quinta-feira, 27 de setembro de 2018

CRÔNICA: AS TRÊS PENEIRAS - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO

Crônica: AS TRÊS PENEIRAS

    Olavo foi transferido de projeto. Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:
        — Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele...
        Nem chegou a terminar a frase, Juliano, o chefe, aparteou:
        — Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
        — Peneiras? Que peneiras, Chefe?
        — A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
        — Não. Não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram. Mas eu acho que...
        E, novamente, Olavo é interrompido pelo chefe:
        — Então sua história já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem A SEU respeito?
        — Claro que não! Deus me livre, Chefe! - diz Olavo, assustado.
        — Então, — continua o chefe — sua história vazou a segunda peneira. Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante?
        — Não chefe. Passando pelo crivo dessas peneiras, vi que não sobrou nada do que eu iria contar — fala Olavo, surpreendido.
        — Pois é Olavo! Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todas usassem essas peneiras? — diz o chefe sorrindo e continua — Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo dessas três peneiras: Verdade — Bondade — Necessidade, antes de obedecer ao impulso de passá-lo adiante, porque: PESSOAS INTELIGENTES FALAM SOBRE IDÉIAS, PESSOAS COMUNS FALAM SOBRE COISAS e PESSOAS MEDÍOCRES FALAM SOBRE PESSOAS.

   Publicado: https://formacao.cancaonova.com/diversas/as-tres-peneiras
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Entendendo a crônica:

01 – O que Olavo percebeu ao final da conversa com seu chefe?

a)   Que não sobrou nada de importante a dizer.

b)   Que boatos são necessários em nossa vida.

c)   Que podemos falar o que quiser da vida das pessoas.

d)   Que de nada adianta você ter verdade, bondade e necessidade em sua vida.

02 – De acordo com o texto, por que não se deve dar atenção aos boatos?

a)   Por que boatos são a mais pura verdade.

b)   Por que boatos transmitem doenças.

c)   Por que boatos são criados por pessoas honestas.

d)   Por que boatos nem sempre são verdadeiros.

03 – O que o autor do texto quer dizer quando escreve “logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta: -- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele...?”

a)   Que Olavo é verdadeiro.

b)   Que Olavo queria impressionar o chefe.

c)   Que Olavo não tinha assunto.

d)   Que Olavo não tinha o que fazer.

04 – Qual é o título do texto?

      As três peneiras.

05 – Qual o nome dado as três peneiras?

      1ª Verdade.

      2ª Bondade.

      3ª Necessidade.

06 – O texto se apresenta formulado em quantos parágrafos?

(  ) dez.

(  ) quinze.

(X) treze.

(  ) quatro.

07 – “Fazer média com o chefe”. A frase traz implicitamente um valor semântico sobre Olavo em relação ao seu novo chefe. Que frase seguinte traz um valor contrário?

(  ) tentar cativar o chefe.

(X) tentar ser importuno.

(  ) tentar impressionar o chefe.

(  ) tentar bajular o chefe.

08 – O crivo das três peneiras referido pelo texto traz como segundo crivo:

(X) a bondade.

(  ) a necessidade.

(  ) a verdade.

09 – Lendo o texto, dá a entender que Olavo é um empregado:

(X) fofoqueiro e bajulador.

(  ) esperto e sensato.

(  ) conversador e prestativo.

(  ) boa gente e amigo.

10 – Qual foi a orientação dada pelo chefe ao Olavo?

      Da próxima vez em que surgir um boato por aí, submeta-o ao crivo dessas três peneiras.

11 – Complete as frases abaixo, de acordo com o texto:

a)   Pessoas inteligentes falam sobre ideias.

b)   Pessoas comuns falam sobre coisas.

c)   Pessoas medíocres falam sobre pessoas.

 12 - Escreva a mensagem que esse texto lhe passa.

      Resposta pessoal do aluno.

 

 

 


CONTO: FADA QUE TINHA IDEIAS - FERNANDA LOPES DE ALMEIDA - COM GABARITO

Conto: FADA QUE TINHA IDÉIAS 

        Clara Luz era uma fada, de seus dez anos de idade, mais ou menos, que morava lá no céu, com a senhora fada sua mãe. Viveriam muito bem se não fosse uma coisa:
      Clara luz não queria aprender a fazer mágicas pelo livro das fadas.
   Clara Luz queria inventar as suas próprias mágicas.
   − Mas minha filha, todas as fadas sempre aprenderam por esse livro− dizia a Fada Mãe. Por que só você não quer aprender?
    − Não é preguiça, não, mamãe. É que não gosto de mundo parado.
    − Mundo parado?
   − É que quando alguém inventa alguma coisa o mundo anda. Quando ninguém inventa nada, o mundo fica parado. Nunca reparou?
        − Não...
        − Pois repare só.
        A Fada Mão ia cuidar do serviço, muito preocupada. Ela morria de medo do dia em que a Rainha das Fadas descobrisse que Clara Luz nunca saíra da Lição Um do Livro.
        A rainha era uma velha fada muito rabugenta. Felizmente vivia num palácio do outro lado do céu. Clara Luz e sua mãe moravam numa rua toda feita de estrelas, chamada Via Láctea. A casinha delas era de prata e tinha um jardim todo de flores prateadas.
        Minha filha faça uma forcinha, passe ao menos para a Lição Dois! − pedia a Fada Mãe, aflita.
        − Não vale a pena, mamãe. A Lição Um é tão enjoada, que a dois tem que ser duas vezes pior...
        − Mas enjoada por que se ensina a fabricar tapete mágico...
        − Já pensou que maravilha saber fazer um tapete mágico?
        − Não acho não. Tudo quanto é fada só pensa em tapete mágico. Ninguém tem uma ideia nova!
        Clara Luz estava sempre fazendo experiências com sua varinha mágica. Já de manhã cedo, reparava no bule de prata, olhava para ele e tinha uma ideia:
        − Tem bico. Dá um bom passarinho.
        E transformava o bule em passarinho, mas, o passarinho saía com três asas, duas novas e a do bule que tinha sobrado.
        A Fada Mãe entrava na sala e levava um susto danado.
        − Que bicho esquisito é esse?
        − É o bule, mamãe, que eu transformei em passarinho.
        − Clara Luz! E agora? Onde vou coar o pó da meia noite para fazer o nosso café? E que ideia é essa de fazer passarinho com três asas? Ao menos ponha só duas asas nele!
        − Mas mamãe, ele gosta de ter três asas!
        O passarinho furioso entrava na conversa:
        − Não gosto não senhora! Faça o favor de me consertar já!
        Clara Luz não acertava e quem acabava consertando era a Fada Mãe e o passarinho agradecia muito:
        − Se não fosse a senhora eu não sei como seria! Essa sua filha é muito intrometida. E saía pela janela resmungando ainda.
        − Veja só inventar que eu gosto de ter três asas!
        Mas essas eram as ideias menores de Clara Luz. Havia outras bem maiores.
        A maior amiga de Clara Luz era Vermelhinha, uma estrela cadente e por ser cadente Vermelhinha podia ir onde queria no céu. Ela e Clara Luz corriam sem parar brincando de esconder atrás das nuvens.
        − Minha filha, porque você não arranja uma amiga mais calma, heim? − perguntava a Fada Mãe, às vezes muito tonta com as travessuras de Clara Luz e Vermelhinha.
        Mas perguntava por perguntar, pois gostava muito de vermelhinha. Tanto que, no aniversário da estrela resolveu dar uma festa.
        Vermelhinha ia fazer nove milhões de anos, o que para uma estrela é bem pouco.
        Clara Luz, que adorava festas, estava felicíssima, ajudando a mãe muito direitinho que justamente na véspera da festa teve que sair para desencantar uma princesa.
        − Não faz mal − disse a Fada Mãe − Está tudo quase pronto. Você pode ir fazendo a massa dos bolinhos de luz, enquanto eu vou ver a tal princesa. Acho que já sabe faze-los sozinha.
        − Sei fazer muito bem.
        − Ótimo! Amanhã cedo faço o bolo de aniversário. É só o que está faltando.
        E a Fada Mãe abrindo suas asas cor de prata saiu voando pela janela, então Clara Luz correu para a cozinha e abriu o livro de receitas na página dos bolinhos:
Bolinhos de Luz
250 g de raio de sol
250 g de raios de luar
01 xícara de chá de fermento de relâmpago
Maneira de fazer:
Mistura-se bem os raios de sol e de luar, até saírem faíscas.
Junta-se então o fermento de relâmpago.
        − Que fácil! − pensou Clara Luz. − Não sei como certas pessoas podem achar difícil fazer bolo! 
        E foi tirando os raios de sol e de luar dos potes onde estavam guardados, nas prateleiras. Despejou tudo num tacho e mexeu, como a receita mandava. A cozinha inteira começou a brilhar, faiscar e fazer barulho.
        Quando chegou a hora do fermento, Clara Luz teve uma ideia: 
        − Fermento é que faz o bolo crescer. Se em vez de uma colher de chá, eu puser um relâmpago inteiro, vai sair um bolão enorme. Mamãe amanhã nem vai precisar fazer o bolo das velas.
        É claro que não havia relâmpago inteiro em casa. Clara Luz não se atrapalhou:
        − O jeito é eu ir para a janela e pescar o primeiro que passar.
        Mas não foi fácil. Nenhum relâmpago concordava em entrar no bolo:
        − Eu não, ora essa! Tenho mais o que fazer!
        Afinal passou uma família inteira de relâmpagos: pai, mãe e cinco filhos. Ninguém deu confiança à Clara Luz mas, o menor de todos, um relampagozinho muito esperto ia no fim da fila.
        − Pssiu! − chamou Clara Luz. − Você quer entrar no meu bolo?
        − Eu não, que não sou bobo. Pensa que quero ser comido em festa de aniversário? 
        − Clara Luz pensou um pouco:
        − Você entra e depois sai. É só para fazer o bolo crescer.
        O relampagozinho começou a gostar da ideia:
        − Puxa! Deve ser divertido mesmo...
        E aí a confusão ficou do tamanho certo!

                                                            Fernanda Lopes de Almeida
Entendendo o conto:
01 – Qual é o nome do título do texto?
      O título do texto é “Fada que tinha ideias”.

02 – Quais são as personagens do texto?
      As personagens do texto são a fada Clara Luz e a Fada Mãe.

03 – Qual a idade da Carla luz?
      Clara Luz tem mais ou menos dez anos.

04 – Onde se passa a história?
      A história se passa na casa da fada, no céu.

05 – O que significa “Mundo Parado”, para a Fada Clara Luz?
      “É que quando alguém inventa alguma coisa o mundo anda. Quando ninguém inventa nada, o mundo fica parado.”

06 – O que a Fada Clara Luz fez com bule de prata?
      Ela a transformou em um pássaro com três asas.

07 – Quem era a amiga da Fada Clara Luz?
      A estrela Vermelhinha.

08 – De acordo com o texto, era o aniversário da Vermelhinho, e a Fada Mãe, resolveu fazer uma festa, a Fada Clara Luz foi fazer o bolo, qual era os ingredientes do bolo?
      Os ingredientes eram: 250 g. de raio de sol.
                                          250 g. de raios de luar. 
                                         01 xícara (chá) de fermento de relâmpago.

09 – Qual era o problema que acontecia na casa das fadas?
      O problema era que Clara Luz não queria aprender a fazer mágica pelos livros das fadas.

10 – O que queria fazer Clara Luz?
      Ela queria inventar suas próprias mágicas.

11 – A Fada Clara Luz resolveu aumenta a quantidade do fermento para poder fazer um bolo maior, pra quem ela pediu? E ele aceitou?
      Pediu a um relampagozinho. Ele não aceitou, porque seria comido.

12 – Qual foi a ideia que Clara Luz teve para convencer o pequeno relampagozinho?
      Era pra ele entrar e depois sair. É só para fazer o bolo crescer.




POEMA PARA SÉRIES INICIAIS : A GIRAFA - ELIAS JOSÉ - COM GABARITO

Poema: A girafa
              ELIAS JOSÉ

A girafa
não vê tevê
mas isso não lhe faz
mal
pois anda sempre
bem informada
e passa notícias
frescas pra bicharada.                                                    



Com um pescoço
que é um colosso
num jeito estranho
de se informar,
fareja furos
sensacionais
e cria manchetes
pros maiorais.

Apanha a notícia
e sai rebolando.
Mal avista
o bando,
a jornalista
vai informando.

Ligeira
e fofoqueira
conta o que viu,
conta o que ouviu.
E como no conto,
aumenta um ponto.

Sucesso diário
o girafanoticiário!

                    Elias José. Caixa mágica de surpresa

Entendendo o poema:
01 – Por que a girafa não sente falta de ver tevê?
(  ) Porque ela não tem tevê.
(  ) Porque ela não gosta de tevê.
(X) Porque seu pesco é alto e ela fica sabendo de tudo.

02 – O que a girafa faz para ficar bem informada?
      Estica o pescoço.

03 – Que característica física ajuda a girafa a ficar sabendo de tudo antes dos outros?
      Por ter um pescoço comprido.

04 – Em que momento a girafa espalha as notícias?
      Quando avista o bando, já vai informando.

05 – Será que a girafa conta só a verdade ou também inventa as notícias? Procure no texto o trecho que justifica a resposta.
      Também inventa. “Conta o que viu, / Conta o que ouviu. / E como no conto, / Aumenta um ponto.”

06 – Se o bicho jornalista fosse uma leoa, como seria o nome do seu noticiário?
(X) leoanoticiário
(  ) leãonoticiário.

07 – Assinale as palavras que estão no diminutivo:
Girafinha – bicharada – maiorais – colosso – fofoqueira – 
Fofoquinha – furo – sensacional – continhodiarinho.

08 – Complete com h onde for preciso:
HOJE
HOMEM
OLHOS
OUVIU
HORÁRIO
HORTA
OTÁRIO
HUMILDE.


TEXTO: COMO ME TORNEI SANTISTA - ARRIGO BARNABÉ - COM GABARITO

Texto: COMO ME TORNEI SANTISTA
              
        Londrina, 1956-57 Arrigo Barnabé

        EU TINHA, TALVEZ, uns cinco anos. Meu irmão mais velho, Marcos, já tinha um time: era corintiano na esteira do campeonato do quarto centenário, quando o Corinthians foi campeão.
        Meu pai era Palmeiras, mas o que ele gostava mesmo era de futebol. Havia jogado quase profissionalmente e era craque. O pobre coitado só teve filho perna de pau. Mas, curiosamente, incentivava a criançada a torcer por outro time. Devia ser porque, gostando tanto do esporte, queria torcer (na carona dos filhos) para outros clubes...
        E chegou um momento em que tivemos uma conversa de homem para homem. Já estava mais do que na hora de eu escolher um time. A casa já tinha um corintiano, e eu adorava o distintivo do Corinthians, em que se destacavam a âncora, o timão (na verdade, uma boia) e a cor vermelha. Achava lindo!
        Então meu pai me apresentou um brinquedo que consistia em um pequeno disco de plástico transparente. Havia ali dentro uma bolinha prateada solta. No disco, dois jogadores desenhados em posição de chute e, na ponta da chuteira de cada um, uma depressão para a bola se encaixar. O objetivo era encaixar a bola na chuteira.
        Um dos jogadores era negro, usava um uniforme vermelho e verde. Adorei. O outro era um jogador branco, mas de uma cor branca enjoada, com uniforme todo branco, muito sem graça.
        É claro que eu ia torcer para o time do jogador negro de uniforme vermelho e verde. Mas uma fração de segundos antes de decidir, perguntei a meu pai qual era o nome dos times.
        — Este aqui é Portuguesa, e o outro, Santos.
        Gostei muito do nome também, Portuguesa. Achei legal. Existem nomes que atraem a simpatia das crianças, não sei por quê.
        Mas o nome Santos era poderoso. Eu já conhecia a ideia de santo. Meu pai e meu avô materno já me haviam explicado. "Um santo é uma pessoa que só faz o bem, que é tão boa que vive junto a Jesus e Deus lá no céu..." Eu havia ficado muito impressionado que houvesse pessoas assim, achava alguma coisa além do bonito, além da mera beleza: era maior, um santo, era uma coisa extra.
        Daí, perguntei ao meu pai:
        — Mas por que o time se chama Santos? É por que tem muito santo lá?
        Meu pai, achando graça, disse:
        — É, sim, só tem santo no time...
        Então, fiz uma renúncia, um sacrifício. Sacrifiquei meu gosto, que era a Portuguesa, para torcer por um time que eu achava sem graça, sem colorido, com um distintivo feio, mas que, no fim das contas, era um time de santos". E Deus, lá em cima, vendo meu sacrifício e desprendimento, me abençoou, fazendo com que o time que escolhi se tornasse o maior de todos os tempos.
        Eu sei que foi antes do Pelé virar o "Pelé". Lembro-me de nomes desse período, nomes, esses sim, de que eu gostava, como Urubatão e Pagão. Lembro-me de Vasconcelos, Tite, Del Vecchio, Pepe, Manga.
        Algum tempo depois, ouvi pela primeira vez “Assum Preto", com Luiz Gonzaga. Meu pai havia comprado o disco e o trouxe para casa, à tarde, voltando do trabalho. (Naquele dia, o Santos havia perdido para o Taubaté por 3 a 2.)
        Quando colocaram o disco na rádio-vitrola e começou o “Assum Preto", aquela coisa de furar os olhos do pássaro, com a voz pungente do Gonzaga, comecei a chorar. Então meu pai perguntou se eu estava chorando por causa da música ou pelo fracasso do Santos diante do Taubaté.
        Envergonhado pelo choro provocado por uma canção, menti. Disse que estava chorando pela derrota do Santos. E dessa mentira nunca mais me esqueci.
     Barnabé, Arrigo. Folha de São Paulo, 17 jul. 2011. Ilustríssima, p. 7.
Entendendo o texto:
01 – Com base em seus conhecimentos, assinale a alternativa que melhor classifica o texto lido, de acordo com o gênero a que ele pertence.
(A) Autobiografia.
(B) Biografia.
(C) Relato pessoal.
(D) Diário.

02 – No texto lido, Arrigo Barnabé conta fatos vividos na infância. Assinale alternativa que melhor explica o tema/assunto desse texto.
(A) Fatos vividos na infância.
(B) Motivos da escolha do time de futebol.
(C) Mentiras contadas pelo pai.
(D) Preferência da família por diferentes times.

03 – No texto, há várias informações sobre o pai de Arrigo, com quem o menino teve uma conversa “de homem para homem”.
a) Qual foi o assunto da conversa?
      O assunto da conversa foi a escolha de um time de futebol do qual o filho seria torcedor.

b) Por que, para Arrigo, aquela foi uma “conversa de homem para homem”?
      Provavelmente, porque, para pai e filho, a decisão a ser tomada – por qual time tomar – fosse um assunto importante, muito sério, que deveria ser tratado assim.

04 – No final do texto, Arrigo afirma que mentiu para o pai. Por que ele mentiu?
      Ele mentiu porque teve vergonha de revelar ao pai que, na verdade, ele chorava comovido ao ouvir a música “Assum preto”, de Luiz Gonzaga.

05 – Releia: “Uma cor branca enjoada”. · O termo “enjoada” é um adjetivo que:
(A) demonstra um uniforme sem cor.
(B) reafirma a cor do jogador.
(C) exalta a beleza do time.
(D) afirma o poder do time.

06 – Releia: “Eu sei que foi antes do Pelé virar o "Pelé"”. · Explique o significado desse trecho.
      Nesse trecho, faz-se referência ao Pelé antes de ele se tão famoso, antes de se tronar um ídolo, uma referência no mundo do futebol.

07 – No relato há várias informações sobre o pai de arrigo. Releia:
        “[...] o que ele gostava mesmo era de futebol.”
        Copie do texto, uma informação que justifique a afirmação do autor.
      “Havia jogado quase profissionalmente”; “Era craque”; “Incentivava a criançada a torcer por outro time”; “Gostando tanto do esporte, queria torcer para outros clubes.”

08 – Arrigo acabou escolhendo um time que ele “achava sem graça, sem colorido, com um distintivo feio”.
a)   Quais eram os outros times da preferência do menino? Por qual motivo?
·        O Corinthians, porque ele gostava muito do distintivo.
·        A Portuguesa, porque tinha um uniforme vermelho e verde.

b)   Que atitude do pai fez com que o filho se decidisse pelo time pelo qual não tinha simpatia?
O pai confirmou a hipótese que a criança tinha sobre a explicação do nome do time, mesmo sendo incorreta.

c)   Na sua opinião, o pai agiu certo? Por quê?
Resposta pessoal do aluno.

09 – No final do relato, Arrigo afirma que mentiu para o pai. Por que o menino mentiu?
      Porque teve vergonha de revelar que chorava por causa de uma música.

10 – Releia a última frase do relato: “E dessa mentira nunca mais me esqueci.”
      Na sua opinião, por que Arrigo nunca se esqueceu da mentira que contou?
      Resposta pessoal do aluno.

TEXTO PARA SÉRIES INICIAIS: OS RIOS PRECISAM DE UM BANHO - JOÃO PAULO MACHADO TORRES - COM GABARITO

Texto: Os rios precisam de um banho

        A população das cidades esquece a importância dos rios e os utilizam como cestas de lixo.
        O resultado muita gente já deve conhecer: enchentes! Com tanto entulho, os canais de drenagem – isto é, o caminho que as águas percorrem morro abaixo, acabam ficando entupidos e causando inundações em dias de chuvas fortes.
        Para evitar as enchentes – que, além da destruição, trazem doenças –, a solução é não jogar lixo nos rios.
        O lugar das coisas que não queremos mais, sejam chinelos, garrafas ou até eletrodomésticos é a lata de lixo!

TORRES, João Paulo Machado. Os rios precisam de um banho.
Ciência Hoje das Crianças, Rio de Janeiro: n° 98, p. 21, dez 1999. (Fragmento)

Entendendo o texto:
01 – Qual é o título do texto?
      Os rios precisam de um banho.

02 – O que causa as enchentes na cidade?
      O lixo que a própria população joga nas ruas e que vão parar nos rios.

03 – Quais são as consequências que as enchentes trazem?
      Causam destruição e trazem doenças.

04 – Quem é o autor do texto?
      É João Paulo Machado Torres.     

05 – Qual é o lugar que devemos jogar chinelos, garrafas ou até eletrodomésticos?
      O lugar adequado é a lata de lixo.