domingo, 13 de agosto de 2017

MÚSICA: O SEGUNDO SOL - CÁSSIA ELLER - COM INTERPRETAÇÃO/GABARITO

MÚSICA: O Segundo Sol

                                                                            Cássia Eller

Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam
Se tratar de um outro cometa

Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam
Se tratar de um outro cometa

Não digo que não me surpreendi
Antes que eu visse você disse
E eu não pude acreditar
Mas você pode ter certeza

De que seu telefone irá tocar
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão

Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia sem explicação

Quando o segundo sol chegar
Para realinhar as órbitas dos planetas
Derrubando com assombro exemplar
O que os astrônomos diriam
Se tratar de um outro cometa

Não digo que não me surpreendi
Antes que eu visse, você disse
E eu não pude acreditar
Mas você pode ter certeza

De que seu telefone irá tocar
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão

Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia sem explicação

Seu telefone irá tocar
Em sua nova casa
Que abriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão

Eu só queria te contar
Que eu fui lá fora
E vi dois sóis num dia
E a vida que ardia sem explicação

Explicação, não tem explicação
Explicação, não
Não tem explicação
Explicação, não tem
Não tem explicação
Explicação, não tem
Explicação, não tem
Não tem.

AS METÁFORAS, AS ANALOGIAS...
1 – Analisando a música pelas ligações com a literatura, como pode ser entendida?
      Como uma poesia que apesar de não ser parnasiana, apresenta algumas características desse movimento como a descrição de fenômenos científicos, rimas e sentimentalismo sem exageros.

2 – O título dessa canção, logo a princípio leva ao questionamento do que seria verdadeiramente o segundo sol.
      O princípio do relativismo, caracteriza-se por afirmar que em certas áreas a verdade é relativa a um certo ponto de vista, quer seja do singular quer seja do plural.
      Segundo sol seria justamente a transformação de conceitos, o surgimento de novas opiniões, sejam elas neste caso, referentes ao amor ou não.

3 – Neste trecho:
      “Quando o segundo sol chegar
      Para realinhar as órbitas dos planetas”,
      Do que se trata?
      Trata da entrada de uma segunda pessoa que funcione como um sol na nossa vida, para o realinhamento de nossos sentimentos.

4 – Se trata de uma metáfora estes versos abaixo ou realmente outro cometa?
      O que os astrônomos diriam se tratar de um outro cometa.
      Não parece ser uma metáfora, e sim há uma trilha esotérica que prega que um planeta gigante ou um sol saiu de sua órbita e passará perto de nosso sistema solar, um chamam de hercólobus, e outros nomes. Os cientistas já identificaram, e acham que é apenas um cometa.

5 – O sentimento de nostalgia atrelado ao diálogo com o interlocutor nos versos seguintes, onde a vida de ambos vai seguir, mas quem é terminado fica preso num estado cego da vida, sem enxergar possibilidades, o que ela não podia acreditar.
“Não digo que não me surpreendi
Antes que eu visse, você disse
E eu não pude acreditar”.
      Ela não tinha acreditado, quando soube, só quando viu com os próprios olhos.

6 – Nesta estrofe:
“Mas você pode ter certeza
De que o seu telefone irá tocar
Em sua nova casa
Que obriga agora a trilha
Incluída nessa minha conversão”.
Qual a melhor interpretação?
      Sobre um momento de lucidez causado pela chegada de uma nova pessoa na vida, onde somos alçados daquele poço de descrença para um estado de esperança.
      A nova vida, ou a “nova casa” de ambos não se desfaz de algo tão marcante.

7 – Por fim, os últimos versos nos afirma o quê?
      “Eu só queria te contar
      Que eu fui lá fora
      E vi dois sóis num dia
      E a vida que ardia sem explicação.
      Afirma a possibilidade de amarmos verdadeiramente mais de uma vez, e de cada amor não simplesmente ser apagado, mas virar parte constituinte de quem somos. Dois sóis num dia.


sexta-feira, 11 de agosto de 2017

MÚSICA(ATIVIDADES):CÁLICE - (CALE-SE) - CHICO BUARQUE E MILTON NASCIMENTO - COM GABARITO

MÚSICA: (Atividades) CÁLICE - (CALE-SE)
Chico Buarque e Milton Nascimento
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta

Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa

Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

De muito gorda a porca já não anda
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade

Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue

Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguém me esqueça 

ANÁLISE DAS METÁFORAS DA MÚSICA CÁLICE 

“Cálice” uma das músicas mais panfletárias do Chico Buarque, somando-se o fato dele ter como parceiro a genialidade do Gil, fizeram uma grande obra. A análise é extensa por conta de que todos os versos vêm imbuídos de metáforas usadas para contar o drama da tortura no Brasil no período da ditadura militar

01 – Levando em consideração o sentido metafórico do poema, no que tange ao título da canção, podemos inferir que.
a) O título remete ao sangue de cristo, uma vez que nas liturgias cristãs o cálice ofertado simboliza o sangue de Jesus.
b) Remete a agonia de Jesus no calvário.
c) É uma expressão totalmente ambígua, pois não tem nada a ver com o sentimento do calvário.
d) A ambiguidade da palavra “cálice” em relação ao imperativo do verbo calar, remete à atuação da censura durante o regime.
e) Todas as alternativas estão corretas.

02 – Em relação ao sentido metafórico do verso: “Pai, afasta de mim esse cálice”.
a) Sintetiza uma súplica por algo que se deseja ver à distância;
b) Remete a impossibilidade de aceitar aquele quadro social;
c) O verso denuncia os métodos de torturas e repressão;
d) Significa a imposição de ter que aguentar a dor e aceitá-la como algo banal e corriqueiro;
e) O “eu lírico” está admitindo a dificuldade de aceitar passivamente as imposições.

03 – “De vinho tinto de sangue” na bíblia, esse conteúdo é o sangue de Cristo, na música é:
a) O vinho ofertado nas liturgias cristãs.
b) O sangue de Jesus.
c) O sangue derramado pelas vítimas da repressão e torturas.
d) O sangue dos políticos envolvidos nas mortes.
e) A sena de violência entre os mortos e feridos.

04 – Relacione os versos com seus respectivos sentidos atribuídos na música de Chico Buarque.
(A) Como beber dessa bebida amarga.
(B) Tragar a dor.
(C) Engolir a labuta.
(D) Mesmo calada a boca resta o peito.
(E) Esse silêncio todo me atordoa
(F) Atordoado, eu permaneço atento
(G) Outra realidade menos morta;
Relacione
(B) aguentar a dor e aceitá-la como algo banal e corriqueiro.
(F) mesmo sobre tortura o “Eu lírico” permanece em estado de alerta como se estivesse esperando um espetáculo que estaria por vir.
(D) mesmo tendo a liberdade cerceada, resta o desejo escondido e inviolável dentro do peito.
(A) remete à dificuldade de aceitar um quadro social em que as pessoas eram subjugadas de forma desumana.
(G) o “Eu lírico” remete anseia por uma realidade na qual os homens não tivessem sua individualidade e seus direitos anulados.
(E) tal verso denuncia os métodos de torturas e repressão, utilizados para conseguir o silencio das vítimas, fazendo-as perderem os sentidos.
(C) Aceitar uma condição de trabalho subumana de forma natural e passiva.

 05 – “Silêncio na cidade não se escuta”. A palavra silêncio está implicitamente relacionada à:
a) censura                              
b) a falta de pessoas pelas cidades devido ao Estado de sítio decretado pelo governo;
c) as mortes ocorridas durante esse período;
d) a ignorância dos ditadores em relação ao cidadão comum;
e) todas as respostas estão corretas.

06 – Não fugindo à temática da religião, Chico e Gil usam de metáforas para mostrar suas descrenças naquele regime político e rebaixa a figura da “pátria mãe” a condição de puta. O verso que remete a essa afirmativa seria:
a) De que me vale ser filho da santa;
b) De muito gorda a porca já não anda;
c) Quero inventar meu próprio pecado;
d) Atordoado, eu permaneço atento;
e) Melhor seria ser filho da outra.

07 – “Silêncio na cidade não se escuta”. A figura destacada na frase é?
a) hipérbole
b) antítese
c) paradoxo
d) perífrase
e) hipérbato

08 – O regime militar propagandeava que o país vivia um “milagre econômico” e todos eram obrigados a aceitar essa realidade como uma verdade absoluta. A frase que melhor expressa esta ideia é:
a) Atordoado eu permaneço atento;
b) Quero lançar um grito desumano;
c) Essa palavra presa na garganta;
d) Esse pileque homérico do mundo;
e) Tanta mentira tanta força bruta.

09 – “Como é difícil acordar calado, se na calada da noite eu me engano”. Através desta mensagem o “Eu lírico” admite:
a) dificuldade de aceitar passivamente as imposições do regime;
b) as torturas e prisões geralmente ocorriam na calada da noite;
c) que tudo era reprimido;
d) por viver em um regime repressor as decisões eram tomadas de forma clandestina;
e) todas as alternativas estão corretas.

10 – Talvez porque ninguém escutasse as mensagens lançadas por vias pacíficas e ordeiras, uma das possibilidades, por conta de tanto desespero, seria partir para o confronto. Essa ideia está implícita nos seguintes versos:
a) Esse silêncio todo me atordoa;
b) Essa palavra presa na garganta;
c) Silêncio na cidade não se escuta;
d) Quero lançar um grito desumano, que é uma maneira de ser escutado;
e) Outra realidade menos morta.

11 –O porco é o símbolo da gula, e está entre os sete pecados capitais, retomando a temática da religiosidade o “Eu lírico” afirma: “ De muito gorda a porca já não anda”. Além da simbologia religiosa a frase acima também faz referência a:
a) a inoperância dos governantes frente ao regime;
b) ao sistema ditador, que, de tão corrupto e ineficiente, já não funcionava;
c)  as atitudes cruéis dos ditadores que não tinham piedade de seus desafetos;
d) as intensas prisões ocorridas;
e) todas as alternativas estão corretas.

12 – “De muito usada a faca já não corta”. A afirmativa acima traz implícita a seguinte conclusão a respeito daquele momento político:
a) inoperância e desgaste de uma ferramenta política utilizada à exaustão;
b) apelo que sejam diminuídas as dificuldades;
c) que o instrumento mais usado para assassinar os “delinquentes” era uma faca;
d) o instrumento usado para punir os prisioneiros políticos não funcionava como antes.
e) Nenhuma alternativa está correta.

13 – “Como é difícil, pai, abrir a porta”. A porta simboliza.
a) entrada para o regime de escuridão;
b) saída de um regime violento;
c) um novo tempo;
d) todas as alternativas estão corretas;
e) as alternativas b e c estão corretas.

14 – “Quero inventar o meu próprio pecado”. Subtende-se que com esses versos o “eu lírico”.
            a) expressa a vontade de libertar-se das imposições;
            b) almeja definir por si só seus erros, sem que os outros apontem;
            c) defende a criação de suas próprias regras;
            d) deseja urgente uma real liberdade;
            e) todas as alternativas estão corretas.

15 – “Quero perder de vez tua cabeça/minha cabeça perder teu juízo”. Nos versos acima, encontra-se implícita a(s) seguinte(s) mensagem(s).
            a) desejo pelo próprio juízo e não o do opressor;
            b) quer decapitar a cabeça da ditadura;
            c) deseja libertar-se do juízo imposto pelo regime militar;
            d) almeja ser dono de suas próprias ideias.
            e) todas as alternativas estão corretas

REPORTAGEM: SÃO PAULO PARADA - FOLHA DE S.PAULO - COM GABARITO

TEXTO: SÃO PAULO parada

        Sucessivos recordes de congestionamento tornam evidente o que ninguém queria ver: São Paulo, que não podia parar, está parando. A cidade colhe o resultado de décadas de incúria, prioridades equivocadas, descaso com transporte coletivo e obras faraônicas para desafogar o tráfego de automóveis particulares.
        Mais do que estacionar em engarrafamentos quilométricos, São Paulo involui. Cada vez mais pessoas abandonam ônibus (4,9 milhões de passageiros/dia, segundo dado de 2002) e trens (1,9 milhão) em favor de carros (7,5 milhões de trajetos diários) e até viagens a pé (8 milhões por dia). Eis aonde nos conduziu a primazia do transporte individual.
        Entre especialistas há consenso de que é preciso tirar automóveis dos 17 mil km de ruas e avenidas de São Paulo. Em especial, de 800 km de artérias mais importantes (um quarto das quais entra em colapso diariamente).
        É preciso desde já planejar a adoção paulatina de medidas de restrição direta, como o pedágio urbano e a ampliação do rodízio, ainda que condicionadas à oferta de alternativas para quem renunciar ao uso do carro. A cidade já se aproxima da marca de mil veículos emplacados por dia.
        Não há saída para o trânsito de São Paulo sem investimento maciço em transporte coletivo (ônibus) e de massa (metrô e trens).
        A região metropolitana conta meros 11 corredores de ônibus, a maioria com velocidade média abaixo dos 20 km/h considerados ideais. Seria preciso triplica-los, mas com projetos audaciosos, com viadutos e passagens subterrâneas para evitar cruzamentos, até trechos inteiros em nível elevado, como no projeto original do Fura-fila.
        Corredores de ônibus confortáveis, pontuais e céleres estão entre as opções mais rápidas e baratas para atrair quem hoje prefere deslocar-se de carro. Outra é converter os quase 300 km de linhas da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) na Região Metropolitana de São Paulo em metrôs de superfície. Sem demandar milionárias desapropriações, basta investimento em tecnologia para diminuir o intervalo entre trens até um padrão similar ao do metrô.
        Há muito por fazer. Se as administrações municipal e estadual se limitarem ao trivial, proibindo estacionamento aqui ou ali, São Paulo vai continuar parando. Até parar de vez.

                                       Folha de São Paulo, 16/03/2008. Adaptado.

1 – As informações do primeiro parágrafo devem ser entendidas como:
a)   Tendências de melhorias do transporte coletivo e particular na cidade de São Paulo.
b)   Consequências vividas pela cidade de São Paulo por conta dos automóveis particulares.
c)   Possíveis causas de precariedade do transporte coletivo na cidade de São Paulo.
d)   Efeitos do aumento de veículos particulares e coletivos para melhorar o trânsito em São Paulo.
e)   Ações objetivas e bem planejadas orientadas à resolução do caos em São Paulo.

2 – De acordo com o texto, as ações a serem tomadas para se mudar o cenário do transporte por meio de ônibus em São Paulo devem ser:
a)   Resultado de projetos que impliquem a redução da malha metroviária.
b)   Opostas ao modelo inicial proposto pelo Fura-fila.
c)   Pensadas em longo prazo, com redução extrema de gastos.
d)   Fruto de milionárias desapropriações municipais.
e)   De grande impacto, proporcionando viagens mais céleres e pontuais.

3 – Considere as afirmações.
I – O problema do trânsito em São Paulo é de fácil e rápida resolução, bastando a retirada de automóveis de 800 km das artérias mais importantes da cidade.
II – É condição para melhoria do trânsito em São Paulo o grande investimento em transporte coletivo e de massa.
III – Cada vez mais, as pessoas têm optado pelo transporte individual em São Paulo.
Está correto o que se afirma em:
a)   I apenas.
b)   II apenas.
c)   I e III apenas.
d)   II e III apenas.
e)   I, II e III.

4 – A situação descrita no penúltimo parágrafo do texto corresponde
a)   Ao novo modo de organização que poderá viabilizar o transporte coletivo em São Paulo.
b)   Ao padrão de eficiência do sistema de transporte implantado na cidade de São Paulo.
c)   A uma organização do transporte já vivenciada anos antes em São Paulo.
d)   A novas tendências do transporte em São Paulo, implementadas há pouco.
e)   A uma idealização de um sistema de transporte pouco eficiente em São Paulo.

5 – O texto sugere que:
a)   O trânsito em São Paulo não melhora, pois há muita divergência na opinião dos especialistas.
b)   Os ônibus que circulam em São Paulo não são muito confortáveis nem tão rápidos.
c)   A grande massa da população, para ir ao trabalho, trocou o ônibus e o trem pelo metrô.
d)   O licenciamento de carros em São Paulo não é parâmetro para analisar o trânsito na cidade.
e)   O trânsito de São Paulo pode melhorar consideravelmente com a realização de obras faraônicas.

6 – Em – ... São Paulo involui. – afirma-se que a cidade.
a)   É modelo de crescimento urbano ordenado.
b)   Cresce como o esperado.
c)   Cresce menos que o esperado.
d)   Está retrocedendo.
e)   Vivencia uma evolução satisfatória.

7 – No trecho – Corredores de ônibus confortáveis, pontuais e céleres... – o antônimo de céleres é:
a)   Vagarosos.
b)   Agitados.
c)   Inertes.
d)   Organizados.
e)   Ligeiros.

8 – De acordo com o texto, na cidade de São Paulo:
a)   A quantidade de veículos emplacados por dia faz parte da medida de retirada de automóveis da rua.
b)   Transformar as linhas de trem em metrô de superfície não requer investimento tecnológico.
c)   As administrações municipal e estadual têm ignorado a questão dos estacionamentos.
d)   Os ônibus mantêm em seus trajetos a velocidade média considerada ideal.
e)   As pessoas têm migrado do transporte coletivo de massa, o que vem afogando o trânsito.

Para responder às questões de números 9 e 10, considere a frase:

--- Eis aonde nos conduziu a primazia do transporte individual.

9 – O substantivo primazia tem como sinônimo o seguinte termo:
a)   Vontade.
b)   Intenção.
c)   Possibilidade.
d)   Prioridade.
e)   Acessibilidade.

10 – Assinale a alternativa em que se reescreve corretamente a frase, considerando o emprego do termo aonde e a regência verbal.
a)   Eis aonde estamos com a primazia do transporte individual.
b)   Eis aonde nos fez chegar a primazia do transporte individual.
c)   Eis aonde nos fez estar a primazia do transporte individual.
d)   Eis aonde ficamos com a primazia do transporte individual.
e)   Eis aonde nos fez permanecer a primazia do transporte individual.

11 – Analise as afirmativas sobre a frase – ... São Paulo, que não podia parar, está parando.
I – O verbo parar, nas duas ocorrências, explora, respectivamente, as possibilidades de sentido: deixar de crescer e mobilizar-se.
II – A palavra que é um pronome, que liga duas orações, estabelecendo entre elas uma relação sintática e de sentido de explicação.
III – A locução verbal está parando sugere uma ação que ainda não foi concluída.
Está correta o que se afirma em:
a)   I apenas.
b)   II apenas.
c)   I e III apenas.
d)   II e III apenas.
e)   I, II e III.

12 – Assinale a alternativa correta quanto à concordância.
a)   Para desafogar o trânsito em São Paulo, não é necessário obras faraônicas.
b)   Precisam-se de medidas de restrição direta do trânsito em São Paulo.
c)   Existem muitas coisas para serem feitas no trânsito de São Paulo.
d)   Basta bons investimentos em tecnologia para melhorar os horários dos trens.
e)   É possível melhorar o trânsito sem que hajam desapropriações milionárias.

13 – Observe as frases:
É _________ a situação delicada do trânsito em São Paulo.
É _________ a possibilidade de São Paulo parar de vez.
Os espaços das frases devem ser preenchidos, correta e respectivamente, com:
a)   Flagrante – iminente.
b)   Fragante – eminente.
c)   Flagrante – eminente.
d)   fragrante –iminente.
e)   flagrante – iminente.

14 – Assinale a alternativa em que o termo em destaque está empregado em sentido figurado.
a)   Sucessivos recordes de congestionamento tornam evidente o que ninguém queria ver.
b)   ... é preciso tirar automóveis dos 17 mil km de ruas e avenidas de São Paulo.
c)   ... (um quarto das quais entra em colapso diariamente).
d)   Seria preciso triplica-los, mas com projetos audaciosos.
e)   Sem demandar milionárias desapropriações, basta investimento em tecnologia...

15 – Analise as afirmativas.
I – A frase – A cidade já se aproxima da marca de mil veículos emplacados por dia. – também estaria correta quanto à colocação pronominal se fosse assim redigida – A cidade aproxima-se já da marca de mil veículos emplacados por dia.
II – Não é possível transpor para a voz passiva a frase - ... São Paulo vai continuar parando.
III – Os numerais que aparecem no segundo parágrafo do texto são cardinais, expressando os números em seus valores absolutos.
IV – Em - ... proibindo estacionamento aqui ou ali... – os advérbios reportam a espaços indefinidos da cidade de São Paulo.
Está correta o que se afirma em:
a)   I e II, apenas.
b)   I e III, apenas.
c)   I, II e III, apenas.
d)   II, III e IV, apenas.

e)   I, II, III e IV.