Notícia: O orgulho está de volta
O ano letivo começa em todo o país com
uma novidade a ser aplaudida no desgastado cenário da educação brasileira.
Depois de décadas de menosprezo e abandono, o professor volta a ter sua
importância reconhecida. Até o salário, antes uma fonte permanente de
reclamações e dor de cabeça, já não é mais tão decepcionante – embora todos
reconheçam que ainda precise melhorar muito. Em consequência, o país vê-se
diante de um fenômeno curioso: a autocomiseração de antes cede lugar a certo
orgulho. Há quem diga o inimaginável no tempo das greves dos anos 80: vale a
pena ser professor.

Essa nova fase do ensino no país é mais
visível no universo das escolas particulares, sendo motivada naturalmente pela
concorrência atrás da clientela dos melhores alunos. Os donos das escolas sabem
que precisam oferecer boas condições de trabalho e, consequentemente, pagar
mais para atrair professores qualificados. Já é comum encontrar colégios que
investem pesado na reciclagem de seus profissionais pagando cursos, hospedagem
em congressos e até viagens ao exterior com o objetivo de conhecer escolas e
métodos de ensinos diferentes.
A realidade da escola pública é
obviamente diversa. Faltam recursos e os salários são mais baixos que os da
rede privada. Mas até entre esses profissionais o fenômeno da revalorização é
incontestável.
Revista Época. São
Paulo: Globo, 1º fev. 1999, p. 59.
Fonte: Linguagem Nova.
Faraco & Moura. 5ª série – 17ª ed. 3ª impressão – São Paulo – Editora Ática
– 2003. p. 236-237.
Entendendo a notícia:
01 – Qual é a novidade a ser
aplaudida no cenário da educação brasileira?
A novidade é o
reconhecimento da importância do professor, que volta a ser valorizado após
décadas de menosprezo e abandono. Além disso, os salários, que antes eram uma
fonte constante de reclamações, já não são tão decepcionantes, embora ainda
precisem melhorar.
02 – Como essa nova fase do
ensino é mais visível no universo das escolas particulares?
Nas escolas
particulares, a nova fase é motivada pela concorrência atrás dos melhores
alunos. Os donos das escolas sabem que precisam oferecer boas condições de
trabalho e pagar mais para atrair professores qualificados. É comum encontrar
colégios que investem em cursos, congressos e até viagens ao exterior para
reciclagem profissional.
03 – Qual é a diferença entre
a realidade das escolas particulares e das escolas públicas?
A realidade nas
escolas públicas é diversa das particulares. Faltam recursos e os salários são
mais baixos. No entanto, mesmo entre esses profissionais, o fenômeno da
revalorização dos professores é incontestável.
04 – Qual era a situação dos
professores durante as greves dos anos 80?
Durante as greves dos anos 80, havia um
clima de autocomiseração entre os professores. A profissão era vista com
desânimo e insatisfação, e os salários eram uma fonte permanente de reclamações
e dor de cabeça.
05 – Quais medidas têm sido
adotadas pelas escolas particulares para atrair e reter professores
qualificados?
As escolas
particulares têm adotado medidas como oferecer boas condições de trabalho e
salários mais altos. Além disso, investem na reciclagem dos profissionais,
pagando cursos, hospedagem em congressos e até viagens ao exterior para
conhecer escolas e métodos de ensino diferentes.
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