quarta-feira, 17 de abril de 2024

POEMA: MORALIZA O POETA NOS OCIDENTES DO SOL A INCONSTÂNCIA DOS BENS DO MUNDO - GREGÓRIO DE MATOS - COM GABARITO

 Poema: Moraliza o Poeta nos Ocidentes do Sol a Inconstância dos Bens do Mundo

             Gregório de Matos

Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMRJoeTMcLFpz4kWEOEKet1qBzeZR0qrdj6IJJdzpPej_18JQEI8T5zquwROlHfhbyrHYMkicFfSIYBVXUmSmojghh6U-wi-BSnKUW4Lo0iAPYUWu0kKfuWNpKWxq73z7z2wI83jFhk6_jUFnsnhnTAJ73pYMqGpC9c8wJ6tyAF1X5WWpfAf6CqgzWMe8/s320/sol.jpg



Porém se acaba o Sol, por que nascia?
Se formosa a Luz é, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.

Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.

MATOS, Gregório de. In: WISNIK, José Miguel (Sel. E Org.). Poemas escolhidos de Gregório de Matos. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 336.

Fonte: Língua Portuguesa. Se liga na língua – Literatura – Produção de texto – Linguagem. Wilton Ormundo / Cristiane Siniscalchi. 1 Ensino Médio. Ed. Moderna. 1ª edição. São Paulo, 2016. p. 88-89.

Entendendo o poema:

01 – O poema é construído com base em antíteses, empregadas para mostrar a transformação de tudo em seu contrário. O que é tematizado nesse poema?

      A inconstância dos “bens da natureza”.

02 – O eu lírico propõe ao leitor uma provocativa questão filosófica: como ser feliz em um mundo em que todas as coisas se acabam, têm fim? O que você responderia a ele?

      Resposta pessoal do aluno.

03 – Explique o paradoxo que fecha o poema “A firmeza somente na inconstância”.

      A única certeza possível é de que tudo é inconstante.

04 – Qual é a reflexão central do poema "Moraliza o Poeta nos Ocidentes do Sol a Inconstância dos Bens do Mundo" de Gregório de Matos?

      O poema reflete sobre a transitoriedade e instabilidade dos bens e prazeres mundanos, questionando por que a beleza, a luz e a alegria são efêmeras e inconsistentes.

05 – Como o poeta caracteriza a natureza passageira dos elementos como o Sol, a Luz, a formosura e a alegria?

      O poeta descreve esses elementos como efêmeros e sujeitos à constante mudança, sugerindo que sua beleza e alegria são seguidas inevitavelmente por sombras e tristezas.

06 – Qual é a ironia expressa pelo poeta ao abordar a natureza fugaz da beleza e da alegria?

      O poeta ironiza a brevidade da beleza e da alegria ao questionar por que essas qualidades existem se são tão transitórias, destacando a contradição entre sua atratividade e sua falta de permanência.

07 – Como o poema relaciona a inconstância dos bens do mundo com a experiência humana?

      O poema conecta a inconstância dos elementos naturais com a condição humana, sugerindo que a vida é marcada pela transitoriedade e pela falta de estabilidade nos prazeres e conquistas terrenas.

08 – Qual é a mensagem moral implícita na reflexão do poeta sobre a instabilidade dos bens materiais e emocionais?

      A mensagem moral é que os seres humanos devem aceitar a impermanência dos prazeres mundanos e buscar uma compreensão mais profunda da existência para encontrar uma verdadeira estabilidade além das mudanças passageiras do mundo.

 

POEMA: ACHANDO-SE UM BRAÇO PERDIDO DO MENINO DEUS - GREGÓRIO DE MATOS - COM GABARITO

 Poema: Achando-se um braço perdido do Menino Deus

             Gregório de Matos

          ACHANDO-SE UM BRAÇO PERDIDO DO MENINO DEUS DE N. S. DAS MARAVILHAS, QUE DESACATARAM INFIÉIS NA SÉ DA BAHIA

 

O todo sem a parte não é todo,

A parte sem o todo não é parte,

Mas se a parte o faz todo, sendo parte,

Não se diga, que é parte, sendo todo.

 

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ0-2i7Z8G7hWriJd_zfkOO44S25o3u87bpFhP5tpL9ovrpoKaajKAKTTaN6mu45M99avFWEKjE1OxBQSmr-N3WD-uPzTYej9u484Yr64l4KyLo3qIThi4CyzEOGJZkcKJw-GtjL7QwfiPfbPCDn_ZKGXQqFSfoqSSQlN1XkN5g_Y-hGL1NwDTZ2oW8bY/s320/menino-jesus.jpg

Em todo o Sacramento está Deus todo,

E todo assiste inteiro em qualquer parte,

E feito em partes todo em toda a parte,

Em qualquer parte sempre fica o todo.

 

O braço de Jesus não seja parte,

Pois que feito Jesus em partes todo,

Assiste cada parte em sua parte.

 

Não se sabendo parte deste todo,

Um braço, que lhe acharam, sendo parte,

Nos disse as partes todas deste todo.

MATOS, Gregório de. In: WISNIK, José Miguel (Sel. E Org.). Poemas escolhidos de Gregório de Matos. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 326.

Fonte: Língua Portuguesa. Se liga na língua – Literatura – Produção de texto – Linguagem. Wilton Ormundo / Cristiane Siniscalchi. 1 Ensino Médio. Ed. Moderna. 1ª edição. São Paulo, 2016. p. 97-98.

Entendendo o poema:

 01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Sacramento: ritual cristão feito com o intuito de confirmar a fé dos homens em Deus.

·        Assiste: cuida.

02 – Por que Gregório de Matos dedica seu poema ao braço da estátua e não à figura inteira do Menino Jesus?

      Porque o braço da estátua não representa uma parte dela, mas um todo. Dessa forma, o braço representa o Menino Jesus, e não uma parte dele.

03 – A qual figura de linguagem você associaria o poema? Como você chegou a essa conclusão?

      Podemos associar o poema à metonímia porque o poeta utiliza uma parte para representar um todo.

04 – No quarteto inicial do poema, faz-se um complexo jogo com as palavras parte e todo.

a)   Coloque o primeiro verso em ordem direta e explique-o sucintamente.

O todo não é todo sem a parte. Para o todo ser todo, uma unidade, não poderá faltar nele a parte.

b)   No segundo verso, afirma-se que, sem o todo, isto é, isolada, a parte não é, de fato, uma parte. Nesse caso, o que seria ela?

Ela seria o próprio todo, pois não havendo um todo que ela pudesse compor, não haveria a parte. Dessa forma, o pedaço constituiria um todo.

c)   O que se pode concluir a partir da leitura dos dois últimos versos do primeiro quarteto?

Se o “todo” é formado pela “parte”, conclui-se que a “parte” é o “todo”, ou seja, o braço da imagem encontrado não é simplesmente uma parte dela, mas ela toda.

05 – Releia o poema e, retomando as estrofes, explique de que maneira cada uma delas se articula à conclusão feita no primeiro quarteto.

      Segundo quarteto: da mesma maneira que a “parte” é o “todo”, cada um dos Sacramentos católicos – partes – constituem o todo da fé em Deus. Primeiro terceto: o braço de Jesus não pode ser visto como “parte”, pois ele, mesmo estando estilhaçado em partes, foi feito “todo”. Segundo terceto: o braço não se sabe parte de um todo, por isso “diz”, como se fosse um todo, a fé cristã do povo.

06 – Que mensagem você acha que o eu lírico pretende passar aos fiéis?

      Não importa ao homem de fé que a imagem tenha sido despedaçada. Cada pedaço dela encontrado deveria servir como elemento renovador da fé do cristão.

 

 

POEMA: PINTURA ADMIRÁVEL DE UMA BELEZA - GREGÓRIO DE MATOS - COM GABARITO

 Poema: Pintura admirável de uma beleza

             Gregório de Matos

Vês esse sol de luzes coroado?
Em pérolas a aurora convertida?
Vês a lua de estrelas guarnecida?
vês o céu de planetas adornado?

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi_PqcgcdZMYnTGydrqEnu9umXSoFNmj3aGCK3bz2T_0iO0goawKPsdl2P254ezSPsIxNr1gLw6ffUXgggyfCH3432hAtrA0JO6GsRgxJhecwuTg9hDeJjKq_RIhZ7_VuAU0qh-o8Lne_xMlTwisaVChqOjQtSHLQnaGhOq2wrp0-5iacmmOcYt82_eecg/s320/ESTRELAS.jpeg



O céu deixemos; vês naquele prado
A rosa com razão desvanecida?
A açucena por alva presumida?
O cravo por galã lisonjeado?

Deixa o prado; vem cá, minha adorada:
vês desse mar a esfera cristalina
Em sucessivo aljôfar desatada?

Parece aos olhos ser de prata fina?
Vês tudo isto bem? Pois tudo é nada
Á vista do teu rosto, Catarina.

MATOS, Gregório de. In: WISNIK, José Miguel (Sel. e Org.). Poemas escolhidos de Gregório de Matos. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 237.

Fonte: Língua Portuguesa. Se liga na língua – Literatura – Produção de texto – Linguagem. Wilton Ormundo / Cristiane Siniscalchi. 1 Ensino Médio. Ed. Moderna. 1ª edição. São Paulo, 2016. p. 100.

Entendendo o poema:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Guarnecida: enfeitada.

·        Desvanecida: que perdeu a cor, desbotada.

·        Aljôfar desatada: que lacrimeja sem parar.

02 – Nas estrofes 1, 2 e 3 do poema, o eu lírico menciona três diferentes ambientes físicos.

a)   Quais são esses ambientes?

     Os ambientes são: O céu, a terra e o mar.

b)   Como é marcada linguisticamente a transição de um ambiente para outro? Para responder a essa questão, observe o primeiro verso das estrofes 2 e 3.

     A transição de ambientes é feita através dos verbos deixar e ver.

c)   Em qual desses ambientes se encontra o eu lírico? Transcreva uma palavra do poema que comprove sua resposta.

    Ela está na terra – “Deixa o prado (campo), vem cá minha adorada”.

03 – Qual é o tema do texto?

      O poeta fala para nós dos elementos da natureza para elogiar a beleza de sua amada Catarina.

04 – O poema apresenta uma sequência de perguntas. Como ela contribuiu para o desenvolvimento do tema?

      As frases interrogativas servem para enaltecer, o céu, a terra e o mar e engrandecer as belezas de sua amada.

05 – Explique como os elementos da natureza, presentes nas perguntas do eu lírico, se relacionam ao rosto da amada.

      Através do uso das Metáforas.

06 – Comente a importância do trecho ''pois tudo é nada'' para a construção da chave de ouro, isto é, o final marcante, que arremata a ideia construída ao longo do poema.

      A chave de ouro "Tudo é nada! À vista do teu rosto Catarina" o eu lírico acha que nenhuma beleza do mundo, céu, mar e terra, são melhores ou mais belas que a beleza de sua amada.



POEMA: APÓLOGO DA MORTE - D. FRANCISCO MANUEL DE MELO - COM GABARITO

 Poema: Apólogo da Morte

            D. Francisco Manuel de Melo

Vi eu um dia a Morte andar folgando
por um campo de vivos que a não viam.
Os velhos, sem saber o que faziam,
a cada passo nela iam topando.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgrx6Dq46sX4ZHQGfzd4L0UjxihemiCD0m2v63Orj6BvruR1Py387W9gGtotdqw6aCFA3-znPus_rLjT8Zkm0qTigsJitPc7SzINH4XsCZwWXDGpi5KV_H6ZO4H2nexipK2Rnj3ztxcUytXjRgrO-O50PbbzjkdhrWsbD_Y8doh-n_x32rQBf-_acIXi6I/s320/melancolia.jpg


Na mocidade os moços confiando,
ignorantes da Morte a não temiam.
Todos cegos, nenhuns se lhe desviam;
ela a todos co dedo os vai contando.

Então quis disparar e os olhos cerra:
tirou, e errou: Eu, vendo seus empregos
tão sem ordem, bradei: Tem-te, homicida!

Voltou-se, e respondeu: Tal vai de guerra!
Se vós todos andais comigo cegos,
que esperais que convosco ande advertida?

 MELO, D. Francisco Manuel de. In: MOISÈS, Massaud. A literatura portuguesa através dos textos. 30 ed. São Paulo: Cultrix. 2006. p. 193.

Fonte: Língua Portuguesa. Se liga na língua – Literatura – Produção de texto – Linguagem. Wilton Ormundo / Cristiane Siniscalchi. 1 Ensino Médio. Ed. Moderna. 1ª edição. São Paulo, 2016. p. 93.

Entendendo o poema:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:

·        Apólogo: narrativa alegórica cujo propósito é interferir no comportamento social e moral humano.

·        Folgando: alegre.

·        Tirou: atirou.

·        Advertida: prudente, com cuidado, com cautela.

02 – Qual é o tema principal do poema "Apólogo da Morte" de D. Francisco Manuel de Melo?

      O poema aborda o tema da inevitabilidade da morte e da indiferença das pessoas em relação a ela.

03 – Como o poeta descreve a presença da Morte entre os vivos?

      O poeta descreve a Morte como uma figura que anda entre os vivos, que são cegos para sua presença e frequentemente a encontram sem perceber.

04 – Quais são os sentimentos e atitudes das diferentes faixas etárias em relação à Morte, conforme retratados no poema?

      Os velhos parecem não reconhecer a Morte e tropeçam nela inadvertidamente, enquanto os jovens confiam na sua juventude e ignoram sua existência, todos sem perceberem sua presença.

05 – Por que o poeta repreende a Morte no poema?

      O poeta repreende a Morte pela forma desordenada como ela atua, sem seguir uma ordem justa ou razoável ao escolher suas vítimas.

06 – Qual é a resposta irônica da Morte à repreensão do poeta?

      A Morte responde de forma irônica, explicando que seu trabalho é como o de um guerreiro durante uma batalha, onde não há tempo para considerações individuais ou advertências, dado que todos estão cegos para sua presença.

 

LIVRO(ATIVIDADES): O SEGREDO DO TIO IBERÊ (EMPATIA) - CÉLIA CHUEIRE - COM GABARITO

 LIVRO(ATIVIDADES): O SEGREDO DO TIO IBERÊ (EMPATIA)

                                       Célia Chueire

              01. Quem é o narrador principal da história "O Segredo do Tio Iberê" e qual é sua relação com o Tio Iberê?

              O narrador principal é Pedro Pescado, também conhecido como Jonas. Ele é sobrinho do Tio Iberê.

       02. Qual é o enredo principal da história?

             O enredo principal gira em torno do segredo revelado pelo Tio Iberê a Pedro Pescado, em meio às memórias e vivências do narrador na aldeia onde vive.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3d0sQYz-mJJ83owcV_eXWFluLsIeVOiiEp6m6UiPPPS4YKxNZWPU1EbP1jkW3esqUs6d6vFGGY8X2V5axB38KTk7kyzqXUrfVvgK0m-o1vYKyI2TXvG0D701_p5FNrSEH67rej0UUOTvoBNRsnLt1lY8WGehMfz2zq8wBA3pWaltE3bz2Uy52-yyrvbk/w164-h164/Ibere.jpg 

 03. Onde se passa a maior parte da narrativa?

            A maior parte da narrativa se passa em uma aldeia situada nos confins do mato, em Mato Grosso.

      04. Quem são os principais personagens mencionados na página 5 e qual é sua importância na trama?

            Os principais personagens mencionados são os avós, tios, primos e o Tio Iberê. Eles representam a família e a comunidade na qual Pedro Pescado está inserido, contribuindo para a construção de sua identidade e das relações interpessoais na história.

       05.  Como é a relação entre Pedro Pescado e sua professora, Rosinha?

              Pedro Pescado tem uma relação de respeito e apreço por sua professora, Rosinha. Ela é descrita como alguém de "bom coração" e dedicada ao ensino, além de ensinar valores importantes como empatia.

      06. Qual é a importância da professora Rosinha na vida de Pedro Pescado?

         A professora Rosinha é importante na vida de Pedro Pescado por ensinar-lhe não apenas matérias escolares, mas também valores essenciais como empatia e cuidado com os outros.

      07. Como Pedro Pescado adquiriu seu apelido e qual é a história por trás dele?

         Pedro Pescado adquiriu seu apelido porque sua mãe contava a história de que seu pai o encontrou dentro de um peixe grande no rio Juruena. Isso gerou a alcunha "Pescado", que se tornou seu apelido.

       08. Quais são as características da professora Rosinha que a tornam uma figura marcante na vida de Pedro Pescado?

         A professora Rosinha é descrita como alguém de "bom coração", perfumada como uma flor, e dedicada não apenas ao ensino acadêmico, mas também ao cuidado e à formação moral e ética de seus alunos.

       09. Como a educação é retratada na história?

           A educação é retratada como algo que vai além das lições acadêmicas, envolvendo também aprendizados morais, éticos e emocionais transmitidos pelos mais velhos aos mais jovens, tanto na família quanto na escola.

      10.  Qual é a importância da empatia na narrativa?

             A empatia é um tema central na narrativa, pois é ensinada e exemplificada pela professora Rosinha como uma qualidade essencial para compreender e se relacionar com os outros, refletindo sobre o mundo e as escolhas individuais de cada pessoa.

Responda as questões 

    01.               Que palavra a minha professora ensinou-me, na prática?

          Empatia. 

    02.               O que acontecia na escola nas manhãs de inverno?

          Frio e chuva, dias sem graça e sem ter recreio lá fora, no pátio.

    03.               O tio quando moço adulto, se mudou. Para onde?

        Mudou-se para Cuiabá.

    04.               O que fez em Cuiabá?

         Cursou a faculdade, e depois me especializou para ajudar o seu povo.

    05.               Professora Rosinha pediu para eles formarem grupo com quantos alunos?

         Cada grupo com 3.

    06.               Qual  atividade a professora propôs para os grupos?

         Escolham um bicho para cada grupo imitar.

    07.               Cada Equipe escolheu um animal. Escreva os nomes dos animais escolhidos por cada Equipe.

       Equipe 1- Crocodilo.

       Equipe 2- Macaco.

       Equipe 3- Leitoa.

      Equipe 4- Tartaruga.

    08.               Quem era Jandira?

          A menina mais corajosa da sala.

    09.               Os alunos queriam fazer a atividade. Hoje! Hoje!. De que forma seria?

         Todo mundo tem de imitar.

 Responda as questões abaixo:

     01.               Tio Iberê perguntou a Pedro Pescado se ele sabia o que era um segredo. O que ele respondeu?

Sim, é uma coisa para não contar a ninguém.

 

02.               Tio Iberê perguntou se ele era capaz de guardar um segredo. O que ele respondeu?

Claro! Eu já sou grande e sei guardar segredo.

03.               Que animais Pedro Pescado imaginava que ia caçar?

Uma onça, porco do mato, lobo-guará.

04.               Por que ele não queria caçar tatu?

Tatu eu não quero, gosto muito de tatu.

05.               Que tipo de armadilha fizeram?

Armadilha de tropeço, com laço, perto do rio.

06.               Como é a noite dentro da mata?

É coisa linda que não se explica. Céu escuro, mil estrelas.

07.               Como Pedro Pescado se sentia perto do seu tio?

Se sentia seguro.


Responda as questões abaixo:

      01.               Qual era o segredo do Tio Iberê?

Ele tinha pena dos bichos, e sentia um amor tão grande pelos animais, que não conseguia nem pensar em caçar.

02.               De que o Tio Iberê era capaz?

Era capaz de reconhecer as trilhas, as marcas, qual era o bicho, o tamanho, até o peso.

03.               Por que ele sempre voltava sem caça?

Não queria prender nenhum animal. Tinha dó.

04.               Como eles voltaram para a aldeia?

Voltaram para a aldeia com as mãos abanando.

05.               O que Pedro Pescado fez com o segredo do Tio Iberê?

Contou para seus amigos que prometeram não contar para ninguém.

06.               Os amigos de Pedro Pescado passaram a história adiante. Que aconteceu?

Foi um grande vexame, uma vergonha para meu tio e meus avós.

07.               Como eles chamaram o Tio Iberê?

Chamaram de mentiroso, enganador.

08.               Que disse o pai de Pedro Pescado a ele?

Palavra dada que você não cumpriu.

09.               O que ele levou do pai dele?

Levou uma contada. A única de toda a minha vida.

10.               Pedro Pescado aprendeu que lição?

Aprendeu a cumprir promessa e a praticar empatia, a compaixão que a professora Flora ensinou, com o jogo de imitação, quando eu era menorzinho.

 

 

 

 

 

ATIVIDADES DO LIVRO: TODA A GENTE CARECE DE UM NORTE - CÉLIA CHUEIRE - COM GABARITO

 LIVRO(ATIVIDADES): TODA A GENTE CARECE DE UM NORTE – AUTORA: CÉLIA CHUEIRE

 Páginas 05 até 09

Responda as questões abaixo:

01.               Quanto tempo dura o amor de Raimundo por Ditinha? p. 05

Dura mais de vinte anos.

02.               O que disse o pai de Ditinha quando Raimundo foi pedir ela em namoro? p.05

“- Nem pensar, ela é muito nova!”

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeTNZqAzMJsrsA2E1pDXgG3AXbHXF1T5uAUOTdmlj5g29LEAhcILw6mRC4zpW0UWQGHJ6cS-AsnumyeIJhSDWsHrdKb2ZNDN-K9KyES11kgl01QG-iTiZRwWLw8tV9IDomhqGfys6TdgB1CLb7bTMpEP0MdS0Ag98oH-T6YqD8iu1HQNf76k-YMzH6-6Q/s1600/norte.jpg

03.               Quanto tempo durou para os pais dizerem que podia? p.05

Três anos.

04.               Descreva como foi o casamento de Ditinha e Raimundo. p. 05

Um grande arrasta-pé, sanfoneiro, família, muitos amigos e muita comida. Bolo grande, branco e saboroso.

05.               Qual era o trato que eles fizeram para não brigarem? p. 07

“A gente nunca vai conversar sobre um problema estando cansados, com fome, ou já for de noitão. De cabeça quente, nunca!”

06.               Por que ninguém deve viver sem direção? p. 07

Precisa saber onde quer chegar e ajeitar os passos para seguir no que escolheu.

07.               Ditinha dizia que: - Só amor não enche barriga não. Mandava o marido trabalhar e se enricá, por quê? p.07

Queria ser dona de terreno grande e ter meus filhos perto, depois de casarem.

08.               Como é o Loro da Ditinha? p.09

Pequeninho dimais, e fala qui nem eu cada palavra.

09.               De quem o Loro mais gosta? Do Romualdo? Da Severina? Da Zezé? p. 09

De todos eles.

10.               Quem é Zezé? p.9

É a menorzinha, é aplicada nos estudos e faz direitinho cada lição.

Páginas 09 até 12

Responda as questões abaixo:

01.               Zezé é a menorzinha de todos. Até caio de queixo. Por quê? p. 10

Pois assim tão pequena sabe as tarefas da escola e de casa também.

02.               Onde Zezé pimentinha trancou o Loro? p.09

Trancou no guarda-comida dentro do bule.

03.               Quando Mãinha perguntou onde estava o Loro, o que a pimentinha respondeu com a “cara lavada”? p. 09

“-Sei não! Talvez ela tinha ido embora, mãinha.

04.               O que aconteceu com Zezé no final? p. 09

Zezé de castigo, cara virada para mim por uns dias.

05.               E o Loro como ficou? p. 09

Solto e feliz, mimado por mãinha até não querer mais!

06.               Quem organizava as campanhas de bondade para os que vivem vida miserável? p.10

O Benedito, o padre Virginho e o pastor João.

07.               Benedito tem uma coisa curiosa de se ver? O que é? p.10

Com um cigarro entre os dedos.

08.               Como Benedito deixou de fumar? p. 10

Foi promessa de fé que ele fez.

09.               Quando Mãinha gosta de prosear? p.12

Quando vai para a cozinha.

10.               O que o Loro seria se fosse gente? p.12

Talvez ele seria professor igual esses que ensinam suas crias. Ensinar todo mundo a ler e escrever, e também a ter RESPEITO uns pelos outros.

Páginas 13 até 16

Responda as questões abaixo:

01.               Mãinha perguntou se o Loro fosse gente ia querer apenas ficar rico ou ajudar as pessoas. O que ele respondeu? p. 13

Ajudar as pessoas.

02.               O que ele gostaria de fazer para ajudar? p.13

Posso ser professor e ensinar sobre RESPEITO.

03.               Que tipo de Respeito? p.13

Respeito nas conversas na escola, na vizinhança, com os pais e com a lição. Respeito e gratidão.

04.               Ele disse que nada de ficar reclamando por coisinha boba. Ficar como? p. 13

Ficar contente com o que tem, os amigos, a escola, cada dia para viver.

05.               Qual é o melhor dos remédios para a saúde? p. 13

Dormir e comer.

06.               O que a Zezé, pimentinha doce, disse sobre Respeito? p. 13

RESPEITO parece mais uma obrigação.

07.                E Romualdo disse o que sobre Respeito? p.15

RESPEITO é bom e eu gosto.

08.                Além da boa dica, o que mais disse Mãinha? p.15

Não gritar nem xingar. Nada de tratar mal o coleguinha, dizendo que ele é tonto ou não vai aprender nunca. Ou rir do jeito de cada um.

09.                Em tempos de vírus, o que é necessário fazer? p. 16

Ficar distante é RESPEITO, usar máscara e lavar as mãos, vale para sempre.

10.                Respeitar tem tantos jeitos e é o quê? p.16

É bacana se a gente se ajeita em fazer assim.

Páginas 19 até 23

Responda as questões abaixo:

01.               Quem era Dona Marta? p. 19

Um anjo para quase todos nós.

02.               O que Dona Marta traz? p.19

Traz remédios, alimentos, ajuda as mães, que são bem pobres, com seus nenéns.

03.               O que Dona Marta ensina? p.19

Ensina higiene, tudo bem limpo, com alimento, com a casa, as crianças, os dentes, o material da escola.

04.               Por que Dona Marta trata as pessoas da vila como a própria família? p. 19

Porque não casou, não teve filhos, ficou assim, meio mãe de todos nós.

05.               Nas cidades grandes as pessoas fazem o quê? p.20

Elas sujam os rios e o mar.

06.               Em que tipo de desperdiço o Loro estava pensando? p. 21

Em não desperdiçar o RESPEITO.

07.                Que outros desperdícios que quem respeita não faz? p.21

Jogar fora uma amizade, um elogio, não dar um “Bom dia” alegre.

08.               Por que o Loro é agradecido? p.21

Porque foi resgatado da estrada, escuro de tanta poeira, machucado, magrinho que nem fosse um palito.

09.                Onde o Loro trabalhou? p. 23

Ele trabalhou em um circo. Quando não me quiseram mais, me deixaram sem dó.

10.                Por que o Loro levou um peteleco painho? p.23

Ele falou um palavrão.

11.               Que tantas coisas o Loro aprendeu? P.23

Respeito, amizade, união, amor, compreensão e educação. Alegria e coragem.