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domingo, 27 de abril de 2025

REPORTAGEM: COMO EVITAR QUE A TPM SABOTE O TREINO - MÁRCIO ATALLA - COM GABARITO

 Reportagem: Como evitar que a TPM sabote o treino

        Faça um esforço para se exercitar, já que a atividade física pode diminuir os sintomas

Márcio Atalla

        Pratico atividade física regularmente, pelo menos três vezes por semana. Mas, cerca de dez dias antes da minha menstruação, fico extremamente cansada, sonolenta e sem disposição. O que devo fazer para melhorar esse estado e não perder o pique dos treinos?

S. V. de L. N., Goiânia, GO.

 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKgV6OkQ8veVcBw756-A5OkXEx4OrGNzQHe5DHxnbQHdme44_p4nt0K9Dtf1yfxs1OCLfU89Ml0oZZ7tEjv5VRG2wQUtXeIFL7HkkeujLi9d7mxtL7Hx1Atq5jntzotdemi75exmgjpIvvOL5nnnx3FYzDmaKWUE5QZVzblYQHjK6mk6dYQqb66W-MxC0/s1600/images.png


        No período da tensão pré-menstrual (TPM), a maioria das mulheres passa por uma mudança de humor, com tendência a depressão leve. Por isso ficam mais desanimadas para os treinos. Mas são os exercícios físicos que podem diminuir os sintomas da TPM. Faça um esforço para manter o ritmo nesse período. Em pouco tempo, você vai passar a se sentir melhor. Sabendo disso, será mais fácil manter o ritmo nos próximos meses.

        Estou em dieta e faço step e caminhada por 40 minutos, todos os dias. Perdi 13 quilos em três meses, mas não estou mais emagrecendo como no começo e isso me desanima.

R. de S., Rio de Janeiro, RJ.

        Quanto mais sedentária é a pessoa, maior é a resposta do corpo aos exercícios físicos na fase inicial. Depois de perder 13 quilos, é normal que a resposta ao treino diminua. Você pode aumentar o tempo da caminhada para 50 ou 60 minutos. Se estiver se sentindo muito bem, você pode alternar com uma corrida leve. Inclua na rotina algum trabalho de força, para promover ganho de massa muscular, que é fundamental para quem quer emagrecer. Cuide para não deixar nenhum grupo de macronutrientes (carboidratos, gorduras e proteínas) fora de sua dieta. O importante é fracionar sua alimentação, comer em pequenas porções, com intervalos de três horas.

        Sempre gostei de atividade física. Mas hoje trabalho mais de dez horas por dia. Como não consigo ir à academia, subo 13 andares de escada, todas as manhãs no escritório. Nos finais de semana, corro e faço musculação. Essa subida de escadas faz efeito? Seria melhor acordar um dia de madrugada, durante a semana?

F. P., Cuiabá, MT.

        Subir 13 andares equivale a fazer uma caminhada por 40 minutos. Além disso, você se exercita duas vezes por semana. Com esse ritmo, você já evita uma série de doenças cardiovasculares e diminui o risco de diabetes. Eu não recomendo sacrificar horas de sono. Quando dormimos por seis horas seguidas, nosso organismo libera dois hormônios de forma equilibrada. A leptina, que nos dá sensação de saciedade, e a grelina, que abre o apetite. Quando dormimos menos de seis horas, o organismo libera mais grelina e menos leptina, o que aumenta o apetite. O que você pode fazer é tentar reservar entre 20 e 30 minutos durante um dia da semana para fazer exercícios em casa, como pular corda e fazer exercícios com elásticos, alternados com flexão, abdominal e agachamento.

Márcio Atalla é professor de Educação Física e comanda o BemStar no canal GNT. Época, 27/6/2011.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 2. William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 9ª Ed. – Ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 313.

Entendendo a reportagem:

01 – Segundo Márcio Atalla, qual é a relação entre a prática de exercícios físicos e os sintomas da TPM?

      Márcio Atalla afirma que, apesar do desânimo comum durante a TPM, o exercício físico pode, na verdade, diminuir os sintomas desse período. Ele encoraja a manter o ritmo dos treinos, pois a melhora no bem-estar será notada em breve, facilitando a continuidade nos meses seguintes.

02 – Uma mulher que perdeu 13 quilos em três meses fazendo dieta e exercícios relata que parou de emagrecer no mesmo ritmo. Qual a explicação e as sugestões de Márcio Atalla para essa situação?

      Atalla explica que a resposta do corpo aos exercícios tende a diminuir após uma perda de peso significativa, especialmente para quem era sedentário inicialmente. Ele sugere aumentar o tempo da caminhada, considerar alternar com corrida leve e incluir treinamento de força para ganho de massa muscular, que é importante para o emagrecimento. Além disso, ele reforça a importância de manter todos os grupos de macronutrientes na dieta e fracionar a alimentação em pequenas porções a cada três horas.

03 – Uma pessoa que trabalha muitas horas e não consegue ir à academia sobe 13 andares de escada diariamente e se exercita nos finais de semana. Essa subida de escadas traz benefícios? Seria recomendado acordar de madrugada para treinar durante a semana?

      Sim, subir 13 andares de escada é equivalente a uma caminhada de 40 minutos e, juntamente com os exercícios nos finais de semana, já contribui para evitar doenças cardiovasculares e diminuir o risco de diabetes. No entanto, Atalla não recomenda sacrificar horas de sono, pois a privação do sono desequilibra os hormônios leptina e grelina, podendo aumentar o apetite. Ele sugere reservar 20 a 30 minutos em um dia da semana para exercícios em casa, como pular corda e usar elásticos, combinados com flexões, abdominais e agachamentos.

04 – Quais são os dois hormônios mencionados na reportagem que são afetados pela quantidade de sono e como eles influenciam o apetite?

      Os dois hormônios mencionados são a leptina e a grelina. A leptina proporciona a sensação de saciedade, enquanto a grelina estimula o apetite. Quando se dorme menos de seis horas seguidas, o organismo libera mais grelina e menos leptina, o que leva ao aumento do apetite.

05 – Além de manter a atividade física, que outra recomendação importante Márcio Atalla oferece para quem está em processo de emagrecimento, mencionada na resposta à pergunta de R. de S. do Rio de Janeiro?

      Além de aumentar a intensidade e incluir diferentes tipos de exercícios, Márcio Atalla enfatiza a importância de cuidar da dieta, garantindo a presença de todos os grupos de macronutrientes (carboidratos, gorduras e proteínas) e fracionando a alimentação em pequenas porções com intervalos de aproximadamente três horas.

 

 

ARTIGO DE OPINIÃO: ESTAMOS NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO - JUAN IGNÁCIO POZO - COM GABARITO

 ARTIGO DE OPINIÃO: Estamos na sociedade da informação

            Juan Ignácio Pozo

        Estamos na sociedade da informação. Somos autênticos informívoros, necessitamos de informação para sobreviver, como necessitamos de alimento, calor ou contato social. Nas ciências da comunicação, considera-se que informação é tudo aquilo que reduz a incerteza de um sistema. Nesse sentido, todos nós nos alimentamos de informação que nos permite não apenas prever como também controlar os acontecimentos de nosso meio.
Previsão e controle são duas das funções fundamentais da aprendizagem, inclusive nos organismos mais simples.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKtJarwNfXv0alUBExqn6RelfYql3UkYS4Mz1Lfw55QAvZ7ep18Ss7WIgfUcqrP_E80of610fLVSbWF2kAdHiMypl6mn8G3ZjCh0JFfWhfzuKdk6C1DkZFmC60DTUsLykBN8jnrCtJVzcbXB8ruE7USEs_liE67OGgtOljLC6aJg-V7BPAahzocTodBnI/s1600/images.jpg


        Na vida social, a informação é ainda mais essencial porque os fenômenos que nos rodeiam são complexos e cambiantes e, portanto, ainda mais incertos do que os que afetam os outros seres vivos. A incerteza é ainda maior na sociedade atual, como consequência da descentração do conhecimento e dos vertiginosos ritmos de mudança em todos os setores da vida.

        Um traço característico de nossa cultura da aprendizagem é que, em vez de ter de buscar ativamente a informação com que alimentar nossa ânsia de previsão e controle, estamos sendo abarrotados, superalimentados de informação, na maioria das vezes em formato fast food. Sofremos uma certa obesidade informativa, consequência de uma dieta pouco equilibrada.

Juan Ignácio Pozo. Aprendizes e mestres. Fragmento.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 2. William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 9ª Ed. – Ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 121-122.

Entendendo o texto:

01 – Segundo o autor, qual a importância da informação na sociedade atual e como ele a compara com outras necessidades humanas?

      Para Juan Ignácio Pozo, na sociedade atual, a informação é essencial para a nossa sobrevivência, assim como o alimento, o calor ou o contato social. Ele nos descreve como "autênticos informívoros", destacando nossa profunda necessidade de informação para navegar e interagir com o mundo.

02 – De acordo com o texto, qual é a definição de "informação" no contexto das ciências da comunicação e qual a sua principal função para os indivíduos?

      Nas ciências da comunicação, informação é definida como tudo aquilo que reduz a incerteza de um sistema. Para os indivíduos, a principal função da informação é permitir não apenas prever, mas também controlar os acontecimentos do seu meio.

03 – Por que a informação é ainda mais crucial na vida social em comparação com outros seres vivos, segundo o autor?

      A informação é ainda mais crucial na vida social porque os fenômenos que nos rodeiam são complexos e cambiantes, tornando-os mais incertos do que os que afetam outros seres vivos. Essa incerteza é intensificada na sociedade atual devido à descentralização do conhecimento e aos rápidos ritmos de mudança.

04 – Qual é uma característica distintiva da nossa "cultura da aprendizagem" em relação à busca por informação, conforme apontado no texto?

      Uma característica distintiva da nossa "cultura da aprendizagem" é que, em vez de precisarmos buscar ativamente a informação, somos constantemente bombardeados por ela, muitas vezes em um formato rápido e superficial ("fast food").

05 – Que metáfora o autor utiliza para descrever o excesso de informação na sociedade contemporânea e qual a sua implicação?

      O autor utiliza a metáfora da "obesidade informativa" para descrever o excesso de informação que vivenciamos. Essa metáfora sugere que, assim como uma dieta desequilibrada pode levar à obesidade física, o consumo excessivo e desequilibrado de informação pode ter consequências negativas para a nossa capacidade de processá-la e utilizá-la de forma eficaz.

 

 

NOTÍCIA: O BRASIL ENCARA A FIFA - ADAPTADO SEGALLA, AMAURI; RODRIGUES, ALAN; MOURA ,PEDRO MARCONDES DE - COM GABARITO

 Notícia: O Brasil encara a Fifa

        O jogo é duríssimo. Embalado por uma série de conquistas nos últimos anos, o time da casa quer mostrar aos torcedores sua força emergente. O adversário é um gigante acostumado a vencer embates por goleada e que não reluta em usar artifícios – mesmo se forem polêmicos – para alcançar seus objetivos. Mais do que apenas uma competição esportiva, a Copa do Mundo pode se transformar em um confronto encarniçado entre o país-sede, como o Brasil em 2014, e a Fifa, organizadora do evento.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg98Vz5tvxvJEjR_9TzBMHDj1KchsllXk4N2ZNuo0WdolaEl8IPUwgI0G1lgIK7Qs1FCR-mSdxAk7hGM9c7hamxvEwAbIFV8WZpp8APPm9qywjHJeDQ7Pq4SkwqqcYfSZ3ZO_Geu4Nt8EOT9jujr5Bh4IrWl_uXyymLojsWOrgnyzfzvz-Phkj0kXt-fdM/s320/sddefault.jpg


        A Fifa fez ao governo brasileiro uma série de exigências que, se forem rigorosamente cumpridas, criam uma espécie de Estado paralelo: mudanças em leis federais, estaduais e municipais, imposição quanto à contratação de fornecedores, exigências de produtos específicos, controle de toda publicidade relacionada ao evento, cancelamento das regras de concessão de meia-entrada para estudantes, liberação da venda de bebida alcoólica nos estádios, entre outras.

        Para os defensores da Fifa, nada mais justo do que ceder aos apelos de quem trouxe o maior evento esportivo do planeta para o território brasileiro. Para os críticos, as imposições colocam em risco a soberania nacional. Quem vai vencer essa guerra?

Adaptado de: SEGALLA, Amauri; RODRIGUES, Alan; MOURA, Pedro Marcondes de. O Brasil encara a Fifa. Isto é, n. 2187, ano 35, p. 38-39, 12 out. 2011.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 2. William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 9ª Ed. – Ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 316.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é a analogia utilizada na reportagem para descrever a relação entre o Brasil como país-sede da Copa do Mundo e a Fifa?

      A reportagem utiliza a analogia de um "jogo duríssimo" e um "confronto encarniçado" entre o país-sede (como o Brasil em 2014) e a Fifa, comparando a situação a uma competição esportiva de alta tensão.

02 – Quais tipos de exigências a Fifa fez ao governo brasileiro para a realização da Copa do Mundo, conforme listado na notícia?

      A Fifa fez uma série de exigências que incluem mudanças em leis federais, estaduais e municipais, imposição na contratação de fornecedores, exigências de produtos específicos, controle de toda publicidade relacionada ao evento, cancelamento da meia-entrada para estudantes e liberação da venda de bebida alcoólica nos estádios.

03 – Qual o argumento apresentado pelos defensores das exigências da Fifa, de acordo com a notícia?

      Os defensores argumentam que é justo ceder às exigências da Fifa, considerando que a entidade trouxe o maior evento esportivo do planeta para o território brasileiro.

04 – Qual a principal crítica levantada por aqueles que se opõem às imposições da Fifa?

      Os críticos argumentam que as imposições da Fifa colocam em risco a soberania nacional do Brasil, ao demandarem alterações em leis e exercerem controle sobre diversos aspectos do país.

05 – Qual a questão central que a reportagem levanta ao final, deixando em aberto o resultado dessa disputa entre o Brasil e a Fifa?

      A reportagem encerra com a pergunta: "Quem vai vencer essa guerra?", referindo-se ao embate entre as exigências da Fifa e a perspectiva do Brasil como país-sede, sem apresentar uma conclusão sobre o resultado desse confronto.

 

 

CRÔNICA: O HUMOR É VIRTUAL - LEANDRO SARMATZ - COM GABARITO

 Crônica: O humor é virtual

        Mas a risada é bem real em tempos de internet

por Leandro Sarmatz

        A televisão matou a janela (como dizia Nelson Rodrigues)? Pouco provável. São raras as ocasiões em que a chegada de um novo meio aniquila o anterior. Certamente o advento do cinema falado fez mal aos atores de cinema mudo que não tinham “voz” para a telona (episódio que é recuperado, em tom de comédia, no clássico Cantando na Chuva). 



Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2mqCYAofhC25h6TMmEqRJrM3Y0GYJaEGaRm76B6HxhYq-q3wGNK66MjD_nqUn2eoxnwIjlha3hCRlMj7z3jPuhutt3qCzFCjgJtIzUMixyTEXwgu1N9OFTTpStjJAIqmIKIqMp4cHesHb-dM8XkY2N7qXRFzQoZ25bEn1rbC6Fq2Q-RsgaTwonHxqW6g/s1600/CHUVA.jpg

E o humor em tempos de internet, que é dele? Há duas formas de ver a questão. Por um lado, a internet – em sites estilo Youtube – está dispensando a narrativa, uma vez que basta se conectar para ver determinada situação hilária. Esse, pois, foi o resultado de uma pesquisa feita recentemente na Inglaterra. Assim: aquela conversa de segunda-feira na firma, quando alguém narrava longamente, e com detalhes, que viu na TV como um sujeito acima do peso tropeçava na neve e era quase abocanhado por um urso branco, sumiu do mapa. Para que contar, se é possível ver? Aqui jaz a anedota, concluiu pesquisa. Por outro lado, nunca se conviveu com tanto humor. Ligue o computador e comprove: há cada vez mais sites e blogs experimentando um novo humor – muitas vezes absorvido pelas mídias tradicionais, como a TV e o cinema. São esquetes, montagens capciosas de imagens de celebridades em momentos constrangedores, paródias de notícias. Deboche correndo solto na rede. Pois o homem é o único animal que ri, dizia Aristóteles. Ri e se conecta.

Adaptado de: Leandro Sarmatz. Vida Simples, nº 63.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 2. William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 9ª Ed. – Ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 340.

Entendendo a crônica:

01 – Qual é a principal questão levantada pelo autor em relação ao humor na era da internet?

      A principal questão é como o advento da internet e de plataformas como o YouTube impactaram a forma como o humor é criado, consumido e compartilhado, e se isso significa o fim de formas tradicionais de humor, como a anedota contada oralmente.

02 – Segundo a pesquisa mencionada na crônica, qual foi o impacto da internet nas narrativas humorísticas cotidianas?

      A pesquisa realizada na Inglaterra concluiu que a internet levou ao declínio da anedota contada oralmente, como a pessoa que narrava longamente um acontecimento engraçado visto na televisão. A facilidade de mostrar o vídeo online tornou a necessidade da narrativa detalhada obsoleta.

03 – Apesar do impacto mencionado na pergunta anterior, qual é a outra perspectiva apresentada pelo autor sobre o humor na internet?

      A outra perspectiva é que nunca se conviveu com tanto humor como na era da internet. Há um número crescente de sites e blogs experimentando novas formas de humor, como esquetes, montagens de imagens e paródias, que muitas vezes são absorvidas pelas mídias tradicionais.

04 – Que tipo de humor o autor observa proliferar na internet?

      O autor observa a proliferação de um humor caracterizado por deboche, esquetes, montagens capciosas de imagens de celebridades em situações constrangedoras e paródias de notícias.

05 – Qual a conexão que o autor estabelece entre o ser humano, o riso e a internet, citando Aristóteles?

      O autor, citando Aristóteles, lembra que o homem é o único animal que ri. Ele então conecta essa característica humana fundamental com a capacidade da internet de promover a conexão entre as pessoas através do humor, sugerindo que rir e se conectar são atividades intrinsecamente ligadas na era digital.

 

 

NOTÍCIA: GOVERNO TRABALHARÁ PARA MUDAR LEI SECA, DIZ MINISTRO DA JUSTIÇA - FELIPE SELIGMAN - COM GABARITO

 Notícia: Governo trabalhará para mudar Lei Seca, diz ministro da Justiça

Felipe Seligman – de Brasília

        O ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) afirmou nesta quinta-feira que o governo deverá buscar “rapidamente” uma mudança da Lei Seca para que seja possível a punição de motoristas que bebem e dirigem, mesmo quando houver a recusa de fazer o teste de bafômetro.

Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEju5tN2G7hnMn1tVj_h337eXbhw-bMbQQrey06wfjd2IdPikgxdfVqLQ2BQXPvWcde2TgQMkc6qlaNUfZXo0gAeP9iIbwzDLffbC32RU0gldNuTpn-L5xDlxsyTbd6VeBAj90K6JtT1ESlCjS0B9hR8TO5nOW-7ykjQ0YnJhGRnYVAiKk7vSq8VusdvEpE/s1600/images.jpg

        “Precisamos dialogar com o Poder Legislativo para mudar a Lei Seca sem mudar o seu espírito. Nós já havíamos nos adiantado e já havíamos conversado com as principais lideranças partidárias. Existem projetos de lei que já estão em curso”, afirmou Cardozo. O mais avançado deles, que prevê provas para a embriaguez como o depoimento de testemunhas, deve ser votado nos próximos dias pela Câmara dos Deputados.

        Ontem (28), o STJ decidiu que somente o bafômetro e o exame de sangue podem atestar a embriaguez do motorista e excluiu provas testemunhais ou exame médico.

        Com isso, a Lei Seca fica esvaziada, uma vez que o motorista não é obrigado a produzir provas contra si e pode recusar os exames aceitos pelo STJ, e a comprovação de embriaguez pode ficar inviabilizada. [...]

        LEI SECA

        Limites do álcool

        A partir de 6 decigramas por litro de sangue

        Crime de trânsito e penas administrativas.

        De 2 até 5,99 decigramas por litro de sangue

        Penas administrativas.

        Até 1,99 decigrama por litro de sangue

        Não há punição.

        De acordo com o artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro, quem conduzir veículo com concentração de álcool por litro de sangue igual ou superior ao permitido pode ter pena de seis meses a três anos, multa e suspensão da habilitação. Essa pena permanece para quem dirigir sob efeitos de álcool.

        Pelo projeto em tramitação na Câmara, as penas são mais severas. Para quem dirigir alcoolizado e provocar morte, estará sujeito de 8 a 16 anos de prisão, além de multa e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir.

        Se dirigir bêbado e provocar lesão corporal de natureza grave, aplica-se a pena de reclusão, de 6 a 12, além de multa e suspensão da carteira de motorista. Há ainda pena de detenção, de 1 a 4 anos, para quem provocar lesão corporal.

Disponível em: http://www1.folha.uol.br/cotidiano/1069025-governo-trabalhara-para-mudar-a-lei-seca-diz-ministro-da-justica.shtml. Acesso em: 31/3/2012.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 2. William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 9ª Ed. – Ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 338-339.

Entendendo a notícia:

01 – Qual é o principal objetivo do governo ao buscar a mudança da Lei Seca, de acordo com o ministro da Justiça?

      O principal objetivo é possibilitar a punição de motoristas que dirigem sob a influência de álcool, mesmo quando se recusam a fazer o teste do bafômetro.

02 – Por que o governo considera urgente a mudança na Lei Seca?

      A urgência se deve à recente decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que determinou que apenas o bafômetro e o exame de sangue são válidos para atestar a embriaguez, excluindo outras provas como depoimentos de testemunhas ou exames médicos. Essa decisão esvazia a lei, pois os motoristas podem se recusar a fazer os testes e evitar a comprovação da embriaguez.

03 – Qual é a estratégia do governo para realizar essa mudança na Lei Seca?

      A estratégia é dialogar com o Poder Legislativo, aproveitando projetos de lei que já estão em curso na Câmara dos Deputados, sendo o mais avançado deles o que prevê a utilização de outras provas de embriaguez, como depoimentos de testemunhas.

04 – Qual é a situação atual do projeto de lei mencionado na notícia?

      O projeto de lei que prevê a utilização de outras provas para comprovar a embriaguez está em tramitação na Câmara dos Deputados e deve ser votado nos próximos dias.

05 – Quais são os limites de álcool no sangue estabelecidos pela Lei Seca atual e quais as penalidades correspondentes?

      A partir de 6 decigramas por litro de sangue: Crime de trânsito e penas administrativas (multa e suspensão da habilitação).

      De 2 até 5,99 decigramas por litro de sangue: Penas administrativas.

      Até 1,99 decigrama por litro de sangue: Não há punição.

06 – Quais são as penalidades previstas no projeto de lei em tramitação para motoristas alcoolizados que causarem morte ou lesão corporal grave?

      Morte: Reclusão de 8 a 16 anos, além de multa e suspensão ou proibição de obter a habilitação.

      Lesão corporal de natureza grave: Reclusão de 6 a 12 anos, além de multa e suspensão da carteira de motorista.

      Lesão corporal: Detenção de 1 a 4 anos.

07 – Qual o argumento do ministro da Justiça ao defender a mudança na Lei Seca, mesmo sem alterar seu "espírito"?

      O argumento é que a mudança é necessária para garantir a efetividade da lei e a punição de motoristas que colocam em risco a segurança no trânsito ao dirigir alcoolizados, mesmo que se recusem a realizar os testes tradicionais. O objetivo é manter a intenção original da Lei Seca, que é combater a combinação perigosa de álcool e direção.

 

 

ARTIGO DE OPINIÃO: O PORTUGUÊS DA GENTE - RODOLFO ILARI E RENATO BASSO - COM GABARITO

 ARTIGO DE OPINIÃO: O português da gente

           Rodolfo Ilari e Renato Basso

        Como se sabe, os escritores brasileiros do período romântico interpretaram o ideário de sua escola literária num contexto criado pela independência política; por isso, entenderam a exaltação da natureza como exaltação da natureza tropical e elaboraram um mito das origens da nacionalidade em que no lugar do cavaleiro medieval aparece o índio.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinAjqjQKU9GkTlv_TxmUgxdw1bd_WkXeQ2JxqRYdvQ77tty3zaG2MIPUbKy_7F0beN9TptRxVzrpc2KBmVKA4kk88uDoOn7FS91zFsMwzk8gOPiemNVzROc_SLkdglna8QICfdkEgf_MaHh0pyz8n1KpWFFyXkSpoplf973U_DOyKwlefMI7eHoYRY6FM/s320/dd44daabc094f56aad0c6ef00134f57e.jpeg


        Logo depois da Independência, surgiu no Brasil a questão de saber em que língua deveria expressar-se a literatura brasileira, e muitos intelectuais optaram por denominações como “língua nacional” ou mesmo “língua brasileira” – denominações nas quais Portugal não estava presente. Alguns escritores foram além de uma atitude meramente programática, usando uma linguagem literária em que os “brasileirismos” tinham um papel considerável.

        José de Alencar foi um desses escritores, e o melhor exemplo desse estilo é a obra Iracema, que, embora se apresentasse como romance, tem todas as características de um longo poema em prosa. Diferentemente de tudo quanto tinha aparecido até então em língua portuguesa, o estilo dessa obra não deixou de provocar reações iradas do outro lado do Atlântico: o filólogo português Pinheiro Chagas fez dele uma avaliação muito depreciativa, à qual Alencar responderia acrescentando à segunda edição de Iracema um post-scriptum que ficou célebre.

        Mas a polêmica entre Alencar e Pinheiro Chagas não foi a única em que autores brasileiros e portugueses se enfrentaram a propósito da linguagem literária. Contudo, a polêmica entre Alencar e Pinheiro Chagas permanece como um marco, pela lucidez do pensamento de Alencar e por ter lançado a ideia de que a linguagem literária deveria ser construída a partir da linguagem efetivamente usada pelos brasileiros. Trata-se de um programa que, por um lado, livra o escritor do peso dos modelos antigos e, por outro, o engaja numa pesquisa de linguagem que pode levar a resultados riquíssimos, como mostraram, bem mais tarde, as obras de alguns modernistas (particularmente os da vertente regionalista) e, acima de tudo, a linguagem literária de Guimarães Rosa, na qual o popular e o literário se confundem num constante jogo de espelhos.

ILARI, Rodolfo e BASSO, Renato. O português da gente. São Paulo: Contexto, 2006, p.214-218. Adaptado.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 2. William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 9ª Ed. – Ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 210.

Entendendo o texto:

01 – De que maneira o contexto da independência política influenciou os escritores brasileiros do período romântico e como isso se refletiu em sua produção literária, segundo o texto?

      Após a independência política, os escritores românticos brasileiros interpretaram o ideário de sua escola literária exaltando a natureza tropical em vez da natureza europeia e construindo um mito de origem da nacionalidade onde o índio substituiu o cavaleiro medieval como figura central.

02 – Qual foi a questão linguística que surgiu no Brasil logo após a Independência e quais denominações foram propostas por alguns intelectuais para a língua falada no país?

      A questão linguística que surgiu foi sobre em que língua a literatura brasileira deveria ser expressa. Alguns intelectuais propuseram denominações como "língua nacional" ou "língua brasileira", excluindo a referência a Portugal.

03 – Quem foi José de Alencar e qual de suas obras é citada como um exemplo do uso de "brasileirismos" na linguagem literária?

      José de Alencar foi um escritor brasileiro que utilizou uma linguagem literária com um papel considerável de "brasileirismos". A obra citada como melhor exemplo desse estilo é Iracema, que é descrita como tendo características de um longo poema em prosa.

04 – Qual foi a reação do filólogo português Pinheiro Chagas à obra Iracema e como José de Alencar respondeu a essa crítica?

      O filólogo português Pinheiro Chagas fez uma avaliação muito depreciativa da obra Iracema. José de Alencar respondeu a essa crítica acrescentando um post-scriptum que se tornou célebre à segunda edição do livro.

05 – Qual a importância da polêmica entre Alencar e Pinheiro Chagas, de acordo com o texto, para a literatura brasileira?

      A polêmica entre Alencar e Pinheiro Chagas é considerada um marco pela lucidez do pensamento de Alencar e por ter lançado a ideia de que a linguagem literária deveria ser construída a partir da linguagem efetivamente usada pelos brasileiros.

06 – Qual o programa literário defendido por Alencar e quais são os dois aspectos desse programa destacados no texto?

      O programa literário defendido por Alencar era o de construir a linguagem literária a partir da linguagem efetivamente usada pelos brasileiros. Os dois aspectos destacados são: libertar o escritor do peso dos modelos antigos e engajá-lo numa pesquisa de linguagem que pode levar a resultados ricos.

07 – Que autores e movimentos literários posteriores são mencionados como exemplos da concretização do programa de Alencar em relação à linguagem literária?

      São mencionados como exemplos da concretização do programa de Alencar as obras de alguns modernistas (particularmente os da vertente regionalista) e, acima de tudo, a linguagem literária de Guimarães Rosa, na qual o popular e o literário se misturam constantemente.

 

 

NOTÍCIA: CONFERÊNCIA DA ONU DEVE TER METAS PARA A SUSTENTABILIDADE - CLÁUDIO ÂNGELO - COM GABARITO

 Notícia: Conferência da ONU deve ter metas para a sustentabilidade

          Cláudio Ângelo – de Brasília

        Pelo menos um consenso já existe na conferência Rio + 20: diplomatas reunidos nesta semana na sede da ONU, em Nova York, definiram que a cúpula proporá a criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc45Gy9ek1RicRFhlHDQCEuG8qrsSdxi85SnlSiJIt2C0XLYv4k74gGGBtU0NOBgxHlViorFzGiqiGeKe_h5niraaBwiQPsR3pNm8-W7GO0eMK5ye1UUh8ID1PF5WUL1U41PRR0FwHtMEjEi1NDpuc7xwsh7MvtDkURQvJ4yFdKS2fVotwmYng48yWfzM/s320/noticias_todas_ods-73b29de613f4ae868c3a2b97d7fe6010.jpg


        Trata-se de um conjunto de metas a serem adotadas por todos os países do mundo em áreas como energia limpa, segurança alimentar e preservação dos mares.

        A ideia tem sido discutida desde o começo das negociações do texto da conferência, mas alguns países ainda não concordavam com ela.

        “Eu não vi ninguém se opondo desta vez”, disse à Folha Fernando Lyrio, assessor para a Rio+20 do Ministério do Meio Ambiente. Ele participou do encontro em Nova York, a primeira rodada de negociações em torno do chamado "Rascunho Zero” do texto da Rio+20.

        O debate agora é sobre a forma como a conferência abordará os objetivos. Não será possível definir todas as metas no Rio, mas o Brasil quer definir um roteiro com prazos para a sua adoção. Outros países querem que a Rio+20 “lance um processo”, ou seja, abra discussões.

        Os dissensos não param por aí: na reunião, vários países reclamaram de que “elementos-chave da sustentabilidade” não estão no texto em negociação, que cresceu de 20 páginas para 178 páginas.

        Segundo Lyrio, ainda há um longo debate sobre a promoção do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) a uma agência, proposta pelos europeus.

        E ninguém falou ainda sobre dinheiro, palavra maldita para os países desenvolvidos, em crise.

        “Vai ser um processo árdua”, disse o secretário-geral da Rio+20, Zukang Sha.

Folha de São Paulo, 29/3/2012. Ciência.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 2. William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 9ª Ed. – Ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 337.

Entendendo a notícia:

01 – Qual foi o principal consenso alcançado na reunião de diplomatas da ONU em Nova York, preparatória para a Rio+20?

      O principal consenso foi a definição de que a cúpula da Rio+20 proporá a criação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

02 – O que são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que serão propostos na Rio+20?

      Os ODS são um conjunto de metas a serem adotadas por todos os países do mundo em áreas cruciais como energia limpa, segurança alimentar e preservação dos mares.

03 – Qual a diferença de perspectiva entre o Brasil e outros países em relação à definição dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável durante a Rio+20?

      O Brasil busca definir um roteiro com prazos para a adoção dos ODS já durante a conferência no Rio de Janeiro, enquanto outros países preferem que a Rio+20 apenas "lance um processo", ou seja, inicie as discussões sobre as metas.

04 – Além da forma de abordar os ODS, que outra divergência foi apontada na reunião preparatória em Nova York?

      Vários países reclamaram que "elementos-chave da sustentabilidade" não estavam adequadamente representados no texto em negociação, que havia crescido significativamente em extensão.

05 – Qual a proposta dos países europeus que ainda está em debate nas negociações para a Rio+20, conforme mencionado na notícia?

      Os países europeus propõem a promoção do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) a uma agência da ONU, o que ainda está sendo discutido.

06 – Qual tema delicado para os países desenvolvidos, especialmente em contexto de crise, ainda não havia sido abordado nas discussões preparatórias para a Rio+20?

      O tema delicado que ainda não havia sido abordado era o financiamento, ou seja, a questão do dinheiro necessário para implementar as iniciativas de sustentabilidade.

07 – Qual a previsão do secretário-geral da Rio+20, Zukang Sha, sobre o processo de negociação para a conferência?

      O secretário-geral da Rio+20, Zukang Sha, previu que o processo de negociação para a conferência seria "árduo", indicando a expectativa de desafios e dificuldades para se chegar a acordos.

 

CRÔNICA: GENTE VENENOSA: OS SABOTADORES - M. BRAVOS - COM GABARITO

 CRÔNICA: GENTE VENENOSA: OS SABOTADORES

            M. Bravos

        Não há como afirmar que existe alguém totalmente bom ou totalmente mau como nas maniqueístas histórias infantis. Mas em determinadas situações há pessoas de personalidade difícil, que potencializam as fragilidades de quem está a sua volta, semeando frustrações e desestruturando sonhos alheios. Atitudes que, em resumo, envenenam. 

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6jRrcDTWajvaoUQAbkcShKt8i23298VZSFlMI2qCIeHqYCaw9tq6cnTfkwctomHbPMLheyASjqoops4fh8eRcmx9r8iBbW2iUuaNDnItZzJUyNQMBoZf4_Hl24pTAI721D6OI4pidocQPlq-HgIsZq8pTJtHvmDpYKWHwVf-ymFml6owoabVhtawUL8U/s320/mas-gente-toxica-4.jpg


O terapeuta familiar argentino Bernardo Stamateas identificou essas pessoas, cunhou o termo “gente tóxica” e falou sobre elas no livro Gente tóxica - como lidar com pessoas difíceis e não ser dominado por elas. Assim como uma maçã estragada em uma fruteira é capaz de contaminar as outras frutas boas, as pessoas tóxicas, segundo Stamateas, tendem a envenenar a vida, plantar dúvidas e colocar uma pulga atrás da orelha de qualquer um. A vilania da situação reside no fato de que gente tóxica está sempre à espera da queda ou da frustração de alguém próximo para, então, assumir o papel de protagonista. “Eles (os tóxicos) se sentem intocáveis e com capacidade de ver a palha no olho do outro e não no seu”, comenta o autor.

Adaptado de: BRAVOS, M. Gente Venenosa: os sabotadores. Gazeta do Povo- Suplemento Viver Bem, 19 set. 2010, p. 6.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 2. William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 9ª Ed. – Ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 212.

Entendendo o texto:

01 – Segundo o texto, qual a visão sobre a existência de pessoas totalmente boas ou totalmente más e como são caracterizadas as pessoas de "personalidade difícil" em certas situações?

      O texto afirma que não existem pessoas totalmente boas ou totalmente más como nas histórias infantis maniqueístas. Em certas situações, existem pessoas de "personalidade difícil" que potencializam as fragilidades de quem está ao seu redor, semeando frustrações e desestruturando sonhos alheios, atitudes que "envenenam".

02 – Quem é Bernardo Stamateas e qual conceito ele desenvolveu para descrever esse tipo de pessoa prejudicial?

      Bernardo Stamateas é um terapeuta familiar argentino que identificou essas pessoas prejudiciais e cunhou o termo "gente tóxica". Ele também escreveu o livro Gente tóxica – como lidar com pessoas difíceis e não ser dominado por elas sobre o assunto.

03 – Qual a analogia utilizada no texto para ilustrar a influência negativa das pessoas tóxicas em seu entorno?

      O texto utiliza a analogia de uma maçã estragada em uma fruteira, que é capaz de contaminar as outras frutas boas, para ilustrar como as pessoas tóxicas tendem a envenenar a vida, plantar dúvidas e gerar desconfiança em quem está próximo.

04 – Qual a característica da "vilania" da gente tóxica descrita no texto em relação ao sucesso ou fracasso de outras pessoas?

      A "vilania" da gente tóxica reside no fato de que elas estão sempre à espera da queda ou da frustração de alguém próximo para, então, assumir o papel de protagonista, ou seja, se destacar ou se sentir superiores diante da dificuldade alheia.

05 – Que percepção as pessoas tóxicas têm de si mesmas em relação aos outros, de acordo com o autor citado no texto?

      Segundo o autor Bernardo Stamateas, as pessoas tóxicas se sentem intocáveis e com capacidade de ver os defeitos ("a palha no olho") dos outros, mas não reconhecem os próprios defeitos ("a trave no seu").

 

 

NOTÍCIA: THIAGO PEREIRA TEM NOVO EMPRESÁRIO: FERNANDO XUXA SCHERER - VEJA - SÃO PAULO - COM GABARITO

 Notícia: Thiago Pereira tem novo empresário: Fernando Xuxa Scherer

        Depois de empresariar Cesar Cielo entre 2007 e 2009, Fernando Scherer, o Xuxa, foi contratado para cuidar da carreira de outra estrela nacional das piscinas: Thiago Pereira, do Corinthians, especialista em provas como os 400 metros medley e esperança de medalha na Olimpíada de Londres. Segundo o contrato fechado recentemente pela dupla, Xuxa será responsável pela busca de patrocinadores e por montar um plano de carreira para quando o pupilo encerrar suas atividades.

 
 Fonte:https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf7PO0xSsvMfiFo0wuPD8qXoJqr0tLAMd9JOM2E3JIAyefhyphenhyphenPX7bW0rpht7YLdG89tHsS9L7kO2KOcUmu3WopQeXHAoDCdG9w29IGYiV3GeS68CfEcZ1mwBYXBFn3U1xNK-7LtwqwiEN3svfVXLgXarNRDX1Hl_-BYOYq9W8jtE0JdmT7VSezI1gbkJBc/s320/thiago-pereira-fala-dos-protocolos-de-seguranca-em-toquio-985969_widexl.jpg



        Com 26 anos de idade, Thiago planeja competir até 2016. “Nessa fase pós-esporte, quero agendar palestras para ele e ajuda-lo até a fazer investimentos financeiros”, explica o ex-nadador.

Veja, São Paulo, 16/5/2012.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 2. William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 9ª Ed. – Ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 246.

Entendendo a notícia:

01 – Quem Fernando Scherer, o Xuxa, empresariou antes de Thiago Pereira?

      Fernando Scherer, o Xuxa, empresariou o nadador Cesar Cielo entre 2007 e 2009.

02 – Qual a especialidade de Thiago Pereira nas provas de natação e qual Olimpíada é mencionada como um objetivo de medalha?

      Thiago Pereira é especialista em provas como os 400 metros medley e a Olimpíada de Londres é mencionada como um objetivo de medalha.

03 – Quais são as responsabilidades de Fernando Xuxa Scherer como empresário de Thiago Pereira, de acordo com o contrato?

      Segundo o contrato, Xuxa será responsável pela busca de patrocinadores e por montar um plano de carreira para quando Thiago Pereira encerrar suas atividades como atleta.

04 – Até qual ano Thiago Pereira planeja competir profissionalmente, de acordo com a notícia?

      Thiago Pereira planeja competir até o ano de 2016.

05 – Quais planos Fernando Xuxa Scherer tem para a fase pós-carreira esportiva de Thiago Pereira?

      Fernando Xuxa Scherer planeja agendar palestras para Thiago Pereira e ajudá-lo a fazer investimentos financeiros em sua fase pós-carreira esportiva.

 

 

NOTÍCIA: FILME PROPÕE UM OLHAR AMOROSO MAS NÃO IDEALIZADO - LUIZ ZANIN ORICCHIO - COM GABARITO

 Notícia: Filme propõe um olhar amoroso mas não idealizado

            Por LUIZ ZANIN ORICCHIO – O Estado de S. Paulo – 05/04/2012 | 03h10

        Cao Hamburger pensou a saga da criação do Parque Nacional do Xingu da maneira como foi – resultado de idealismo e do sentimento de aventura. Qualidades, aliás, que se foram erodindo com o tempo até caírem de moda, pelo menos no plano prático. Nos discursos vazios, continuam sendo palavras nobres.

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKulgpl2Jd8I3UMj5BSVMAou_mqdAv7sP_CXAQBLwE4gNZKfrMSydh-clCQl2rs82la3-lxZT20crqKAGHUEr1uj7jyynUU5T-ofLKAxvfx5hR3LiXMNvNu8x2W4yTELwi1Pn-f3zgpVIsZfcm83QQ50F4t0-jsBSaRx4zZLie625Jz80TPSxRTbXE3Uc/s1600/images.jpg


        Os irmãos eram de fato aventureiros, mas nada preocupados em amealhar riquezas. Era o aspecto humano que os tentava. No caso, a sobrevivência dos índios no interior de um país que já começava a fechar-lhes o cerco. Sua missão era basicamente humanística, no que essa qualidade tem de mais nobre: respeitar e preservar culturas alheias. Mesmo que seja à força: numa das cenas, uma família é arrancada da sua terra, sob ameaça de arma, e embarcada rumo ao Xingu. Se permanecesse onde queria, seria dizimada.

        É bom também que os Villas Bôas não sejam apresentados como seres perfeitos. Cada um deles é visto em suas contradições. Leonardo (Caio Blat) com sua fraqueza e o envolvimento com uma índia; Cláudio (João Miguel) com suas incertezas, o que faz dele o personagem mais complexo, muito por mérito do ator; Orlando (Felipe Camargo), com seu senso prático obstinado. Há conflitos entre os irmãos. Leonardo é alijado do grupo. Cláudio acusa Orlando de excessiva flexibilidade política; este lhe responde que, sem negociar, nada conseguiriam. É verdade. Tanto assim que obtém a assinatura do decreto que cria o Parque Nacional do Xingu do mais improvável dos personagens, Jânio Quadros, em sua breve e desastrada presidência.

        E há os índios, seu meio ambiente, seu modo de ser, que se tornam, de fato, os personagens maiores deste filme amoroso, mas nada piegas e nem cultor do mito do bom selvagem. A natureza é tanto sedutora quanto hostil. As relações humanas, tão fraternas quanto ásperas em algumas passagens. E, do todo, fica a sensação desolada de que, no encontro entre duas culturas, sendo uma muito mais predatória que a outra, uma delas tende a sucumbir. Xingu descreve esse ato heroico de preservação, sempre precário, sempre provisório, felizmente contra a lógica do mais forte. Essa disposição de lutar contra as evidências é o grande legado dos Villas-Boas.

O Estado de São Paulo, 5/4/2012.

Fonte: Livro – Português: Linguagens, 2. William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães, 9ª Ed. – Ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2013. p. 333-334.

Entendendo a notícia:

01 – Segundo o autor da notícia, qual foi a principal motivação de Cao Hamburger ao abordar a criação do Parque Nacional do Xingu no filme?

      Segundo Luiz Zanin Oricchio, Cao Hamburger pensou a saga da criação do Parque Nacional do Xingu como resultado de idealismo e do sentimento de aventura, qualidades que o autor da notícia lamenta terem se erodido com o tempo.

02 – Qual era o principal interesse dos irmãos Villas Bôas, de acordo com a notícia, em contraste com a preocupação em acumular riquezas?

      O principal interesse dos irmãos Villas Bôas era o aspecto humano, especificamente a sobrevivência dos indígenas em um contexto de crescente ameaça às suas terras e culturas.

03 – A notícia destaca que o filme não idealiza os irmãos Villas Bôas. Que exemplos de suas contradições são apresentados?

      A notícia menciona a fraqueza e o envolvimento de Leonardo com uma índia, as incertezas de Cláudio que o tornam o personagem mais complexo, e o senso prático obstinado de Orlando, além dos conflitos existentes entre os irmãos, como a exclusão de Leonardo do grupo e as acusações de Cláudio sobre a flexibilidade política de Orlando.

04 – Como a notícia descreve a representação dos indígenas e da natureza no filme?

      A notícia descreve que os indígenas e seu modo de ser se tornam os "personagens maiores" do filme, que é apresentado como amoroso, mas sem ser piegas ou cultuar o mito do bom selvagem. A natureza é mostrada como tanto sedutora quanto hostil, e as relações humanas entre os indígenas são retratadas como fraternas, mas também ásperas em alguns momentos.

05 – Qual a "sensação desolada" que o filme evoca, segundo o autor da notícia, em relação ao encontro entre culturas?

      O filme evoca a sensação desolada de que, no encontro entre duas culturas com um desequilíbrio de poder e uma sendo mais predatória que a outra, há uma tendência de que uma delas sucumba.

06 – Quem foi o personagem improvável que assinou o decreto de criação do Parque Nacional do Xingu, conforme mencionado na notícia?

      O personagem improvável que assinou o decreto de criação do Parque Nacional do Xingu foi Jânio Quadros, durante sua breve e considerada desastrada presidência.

07 – Qual é o "grande legado" dos irmãos Villas Bôas destacado na conclusão da notícia?

      O "grande legado" dos irmãos Villas Bôas, segundo a notícia, é a disposição de lutar contra as evidências e a lógica do mais forte, em um ato heroico e sempre precário de preservação.