Texto: POR QUE TEMOS DE COMER?
Assim como as máquinas precisam de combustível para funcionar, o organismo
necessita de alimentos para produzir energia e movimento. Mas comparar nosso
corpo a uma máquina é pouco. Somos mais que um conjunto de órgãos funcionando.
Temos, também, emoções e a alimentação interfere até nelas...
Bem alimentados, somos mais dispostos, temos mais interesse em trocar
experiências com os outros, somos capazes de pensar melhor sobre o que acontece
nas nossas vidas, somos até mais bem-humorados. Já em pessoas com alimentação
deficiente, é comum o desânimo, até mesmo certa tristeza. Isso sem falar na
sensação de fraqueza, na dificuldade em prestar atenção, na pouca disposição
para brincar ou praticar exercícios e também na maior dificuldade do organismo
para se defender das doenças. Portanto, temos que comer bem. Mas alguém aí sabe
qual é a alimentação ideal?
Para os especialistas em nutrição, a boa alimentação é aquela que equilibra os
nutrientes de que o corpo necessita. No nosso caso, inclui carboidratos (pães,
massas, batatas), vitaminas e sais minerais (frutas, legumes e verduras),
proteínas (carnes, ovos e leite) e lipídeos (azeite, manteiga e óleos). Ao
longo do dia, é preciso combinar esses grupos de alimentos para evitar qualquer
deficiência. Mas em que quantidade?
A quantidade de alimentos necessária para cada um de nós depende de fatores
como sexo, idade e atividade física. Quem passa muito tempo sentado à frente do
computador, televisão ou videogame, por exemplo, tem necessidade menor de
energia do que quem pratica esportes, joga bola ou brinca de pique. O momento
biológico também é muito importante. Isso quer dizer que, quando se está
doente, esperando bebê ou na fase do chamado estirão de crescimento, é preciso
uma alimentação adequada. Por isso podemos dizer que os planos alimentares
devem respeitar os hábitos e as necessidades de cada um. Como você já
descobriu, precisamos comer para manter o corpo em equilíbrio. Lembre-se: comer
de menos faz mal da mesma forma que comer demais. Seja comedido com biscoitos,
doces, sorvetes, chocolates... Essas guloseimas não substituem as refeições,
nem fazem bem se consumidas em excesso.
Ah! E não se esqueça de beber bastante água. Esse líquido, além de ser
considerado alimento, compõe a maior parte do nosso organismo. Saúde!
(Carvalho, Mônica Valle
de. Revista CHC).
Entendendo
o texto:
01 – A tese
defendida pelo texto I pode ser mais bem evidenciada em:
a) Nosso corpo é como uma máquina, uma vez que temos de nos alimentar apenas
para produzir energia sem relacionar o alimento à satisfação pessoal.
b) Bem alimentados, somos mais dispostos, mais bem-humorados, temos mais
interesse em interagir com os outros e refletimos melhor sobre o que acontece
em nossas vidas.
c) Boa alimentação não está relacionada a uma dieta equilibrada.
d) Beber bastante água é irrelevante para a saúde do homem.
e) Para os especialistas em nutrição, não se devem combinar nutrientes, tendo
em vista que as guloseimas como doces, sorvetes e chocolates podem substituir
as principais refeições satisfatoriamente.
02 –
Dentre as alternativas abaixo, assinale a que contém duas palavras de classes
gramaticais diferentes utilizadas para estabelecer um diálogo com o leitor.
a)
Lembre-se / você
b) Lembre-se / seja
c) Quem / você
d) Precisamos / lembre-se.
e) Você / isso.
03 – No trecho:
"Agora mude a alimentação e olhe os resultados obtidos, veja a melhoria na
qualidade de vida", alterando- -se o sujeito dos verbos destacados
para tu e depois nós, teríamos, respectivamente, a
seguinte modificação das formas verbais:
a) muda, olhe, vê / mudemos, olhamos, vemos
b) mude, olhe, veja / mudemos, olhemos, vejamos
c) muda, olha, vês / mudamos, olhamos, vemos
d) mudas, olhas, vês / mudamos, olhamos, vemos.
e) muda,
olha, vê / mudemos, olhemos, vejamos.
04 –
Analisando o cardápio, percebemos que há uma incorreção gramatical, pois:
a) o adjetivo calabresa escreve-se com z: calabresa.
b) o adjetivo referente a abobrinhas e pimentões deve ser recheadas.
c) o substantivo quibe escreve-se com k: kibe.
d) a forma verbal vem recebe acento circunflexo já que indica
o plural: vêm.
e) o substantivo viagem escreve-se com j: viajem.
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