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quinta-feira, 30 de outubro de 2025

NOTÍCIA: ANTIGA ÁREA DE RESERVA TEM CONTAMINAÇÃO - FRAGMENTO - PHILLIPPE WATANABE - COM GABARITO

 Notícia: Antiga área de reserva tem contaminação – Fragmento

            Phillippe Watanabe

        Pesquisadores encontraram, em uma região que fazia parte da Renca (Reserva Nacional de Cobre e seus Associados), peixes contaminados por mercúrio. […]

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7YpUdoPj0D4CTm8XwmT4aWFMaHcSSiAf_Hg4s8mseRnUAKsCzj5RtlMENIsqYytWv72HL3Yv8pbZxFqSoag3YLwq0cfSTKArbUtLn1cRyniLBzlvTQBVabeG9NrxJ25xa1dDLYyClhcLIgdvZhU4jJcIoojcHBzFaDdnjPh4JOu9_rP01WcBkZK5Iy6w/s1600/FLORESTA.jpg


        Os dados [...] fruto de pesquisa do WWF-Brasil e do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) – apontam que, no Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque e na Flona (Floresta Nacional) do Amapá, que não fazia parte da Renca, em 81% dos espécimes investigados há contaminação por mercúrio.

        A substância é um metal pesado utilizado no processo de extração do ouro. Paulo Cesar Basta, médico da Fiocruz, diz que não há níveis seguros de exposição à substância. [...]

        Segundo Marcelo Oliveira, do WWF-Brasil, oito espécies foram investigadas [...]. Cinco espécies tinham mais de 50% dos indivíduos com níveis de mercúrio superiores a 0,5 mg/kg – limite de tolerabilidade da OMS (Organização Mundial da Saúde) para consumo humano. [...]

        "São espécies consumidas pela população da região e obtivemos esses números alarmantes. É um problema de saúde pública”, diz Oliveira. "Se começar a juntar os pontos, você vê que o cenário é bastante preocupante."

        Paulo Basta afirma que “o mercúrio é um metal pesado com fácil difusão no corpo e que altera o metabolismo celular. O sistema nervoso central, principalmente, é vulnerável à substância".

        Oliveira e Basta, na segunda etapa do projeto, estudam a saúde das populações dos arredores. [...] Oliveira diz que, durante a nova etapa, já foram encontrados indígenas com sintomas de contaminação. [...].

Phillippe Watanabe. Reserva extinta por Temer tem áreas contaminadas por mercúrio. Folha de São Paulo, São Paulo, 25 ago. 2017. p. B9.

Fonte: Set Brasil. Ensino Fundamental, anos finais, 6º ano, livro 2. Thaís Ginícolo Cabral – São Paulo: Moderna, 2019. p. 349.

Entendendo a notícia:

01 – Qual foi o achado principal dos pesquisadores em uma região que fazia parte da Renca e em áreas próximas, como o Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque?

      A descoberta principal foi a de peixes contaminados por mercúrio na região que fazia parte da Renca (Reserva Nacional de Cobre e seus Associados), bem como em 81% dos espécimes investigados no Parque Nacional Montanhas do Tumucumaque e na Flona do Amapá.

02 – Qual é a substância que está contaminando os peixes e qual é a atividade humana responsável pela sua utilização e liberação no ambiente?

      A substância contaminante é o mercúrio, que é um metal pesado. A atividade humana responsável pela sua utilização é o processo de extração do ouro.

03 – De acordo com Marcelo Oliveira (WWF-Brasil), qual é o limiar de tolerabilidade da OMS para o consumo humano de mercúrio em peixes, e por que a situação é considerada um "problema de saúde pública"?

      O limite de tolerabilidade da OMS (Organização Mundial da Saúde) para consumo humano é de 0,5 mg/kg. A situação é considerada um problema de saúde pública porque cinco das oito espécies investigadas, consumidas pela população da região, tinham mais de 50% dos indivíduos com níveis de mercúrio superiores a esse limite.

04 – Segundo o médico Paulo Cesar Basta, qual é o efeito geral do mercúrio no corpo humano e qual é o sistema mais vulnerável a essa substância?

      O mercúrio é um metal pesado com fácil difusão no corpo, que altera o metabolismo celular. O sistema mais vulnerável à substância é o sistema nervoso central.

05 – Quem está envolvido na pesquisa sobre a contaminação, e qual é o foco da segunda etapa do projeto?

      A pesquisa inicial envolveu o WWF-Brasil e o ICMBio. A segunda etapa do projeto, na qual estão envolvidos Marcelo Oliveira e Paulo Basta, está focada em estudar a saúde das populações dos arredores, já tendo sido encontrados indígenas com sintomas de contaminação.

 

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