimento do autor.

( C ) auge e declínio do autor.

( D ) nascimento e morte do autor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 


segunda-feira, 22 de março de 2021

SINOPSE - FILME TURMA DA MÔNICA : LAÇOS - DANIEL REZENDE - COM QUESTÕES GABARITADAS

 SINOPSE - FILME: TURMA DA MÔNICA: LAÇOS

A sinopse é um gênero da esfera jornalística que traz o resumo do enredo de uma obra a ser lançada ou que acabou de estrear. Tem a função de oferecer ao leitor informações básicas que possam ajudá-lo a decidir ver ou não determinada obra. Quando se trata da sinopse de um filme, costuma informar se é um drama, uma comédia ou um filme de suspense, de terror ou de ação, além de fornecer informações sobre personagens, elenco, direção, duração, ano de produção e classificação etária. Geralmente, o texto é curto e pode ou não ser acompanhado de imagens. A linguagem é simples e objetiva. A sinopse circula em jornais, revistas e na internet.

 Leia o texto a seguir e responda ao que se pede.

 FILME: Turma da Mônica: Laços

Data de lançamento: 27 de junho de 2019

Duração:(1h 36min)

Direção: Daniel Rezende

Elenco: Giulia Benite, Kevin Vechiatto, Laura Rauseo e mais

Gênero: Aventura

Nacionalidade: Brasil

Classificação: A partir de 6 anos

 

 

Floquinho, o cachorro do Cebolinha (Kevin Vechiatto), desapareceu. O menino desenvolve, então, um plano infalível para resgatar o cãozinho, mas para isso vai precisar da ajuda de seus fiéis amigos Mônica (Giulia Benite), Magali (Laura Rauseo) e Cascão (Gabriel Moreira). Juntos, eles irão enfrentar grandes desafios e viver grandes aventuras para levar o cão de volta para casa.

Portal Adoro Cinema. Disponível em: <www.adorocinema.com/filmes/filme-248374/>. Acesso em: 18 set. 2019.

Fonte: Livro – APROVA BRASIL- Língua Portuguesa – 7º Ano -  Editora Moderna;editora responsável, Thaís Ginícolo Cabral. --São Paulo : Moderna, 2019, p.32/33/34.

 ENTENDENDO O TEXTO

 1)   Quem são as personagens de Turma da Mônica: Laços segundo a sinopse lida?

          Cebolinha, Mônica, Magali, Cascão e Floquinho.

 2) O texto que aparece ao lado da imagem traz informações sobre

a) o comentário.

b) a crítica.

c) a ficha técnica.

d) o enredo.

 3) Volte à sinopse e explique qual é a função dos parênteses utilizados no texto.

Os parênteses servem para incluir dados informativos sobre o elenco. Eles intercalam no texto uma indicação que pode interessar ao leitor, ou seja, informar que ator ou atriz interpreta cada personagem.

4) Releia o trecho a seguir.

“O menino desenvolve, então, um plano infalível para resgatar o cãozinho, mas para isso vai precisar da ajuda de seus fiéis amigos [...]”

 Qual é a relação que o termo em destaque estabelece entre as orações?

A conjunção mas expressa oposição, contraste.

 5) Na sinopse, a locução “a partir de”, na classificação, indica que o filme pode ser visto por crianças que

a) ainda não completaram 6 anos.

b) têm exatamente 6 anos.

c) gostam da Turma da Mônica.

d) já completaram 6 anos.

6) Ao observar a imagem que acompanha o texto, é correto afirmar que ela

a) apresenta as personagens principais do filme.

b) resume o filme.

c) retrata o final da história.

d) faz um apelo ao público.

  7) A sinopse pode funcionar como recurso para o leitor decidir a que filme assistir?

Por quê?

Sim, a sinopse pode ajudar o leitor decidir a que filme assistir, porque ela traz as informações mais importantes sobre o filme, como parte do enredo, o elenco, o gênero, o tempo de duração, entre outras.8

8

8) De acordo com a sinopse, que acontecimento abala a tranquilidade de uma das personagens do filme?

O desaparecimento do cachorro Floquinho, da personagem Cebolinha.

 9) Diante desse acontecimento, o que a personagem faz?

Desenvolve um plano para resgatar o cãozinho e chama seus amigos para ajudá-lo a colocar esse plano em prática.

  Releia o trecho a seguir e responda às atividades 10 e 11.

“O menino desenvolve então um plano infalível para resgatar o cãozinho, mas para isso vai precisar da ajuda de seus fiéis amigos:”

10) A palavra em destaque é empregada para retomar

a) o menino.

b) resgatar o cãozinho.

c) os fiéis amigos.

d) ajuda.

 11) Considerando o mesmo trecho, a palavra infalível significa que o plano

a) é incerto.

b) não tem como falhar.

c) não funcionará com precisão.

d) poderá falhar.

 12)  No trecho “Juntos, eles irão enfrentar grandes desafios e viver grandes aventuras para levar o cão de volta para casa.”, há uma palavra que se refere às personagens. Que palavra é essa?

Nesse trecho, a palavra que se refere às personagens é eles.