terça-feira, 12 de novembro de 2019

CRÔNICA: QUAL DESTES É SEU PAI? MOACYR SCLIAR - COM GABARITO

Crônica: Qual destes é seu pai?
               Moacyr Scliar

        Lamento dizer, meu filho, mas não sou nenhum desses.
   Não sou, por exemplo, o Superman. Não consigo sair por aí voando, embora muitas vezes tenha vontade de fazê-lo; tenho de me mover no atrapalhado trânsito desta cidade num modesto Gol, com a esperança de não chamar a atenção dos assaltantes nem de ficar na rua com o pneu furado. Também não tenho, como o Superman, a visão de Raio-X; mal consigo ler, com muita dificuldade e incredulidade, as notícias que aparecem diariamente nos jornais e que nos falam de um mundo convulsionado e de um país perplexo.
        Não sou o Homem Invisível. Não consigo passar despercebido; tenho que ocupar o meu lugar na sociedade, goste dele ou não.
       Não sou o He-Man. Não tenho a Força; pelo menos não aquela força. Tenho uma pequena força, o suficiente para garantir o pão nosso de cada dia, e mesmo alguma manteiga, o que não é pouco, neste país em que muita gente morre de fome.
       Não sou o Rambo; não tenho aquela formidável musculatura, nem as armas incríveis, nem o feroz ódio contra os inimigos (aliás, quem são os inimigos?). Não sou o Tio Patinhas, não sou um Transformer, não sou o Príncipe Valente. Não sou o Rei Arthur, nem Merlin, o Mago, nem Fred Astaire. O que sou então?
        Sou o que são todos os pais. Homens absolutamente comuns, a quem um filho transforma de repente (porque os pais são criados pelos filhos, assim como os filhos são criados pelos pais: a criança é o pai do homem). Homens comuns que levantam de manhã e vão trabalhar. Homens que se angustiam com as prestações a pagar, com os preços do supermercado, com as coisas que estão sempre estragando em casa. Homens que de vez em quando jogam futebol, que às vezes fazem churrasco, que ocasionalmente vão a um teatro ou a um concerto. Destes homens é que são feitos os pais.
        Quando os filhos precisam, estes homens se transformam. Se o filho está doente, se o filho está com fome, se o filho precisa de roupa - estes homens adquirem a força do He-Man, a velocidade do Superman, os poderes mágicos de Merlin. Mas a verdade é que isto não dura sempre, e também nem sempre resolve. A inflação, por exemplo, nocauteia qualquer pai.
        Não, filhos, não somos os seres poderosos que vocês gostariam que fôssemos. Mas somos os pais de vocês, que um dia serão pais como nós. Os heróis são eternos. Os pais não. E é nisso que está a sua força.

                Moacyr Scliar. Um país chamado infância. São Paulo: Ática, 1995. p. 76-7.
Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 6ª Série – Atual Editora -2002 – p. 51-3.
Entendendo a crônica:

01 – De acordo com o texto, qual o significado das palavras abaixo:
·        Incredulidade: descrença.
·        Perplexo: estupefato, admirado.

02 – Os estudiosos das histórias em quadrinhos afirmam que a invenção dos heróis está relacionada com as necessidades do ser humano em certas épocas. Sentindo-se fraco, deprimido, impotente, ele cria na ficção um super-herói, capaz de realizar tudo aquilo que deseja fazer. No texto, o narrador cita alguns dos super-heróis mais famosos; veja o que distingue alguns deles:
·        Superman: o voo, a velocidade a visão de raios X.
·        Homem Invisível: a invisibilidade.
·        He-Man: a força.
·        Rambo: a musculatura.
·        Merlin: os poderes mágicos.
a)   Como o narrador caracteriza a si mesmo e aos outros pais?
Como homens absolutamente comuns, sem nenhum poder especial: jogam futebol, fazem churrasco, eventualmente vão a teatros, etc.

b)   De que serviriam ao narrador, por exemplo, os poderes do Superman?
Serviriam para muito pouco; talvez para fugir do trânsito, apenas.

c)   Os super-heróis, desde que são criados, já apresentam poderes. Levando em conta esse dado, o que é mais difícil: ser um super-herói ou um cidadão comum? Por quê?
É mais difícil ser um cidadão comum, porque ele precisa enfrentar os problemas sem ter superpoderes.

03 – Muitos super-heróis têm inimigos permanentes.
a)   Quais são os principais inimigos permanentes dos pais?
O dia-a-dia, a inflação, o trânsito.

b)   Os poderes dos super-heróis serviriam para combater esses inimigos?
Não ajudariam em quase nada, pois não serviriam para combater os preços dos supermercados, por exemplo.

04 – Apesar de serem comuns e apenas humanos, os pais podem eventualmente adquirir “a força do He-Man, a velocidade do Superman, os poderes mágicos de Merlin”.
a)   Quando isso ocorre?
Quando os filhos precisam de comida, remédios e roupas.

b)   Esses poderes são duradouros?
Não.

05 – No 6° parágrafo, o narrador afirma: “Os pais são criados pelos filhos, assim como os filhos são criados pelos pais”.
a)   Explique essa afirmação.
Não existe pai sem filho, e vice-versa. Assim, ambos aprendem a exercer seu papel conjuntamente.

b)   Dê dois sentidos possíveis a esta outra frase: “A criança é o pai do homem”.
Toda criança será, amanhã, um adulto; portanto, o que o adulto será depende do que a criança é hoje.
Os adultos aprendem com as crianças.

06 – “Os heróis são eternos. Os pais não. E é nisso que está a sua força”. De acordo com essas frases, os pais não são eternos, porque são mortais. Então como explicar essa força dos pais?
      A força dos pais (de enfrentar o dia-a-dia, de defender os filhos com unhas e dentes), só eles a têm. Cada pai, com seus pequenos recursos, tem de descobrir sozinho como exercer bem seu papel – eis sua grandeza e sua força.


CRÔNICA: GODÓ - PEDRO BLOCH - COM QUESTÕES GABARITADAS

CRÔNICA: Godó
       
   Pedro Bloch

        Naquele momento Marianete chega pra perto de Godó.
        -- Godó!
        -- Marianete!
        -- Você, hoje, está com uma carinha muito triste. Que foi?
        -- É que eu pensei que tinha encontrado meus pais.
        -- E não encontrou? – fez a bailarina.
        -- Não eram eles. Estive pensando. Pensar, às vezes, é triste. Mas é boniiito!
        -- Pensando em quê?
        -- Eu queria ser igual a todo mundo. Ter cara de gente.
        -- E você não tem?
        Godó baixa a cabeça grande:
        -- Minha cara não é cara. É careta.
        Marianete, que o olha com olhos de carinho, nem quer ouvir aquilo:
        -- Que é isso, Godó? Uma cara linda!
        -- Não debocha. Você, não.
        -- É, sim. Juro. É uma cara toda enfeitada.
        -- Enfeitada de feiúra, né? – faz Godó.
        -- Enfeitada de bem-querer. Cheia de benquerença.
        -- Você acha?
        -- Pelo mais sagrado.
        -- E você era capaz de, um dia, gostar de mim... um anão?
        -- Você não é anão. É menino. E, mesmo que fosse!
        -- Você sabe que eu nem ser ler?
        -- Aprende, ué! Deixe de inventar defeito, tá?
        -- Você me ensina?
        -- É pra logo. Perfeito. Esse lance de escrever é muito fácil.
        Godó está cheio de lágrimas de gratidão:
        -- Oh, Marianete!
        Pegou a mãozinha dela e botou, junto do coração dele, para que ela visse como batia depressa.
        Coração também faz mágica, ué!
         Godó – o bobo alegre. Pedro Bloch.
Fonte: Livro – Encontro e Reencontro em Língua Portuguesa – 5ª Série - Marilda Prates – Ed. Moderna, 2005 – p.101-3.
Entendendo o texto:

01 – Como podemos classificar o texto? Justifique sua resposta.
      É uma narração em 3ª pessoa com diálogo.

02 – Godó fica triste por não ter encontrado seus pais, como imaginava. Essa tristeza faz com que ele fique pensativo.
a)   O que pensa Godó?
Godó pensa que gostaria de ser igual a todo mundo. Ter cara de gente.

b)   Por que esse acontecimento provoca esse pensamento em Godó?
Porque ele é órfão, sente-se carente, rejeitado.

c)   Existe, portanto, uma relação entre o fato de Godó não ter encontrado seus pais e o seu pensamento. Que relação é essa?
Causa e consequência.

03 – “Pensar, às vezes, é triste. Mas é boniiito!”.
a)   Qual o efeito da repetição do i em boniiito?
Faz com que seu som seja prolongado na leitura.

b)   Nessas frases, há duas afirmações:
Pensar é triste. / Pensar é bonito.
A tristeza é, em geral, associada à beleza?
Não.

c)   Qual seria então a função de mas nesse caso?
Abrir uma exceção na associação entre tristeza e beleza. Mas, apesar de ser triste, é bonito.

d)   E, afinal, para Godó, pensar é triste ou é bonito?
Para ele, A tristeza, não diminui a beleza do ato de pensar. Por isso, é as duas coisas.

04 – “Minha cara não é cara. É careta”. Qual a diferença entre cara e careta?
      Cara: rosto; Careta: contração muscular; máscara.

05 – Godó enxerga a si mesmo de uma maneira e Marianete enxerga-o de outra forma.
a)   Como Godó descreve a si mesmo?
Considera-se um anão, com cara de careta, cabeça grande, cara enfeitada de feiúra, analfabeto.

b)   Como Marianete enxerga Godó?
Um menino com uma cara linda, toda enfeitada de bem-querer, cheia de benquerença.

c)   O que você acha: o espelho de Godó está com defeito ou Marianete não enxerga bem? Justifique sua resposta.
Resposta pessoal do aluno.

06 – “Não debocha. Você não.”
a)   Por que Godó não queria que Marianete debochasse dele?
Porque, como a conclusão do texto torna evidente, Godó gosta de Marianete.

b)   O que a frase indica sobre a relação de Godó com as outras pessoas?
Que outras pessoas debochavam dele por alguma razão.

c)   Para Godó, a opinião de outras pessoas a seu respeito é tão importante quanto a de Marianete?
A frase permite concluir que a opinião de Marianete é mais importante para Godó do que a opinião das outras pessoas.

07 – O que Marianete deseja transmitir para Godó na frase “Enfeitada de bem-querer. Cheia de benquerença?
      Uma cara de amor, mesmo quando pintada de palhaço.

08 – “Pelo mais sagrado”.
a)   Qual o significado de sagrado? Consulte o dicionário.
Relativo ou inerente a Deus, à religião, ao culto ou aos ritos; santo.

b)   Com base na resposta do item a, responda: Qual o significado da afirmação de Marianete?
Para garantir a Godó que realmente acha a cara do amigo linda, Marianete fala em nome de tudo o que é sagrado, ou seja, relativo a Deus, à religião.

09 – Em “E você era capaz de um dia gostar de mim... um anão?”, há uma pergunta e uma afirmação.
E você era capaz de gostar de mim que sou um anão?
                     Pergunta                              Afirmação

a)   Qual a função das reticências nessa frase?
Unir pergunta e afirmação.

b)   Que efeito causa a utilização desse recurso?
Causa um suspense antes que Godó anuncie aquilo que, para ele, é um defeito. Marca a dificuldade de Godó em anunciar sua característica.

10 – “Você sabe que eu nem sei ler?”
a)   Qual o significado de nem no texto?
Sequer, ao menos.

b)   Se substituíssemos nem por não, haveria mudança de sentido? Justifique sua resposta.
Sim. O emprego do nem, neste caso, indica que não saber ler é apenas mais um dos defeitos que Godó se atribui.

11 – Substitua a palavra lance por uma outra palavra ou expressão sem alterar o significado da frase. “Esse lance de escrever é muito fácil”.
      Escrever é muito fácil; a tarefa de escrever; o ato de escrever.

12 – A linguagem do diálogo é coloquial. Identifique os significados das palavras destacadas em itálico.
a)   “Enfeitada de feiúra, né?”
Não é? Marcador conversacional que expressa um pedido de confirmação, de concordância.

b)   “Deixe de inventar defeito, tá?”
Tá, interjeição, o mesmo que “está bem?”. Expressa um pedido de concordância.

c)   “Aprende, ué!”
Ué, interjeição, exprime espanto, admiração.


domingo, 10 de novembro de 2019

POEMA: RODA NA RUA -CECÍLIA MEIRELES - COM GABARITO

Poema: Roda na rua
             Cecília Meireles

Roda na rua
a roda do carro.

Roda na rua
a roda das danças.

A roda na rua
rodava no barro.

Na roda da rua
rodavam crianças.

O carro, na rua.
   Cecília Meireles. Poesia completa. Rio de Janeiro: Aguilar.
Fonte: Livro- PORTUGUÊS: Linguagens – Willian R. Cereja/Thereza C. Magalhães – 6ª Série – Atual Editora -2002 – p. 94-5.

Entendendo o poema:

01 – Cada uma das estrofes do poema é formada por uma oração. Identifique o sujeito de cada oração.
      A roda do carro; a roda das danças; A roda; crianças, respectivamente.

02 – Em nossa língua, a ordem direta das orações é sujeito + predicado. Porém, isso nem sempre acontece, ou seja, às vezes o predicado antecede o sujeito. No poema, qual é a única oração que apresenta os termos na ordem direta?
      A roda na rua rodava no barro.

03 – Por que, em uma única situação, a forma verbal rodavam está no plural?
      Porque está concordando com o sujeito da oração, crianças, que está no plural.

04 – A poetisa emprega a palavra roda ora como verbo, ora como substantivo. Em que estrofes a forma roda é:
a)   Núcleo do sujeito?
Na 1ª, na 2ª e na 3ª estrofes.

b)   Núcleo do predicado?
Na 1ª e na 2ª estrofes.

05 – A palavra roda, como substantivo, apresenta mais de um sentido. Quais são esses sentidos?
      Parte do veículo, círculo formado por crianças que brincam de roda e o movimento das ruas, na expressão roda da rua, entre outras possibilidades.

06 – Na última estrofe, não foi empregado o verbo. Apesar disso, pelo sentido do verso, é possível imaginá-lo. Que verbo você imagina que esteja subentendido?
        Resposta pessoal do aluno. Sugestão: É possível que seja o próprio verbo rodar, ou então estar ou ficar.

07 – Releia o poema em voz alta e perceba a sonoridade produzida pela repetição do som /R/. Que semelhança há entre esse som e o assunto do poema?
      A repetição do som /R/ sugere o barulho do motor do carro.

TEXTO VERBAL E NÃO-VERBAL - COM QUESTÕES GABARITADAS - CARTAZ


Cartaz sobre as drogas

01 – Esse cartaz é uma:
a)   Notícia.
b)   Charge.                                   
c) Publicidade.
d) Carta.

02 – O cartaz é um gênero textual cuja finalidade é informar as pessoas, sensibilizá-las sobre determinado assunto. O cartaz em estudo foi criado pelo cartunista Ziraldo, a pedido da Prefeitura do Rio de Janeiro.
a)   Qual é a finalidade desse cartaz?
Conscientizar as pessoas para que não usem drogas.

b)   Que tipo de público esse cartaz pretende atingir?
Os jovens.

c)   Considerando a entidade responsável pelo cartaz e a finalidade que se tem vista com ele, onde você acha que esse cartaz deve ser afixado para que atinja seu objetivo?
Em praças públicas, escolas, ônibus, etc.

03 – Os cartazes geralmente apresentam linguagem verbal (palavras) e visual (imagem). Responda com relação ao cartaz em estudo:
a)   O texto escrito é suficiente para transmitir a mensagem, mas a imagem ajuda. Por quê?
         (  ) Porque explica o texto.
         (X) Porque chama a atenção do leitor.

b)   Explique a relação existente entre a ilustração e o texto.
As flores dão a ideia de coisas boas, boas ideias, remetendo à vida sem drogas como uma vida boa, florida, com bons pensamentos.

04 – Explique o sentido do enunciado “Quem faz a sua cabeça é você”
      A ideia é que os jovens decidam os rumos de sua vida e não se deixem influenciar por outras pessoas, com ideias erradas, como o uso de drogas.

05 – O texto do cartaz está na linguagem:
(  ) Formal, pois segue as regras da gramática.
(X) Informal, pois faz uso de gíria.

06 – Analise o texto verbal do cartaz e responda: Por que foi usada a expressão “NÃO A DROGA”, quando geralmente se utiliza “Não à droga”?
      Porque é uma continuação da frase "Quem faz a sua cabeça é você, não a droga"



TEXTO: FUMO PASSIVO - COM QUESTÕES GABARITADAS

TEXTO: FUMO PASSIVO
Enem 2010
Texto I
        O chamado "fumante passivo" é aquele indivíduo que não fuma, mas acaba respirando a fumaça dos cigarros fumados ao seu redor. Até hoje, discutem-se muito os efeitos do fumo passivo, mas uma coisa é certa: quem não fuma não é obrigado a respirar a fumaça dos outros. O fumo passivo é um problema de saúde pública em todos os países do mundo. Na Europa, estima-se que 79% das pessoas estão expostas à fumaça "de segunda mão", enquanto, nos Estados Unidos, 88% dos não fumantes acabam fumando passivamente. A Sociedade do Câncer da Nova Zelândia informa que o fumo passivo é a terceira entre as principais causas de morte no país, depois do fumo ativo e do uso de álcool.
Disponível em: www.terra.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010 (fragmento).


Texto II

01 – O Texto I é uma:
a) narração               
b) dissertação                      
c) charge       
d) notícia.

02 – Qual é o assunto do Texto I?
      O fumo passivo.

03 – Explique o que é um “fumante passivo”.
      É aquele que não fuma, mas respira a fumaça de outros fumantes.

04 – Que consequência o fumo passivo pode ter?
      A morte.

05 – Leia: “Quem não fuma não é obrigado a respirar a fumaça dos outros.” Você concorda com essa afirmação? Justifique.
      Resposta Pessoal do aluno (espera-se que a pessoa concorde com essa afirmação, por uma questão de bom senso).

06 – O fumo passivo ocupa a 3ª posição entre as principais causas de morte. O que mata mais que o fumo passivo?
      O fumo ativo e o álcool.

07 – O Texto II não possui palavras como o Texto I, mas também faz uma crítica ao fumo passivo. Explique a relação da imagem com o texto.
      Na imagem, a fumaça do fumante ativo está enforcando e matando o fumante passivo, a relação com o texto é que os dois mostram que o fumante passivo pode morrer por inalar a fumaça do fumante ativo.

08 – Os Textos I e II são:
a) divergentes                      
b) similares              
c) complementares  
d) contraditórios

09 – Ao abordar a questão do tabagismo, os textos I e II procuram demonstrar que:
a)   A quantidade de cigarros consumidos por pessoa, diariamente, excede o máximo de nicotina recomendado para os indivíduos, inclusive para os não fumantes.
b)   Para garantir o prazer que o indivíduo tem ao fumar, será necessário aumentar as estatísticas de fumo passivo.
c)   Conscientização dos fumantes passivos é uma maneira de manter a privacidade de cada indivíduo e garantir a saúde de todos.
d)   Os não fumantes precisam ser respeitados e poupados, pois estes também estão sujeitos as doenças causadas pelo tabagismo.
e)   O fumante passivo não é obrigado a inalar as mesmas toxinas que um fumante, portanto depende dele evitar ou não a contaminação proveniente da exposição ao fumo.