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domingo, 9 de março de 2025

CONTO: O CASAL DE VELHOS - (FRAGMENTO) - EDSON GABRIEL GARCIA - COM GABARITO

 Conto: O casal de velhos – Fragmento

           Edson Gabriel Garcia

        O céu estava escurecendo rapidamente, fechado, com nuvens escuras, quase pretas, anunciando uma tempestade de trovões, relâmpagos e água pesada. Manezinho apressou o passo na estrada deserta meio sem saber o que fazer. Tinha pegado uma carona ate o trevo e agora caminhava em direção à cidade que se escondia do lado de lá da pequena montanha. Quase uma hora de caminhada e via apenas a estradinha se espichando, em direção ao monte de terra. Tomaria chuva, com certeza. No máximo, tentaria se esconder de baixo de uma daquelas arvorezinhas raquíticas que margeavam o caminho. A escuridão aumentou ainda mais, fazendo com que aquele homem danado de corajoso, tivesse medo do temporal e do aguaceiro que estavam para vir. Pensou em correr um pouco, mas desistiu, achando que nada adiantaria. Olhou para cima, como que buscando explicação, e resmungou: “Que venha água, que eu não tenho medo!”

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6XrgAM3zsk-Fo25pqsYztg7slKTfeJxlLDdSz7MMSRfgw_hYzy30Gcbe5CCPkk45mbWLKeSVDMyzud-n0JVKr0md1IyLoUIWSzXuOsBohg4AoyzMvZuePRPqObTic9lgt57VFgC48D65z-yHYIYiwpY7kgu2IXTcijnxTpUngSZ-IMGi5-mXeAZWl5ec/s320/CASAL.jpg


        Mal acabara de resmungar, avistou uma casinha branca e suja, na beira da estrada quase sem vegetação. Manezinho levou um susto que o fez arrepiar: até bem pouco tempo atrás, algumas dezenas de passos antes, a casinha não estava ali. Ou estava vendo uma miragem ou o medo da tempestade era real e não o estava deixando ver nada a sua frente. De qualquer forma, após a primeira impressão de estranhamento, apressou-se em bater à porta e pedir guarida, antes que a natureza o castigasse:

        -- Ó de casa!

        Silêncio.

        -- Ó de casa! Tem gente aí?

        [...]

Edson Gabriel Garcia. O casal de velhos. In: _______. Sete gritos de terror. São Paulo: Moderna, 1991. p. 17. (Veredas).

Fonte: Português. Vontade de Saber. 6º ano – Rosemeire Alves / Tatiane Brugnerotto – 1ª edição – São Paulo – 2012. FTD. p. 109.

Entendendo o conto:

01 – Qual era a situação climática que Manezinho enfrentava?

      Manezinho enfrentava uma tempestade iminente, com o céu escurecendo rapidamente e nuvens escuras anunciando trovões, relâmpagos e chuva forte.

02 – Para onde Manezinho estava indo e como ele estava se locomovendo?

      Manezinho estava indo em direção a uma cidade escondida do outro lado de uma pequena montanha e estava caminhando após pegar uma carona até um trevo.

03 – Qual foi a reação de Manezinho ao ver a casinha na beira da estrada?

      Manezinho levou um susto, pois a casinha não estava ali momentos antes, e ele se perguntou se estava vendo uma miragem ou se o medo da tempestade o estava afetando.

04 – O que Manezinho fez ao encontrar a casinha?

      Manezinho apressou-se em bater à porta da casinha e pedir abrigo da tempestade.

05 – Como Manezinho se sentia em relação à tempestade antes de encontrar a casa?

      Inicialmente, Manezinho, apesar de corajoso, estava com medo da tempestade e do aguaceiro que se aproximavam.

06 – Que tipo de casa Manezinho encontrou na beira da estrada?

      Manezinho encontrou uma casinha branca e suja, localizada em uma área com pouca vegetação.

07 – O que Manezinho fez ao perceber que não havia resposta ao bater na porta?

      O fragmento do conto não informa o que Manezinho fez após não obter resposta, deixando o leitor em suspense.

 

 

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