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terça-feira, 7 de maio de 2019

TEXTO: O TRENZINHO DO NICOLAU - RUTH ROCHA - COM GABARITO

Texto: O trenzinho do Nicolau                       

           Ruth Rocha

        Um dia Nicolau foi espiar a velha estação. Ai que tristeza no coração!
        O velho trenzinho, seu companheiro, ia ser vendido pro ferro velho. E Nicolau resolveu: comprou o trenzinho e nunca mais ficou sozinho.
        A criançada vive brincando no seu quintal.
        O dia inteiro se ouve dizer:
        -- Posso brincar no seu trenzinho, seu Nicolau?
        E, de tardinha, de brincadeira só pra lembrar os velhos tempos, Nicolau acende a caldeira e apita:
        -- Piuiiiiii...
        E, na caldeira, meio amassada, ele faz pipoca pra criançada.

                           Ruth Rocha. O Trenzinho do Nicolau. Editora Ática, São Paulo.
Entendendo o texto:
01 – Qual é o título da história?
      É “O trenzinho do Nicolau”.

02 – O que ia acontecer com o trenzinho do Nicolau?
      Iria ser vendido para o ferro velho.

03 – O que Nicolau resolveu fazer com o trenzinho?
      Ele comprou e transformou em um brinquedo para as criançadas no fundo do quintal.

04 – Onde Nicolau fazia pipocas para a criançada?
      Na caldeira, meio amassada.

05 – Numere, na ordem dos acontecimentos:
(3) A criançada vivia brincando no seu quintal.
(1) O trenzinho ia ser vendido para o ferro velho.
(4) Nicolau fazia pipocas para a criançada.
(2) Nicolau comprou o trenzinho e nunca mais ficou sozinho.

06 – Quantos parágrafos há no texto?
      Possui 08 parágrafos.

07 – Quem é o autor do texto?
      Foi escrito por Ruth Rocha.


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

CONTO: O DONO DA BOLA: RUTH ROCHA - COM GABARITO

Conto: O dono da bola   

                  Ruth Rocha

        O nosso time estava cheio de amigos. O que nós não tínhamos era a bola de futebol. Só bola de meia, mas não é a mesma coisa.
        Bom mesmo é bola de couro, como a do Caloca.
     Mas, toda vez que nós íamos jogar com Caloca, acontecia a mesma coisa. E era só o juiz marcar qualquer falta do Caloca que ele gritava logo:
        – Assim eu não jogo mais! Dá aqui a minha bola!

            – Ah, Caloca, não vá embora, tenha espírito esportivo, jogo é jogo...
        – Espírito esportivo, nada! – berrava Caloca. – E não me chame de Caloca, meu nome é Carlos Alberto!
       E assim, Carlos Alberto acabava com tudo que era jogo.
        A coisa começou a complicar mesmo, quando resolvemos entrar no campeonato do nosso bairro. Nós precisávamos treinar com bola de verdade para não estranhar na hora do jogo.
        Mas os treinos nunca chegavam ao fim. Carlos Alberto estava sempre procurando encrenca:
        – Se o Beto jogar de centroavante, eu não jogo!
        – Se eu não for o capitão do time, vou embora!
        – Se o treino for muito cedo, eu não trago a bola!
        E quando não se fazia o que ele queria, já sabe, levava a bola embora e adeus, treino.
        Catapimba, que era o secretário do clube, resolveu fazer uma reunião:
        – Esta reunião é para resolver o caso do Carlos Alberto. Cada vez que ele se zanga, carrega a bola e acaba com o treino.
        Carlos Alberto pulou, vermelhinho de raiva:
        – A bola é minha, eu carrego quantas vezes eu quiser!
        – Pois é isso mesmo! – disse o Beto, zangado. – É por isso que nós não vamos ganhar campeonato nenhum!
        – Pois, azar de vocês, eu não jogo mais nessa droga de time, que nem bola tem.
        E Caloca saiu pisando duro, com a bola debaixo do braço.
         Aí, Carlos Alberto resolveu jogar bola sozinho. Nós passávamos pela casa dele e víamos. Ele batia bola com a parede. Acho que a parede era o único amigo que ele tinha. Mas eu acho que jogar com a parede não deve ser muito divertido.
        Porque, depois de três dias, o Carlos Alberto não aguentou mais. Apareceu lá no campinho.
        – Se vocês me deixarem jogar, eu empresto a minha bola.
        Carlos Alberto estava outro. Jogava direitinho e não criava caso com ninguém.
        E, quando nós ganhamos o jogo final do campeonato, todo mundo se abraçou gritando:
        – Viva o Estrela d’Alva Futebol Clube!
        – Viva!       
        – Viva o Catapimba!
        – Viva!
        – Viva o Carlos Alberto!
        – Viva!
        Então o Carlos Alberto gritou:
        – Ei, pessoal, não me chamem de Carlos Alberto! Podem me chamar de Caloca!
                                                                               Ruth Rocha
Entendendo o conto:

01 – Quem é o protagonista, isto é, o personagem principal da história?
      Carlos Alberto (Caloca).

02 – Quem narra a história participa dela ou não?
      Participa. (Verifica-se em “Nós passávamos pela casa dele / E, quando nós ganhamos o jogo final do campeonato...”).

03 – Carlos Alberto costumava fazer chantagem e impor condições para emprestar sua bola de couro. Comprove a afirmação com uma frase retirada do texto.
      “– Se o Beto jogar de centroavante, eu não jogo!”

04 – Qual era a finalidade da reunião que Catapimba, o secretário do time, resolveu fazer?
     A reunião era para resolver o caso de Carlos Alberto, que só criava confusão.

05 – Qual era o nome do time?
      Estrela d’Alva Futebol Clube.

06 – Ao final, o time saiu campeão. Se Carlos Alberto tivesse continuado com o mesmo comportamento de antes, você   acha que o time sairia vitorioso? Justifique sua resposta.
      Resposta pessoal do aluno.    

07 – Relacione as ações às reações dos personagens:
(1)  O juiz marca falta.
(2)  Catapimba fez uma reunião para resolver o problema.
(3)  Caloca se arrepende e pede para voltar ao time.
(4)  O time conquista a vitória no campeonato.
(2) Caloca retira-se do time, isolando-se dos colegas.
(4) Todos se abraçam e gritam “viva”.
(1) Caloca grita: “Assim eu não jogo mais! Dá aqui a minha bola!”
(3) Os colegas recebem Caloca de volta ao time.

08 – Carlos Alberto apresenta características diferentes no decorrer dos três momentos da narrativa. Faça a devida associação:
(1)   1° momento
(2)   2° momento
(3)   3° momento

(2) solitário
(1) briguento
(3) cooperativo
(1) egoísta
(1) zangado
(3) arrependido
(1) chantagista
(3) amigável
(1) encrenqueiro.

 


domingo, 9 de dezembro de 2018

CONTO: A PRIMAVERA DA LAGARTA - RUTH ROCHA - COM GABARITO

Conto: A primavera da lagarta                          

     Ruth Rocha

        Hoje! Grande comício na floresta! (Narrador)
        Bem no meio da clareira, debaixo da bananeira!
        Dona Formiga convocou a reunião:
        -- Isso não pode continuar!
        -- Não pode não! – apoiava o Camaleão. 
        -- É um desaforo! – a Formiga gritava. 
        -- É mesmo! – o Camaleão concordava.
        A Joaninha, que vinha chegando naquele instante, perguntava:
        -- Qual é o desaforo, hein?
        -- É um desaforo o que a lagarta faz! – dizia a Formiga. 
        -- Come tudo o que é folha! – reclamava o Louva-a-Deus. 
        -- Não há comida que chegue! – continuava a Formiga.
        A Lagartixa não concordava:
        -- Por isso não, que as senhoras formigas também comem...
        -- É isso mesmo! – apoiou o Camaleão que vivia mudando de opinião.
        -- É muito diferente – disse a formiga – Depois a Lagarta é uma grande preguiçosa. Vive lagarteando por ai...
        -- Vai ver que a Lagartixa é parente da Lagarta – disse o Camaleão, que já tinha mudado de opinião.
        -- Parente, não – falou a Lagartixa – É só uma coincidência de nome.
        -- Então não se meta! – disse a formiga. 
        -- Abaixo a Lagarta! – disse o Gafanhoto – Vamos acabar com ela!
        -- Vamos, sim! – gritou a Libélula – Ela é muito feia!
        O senhor Caracol ainda quis fazer um discurso:
        -- Minhas senhoras e meus senhores. Como é pro bem geral e para a felicidade nacional, em meu nome e em nome de todo mundo interessado, como diria o Conselheiro Furtado, quero deixar consignado que está tudo errado...
        Mas, como o Caracol era muito enrolado, ninguém prestava atenção no coitado.
        Já estavam todos se preparando para caçar a lagarta.
        -- Abaixo a feiúra! — gritava a aranha, como se ela fosse muito bonita.
        -- Morra a comilona! — exclamava o louva-a-deus como se ele não fosse comilão também.
        -- Vamos acabar com a preguiçosa! — berrava a cigarra, esquecendo-se de sua fama de boa-vida.
        E lá se foram eles. Cantando e marchando.
        Um, dois, feijão com arroz... três, quatro, feijão no prato...
        Mas... a primavera havia chegado. Por toda parte havia flores na floresta. Até parecia festa...
        Os passarinhos cantavam. E as borboletas, quantas borboletas! De todas as cores, de todos os tamanhos, borboleteavam pela mata.
        E os caçadores procuravam pela lagarta.
        Um, dois... feijão com arroz...
        E perguntavam às borboletas que passavam:
        -- Vocês viram a lagarta que morava na amoreira? Aquela preguiçosa, comilona, horrorosa?
        As borboletas riam, riam... Iam passando e não respondiam.
        Até que veio chegando uma linda borboleta.
        -- Estão procurando a lagarta da amoreira?
        -- Estamos sim! Aquela horrorosa! Comilona!
        E a borboleta bateu as asas e falou:
        -- Pois sou eu...
        -- Não é possível, não pode ser verdade! Você é linda!
        E a borboleta sorrindo, explicou:
        -- Toda lagarta tem seu dia de borboleta. É só esperar pela primavera.
        -- Não é possível, só acredito vendo!
        -- Venha ver! Isso acontece com todas as lagartas. Eu tenho uma irmã que está acabando de virar borboleta.
        Todos correram para ver. E ficaram quietinhos espiando. E a lagarta foi se transformando, se transformando até que de dentro do casulo nasceu uma borboleta.
        Os inimigos da lagarta ficaram admirados
        -- É um milagre!
        -- Bem que eu falei. Disse o camaleão que já tinha mudado de opinião.
        E a borboleta falou:
        -- É preciso ter paciência com as lagartas se quisermos conhecer as borboletas.

Entendendo o conto:
01 – Onde ia acontecer a reunião na floresta?
(   ) Dentro da casinha do tatu?
(   ) Dentro do formigueiro.
(X) Embaixo da bananeira.
(   ) Embaixo da laranjeira.

02 – Quem convocou a reunião?
      Dona Formiga.

03 – Qual o bichinho que estava provocando tanta confusão? Por quê?
      A Aranha, porque estava chamando a lagarta de feia.

04 – Onde vivia a lagarta?
      Morava na amoreira.

05 – No meio da história a lagarta sumiu. O que aconteceu com a lagarta?
      Transformou em borboleta.

06 – Você gostou do texto? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno.

07 – A Aranha, o louva-a-Deus e a cigarra tinham razão em ficar falando mal da lagarta? Por quê?
      Não tinham razão, pois também tem seus defeitos.

08 – Numere os parágrafos e complete:
a)   O texto tem 53 parágrafos.
b)   O título do texto é A primavera da lagarta.
c)   A autora do texto é Ruth Rocha.

09 – Quais são os personagens da história?
      Dona Formiga, Camaleão, Joaninha, Louva-a-Deus, Caracol, Lagartixa, Gafanhoto, Libélula, Aranha, Cigarra, os Passarinhos e as Borboletas.

10 – Marque a alternativa correta.
        As borboletas riram quando perguntaram a elas pela lagarta, por quê:
(   ) As borboletas achavam os caçadores engraçados.
(X) As borboletas já sabiam que a lagarta havia se transformado numa bela borboleta.
(   ) Achavam a lagarta muito engraçada.




terça-feira, 23 de outubro de 2018

CRÔNICA: O DIA EM QUE MEU PRIMO QUEBROU A CABEÇA DO MEU PAI - RUTH ROCHA - COM GABARITO

CRÔNICA: O dia em que meu primo quebrou a cabeça do meu pai
                Ruth Rocha

      Vocês precisavam conhecer meu primo, puxa vida!
        Que chato que ele é!
        Ele é tão certinho, mas tão certinho, que eu tenho sempre vontade de chutar a canela dele...
        E nem isso eu posso, que ele é maior do que eu e é faixa marrom de caratê.
        E joga futebol...
        Ele é goleiro, e tem luva de goleiro e camisa de goleiro e uma joelheira de verdade que o Juju falou que é cotoveleira de gente grande e que criança usa de joelheira.
        E na escola? Primeiro da classe perde. Ele sabe tudo! Só tira 10. Nunca vai pra fora de classe, nunca tem anotação na caderneta.
        E quando ele vai na minha casa, puxa vida!
        Meu pai fica dizendo “Olha a caderneta do Armandinho. Só tem 10...”
        E a minha mãe fala “Olha como o Armandinho se comporta direitinho e cumprimenta todo mundo, não é como você que entra que nem furacão, sem falar com ninguém...”
        E as canetas do Armandinho não estouram e não sujam a mão dele toda de tinta, os cadernos dele não enrolam nos cantos que nem os meus e os lápis de cor dele gastam todos iguaizinhos, não ficam que nem os meus que logo acaba o vermelho e o azul.
        É por isso que eu não posso nem ouvir falar de Armandinho... e é por isso que quando aconteceu o que eu vou contar eu fiquei bem me divertindo...
        Nesse dia o Armandinho já tinha enchido as minhas medidas. Vocês não vão acreditar, mas o Armandinho trouxe flores pra minha vó. Pode?
        E ele veio com uma roupa que eu acho que a minha mãe e a dele compraram no mesmo dia e que era um horror e que eu disse pra minha mãe que eu não ia vestir nem que fosse amarrado.
        E minha mãe e minha vó só faltaram babar quando viram o Armandinho com aquela roupa de palhaço.
        E na hora do almoço tinha fígado e o engraçadinho gostava de fígado!
        E ele tinha ganho um prêmio na escola e tocou piano pra minha mãe ver e tinha entrado na aula de natação.
        Quando ele começou a contar que ia à Disneylândia nas férias e que ele tinha ganho um aparelho de videocassete eu até levantei da mesa e disse que ia vomitar.
        E fui pro meu quarto e me tranquei lá em cima e fingi que não ouvia quando minha mãe me chamou.
        Mas depois de um tempo eu comecei a ouvir um berreiro, minha mãe falava sem parar e fui descendo a escada devagar e eu ouvi minha avó dizer pra minha mãe:
        -- Foi o Armandinho... ele quebrou a cabeça do Pacheco...
        Eu podia perceber que a minha vó estava muito sem jeito. Pudera! Pacheco era meu pai. Se o Armandinho tinha quebrado a cabeça do meu pai...
        Eu não sabia ao que fazer e eu só ouvia o Armandinho chorando feito um bezerro desmamado.
        Aí eu fiquei preocupado, que eu nem sabia que o meu pai estava em casa e eu não ouvia a voz dele...
        “Será que meu pai morreu?” eu pensei, e fiquei aflitíssimo com essa ideia.
        E aí eu cheguei na sala e estava aquela zona!
        O Armandinho chorando, no colo da minha vó.
        Minha mãe abaixada junto ao piano catando uma coisa que eu não sabia o que era.
        E eu já entrei gritando:
        -- Cadê meu pai? Meu pai morreu?
        Minha mãe ficou muito assustada e correu pra mim:
        -- Seu pai morreu? Que é que você está dizendo?
        E eu então percebi o que tinha acontecido e comecei a rir que não parava mais.
        Cheguei a sentar no chão de tanto rir. 
        É que o Armandinho tinha quebrado a cabeça do meu pai, sim. Mas não era a cabeça dele mesmo. Era a cabeça de gesso que tinha em cima do piano e que era de um tal de Beethoven...
                                                                                   Ruth Rocha
Entendendo o texto:
01 – O narrador participa dessa história? comprove com trecho do texto?
      Sim. É narrador-personagem. “E nem isso eu posso, que ele é maior do que eu e é faixa marrom de caratê.”

02 – O texto é composto de quantos parágrafos?
      Possui 35 parágrafos.

03 – O que o menino quis dizer com: ““E nem isso eu posso, que ele é maior do que eu e é faixa marrom de caratê.”?
      É que ele é menor e tem medo de apanhar do primo.

04 – O primo de Armandinho é organizado com o seu material escolar? Que parte do texto justifica a sua resposta?
      Não. “E as canetas do Armandinho não estouram e não sujam a mão dele toda de tinta, os cadernos dele não enrolam nos cantos que nem os meus e os lápis de cor dele gastam todos iguaizinhos, não ficam que nem os meus que logo acaba o vermelho e o azul.”

05 – Explique as expressões grifadas:
a)   “Nesse dia, o Armandinho já tinha enchido as minhas medidas.”
Já tinha provocado ele muito, já estava irritado.

b)   “E minha mãe e a minha avó só faltavam babar quando viram o Armandinho com aquela roupa de palhaço.”
Elas acharam linda a roupa no Armandinho.

c)   “Eu podia perceber que minha avó ouvia o Armandinho chorando feito um bezerro desmamado”.
Ele chorava sem parar.

06 – Na sua opinião, qual é o sentimento que o menino tem pelo seu primo Armandinho? Por quê?
      Resposta pessoal do aluno. Sugestão: Inveja, porque não consegue ser igual, e todos só elogia o primo.

07 – De acordo com o texto, quais as características do Armandinho e de seu primo? Escreva abaixo comparando os dois personagens:
·        Armandinho: Educado – organizado – dedicado – sentimental.
·        Menino: Bagunceiro – desorganizado – encrenqueiro – debochado.

08 – Separe as sílabas das palavras abaixo:
Enrolado = en-ro-la-do.
Enrugado = en-ru-ga-do.
Marrom = mar-rom.
Goleiro = go-lei-ro.
Criança = cri-na-ça.
Caderneta = ca-der-ne-ta.

09 – Procure no dicionário o significado de:
Joelheira = peça para proteger o joelho.

Cumprimentar = dirigir cumprimento, saudar.

Caderneta = pequeno caderno ou livrinho de registros ou apontamentos, agenda.

10 – Retire do texto 10 substantivos comuns:
      Primo – futebol – luva – camisa – mãe – escola – criança – casa – canetas – tinta.

a)   Coloque-os em ordem alfabética:
Camisa – caneta – casa – criança – escola – futebol – luva – mãe – primo – tinta.

b)   O que você deve olhar para colocar palavras em ordem alfabética?
Seguir o alfabeto – colocando em sequência as palavras parecidas e depois observar as duas primeiras sílabas.

11 – Retire do 3° parágrafo:
03 palavras trissílabas: certinho – vontade – canela.

03 palavras dissílabas: tenho – sempre – dele.

03 verbos: é -  tenho – chutar.

12 – As palavras podem ser oxítonas, paroxítonas ou proparoxítonas. Retire do texto:
a)   05 palavras oxítonas e circule a sílaba tônica de cada uma delas.
Cara – futebol – ninguém – azul – furação.

b)   05 palavras paroxítonas e circule a sílaba tônica de cada uma delas.
pis – luva – camisa – goleiro – casa.





quarta-feira, 12 de setembro de 2018

CONTO: QUEM VAI SALVAR A VIDA - RUTH ROCHA - COM GABARITO

Conto: Quem vai salvar a vida
          Ruth Rocha


        […]

        No dia seguinte era sábado, e meu pai pegou o Trovão, nosso cachorro, e já ia saindo com ele pra passear.
        Eu então perguntei:    
     – Ô, pai, que tal levar um saquinho para pegar a sujeira do Trovão?
        – Pegar a sujeira? – ele perguntou.
        – Então, pai, não se pode deixar sujeira no meio da rua…
        – Ora, ora – meu pai respondeu –, a rua é pra isso mesmo!
        – Pai, que absurdo! A rua é de todos! É como se você levasse seu cachorro pra sujar a casa dos outros. Você não vê que a gente pisa nessa sujeira e traz pra casa? Não vê que tem crianças pequenas que andam na rua e sujam os pés?
        Meu pai me olhou torto, torto.
        E foi embora.
       Mas, quando ele voltou, eu vi que ele tinha um saquinho, que ele atirou no lixo…
        […]
Ruth Rocha. Quem vai salvar a vida? São Paulo, FTD, 2009

Entendendo o conto:
01 – Qual é o título do texto?
      O título é Quem vai salvar a vida.

02 – Quem é o autor da história?
      A autora é Ruth Rocha. 

03 – Quantos parágrafos há no texto?
      Possui 10 parágrafos. 

04 – Quais são os personagens do texto?
       Os personagens é o menino e o pai.

05 – Qual é o tema da história?
      A história conta a sobre um pai que não quer recolher a sujeira do cachorro. 

06 – Qual é o nome do cachorro?
      O nome do cachorro é Trovão.    

07 – Como o filho convence o pai a pegar a sujeira do cachorro?
      Ele diz para os pai que é errado deixar a sujeira do cachorro na rua, pois as pessoas pisam e acabam levando para sua casa.