Ambiguidade – Figura de Linguagem – Exemplos e O que é?
Apesar de ser uma alternativa linguística admissível dentro do contexto poético e também na linguagem literária, seu uso não é recomendado em casos de escrita mais objetiva, em textos informativos e em redação de cunho técnico.

Veja abaixo diferentes exemplos de Ambiguidade.
A menina disse à colega que sua mãe havia
chegado.
(A oração deixa um entendimento duvidoso, pois
não se sabe ao certo quem chegou. A mãe da menina ou a mãe da colega).
O atleta falou ao treinador caído no chão.
(Não há como saber quem está caído. Se é o
atleta ou o treinador.)
Perseguiram o porco do meu tio.
(Quem foi perseguido? o porco que é um animal
ou o tio que está sendo chamado de porco?)
A cachorra da minha mulher está na rua.
(Ele se refere ao animal ou está chamando a
mulher de cachorra?)
O menino olhou o pai deitado na cama.
(Afinal quem estava deitado na cama? o menino
ou o pai?)
Ouvi falar da festa no restaurante.
(Neste caso, ele ouviu falar da festa quando
estava no restaurante ou ouviu falar da festa que acontecia no restaurante? )
A vaca se diverte com a pata na lama.
(A palavra pata se refere à pata animal ou à
pata que é o pé da vaca?)
Os meninos jogam futebol no campo.
(A palavra campo pode
se referir à campo – área própria para jogar futebol. Mas, também pode estar se
referindo ao campo – zona rural.)
Cortaram a rede.
(Rede possui diversos significados não
explícitos na frase. Pode ser rede de conexão à internet; pode se referir à
rede usada para dormir; pode ser rede elétrica.
A menina estava perto do banco.
(Banco pode ser o banco
da praça, assim como pode referir-se ao banco instituição financeira.)
Conclusão: A Ambiguidade, como vemos, pode levar à interpretação dupla ou duvidosa de uma mensagem. Apesar disto, é permitido seu uso como recurso ou alternativa linguística, para chamar a atenção para um determinado contexto.
01-Qual o tema central do texto-discurso?
a-
Figuras de Linguagem;
b- A ambiguidade;
c- O
vício de linguagem.
02-O texto-discurso é predominantemente:
a-
injuntivo, pois dá instruções de como lidar com a ambiguidade;
b- expositivo, pois explica a teoria e dá exemplos de como funciona a
ambiguidade;
c-
narrativo, pois conta uma história sobre a ambiguidade;
d-
argumentativo, pois tenta convencer o leitor a compreender a ambiguidade;
03-Marque (V) para efeitos de sentidos próprios
do texto-discurso e (F) para efeitos de sentidos não pertinentes:
a-( V ) percebe- o
discurso de que a ambiguidade também recebe o nome de Anfibologia;
b-( V ) percebe-se
o discurso de que a ambiguidade acontece quando há duplo sentido nas palavras
ou expressões de um texto-discurso;
c-( F ) percebe-se o discurso de que a ambiguidade reflete
o sentido único de um enunciado;
d-( F ) percebe-se o discurso de que a ambiguidade não é
permitida em contextos poéticos;
e-( F ) percebe-se
o discurso de que a ambiguidade é permitida textos informativos;
f-( V ) percebe-se o discurso de que a ambiguidade não é
permitida em redação de cunho técnico;
g-( V ) percebe-se o discurso de que a ambiguidade é
aceita na linguagem literária;
04-O enunciado “Perseguiram o porco do meu tio” foi
empregado como recurso de:
a- exemplificação;
b-
produção humorística;
c- crítica;
d- argumento
de autoridade.
05-No enunciado “A cachorra da minha mulher está
na rua. (Ele se refere ao animal ou está chamando a mulher de
cachorra?)”, o uso dos parênteses serviu para:
a-
opor-se ao que foi dito antes;
b- explicar o que foi dito antes;
c-
chamar atenção para o que foi dito antes.
06- No enunciado “A Ambiguidade, como vemos, pode levar à interpretação dupla ou
duvidosa de uma mensagem. Apesar disto,
é permitido seu uso como recurso ou alternativa linguística...”, a palavra
grifada foi usada para não repetir:
a- a palavra ambiguidade;
b-
a palavra mensagem;
c-
a expressão interpretação dupla ou
duvidosa.
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