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quarta-feira, 19 de junho de 2019

CONTO: O MEU AMIGO PINTOR - (FRAGMENTO) - LYGIA BOJUNGA - COM GABARITO

Conto: O meu amigo pintor – Fragmento
                 
                   Lygia Bojunga
        [...] 

        O meu amigo mora, quer dizer morava no apartamento aqui em cima. Eu ia lá jogar gamão com ele, a gente conversava, e ele tinha um relógio de parede que batia hora e meia-hora também. O meu pai e a minha mãe reclamavam "ô, mas que coisa enjoada essa bateção!" E a minha irmã me perguntava " será que o teu amigo nunca vai se esquecer de dar corda no relógio não?"
        Mas cada um é de um jeito, não é? E eu gostava demais de ouvir o relógio batendo. De noite ainda mais. [...]
        Pra mim, ouvir o relógio batendo era que nem ouvir o meu amigo andando. [...]

    Lygia Bojunga. O meu amigo pintor. 22. ed. Rio de Janeiro: Casa Lygia Bojunga, 2004.

Entendendo o conto:

01 – Retire trechos do fragmento que exemplifiquem a língua informal. 
      "Ô, mas que coisa enjoada essa bateção!"; a expressão “a gente”; “se esquecer de dar corda no relógio não?”; “ouvir o relógio batendo era que nem ouvir o meu amigo andando.”

02 – Identifique o verbo do primeiro período do trecho é classifique-os. 
      Mora/morava: verbo intransitivo.

03 – Quais são os complementos verbais do verbo jogar? Classifique-os. 
      “Gamão”: objeto direto; “com ele”: objeto indireto.

04 – Como é classificado o verbo conversar nesse fragmento?
      Verbo intransitivo.

05 – Retire do trecho uma oração que contenha um verbo transitivo direto e outro com um verbo transito indireto. 
      “Ele tinha um relógio de parede que batia hora e meia-hora também.” / “E eu gostava demais de ouvir o relógio batendo.”
     


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