quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

ATIVIDADES OBJETIVAS DE MORFOLOGIA/ENEM - COM GABARITO

                
 ATIVIDADES OBJETIVAS DE MORFOLOGIA/ENEM - COM GABARITO

1 – Assinale a alternativa que melhor completa a oração:
“Prefiro doce ________salgado.”
a)      Do que.
b)      Mais que.
c)       Que.
d)      A

2         -Aponte a única opção cujo verbo fica correto, tanto no singular como no plural:
a)      Não me (falta/faltam) argumentos para refutá-lo.
b)      Se (existir/existirem) condições, avisarei.
c)       Ainda hoje (deve/devem) chegar o ministro e sua comitiva.
d)      Um ruído menos comum, uma sombra, uma batida na porta, tudo os (assustava/assustavam).

3         – Se é para ...... dizer o que penso, creio que a escolha se dará entre ....... .”
a)      Mim, eu e tu
b)      Mim, mim e ti
c)       Eu, mim e ti
d)      Eu, mim e tu

4         – Na frase Valendo-se da força de sindicatos, de associações de classe, de organizações não governamentais, de iniciativas comunitárias, muita gente passou a ter representatividade social e política, o elemento sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo para o sentido, pela expressão:
a)      Não obstante socorrer-se da.
b)      Uma vez que vem contando com a.
c)       Mesmo quando se vale da.
d)      A fim de se valer da.

5         – Assinale a frase com sentido contrário ao da palavra recordada.
a)      A história do Cristo tem sido modificada.
b)      A história do Cristo tem sido comentada.
c)       A história do Cristo tem sido esquecida.
d)      A história do Cristo tem sido relembrada.

6         – ...... em linhas de combate e tropas-de-choque, o que os faz muito perigosos. A palavra grifada que tem o plural formado da mesma maneira que a grifada acima está na frase:
a)      O uniforme rubro-negro era admirado pelos torcedores do clube.
b)      O time, recém-chegado à cidade, foi treinar no novo campo.
c)       O jogo demorava para acabar, e só se ouvia o tique-taque do relógio.
d)      O vestiário do estádio foi arrombado com um pé-de-cabra.

7         – Marque a alternativa em que a colocação pronominal só é aceitável na conversação despreocupada, ou quando escrita, na reprodução da fala dos personagens.
a)      Me dá um chocolate.
b)      Nenhum filme o agradou.
c)       Realizar-se-á, em julho, nosso casamento.
d)      Não lhe darei absolutamente nada.

8         – Todas são características do Arcadismo, menos a da alternativa:
a)      Bucolismo e pastoralismo.
b)      Cortar as coisas inúteis dos versos.
c)       Busca da simplicidade
d)      Negação da mitologia

9         – Em “contratempo” e “aguardente”, tem-se a
a)      Justaposição e aglutinação.
b)      Aglutinação e justaposição.
c)       Justaposição e prefixação.
d)      Sufixação e justaposição.

10     – Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretas:
a)      Revezamento, asêmola, pequenez, empresa, gris.
b)      Valize, balizar, induzir, puséssemos, coser
c)       Homenzarrão, extasiado, maisena, cuscuz, obus.
d)      Pajem, cansaço, beiço, detenção imersão, omissão.

11     – Assinale a alternativa que contenha afirmação incorreta.
a)      “Presidenta” é a forma feminina de “presidente”.
b)      Quanto ao gênero, o substantivo “testemunha” é sempre feminino.
c)       Deus, fada e saci são substantivos tipicamente abstratos.
d)      Pode-se dizer, indiferentemente, “personagem” ou “a personagem”.

12     – De acordo com a norma padrão, marque a alternativa em que existe INADEQUAÇÃO em relação à concordância verbal:
a)      Sempre uma ou outra levavam a mãe no médico.
b)      50% dos empregados fizeram greve.
c)       Assiste-se a belas apresentações no Teatro Municipal.
d)      Hoje é 2 de agosto.
        
13     – Há ERRO de construção no segmento sublinhado da frase:
a)      Agi de modo a demonstrar uma estrita observância com as leis.
b)      A defesa dos réus está estribada em forte argumentação.
c)       Nosso gesto é ilustrativo do desânimo que tomou conta de nós.
d)      Ela usou expressões que não são cabíveis numa ata oficial.

14     – Assinale a frase em que há erro no emprego de “meio” ou “meia”.
a)      Este caminhão transporta meia tonelada.
b)      Elisa ficou meia desapontada.
c)       A janela estava meio aberta.
d)      Eram pessoas maio descuidados.

15     – Sabendo que o aposto deve estar isolado por vírgula, aponte a opção na qual o aposto está mal pontuado.
a)      Lançado em agosto, o Madden 2004, videogame que simula partidas da NFL, a liga de futebol americano, faturou 100 milhões de dólares nas primeiras três semanas.
b)      A película Chicago, ganhadora do Oscar de melhor filme do ano passado, precisou
de nove meses para atingir 171 milhões de dólares em bilheterias.
c)       O primeiro CD da banda The Strokes, um fenômeno do rock, levou dois anos para vender 1,8 milhão de cópias.
d)      Para ser inserido no game Fifa 2004 Ronaldinho Gaúcho, atacante da seleção brasileiro foi filmado em várias situações imagináveis numa partida.

16     – Assinale a alternativa em o verbo sublinhado esteja conjugado incorretamente:
a)      Se eles fizerem a coisa certa, tudo melhorará.
b)      Quando eu trouxer os recibos, faremos o relatório.
c)       Se eu saber o número da placa do carro, eu procuro para você.
d)      Havia centenas de carros estacionados à porta do evento.

17     – Qual figura de linguagem há na frase abaixo?
“Plunct, Plact, Zummm. Não vai a lugar nenhum” (Raul Seixas)
a)      Polissíndeto.
b)      Metáfora.
c)       Antítese.
d)      Onomatopeia.

18     –Na frase “Este é o perfume de que mais gosto”, a palavra “que” é classificada     morfologicamente como:
a)      Substantivo.
b)      Advérbio.
c)       Pronome relativo.
d)      Preposição.

19     – Escolha a alternativa que complete corretamente as lacunas:
- Se você me disser o _____ disso, entenderei, _____ não sou tolo.
a)   porquê – porque
b)   por que – porque
c)   por quê – por quê
d)   porque – por que.

20     – O Iluminismo seria uma tendência transepocal, não limitada a nenhum período específico, que se caracteriza por uma atitude racional e crítica. Ela combate o mito e o poder, usando a razão como instrumento de dissolução do existente e de construção de uma nova realidade. Chamo de Ilustração o movimento de ideias que se aglutinou, no século XVIII, em torno dos filósofos enciclopedistas: Diderot, Voltaire, D´Alembert. A Ilustração foi a mais importante das realizações históricas do Iluminismo, mas não a primeira, nem a última.
(Sergio Paulo Rouanet, “O olhar iluminista”. IN: O olhar. Adauto Novais, et al. 1ª reimpressão. São Paulo: Companhia das Letras, 2003, p. 125)
A alternativa que sintetiza corretamente o fragmento acima é:
a)      As atitudes racionais e críticas de um filósofo não bastam para que ele seja considerado iluminista; é o caso dos filósofos Diderot, Voltaire e D´Alembert, que, representativos da ilustração, o mais importante dos movimentos, têm sua ação associada a uma época precisa.
b)      A atitude racional e crítica que caracteriza movimentos de ideias em várias épocas e países fez da ilustração a origem do que se poderia considerar Iluminismo, caracterizado pelo combate às estruturas de poder e do mito no século XVIII.
c)       Muitas são as manifestações que poderiam ser rotuladas de Iluminismo, pois as atitudes que as caracterizam vão muito além de uma época determinada; é por isso que não é adequado designar de Ilustração o modo revolucionário adotado pelos enciclopedistas.
d)      Pode-se estabelecer distinção entre Ilustração e Iluminismo: a primeira, marcada historicamente, constitui uma, ainda que a mais significativa, das concretizações do modo de ser do Iluminismo, que faz da razão e da crítica armas de renovação de estruturas.

21     – Estão corretamente acentuadas as palavras da opção:
a)      Anúncio, pôr, propor, reduzi-los, têm;
b)      Açaí, apoia, intervêm, refém, releem;
c)       Bambu, baú, caju, influência, médico;
d)      Itens, possuí, pôde, retêm, ia.

22     De noite eu rondo a cidade. Porém, com perfeita paciência. Bebendo com outras mulheres.
a)      Lugar, modo e afirmação.
b)      Modo, intensidade e lugar.
c)       Modo, intensidade e afirmação.
d)      Tempo, modo e companhia.

23     – O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se numa forma do singular para preencher corretamente a lacuna da frase:
a)      Será preciso ler Libertinagem para que se _____ (reconhecer), na poesia de Bandeira, suas formas “Libertinas”.
b)      A literatura muito frequentemente explora esse tipo de conflito que _____ (costumar) interiorizar as pessoas de todas as épocas.
c)       A razão de muitas tensões que nos assaltam _____ (estar) nas oscilações provocadas pelos sucessivos mascaramentos.
d)      Se cada norma de conduta a que nos _____ (submeter) fosse avaliada como inteiramente justa, seríamos menos tensos.

24     – Apesar de o conhecimento de separação de sílabas não ser muito usado atualmente com o uso do computador, ainda precisamos dele para escrever com próprio punho e, para aplicar algumas regras gramaticais. Aponte a opção em que as palavras do grupo estão divididas em sílabas corretamente:
a)      Car-ro-ci-nha / cã-o-zi-nho.
b)      A-cu-an-do / ó-dio
c)       De-si-guais / caa-tin-ga;
d)      Subs-tân-cia / la-ça-riam.

25     – O item em que se mostra a forma abreviada correta de Vossa Senhoria é:
a)      V. Sria.
b)      V. Sra.
c)       V. S.
d)      V. Sa.

26     – Tendo em conta o emprego dos pronomes pessoais oblíquos átonos, assinale a alternativa em que a substituição das expressões sublinhadas nas sentenças abaixo esteja correta.
Os fãs cercaram os cantores, não pôde dar a informação aos repórteres.
Não se sabe quando receberão a restituição desses valores.
a)      Cercaram-os - lhes pôde dar – quando a receberão
b)      Os cercaram – pôde lhes dar – quando recebe-la-ão.
c)       Cercaram-nos – pôde dar-lhes – quando a receberão

d)      Os cercaram – lhes pôde dar – quando recebe-la-ão.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

TEXTO: DA DIFÍCIL ARTE DE REDIGIR UM TELEGRAMA - JÔ SOARES - COM GABARITO

TEXTO: DA DIFÍCIL ARTE DE REDIGIR UM TELEGRAMA
                 JÔ SOARES

          Há uma história famosa a respeito de uns parentes que tinham que comunicar por telegrama, a uma senhora que estava viajando, o falecimento de uma irmã. Regiu a nota. Depois de alguns minutos mostrou o resultado do seu trabalho: “INTERROMPA VIAGEM E VOLTE CORRENDO. TUA IRMÃ MORREU.” Todos leram e um dos tios fez o seguinte comentário:
– Eu acho que não está bom. Afinal de contas, vocês sabem que ela é cardíaca, está viajando e um telegrama assim pode ser um choque.
Todos concordaram, inclusive um outro primo afastado que era meio sovina e achou o telegrama muito longo:
– Depois, o preço que se paga por palavra, isso não é mais um telegrama, é um telegrana.
Ninguém riu do infame trocadilho, mesmo porque, velório não é lugar para gargalhadas. Foi a vez de o cunhado tentar redigir uma forma mais amena que não assustasse a senhora em passeio. Sentou-se e escreveu: “INTERROMPA VIAGEM E VOLTE CORRENDO. SUA IRMÃ PASSANDO MUITO MAL.” Novamente o telegrama não foi aprovado. Um irmão psicólogo observou:
– Não sejamos infantis. Se ela está viajando pela Europa e recebe esta notícia, não vai acreditar na história de “passando muito mal”. Sobretudo com “volte correndo” no meio.
– Também concordo – falou o primo afastado sempre pensando no custo. Então o genro aproximou-se:
– Acho que tenho a forma ideal.
Pegou no bloco e rabiscou rapidamente: “INTERROMPA VOAGEM E VOLTE DEVAGAR. TUA IRMÃ PASSANDO MAIS OU MENOS.” Todos examinaram atentamente o telegrama. A filha reclamou:
– Vocês acham que mamãe é boba? Se a gente escrever que a titia está passando mais ou menos e que ela pode voltar devagar, ela vai adivinhar que todas estas precauções são pelo fato de ela ser cardíaca e que na realidade a irmã dela morreu!
– Concordo plenamente – disse o facultativo da família que era também sobrinho da senhora em questão. Resolveu, como médico, escrever o telegrama: “PACIENTE FORA DE PERIGO. VOLTE ASSIM QUE PUDER. PACIENTE TUA IRMÔ.
De todas as fórmulas até então apresentadas esta foi a que causou mais revolta.
– Que troço imbecil – gritou o netinho que passava pela sala no momento em que a mensagem era lida. Puseram o menino para fora da sala, mas no íntimo a família concordava com ele.
– Não, isso não. Se a gente manda dizer que ela está fora de perigo, para que vamos pedir que ela interrompa a viagem? – argumentou o tio.
– Também acho – responderam todos num coro de aprovação. O filho mais velho resolveu tentar. Pensou bem, ponderou, sentou-se, molhou a ponta do lápis na língua e caprichou: “SE POSSÍVEL VOLTE. TUA IRMÃ SAUDOSA. PASSANDO QUASE MAL. POR FAVOR ACREDITE. CUIDADO CORAÇÃO. VENHA LOGO. SAUDADES SURPRESA”.
– Realmente, esse bate todos os recordes! – disse uma nora professora. Em primeiro lugar, não é “se possível”, ela tem que voltar mesmo. Em segundo lugar, “saudosa” tem duplo sentido. Em terceiro lugar, ninguém passa “quase mal”. Ou passa mal ou bem. “Quase mal” e “quase bem” é a mesma coisa. “Por favor acredite” é um insulto à família toda. Ninguém aqui é mentiroso. Depois, “cuidado coração” não fica claro. Como telegrama não tem vírgula, ela pode pensar que a gente está dizendo “cuidado, coração”, já que a palavra coração também é usada como uma forma carinhosa de chamar os outros. Por exemplo: “oi coração, tudo bem?” E finalmente a palavra “surpresa” no telegrama chega a ser um requinte de crueldade. Qual é a surpresa que ele pode esperar?
– Ela pode pensar que a titia está esperando nenê – falou um sobrinho.
– Aos noventa anos de idade?
Abandonaram a ideia rapidamente. Seguiu-se um longo período de silêncio em que a família andava de lá para cá, pensando numa solução. Pela primeira vez estavam se dando conta de que não era tão fácil assim mandar um telegrama. Serviu-se o costumeiro cafezinho, enquanto cada qual do seu lado procurava uma maneira de escrever para a senhora em viagem sem que isto tivesse consequências desastrosas. De repente o irmão psicólogo explodiu num grito eurekiano de descoberta:
– Achei!
Escreveu febrilmente no papel. O telegrama passou de mão em mão e foi finalmente aprovado por todo mundo. Seu texto dizia: “SIGA VIAGEM. DIVIRTA-SE. TUA IRMÃ ESTÁ ÓTIMA.”
(JÔ SOARES. O Globo. 26/10/1975)
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Baseado no texto acima resolva as questões que se seguem.
1. Relacione as colunas de acordo com o significado das palavras:
a. aquele que sofre do coração                    1.(    ) precauções
b. péssimo, detestável                                 2.(    ) trocadilho
c. cautela, prevenção                                  3.(    ) cardíaco
d. injúria, ofensa, ultraje                            4.(    ) infame
e. jogo de palavras de duplo sentido          5.(    ) insulto
2. Muitas palavras se associam por uma espécie de ligação de sentido, isto é, uma palavra pode sugerir uma série de outras que, embora não sejam sinônimas, com elas se relacionam. A esse agrupamento damos o nome de área semântica. Por exemplo: medicina -> médico, paciente, doença, hospital, facultativo, bisturi, etc.
Retire do texto palavras ou expressões que pertencem à área semântica de:
a)    família
b)    formas de escrever
3. Que fato desencadeia a narrativa?
4. Por que os parentes estavam tão preocupados com a redação do telegrama?
5. Quem fez a redação do telegrama que causou maior revolta?
6. Por que os familiares colocaram o netinho para fora da sala?
7. Como se pode interpretar a atitude do garoto?
8. Por que a redação feita pelo filho mais velho não foi aceita?
9. Que aspectos do comportamento humano são retratados pelo Autor nessa história?
10. Há um famoso provérbio árabe que diz: “A primeira vez em que tu me enganares a culpa será tua; mas na segunda vez, a culpa será minha.” Como você entende essa afirmativa?
11. De acordo com a característica dada, identifique os personagens da história relacionados à viajante:
a) pão-duro, sovina
b) psicólogo
c) convencido
d) médico
e) crítico
f)  analista minucioso
12. Transcreva do texto, o trecho que resume a história.
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GABARITO
Questão 1:
1. C     2. E     3. A      4. B    5. D
Questão 2:
a)    família: parentes, irmã, primo, tios, um outro primo afastado, cunhado, irmão psicólogo, genro, filha, mamãe, titia, sobrinho, netinho, tio, filho mais velho, nora.
b)    Formas de escrever: redigiu, rabiscou, molhou a ponta do lápis na língua e caprichou.
Questão 3. A morte da irmã de uma senhora que estava viajando.
Questão 4. Porque a senhora que estava viajando era cardíaca.
Questão 5. O médico da família, sobrinho da viajante.
Questão 6. Porque emitiu uma palavra de julgamento a respeito da redação de um dos familiares, que naturalmente era mais velho que ele. 
Questão 7. Inoportuna, mas ele demonstrou que tinha senso crítico.
Questão 8. Em virtude da análise feita pela nora, que era professora e pela ideia de qual surpresa a viajante poderia ter ao ler o telegrama.
Questão 9. A preocupação das pessoas em amenizar a verdade faz com que se criem “pequenas” mentiras.
Questão 10. Resposta pessoal. Pode-se entender que se somos enganados pela primeira vez por alguém, a responsabilidade da mentira será de quem a disse. Se novamente a mesma pessoa me disser outra mentira, aí a responsabilidade será minha que acreditei em alguém que mentiu uma primeira vez. Resumindo: quem mente uma vez pode estar dizendo novas mentiras depois, e não deve ter crédito.
Questão 11:
a)    primo afastado
b)    irmão
c)    genro
d)    sobrinho
e)    netinho
f)      nora
Questão 12:
“Há uma história famosa a respeito de uns parentes que tinham que comunicar por telegrama, a uma senhora que estava viajando, o falecimento de uma irmã. Reuniram-se em volta de uma mesa e toca a escrever.”


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

CRÔNICA: BRONQUINHAS E PROTESTOS EM FAMÍLIA - COM GABARITO

CRÔNICA -   BRONQUINHAS  E PROTESTOS 
         EM FAMÍLIA


     - Para de ficar horas pendurada nesse telefone! Dá uma chance para os outros!
     - Dá para diminuir o som?
     - Na sua idade eu era estudioso, disciplinado, bem-educado e nunca levantava a voz com meu pai...
     - Você ainda não tem idade para isso!
     - Desta vez você passou dos limites!
     - Chega de invadir todos os espaços com suas coisas! A casa não é só sua!
     - Para de bisbilhotar minhas coisas!
     - Toda hora estão mandando eu fazer alguma coisa. Não tenho um minuto de sossego.
     - Ele nunca escuta o que eu falo, está sempre lendo o jornal.
     - Toda vez que eu quero sair vocês fazem mil perguntas... não vejo a hora de ser independente!
     - Você quis o gato e agora quer que eu cuide dele!
     - Mãe, você vive prometendo... mas cumprir que é bom...
     - Juro que eu sei que as notas são ruins... mas não quero ouvir tudo de novo!

                                                    IACOCCA, Liliana; IACOCCA, Michele. O livro do adolescente.                                                                                                                   São Paulo: Ática, 2005.

1 -   O que as frases apresentadas revelam sobre os conflitos entre pais e filhos?
     Elas representam diferenças de comportamento e opinião entre os adolescente e os pais.

2 -   Por que você acha que o travessão foi usado?
     Embora o texto não tenha estrutura de um diálogo, os travessões indicam a fala entre pais ou responsáveis e filhos.

3 -   Em seu caderno, transcreva do texto uma frase que corresponda às seguintes atitudes:
a)     Uma cobrança;
“- Mãe, você vive prometendo... mas cumprir que é bom...”

b)    Uma reclamação;
“- Toda hora estão mandando eu fazer alguma coisa. Não tenho um minuto de sossego”.

c)     A exposição de um exemplo de comportamento;
“- Na sua idade, eu era estudioso, disciplinado, bem-educado, e nunca levantava a voz com o meu pai...”

4 -   Que frase apresentada no texto indica uma proibição?
     “- Você ainda não tem idade para isso!”; “- Chega de invadir todos os espaços com suas coisas!”; “- Para de bisbilhotar minhas coisas!”; “- Para de ficar horas pendurada nesse telefone!”.

5 -   Relacione o título com as características do texto.
     O texto é uma coletânea de frases de protestos que refletem os conflitos na relação familiar, ou seja, as briguinhas cotidianas que ocorrem por razões diversas.

6 -   O texto apresenta um conjunto de frases reunidas sem que haja, porém, expressões responsáveis pela ligação entre as ideias, ou seja, sem elementos de coesão. Ainda assim, é possível afirmar que se trata de um texto coerente. Explique
     Embora não apresente coesão entre as falas, já que não há elementos linguísticos que estabeleçam ligação entre elas, transformando-as em um diálogo, é possível dizer que o texto é coerente porque o título as insere dentro do tema específico de conflitos familiares, garantindo ao leitor a compreensão do sentido.

7 -   Releia este trecho do texto:
                     - Para de ficar horas pendurada nesse telefone! Dá uma chance para os outros!
     a)   Que outra frase do texto usa o verbo no imperativo para fazer um protesto?
            “- Para de bisbilhotar minhas coisas!”

     b)Imagine-se no lugar de um pai ou de uma mãe e escreva frases dirigidas a um filho ou filha usando o modo imperativo. Considere as seguintes situações:
     - Solicitar algo;
       “ Traga um copo de água, por favor”.

     - Dar um conselho;
       “Não deixe de se alimentar...”
     - Dar uma ordem.
       “Arrume o seu quarto”.