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sábado, 12 de fevereiro de 2022

TEXTO: HISTÓRIA DO FUTEBOL - SITE- SUAPESQUISA.COM - COM GABARITO

 Texto: História do Futebol

        Origens do futebol, chegada do futebol ao Brasil, Charles Miller, FIFA, Copa do Mundo 

        O futebol é um dos esportes mais populares no mundo. Praticado em centenas de países, este esporte desperta tanto interesse em função de sua forma de disputa atraente. Embora não se tenha muita certeza sobre os primórdios do futebol, historiadores descobriram vestígios dos jogos de bola em várias culturas antigas. Estes jogos de bola ainda não eram o futebol, pois não havia a definição de regras como há hoje, porém demonstram o interesse do homem por esse tipo de esporte desde os tempos antigos.

        O futebol tornou-se tão popular graças a seu jeito simples de jogar. Basta uma bola, equipes de jogadores e as traves, para que, em qualquer espaço, crianças e adultos possam se divertir com o futebol. Na rua, na escola, no clube, no campinho do bairro ou até mesmo no quintal de casa, desde cedo jovens de vários cantos do mundo começam a praticar o futebol.

        O futebol na Idade Média 

        Há relatos de um esporte muito parecido com o futebol, embora usava-se muito a violência. O Soule ou Harpastum era praticado na Idade Média por militares que se dividiam em duas equipes: atacantes e defensores. Era permitido usar socos, pontapés, rasteiras e outros golpes violentos. Há relatos que mostram a morte de alguns jogadores durante a partida. Cada equipe era formada por 27 jogadores, onde grupos tinham funções diferentes no time: corredores, dianteiros, sacadores e guarda-redes.

        Na Itália Medieval apareceu um jogo denominado gioco del calcio. Era praticado em praças e os 27 jogadores de cada equipe deveriam levar a bola até os dois postes que ficavam nos dois cantos extremos da praça. A violência era muito comum, pois os participantes levavam para campo seus problemas, causados, principalmente, por questões sociais típicas da época medieval. 

        A desorganização, a violência e o barulho eram tão intensos que o rei Eduardo II teve que decretar uma lei proibindo a prática do jogo, condenando a prisão os praticantes. Porém, o jogo não terminou, pois integrantes da nobreza criaram uma nova versão dele com regras que não permitiam a violência. Nesta nova versão, cerca de doze juízes deveriam fazer cumprir as regras do jogo.

        O futebol chega à Inglaterra

        Pesquisadores concluíram que o gioco de calcio saiu da Itália e chegou a Inglaterra por volta do século XVII. Na Inglaterra, o jogo ganhou regras diferentes e foi organizado e sistematizado. O campo deveria medir 120 por 180 metros e nas duas pontas seriam instalados dois arcos retangulares chamados de gol. A bola era de couro e enchida com ar. Com regras claras e objetivas, o futebol começou a ser praticado por estudantes e filhos da nobreza inglesa. Aos poucos foi se popularizando. No ano de 1848, numa conferência em Cambridge, estabeleceu-se um único código de regras para o futebol. No ano de 1871 foi criada a figura do guarda-redes (goleiro) que seria o único que poderia colocar as mãos na bola e deveria ficar próximo ao gol para evitar a entrada da bola. Em 1875, foi estabelecida a regra do tempo de 90 minutos e em 1891 foi estabelecido o pênalti, para punir a falta dentro da área. Somente em 1907 foi estabelecida a regra do impedimento.

        O profissionalismo no futebol foi iniciado somente em 1885 e no ano seguinte seria criada, na Inglaterra, a International Board, entidade cujo objetivo principal era estabelecer e mudar as regras do futebol quando necessário. 

        No ano de 1897, uma equipe de futebol inglesa chamada Corinthian fez uma excursão fora da Europa, contribuindo para difundir o futebol em diversas partes do mundo.

        Em 1888, foi fundada a Football League com o objetivo de organizar torneios e campeonatos internacionais.

        A criação da FIFA

        No ano de 1904, foi criada a FIFA (Federação Internacional de Futebol Associado) que organiza até hoje o futebol em todo mundo. É a FIFA que organiza os grandes campeonatos de seleções (Copa do Mundo) de quatro em quatro anos.

        [...] A FIFA também organiza campeonatos de clubes como, por exemplo, a Copa Libertadores da América, Copa da UEFA, Liga dos Campeões da Europa, Copa Sul-Americana, entre outros.

        História do Futebol no Brasil

        Nascido no bairro paulistano do Brás, Charles Miller viajou para Inglaterra aos nove anos de idade, para estudar. Lá tomou contato com o futebol e, ao retornar ao Brasil em 1894, trouxe na bagagem a primeira bola de futebol e um conjunto de regras. Podemos considerar Charles Miller como sendo o precursor do futebol no Brasil.

        O primeiro jogo de futebol no Brasil foi realizado em 15 de abril de 1895 entre funcionários de empresas inglesas que atuavam em São Paulo.

        Os funcionários também eram de origem inglesa. Este jogo foi entre Funcionários da Companhia de Gás x Cia. Ferroviária São Paulo Railway.

        O primeiro time a se formar no Brasil foi o São Paulo Athletic, fundado em 13 de maio de 1888.

        No início, o futebol era praticado apenas por pessoas da elite, sendo vedada a participação de negros em times de futebol.

        [...] 

                       HISTÓRIA do futebol. Disponível em: http://www.suapesquisa.com/futebol Adaptação. Acesso em: 3 jul. 2012.

                     Fonte: Língua Portuguesa – Coleção Mais Cores – 5° ano – 1ª ed. Curitiba 2012 – Ed. Positivo p. 74-9.

Entendendo o texto:

01 – Essa história é real ou ficcional? Como você sabe?

      Real. Sugestão: Pois tem datas, lugares e nomes que podem ser comprovados.

02 – Assinale a alternativa correta e, você justifique sua escolha. O texto “História do Futebol” é:

(   ) Um conto.

(   ) Uma biografia.

(X) Um relato histórico.

(   ) Uma notícia.

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: É um relato histórico, porque informa uma sequência de acontecimentos.

03 – Dos fatos relatados, qual você considera mais importante?

      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: O relato do futebol a Idade Média.

04 – Em quantas partes esse texto está dividido? Quais são elas?

      Está dividido em cinco partes: Introdução, O futebol na Idade Média, O futebol na Inglaterra, A criação da FIFA e o futebol no Brasil.

05 – O texto foi criado com título e subtítulos. Por que foram criados subtítulos para esse texto?

      Para organizar melhor as informações.

06 – Pesquise o significado destas palavras que aparecem na parte introdutória do texto.

a)   “[...] primórdios do futebol [...]”.

Origem, princípio, começo, etc.

b)   “[...] vestígios dos jogos de bola [...]”.

Rastros, sinais, indícios.

07 – Na segunda parte do texto, é informado ao leitor que, na Idade Média, o “futebol” era bastante violento. Explique.

      Não havia regras, era permitido pontapés, socos, rasteiras e golpes violentos.

a)   Por quantos jogadores era formado o “time de futebol” nessa época?

27 jogadores.

b)   O que era o gioco del calcio?

Era um jogo da Itália Medieval praticado em praças onde os 27 jogadores de cada time deveriam levar a bola até os postes que ficavam nos cantos. Era muito violento.

08 – Em que país o futebol adquiriu regras e foi organizado de uma forma bem semelhante à de hoje?

      Foi na Inglaterra.

09 – Por que Charles Miller é considerado o “pai do futebol” no Brasil?

      Porque ele foi o precursor do futebol no Brasil.

domingo, 31 de outubro de 2021

TEXTO INFORMATIVO: ENSINAR PROGRAMAÇÃO É A NOVA ALFABETIZAÇÃO - CAMILA ACHUTTI - COM GABARITO

 Texto: Ensinar programação é a nova alfabetização

            Camila Achutti


  Eu queria começar... refletindo com vocês: Quando que a gente decidiu aprender a ler e escrever? Existiu algum momento em que os nossos pais foram chamados na escola e perguntaram pra eles se tudo bem, se eles transformassem radicalmente o cérebro dessas crianças para desenvolverem grafomotricidade? Outra boa pergunta seria... a gente lá, bem pequenininha com três anos: “Oi fofura! Então, a gente vai mudar um pouco seu cérebro, tá? A gente vai colocar uma área nova que a gente vai apelidar de caixa de correio para você poder salvar todas as letras que você vai aprendendo, tá bom? Mas só tem mais um detalhezinho: vai ser do meu jeito, no meu tempo, tudo bem? Mas pode ficar tranquilo porque a gente é bem bom nisso.

        Não, pessoal, essas perguntas não acontecem. E, quando eu falo assim, elas soam absurdas.

        Imagina, ninguém mais questiona a necessidade da gente aprender a ler e escrever. Apesar disso não ser um processo nem um pouco natural. Aliás, ele não é nem um pouco simples. A gente tem todo um processo. A gente tem que começar se familiarizando, como que a gente segura no lápis? Eu, por exemplo, decidi segurar com a mão esquerda, outros com a mão direita. Aí a gente começa a passar por cima de linhas pontilhadas. Aí a gente reconhece letra, junta em palavra, faz sentença, começa a complicar, vira texto, aí vira uns textos muito grandes, vira uns livros, certo? Não é fácil, pessoal! E a gente tem que passar por todo esse processo, porque o nosso cérebro não nasceu preparado pra isso, diferente da linguagem oral, certo?

        A gente tem que passar por uma reciclagem neural, olha que nome bonito, onde vastas áreas do nosso cérebro passam a desempenhar funções que elas não foram criadas para isso. Só que a gente acha isso tão, mas tão importante, que a gente desenvolveu área de pesquisa, cartilha, método, livro, professores especialistas em alfabetizar crianças. A gente de fato manda muito bem. Só que agora eu queria que vocês pensassem comigo, que, apesar de a nossa taxa de analfabetização ter caído muito desde a época dos escribas, a gente está revivendo essa época. Só que agora eles são digitais. Alguns poucos dominam como conversar muito bem com as máquinas, conseguem se valer disso, e têm sucesso. Enquanto outros tantos, eles são meros usuários.

        Usuários que estão sendo programados, usuários que estão só usando o que é imposto no trabalho ou pela sociedade. A gente precisa se dedicar para a alfabetização digital, assim como a gente se dedicou para a alfabetização tradicional. E essa discussão não é nem um pouco nova, aliás é uma das mais velhas, que é: “O que é que a gente tem que ensinar na escola?”. Na Roma antiga, a gente decidiu que a gente precisava de sete artes liberais. Que na época eram ciências, mas pra gente é tudo a mesma coisa. A gente decidiu que tinha que ter gramática, tinha que ter retórica, tinha que ter dialética, tinha que ter música, astronomia... É importante, afinal, pra humanidade continuar se desenvolvendo; a gente precisava daquilo. Aí vem a Renascença, séculos XV e XVI, a gente colocou algumas outras matérias.

        A gente começou a ensinar as crianças a soletrar, mas a gente evoluiu mesmo nessa época em como ensinar as coisas. A gente inventou a pedagogia didática foi bem nessa época. Veio o século XVIII, a gente começou a ensinar várias outras coisas... História, geografia, línguas estrangeiras também começaram a fazer sentido, o mundo tinha crescido. Mas a nossa surpresa veio nos séculos XIX e XX. Aí deslanchou, pessoal, tudo se acelerou! A gente avançou muito, muito mesmo, em arte, ciência e tecnologia, a gente estava manjando de tudo. Só que aí a gente teve que industrializar... Inclusive a escola, a gente fez uma escola de massa, e colocou uns 40, 50 alunos por turma, colocou cada matéria na sua caixinha, cada professor superespecializado naquilo, ele era um mestre, certo?

        Ele tinha que ser o mestre, eu precisava saber tudo, eu precisava saber biologia, história, geografia... Como que eu ia suportar todo o desenvolvimento que a gente teve? A gente... inclusive uma parte que eu adoro, que a gente inventou, que foi a avaliação. A gente agora tinha avaliação matemática. Era ponto. Só que era totalmente baseado na subjetividade de uma pessoa só. O mestre, certo, pessoal? Só que eu tenho uma notícia, e ela não é fácil... nada disso faz sentido no século XXI... E aí? Eu vou dar um exemplo bem simples, só que é do meu trauma de biologia. Decorar: em qual filo e classe estão os animais e as plantas?

        Faz sentido? Fazia, porque vai que eu estava no meio da floresta, eu tinha que decidir se eu comia a frutinha rosa ou se eu cor ria do bichinho peludo. Beleza, eu tinha que identificar algumas características, pôr numa caixinha e falar: Humm, esse aí come carne vou correr! Agora, pessoal, qualquer criança de 10 anos, com smartphone, tira uma foto, procura no Google, voilà... Sabe até como o bicho se reproduz, bem rápido, certo, pessoal? O que importa agora, no século XXI, no século da internet, no século do smartphone, do software, o que importa é a gente saber criar relação, é a gente ser criativo, é a gente ter senso crítico do que tudo isso funciona, de como tudo isso funciona. É isso que importa. Mas a escola, a escola ainda está ensinando pra gente: decoreba.

        Saber como as coisas são feitas muda como a gente usa. Eu garanto pra vocês, pessoal, que se vocês soubessem como a gente salva as senhas de vocês, e todo o trabalho que a gente tem para mantê-las seguras lá, eu garanto que vocês iam pensar umas dez vezes antes de sair criando conta por aí. Só acho. Reflitam, certo? A gente precisa começar a ensinar essa criançada como se valer disso. A gente precisa ensinar a linguagem do século XXI. A gente precisa ensinar nossas crianças a programar. E, olhando assim, vocês vão pensar: “Que fofa, ela vem aqui, critica o sistema inteiro, acha que pode e não vai dar nem um plano?”. Calma, eu tenho um plano.

        Para a gente mudar qualquer situação, a gente precisa de três coisas: Primeiro, uma crítica de como as coisas estão. Segundo, uma visão de como a gente acha que as coisas deveriam ser. E, por último, e mais difícil, uma teoria de mudança... que é a par te mais complicada.

        Primeiro vou começar pela minha crítica, que, na verdade, não é uma só, vocês já perceberam... Mas eu vou resumir ela. A gente não pode continuar acreditando que as nossas crianças, simplesmente porque a gente chama elas de nativos digitais, sabem tudo de tecnologia. Pessoal, saber de tecnologia não é sentar pra almoçar ou jantar e bem rapidinho pegar o tablet e colocar o desenho. Isso não é saber de tecnologia. Nenhuma dessas crianças sabe explicar por que... Como que aquele aplicativo foi feito?

        Elas não têm senso crítico. Eu vou dar um exemplo pra vocês. Quando eu pergunto pra uma criança: O que é dar um share, que é aquele compartilhar no Facebook, para quem não está ligado nas coisas, que é apertar o botão lá. E eu não estou falando isso da boca pra fora, pessoal. Nesses últimos anos, passaram pela minha mão pelo menos 15 mil jovens. De todos os gêneros, idades, origens... E se a gente perguntar pra eles, nativos digitais, que são aqueles que nasceram depois de 2000, o que é dar um share, eles olham pra você: “Nossa, tia, você não sabe que é apertar um botão?”. Nós, imigrantes digitais que estamos aqui – e, apesar dos meus 24 anos e da minha profissão, eu me encaixo nesse grupo –, a gente sabe que dar um share quer dizer muito mais do que isso. Quer dizer que eu estou dando apoio, quer dizer que eu estou endossando aquela opinião.

        Não ter essa leitura crítica, pessoal, é muito perigoso. Bom, depois do meu resumo das minhas 9 milhões de críticas, vamos à minha visão, que é bem simples. A gente precisa colocar programação, pensamento computacional, vida digital no currículo comum de todas as crianças no sistema educacional brasileiro. A gente não pode mais evitar essa discussão.

        Pra acabar, a parte mais difícil, que é a teoria de mudança, e ela já começa enrolada. Porque vamos supor que a gente decidiu aqui que a gente vai ensinar todas as crianças a programar. Quem que vai fazer isso? Quem que vai decidir o conteúdo? A gente não tem mão de obra suficiente, pessoal, para suprir o mercado.

        Que dirá o sistema educacional brasileiro. A gente precisa de uma verdadeira revolução. A gente precisa pegar os nossos professores que já estão lá, que são apaixonados por aquilo, e tirar deles a pressão de ser expert. A gente tem que transformar eles em facilitadores. A gente tem que ajudar eles com material bacana, com treinamento show, a acompanhar a jornada desses jovens. Eles vão aprender como eles podem ficar seguros na internet, eles vão aprender: Como que a gente faz um aplicativo? Com esses mesmos mestres que se sentem inseguros e que acham que programação são letrinhas verdes numa tela preta, que o menino do Vale do Silício aprendeu com cinco anos e aí ele ficou milionário com 18, só com isso. A gente tem que quebrar essas barreiras. E eu queria aproveitar esse momento e os poucos minutos que me faltam pra chamar vocês pra se juntar nessa revolução.

        A gente que está em alguma instância relacionada com o sistema educacional, a gente tem três opções. A primeira, se a gente for parte do sistema, a gente pode gerar alguma mudança, estando no sistema. Por exemplo, se vocês chegarem na sala de aula de vocês e discutirem com seus alunos, plantarem aquela pulguinha de: “Como que nasce um aplicativo, como se faz um aplicativo?”. Hoje tem muita coisa na internet. Vocês já podem fazer essa mudança, e se juntar a esse movimento. Segunda situação possível: vocês podem pressionar o sistema, e aí eu vou dar uma dica ótima! Vai na escola do seu bairro e pergunta se a sala de informática está joia. Provavelmente ela não vai estar. Mas, só pra vocês saberem, isso é lei, pessoal. Todas as escolas têm que ter sala de informática aberta ao público.

        Vocês podem pressionar o sistema. Por último, você pode simplesmente... evitar entrar no sistema e tomar atitudes fora dele, que é o que eu tenho feito, vou confessar. E aí você pode simplesmente sentar com seus filhos e conversar sobre tecnologia e perguntar quais sites ele está acessando. Perguntar se ele tem ideia de como o Facebook funciona. Busquem juntos, aprendam juntos. Bom, era isso que eu tinha pra falar pra vocês. Espero que cada um de vocês continue me ajudando, e ajudando o mundo nessa revolução. O que eu posso garantir pra vocês é que eu vou continuar... tentando, nem que seja convencer uma pessoa de cada vez a fazer essa revolução. Obrigada!

ACHUTTI, Camila. Ensinar programação é a nova alfabetização. TEDxSão Paulo, jun. 2016. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=zBqPg80l7xA>. Acesso em: 29 abr. 2019.

Fonte: Língua Portuguesa – Programa mais MT – Ensino fundamental anos finais – 9° ano – Moderna – Thaís Ginícolo Cabral. p. 195-204.

Entendendo o texto:

01 – Agora que você leu a transcrição da fala da palestrante Camila Achutti, retome as discussões iniciais que fez com seus colegas: 

a)   Que tipo de linguagem a palestrante empregou: mais formal ou informal? Era a que você havia suposto? Que tom a pesquisadora utiliza para convencer a plateia de que nos dias de hoje deve-se ensinar programação nas escolas?

Resposta pessoal do aluno.

b)   As suas hipóteses quanto às mudanças que devem acontecer no sistema escolar estão de acordo com o que Camila Achutti apresenta no seu discurso?

Resposta pessoal do aluno.

c)   Com base nas afirmações feitas pela palestrante, você acha que as sugestões de mudança são ou não praticáveis?

Resposta pessoal do aluno.

02 – O texto que você leu foi apresentado em uma sessão de TED x São Paulo realizada no Estádio Palestra Itália, em São Paulo. Esse formato de palestras pode ser considerado inovador? Por quê?

      Sim porque se trata de comunicar um assunto em tempo recorde, 18 minutos, de modo criativo, objetivo e persuasivo, com o objetivo de comunicar o essencial com embasamento científico.

03 – Considere o formato da TED em comparação ao do seminário e responda:

a)   Por que as palestras da TED possuem 18 minutos? Faça uma breve pesquisa para descobrir o motivo.

Os idealizadores da TED acreditam que esse seja um tempo médio de concentração possível a um ser humano. Porém, não existem estudos que comprovem essa métrica.

b)   Quais são as dificuldades que você reconhece na preparação de uma apresentação com caráter científico em 18 minutos?

Resposta pessoal do aluno.

c)   Como o formato da TED pode contribuir para aprimorar uma apresentação em seminário?

Ele pode servir como modelo para despertar o interesse da plateia para o tema, além de ser um formato útil para apresentar um tema de forma sintética.

04 – Pergunta retórica é uma interrogação que não tem como objetivo obter uma resposta, mas sim estimular a reflexão do indivíduo sobre determinado assunto.

a)   Camila Achutti inicia sua palestra lançando mão de perguntas retóricas. Quais?

As perguntas retóricas encontram-se no 1° parágrafo da transcrição.

b)   Qual pode ser a razão dessa linha de argumentação adotada.

Provavelmente o público-alvo composto de educadores preocupados em entender o efeito retroativo das tecnologias no sistema escolar.

05 – Em sua fala, a palestrante tece brevemente uma retrospectiva histórica da formação das disciplinas escolares.

a)   O que ela pretende ao fazer essa retrospectiva?

Ela pretende invalidar a força dessa tradição histórica, considerando a existência da tecnologia e levar o espectador a concordar com suas ideias.

b)   Ironia é um recurso de crítica comuns em textos orais ou escritos, charges, cartuns, etc. que possibilita ao ouvinte perceber a intenção do falante. Qual pode ter sido a intenção de Camila ao empregar ironia em sua fala?

A intenção de criticar de forma humorada o sistema escolar vigente.

c)   Selecione partes do texto ou expressões que comprovem isso.

“Vai ser do meu jeito”; “a gente é bem bom nisso”; “Ele tinha que ser o mestre, eu precisava saber tudo, eu precisava saber biologia, história, geografia... Como que eu ia suportar todo o desenvolvimento que a gente teve? A gente... inclusive uma parte que eu adoro que a gente inventou, que foi a avaliação. A gente agora tinha avaliação matemática. Era ponto. Só que era totalmente baseado na subjetividade de uma pessoa só. O mestre, certo, pessoal?”.

06 – Em explanação, a autora utiliza um argumento como fio condutor.

a)   Qual é esse argumento?

O argumento de que é necessário repensarmos as formas de ensinar e as adaptarmos ao século XXI, principalmente no que se refere à alfabetização digital.

b)   Que palavras ou expressões do texto justificam a resposta anterior?

Possibilidades de trechos: “nada disso faz sentido no século 21...”, “A gente precisa se dedicar para a alfabetização digital, assim como a gente se dedicou para a alfabetização tradicional...”, “Não ter essa leitura crítica, pessoal, é muito perigoso”, etc.

07 – Pelo discurso da palestrante, é possível saber qual seria o público-alvo na palestra.

a)   Que parte do texto nos dá essa pista?

Sim, a palestrante se dirige a educadores. “A gente que está em alguma instância relacionada com o sistema educacional, a gente tem três opções.”.

b)   Se você estivesse presente nessa conferência como você reagiria ao que ela propõe? O que ela propõe?

Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Sim, ela apresenta uma proposta e quer ser aceita em suas ideias revolucionárias de formar uma geração que saiba lidar com as informações digitais de forma crítica, ativa, responsiva e que atribua significado a cada ação realizada virtualmente.

08 – Na transcrição da fala da palestrante existem muitas marcas características da oralidade. Complete a tabela com exemplos dessas marcas. Características – Marcas de oralidade.

Repetições: “A gente precisa colocar programação...”; “A gente não pode mais evitar...”; “A gente precisa de uma verdadeira revolução...”; “A gente precisa... pegar os nossos professores...”; “A gente tem que transformar...”; “A gente tem que ajudar eles...”; “A gente tem que quebrar essas barreiras...”; “A gente que está em alguma...”; “A gente tem três opções...”; “A gente pode gerar alguma mudança...”.

Diálogo com o interlocutor: “Eu queria começar... refletindo com vocês...”; “Eu garanto pra vocês, pessoal, que se vocês soubessem como a gente salva as senhas de vocês, e todo o trabalho que a gente tem para mantê-las seguras lá, eu garanto que vocês iam pensar umas dez vezes antes de sair criando conta por aí. Só acho, reflitam, certo?”; “E eu queria aproveitar esse momento e os poucos minutos que me faltam pra chamar vocês pra se juntar nessa revolução...”.

Discurso de referência a si mesmo: “E, olhando assim, vocês vão pensar: ‘Que fofa, ela vem aqui, critica o sistema inteiro, acha que pode e não vai dar nem um plano?’. Calma, eu tenho um plano.”.

Contrações de palavras: “... nossos pais foram chamados na escola e perguntaram pra eles se tudo bem”; “Eu garanto pra vocês, pessoal”.

Colocações pronominais ou recursos de regência fora do padrão formal: “...mas eu vou resumir ela”, “questiona a necessidade da gente aprender”; “A gente tem que transformar eles em facilitadores. A gente tem que ajudar eles com material bacana, com treinamento show, a acompanhar a jornada desses jovens.”.

Gírias: “material bacana”; “treinamento show”; “... que é aquele compartilhar no Facebook para quem não está ligado nas coisas”; “tira uma foto, procura no Google, voilà...”; “Beleza, eu tinha que identificar algumas...”.

domingo, 19 de setembro de 2021

TEXTO: "TAMBÉM" EXIGE PRÓCLISE - EM PORTUGAL E NO BRASIL EM TEXTOS FORMAIS E INFORMAIS -DICIONARIOEGRAMATICA.COM - COM GABARITO

 Texto: Também” exige próclise – em Portugal e no Brasil, em textos formais e informais

        Todo brasileiro e todo português sabe que uma das principais diferenças entre as variantes atuais do português brasileiro e do português lusitano diz respeito à colocação pronominal: enquanto na Idade Média havia grande fluidez e portugueses ora usavam o pronome átono antes do verbo, ora depois, a situação acabou se definindo ao longo dos séculos, mas de modo diferente nos dois países: em Portugal usa-se aproximadamente em 50% dos casos o pronome depois do verbo, mas deve vir obrigatoriamente antes do verbo (“também se manteve”) quando há na frase advérbios, conjunções, etc. Já no Brasil, em situações naturais, o pronome vem sempre antes do verbo.

        Assim, todo brasileiro diz “Me dá”, “Nos vimos”, “Me queixei”, enquanto os portugueses dizem “Dá-me”, “Vimo-nos”, “Queixei-me”. Desde o século passado, nossos melhores cronistas, poetas, músicos, etc. usam próclises (pronomes antes do verbo), à brasileira (e que, na metade dos casos, coincidem com a forma “certa” em Portugal).

        [...]

        O mesmo ocorre com orações com a palavra “que”, ou “onde”, entre outras: a gramática portuguesa tradicional obriga, nesses casos, que se use o pronome antes do verbo (igual a como fazemos sempre no Brasil); todo português sempre falará e escreverá “que se deu”, “onde se viu”; mas alguns brasileiros, querendo escrever difícil, acabam inventando construções erradas como “que deu-se”, “onde viu-se” – erradas segundo toda e qualquer gramática portuguesa.

        Em outras palavras: se não quiser passar vergonha, na dúvida, não invente; escreva do modo que lhe soar mais natural, do jeito que falaria. Quase sempre, estará certo.

      DICIONÁRIOEGRAMÁTICA.COM. “Também” exige próclise – em Portugal e no Brasil, em textos formais e informais. Disponível em: https://bit.ly/2FOmnGY. Acesso em: 29 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 9º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 228-9.

Entendendo o texto:

01 – Conforme o que se afirma no primeiro parágrafo, que diferenças são notadas nas variantes atuais do português brasileiro e do português lusitano em relação à colocação pronominal?

      No Brasil, em situações de comunicação, o pronome vem sempre antes do verbo (próclises); em Portugal, usa-se aproximadamente em 50% dos casos o pronome depois do verbo, mas deve vir obrigatoriamente antes do verbo (“também se manteve”) quando há na frase advérbios, conjunções, etc.

02 – O que podemos deduzir sobre a colocação dos pronomes na língua portuguesa com base nessa afirmação?

      É possível deduzir que, em relação à colocação pronominal, os portugueses se preocupam mais em seguir as regras propostas pela gramática da norma-padrão que os brasileiros, os quais optam pela liberdade de empregar com maior frequência o pronome antes do verbo (próclise) em situações cotidianas, ou seja, não formais de comunicação.

03 – Dê sua opinião sobre o que se coloca abaixo:

        Assim, todo brasileiro diz “Me dá”, “Nos vimos”, “Me queixei”, enquanto os portugueses dizem “Dá-me”, “Vimo-nos”, “Queixei-me”. Desde o século passado, nossos melhores cronistas, poetas, músicos, etc. usam próclises (pronomes antes do verbo), à brasileira (e que, na metade dos casos, coincidem com a forma “certa” em Portugal).”

      Resposta pessoal do aluno.

04 – Qual crítica o autor do texto faz quanto ao emprego das palavras “que” e “onde” por alguns brasileiros?

      Ele critica alguns brasileiros que, ao querer mostrar que sabem “escrever difícil”, acabam por inventar construções erradas, infringindo as regras gramaticais que definem a norma-padrão.

05 – Leia esta conclusão do autor do texto:

        “Em outras palavras: se não quiser passar vergonha, na dúvida, não invente; escreva do modo que lhe soar mais natural, do jeito que falaria. Quase sempre, estará certo.”. Como você se posiciona diante dessa conclusão?

      Resposta pessoal do aluno.

 

       

 

 

domingo, 29 de agosto de 2021

TEXTO INFORMATIVO: QUAIS FORAM OS 12 TRABALHOS DE HÉRCULES - MUNDO ESTRANHO - COM GABARITO

 Texto Informativo: Quais foram os 12 trabalhos de Hércules

Por Redação Mundo Estranho 

        Foram tarefas que só podiam ser realizadas por alguém com força sobre-humana, como enfrentar uma serpente de várias cabeças. Na mitologia greco-romana, Hércules era filho de uma mortal com Zeus, o chefe dos deuses. Seu nascimento provocou a ira de Hera, a esposa oficial de Zeus, que mandou duas serpentes matarem o recém-nascido. Este, porém, sem grande esforço, estrangulou as cobras, mostrando desde cedo possuir uma força descomunal.

        Hércules cresceu, mas Hera continuou a persegui-lo e usou seus poderes para provocar um acesso de loucura no herói, que acabou matando a própria esposa e os filhos. Quando Hércules recuperou a razão, procurou o Oráculo de Delfos – o mais famoso templo de consulta às divindades gregas – para buscar orientação sobre como enfrentar a tragédia.

        O Oráculo mandou-o se entregar em servidão a Euristeus, rei da cidade de Micenas, que ordenou a realização das 12 famosas tarefas. “Os 12 trabalhos foram realizados para que Hércules se redimisse das mortes que cometeu e, também, para elevá-lo à condição divina ao fim de sua jornada”, diz a historiadora Renata Beleboni, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Após o último trabalho, Hércules se casou com uma mulher chamada Dejanira. Numa viagem, o centauro Néssus tentou violentá-la e o herói o matou. Entretanto, antes de morrer e disposto a se vingar, Néssus disse a Dejanira que seu sangue era um elixir do amor e a aconselhou a guardar um pouco caso o marido deixasse de amá-la. Quando de fato Hércules se apaixonou por outra mulher, Dejanira mandou- lhe um manto com gotas do sangue de Néssus. Ao vesti-lo, o herói sentiu o veneno e percebeu que ia morrer.

        Segundo a mitologia, seu corpo humano foi queimado numa pira, mas sua essência ascendeu ao Olimpo – a morada dos deuses. Apesar de tudo ser um mito, alguns historiadores suspeitam que a história de Hércules possa ter sido inspirada num homem real, que seria um poderoso líder escravizado por algum reino grego.

        Tarefas colossais

        Herói enfrentou vários monstros e teve que limpar um gigantesco estábulo

1 – LEÃO DE NEMEIA

        Um leão gigantesco, quase invulnerável, devastava a região de Nemeia, próxima à cidade de Micenas.

        Hércules tentou matá-lo com sua clava e com seu arco, sem sucesso. Então, encurralou o animal e o estrangulou até a morte. Realizado o primeiro trabalho, o herói tirou a pele do leão e passou a usá-la como manto.

2 – HIDRA DE LERNA

        Na cidade de Lerna, vivia uma enorme serpente com nove cabeças, uma delas imortal.

        Hércules decepou oito cabeças e Iolau, seu sobrinho, queimou as feridas para elas não nascerem mais. A cabeça imortal foi enterrada num buraco fundo. Ao molhar suas flechas no sangue da Hidra, o herói as tornou venenosas.

3 – JAVALI DE ERIMANTO

        Um javali aterrorizava as vizinhanças do monte Erimanto, no noroeste da Arcádia. Enorme e feroz, ele matava quem cruzasse seu caminho. A tarefa era capturá-lo vivo. O animal foi cercado e, quando se cansou, foi dominado por Hércules.

4 – CORÇA CERINEIA

        No monte Cerineu – também próximo da região da Arcádia – havia uma corça com chifres de ouro e pés de bronze. Ela era muito veloz e tinha que ser capturada viva. Hércules a perseguiu por um ano até os confins do mundo conhecido. Finalmente a capturou durante a travessia de um rio.

5 – AVES DO ESTÍNFALE

        Num bosque às margens do lago Estínfale, no norte da Arcádia, escondiam-se aves que, além de devorar as colheitas da região, também atacavam os homens. Para matá-las, Hércules primeiro usou um címbalo (antigo instrumento de cordas) para atraí-las. Assim que as aves saíram do bosque, o herói pôde atingi-las com suas flechas venenosas.

6 – CAVALARIÇAS DE ÁUGIAS

        Áugias, rei da Élida, região a oeste da Arcádia, tinha grandes rebanhos de cavalos (ou gado, conforme a versão), mas não cuidava de seus estábulos, que acumularam uma colossal quantidade de estrume ao longo dos anos. Hércules conseguiu lavá-los num só dia, usando a água de dois rios, cujos cursos desviou com sua força.

7 – TOURO DE CRETA

        Por vingança, Poseidon, deus do mar, havia deixado louco um lindo touro pertencente ao rei de Creta, uma ilha grega. O animal devastava os campos da região e Hércules foi até lá para dominá-lo. Após controlar o touro, o herói precisou nadar de Creta até o continente levando a fera consigo.

8 – ÉGUAS DE DIOMEDES

        Diomedes – filho de Ares, deus da guerra – vivia na Trácia (região hoje pertencente à Turquia e à Bulgária). Ele tinha quatro éguas ferozes e carnívoras, que alimentavam com os estrangeiros que apareciam em suas terras. Hércules capturou as éguas e, notando que elas estavam famintas, serviu-lhes Diomedes como refeição.

9 – CINTO DE HIPÓLITA

        Hipólita era rainha das amazonas, tribo de mulheres guerreiras que viviam perto do mar Negro. Ela tinha um belo cinto, desejado pela filha de Euristeus. A mando do rei, Hércules convenceu Hipólita a lhe entregar o objeto, mas Hera incitou as amazonas à guerra e o herói teve que matar a rainha.

10 – BOIS DE GÉRION

        Gérion, um gigante de três cabeças, vivia na ilha de Erítia (possivelmente perto de Cádiz, no sul da Espanha) e possuía um numeroso rebanho de bois. Os animais eram guardados por um pastor monstruoso, Eurítion, e seu cão, ambos com diversas cabeças. Após matar a dupla, Hércules acabou com Gérion, usando sua clava, e entregou os bois a Euristeus.

11 – POMOS DE OURO

        As maçãs de ouro ficavam num jardim desconhecido e Hércules vagou o mundo atrás delas. Segundo alguns textos mitológicos, quem finalmente encontrou os pomos para o herói foi Atlas – que havia recebido de Zeus o castigo de carregar o mundo nas costas. Enquanto Atlas foi atrás das maçãs, Hércules sustentou o mundo em seu lugar.

12 – GUARDIÃO DO HADES

        Cérbero, um cão de três cabeças e cauda em forma de serpente, guardava a entrada do Hades, o mundo subterrâneo, permitindo a entrada de todos, mas não deixando ninguém sair. Hércules o capturou e, após mostrar Cérbero a Euristeus, devolveu o cão guardião ao inferno.

Quais foram os 12 Trabalhos de Hércules. Mundo Estranho, São Paulo, 4 jul. 2018. Disponível em: https://abr.ai/1wAKhnY. Acesso em: 28 set. 2018.

Fonte: Livro – Tecendo Linguagens – Língua Portuguesa – 7º ano – Ensino Fundamental – IBEP 5ª edição – São Paulo, 2018, p. 210-4.

Entendendo o texto informativo:

01 – Releia o título do texto informativo e responda às questões a seguir:

        “Quais foram os 12 Trabalhos de Hércules?”

a)   O que é enfatizado no título?

Os 12 Trabalhos de Hércules.

b)   Que recurso é usado no título para chamar a atenção do leitor?

O título é a pergunta que o texto informativo pretende responder.

02 – O texto informativo é dividido em duas partes. Na primeira parte, é realizada a contextualização e, na segunda, explica-se cada um dos Trabalhos de Hércules. Responda sobre a primeira parte:

a)   Como o autor define os 12 Trabalhos de Hércules?

Tarefas que só podiam ser realizadas por alguém com força sobre-humana.

b)   Quais motivos o levaram a realizar os 12 trabalhos?

Os 12 trabalhos foram realizados para que Hércules se redimisse de ter matado a sua família e também para que fosse elevado à condição divina no final de sua jornada.

c)   Que informação sobre a vida de Hércules é essencial para compreender suas características e o que acontece com ele? Explique.

Hércules é um semideus de força descomunal, filho de Zeus e de uma mortal. O que gerou o ódio da deusa Hera por ele. Tudo o que ocorre com o herói tem relação com sua origem ou é consequência do ódio de Hera.

03 – O que ocorre na vida de Hércules?

      Hércules tornou-se escravo, depois do conselho do Oráculo, para se redimir por ter matado sua família.

04 – O que as informações apresentadas sobre o mito de Hércules podem revelar sobre os valores culturais e humanos dos gregos na Antiguidade?

      Percebe-se que os gregos acreditavam em deuses poderosos, mas com sentimentos humanos como o ódio, a vingança e a ira. Também pode-se perceber que, para a sociedade grega da época, um semideus como Hércules poderia matar em combate e ser visto como herói. Para eles, a vingança não é condenável, mas a base de uma sociedade que tinha como filosofia a causa e o efeito.

05 – Reproduza o esquema a seguir, para criar a linha do tempo da vida de Hércules, conforme o texto informativo que você leu.

·        Nasce Hércules, filho de Zeus com uma mortal.

·        Ira de Hera que tenta matar o recém-nascido, sem sucesso.

·        Hércules cresce, se casa e tem filhos.

·        Hera o faz matar a esposa e filhos, num acesso de loucura, provocado por ela.

·        Oráculo de Delfos o orienta a se tornar escravo do rei de Micenas para enfrentar a tragédia.

·        Para sua remissão das mortes de sua família, o rei ordena a Hércules a execução de 12 tarefas, que ele realiza com sucesso.

·        Hércules se casa com Dejanira.

·        O centauro Néssus tenta ataca-la, mas é morto por Hércules.

·        Antes de Néssus morrer, dá um pouco de seu sangue para Dejanira se vingar do herói se ele a traísse. 

        Ele a trai e Dejanira dá o sangue para Hércules, que morre. Ele ascende à morada dos deuses.

06 – Releia a Segunda parte do texto, na qual cada um dos trabalhos de Hércules é descrito. Reproduza e preencha o quadro sinóptico a seguir com as informações coletadas, os 12 Trabalhos do Hércules.

Exemplo:

Trabalho: Leão de Nemeia.

Tarefa: Matar um leão gigantesco que estava devastando a região de Nemeia.

Como realizou a tarefa: Hércules o estrangulou até a morte.

Resultado: Ele retirou a pele do animal e passou a usá-la como manto.

      Resposta pessoal do aluno.