Poema: Canção das ameixas
Bertolt
Brecht
Foi quando amadureceram
As ameixas – veio então
À aldeia, de carroça,
Um garboso rapagão.

Nós colhíamos ameixas,
E na grama ele deitou,
Barba loura, e espichado
Coisa e outra observou.
As ameixas já cozidas,
Lá conosco ele brincou,
E sorrindo, nas vasilhas,
O seu dedo ele enfiou.
A geleia de ameixas
Nós comíamos, e então,
Foi-se embora. Mas lembramos
Sempre d belo rapagão.
Bertolt Brecht. In:
Belinky, Tatiana. Um caldeirão de poemas. São Paulo: Companhia das Letrinhas,
2003. p. 66.
Fonte: Língua
Portuguesa: Singular & Plural. Laura de Figueiredo; Marisa Balthasar e
Shirley Goulart – 7º ano – Moderna. 2ª edição, São Paulo, 2015. p. 307.
Entendendo o poema:
01 – Em que época do ano ou
período específico o poema se inicia, e o que marca esse momento?
O poema se inicia
quando as ameixas amadureceram, um período que marca a chegada de um
"garboso rapagão" à aldeia.
02 – Como o rapagão se
comportou ao chegar à aldeia enquanto as ameixas estavam sendo colhidas?
Ele deitou na
grama, com sua barba loura, e ficou observando "coisa e outra",
sugerindo uma atitude tranquila e observadora.
03 – Qual a atitude do rapagão
quando as ameixas já estavam cozidas, transformadas em geleia?
Quando a geleia
estava pronta, ele brincou com as pessoas da aldeia e, sorrindo, enfiou o dedo
nas vasilhas de geleia.
04 – Após a degustação da
geleia, qual foi o destino do rapagão?
Depois de todos comerem a geleia de
ameixas, o rapagão foi embora.
05 – Qual o impacto duradouro
da visita do rapagão na memória dos habitantes da aldeia?
Apesar de ter ido
embora, os habitantes da aldeia lembram-se sempre do "belo rapagão",
indicando que a sua presença deixou uma impressão marcante e positiva.
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