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segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

FÁBULA: O GATO E O MACACO - MÁRCIA KUPSAS - COM GABARITO

 FÁBULA: O gato e o macaco

    O gato e o macaco eram animais domésticos. Um dia, o macaco descobriu castanhas assando, no braseiro, e correu a chamar o gato:

    - Venha, amigo! Com sua habilidade nas patas, será fácil pegar as castanhas para nós!

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_uvFZ8bGwsiQ_TeHeGemVu2A3KAyynFHe9RnBVo-dNd9ammbPL3UbjP0k9xESYVYwIf4Ph1OAhe9WkFZM3EFP6Gl-Nak6qdVxBAemNuz2UV0BlxA4hNf83XhYWxAG8M6IfiuQ9hwK3rP2VRpqCNib8M50xRGZDVirNGvMG1NlQ23bODS1mZxnVlWXUYE/s320/MACACO.jpg


    O gato, envaidecido, pôs-se a tirar as castanhas do braseiro, deixando-as de lado. O macaco ia devorando as castanhas e falando:

     - Isso, senhor gato! Muito bem! Pegue, agora, aquela, ali, e essa outra...

    O gato, com o pêlo chamuscado, ia tirando as castanhas, enquanto o macaco o elogiava e as comia. De repente, voltou a cozinheira, que os enxotou com a vassoura.

    O gato e o macaco esconderam-se, no quintal. Irritado, o gato falou:

    - De que adiantou tanto esforço? Queimei o pêlo, sujei as patas e não comi castanha nenhuma!

    Ao que o macaco, subindo, em uma árvore, respondeu:

    - Pois é, amigo gato. Agora você já sabe: o bom bocado não é para quem o faz, mas para quem o come. 

                                                                                   Por: Márcia Kupsas

ENTENDENDO O TEXTO

01-Uma das teses centrais que pode ser interpretada através da leitura do texto-discurso é?

     a- o mundo é justo, pois os que trabalham sempre recebem sua recompensa devida;

     b- o mundo é justo, pois os inocentes sempre são recompensados;

     c- o mundo é injusto, pois os que trabalham não ficam com as riquezas produzidas, já que são explorados por espertalhões;

     d- o mundo é justo, pois os exploradores sempre recompensam bem aqueles que os ajudaram a obter riquezas.

02- Marque (C) para o que julgar efeitos de sentido condizentes ao texto discurso e (NC) para efeitos de sentido não condizentes:

    a-( C ) Nota–se o discurso da enganação e manipulação dos outros;

    b-(  C  ) Nota-se o discurso de que no mundo há pessoas que vivem de “passar os outros para trás”;

    c-(  NC  ) Nota-se o discurso de que sempre quem nos elogia ou nos sorri é nosso amigo ou amiga;

     d-( C ) Nota-se o discurso de que a vaidade pode impedir a pessoa de enxergar, racionalmente, as situações em que se encontra;

   e-( C ) Nota-se o discurso de que elogios exagerados, bajulações, são usados como modo de praticar exploração do próximo;

03 - O tempo apontado para o acontecimento dos fatos narrados foi:

    a- uma noite;

    b- uma tarde;

    c- um dia;

    d- uma manhã.

04 -Informe sobre o tipo de narrador:

    a- trata-se de um narrador-personagem, pois participa do enredo;

    b- trata-se de um narrador observador, pois relata o enredo sem dele participar.

05- O texto-discurso foi escrito para:  

    a- oferecer instruções;

    b- propor uma reflexão;

    c- informar;

    d- divertir o leitor ou a leitora.

06-Assinale o motivo por que o macaco subira no alto de uma árvore:

    a- porque estava escondendo-se da cozinheira;

    b- porque ficou com receio de aumentar a raiva do gato, ao revelar as suas verdadeiras intenções;

   c- porque desejava comer as castanhas sozinho;

   d- porque queria revelar sua visão de mundo ao gato.

07- O gato irritou-se com o macaco, pois:

     a- o macaco correu, largando-o, nas mãos da cozinheira;

     b- o macaco levou a cozinheira a enxotá-lo da casa;

     c- o macaco o fez de “trouxa”, uma vez que ele havia se queimado, levemente, na tentativa de pegar mais e mais castanhas, não comendo nenhuma delas;

    d- na correria, o macaco deixou cair algumas castanhas pelo caminho, deixando-o sem nada.

08- Qual o motivo principal que levou o macaco a tratar o gato como um amigo?

    a- precisava unir-se ao gato para juntos vingarem-se da cozinheira;

     b- desejava tornar-se ágil como o gato, assim poderia roubar mais comida da casa;

    c- precisava mostrar ao gato como ser um animal mais alerta;

    d-  queria explorá-lo, a fim de obter vantagem.

10- O macaco realmente considerava o gato como um amigo?

     a- sim, pois sempre dividiam a comida e também gostavam da companhia um do outro;

     b- às vezes, uma vez que, perto da cozinheira, o macaco não se importava com ele;

    c- não, apenas, o usava em benefício próprio, ou seja, quando precisava dele para fazer-lhe algo;

     d- com certeza, pois vivia a elogiá-lo;

11- Assinale (M) para as características do macaco e (G) para as características do gato:

    a-(  G  ) “ sem malícia”    

    b-(  M  ) velhaco  

    c-(  G  ) orgulhoso 

    d-( M   )  maldoso

    e-( M  )  trapaceiro 

    f-(  G  ) inocente      

    g-(  M ) “sem escrúpulo”      

    h-( G  )  inexperiente.

12- Diga o número de parágrafos existentes na estrutura do texto-discurso:

    a- 10 parágrafos;

    b- 09 parágrafos;

    c- 08 parágrafos;

    c- 05 parágrafos

13- Substitua as palavras sublinhadas, no texto-discurso, por outras de sentido semelhante.

      Chamuscado : quem

      Enxotou : expulsou

     Esforço : trabalho

     Vaidade : orgulho

14- A respeito de possíveis ensinamentos a serem extraídos a partir da leitura da fábula, é correto afirmar que:

     a- é importante ser bonzinho com as pessoas, mesmo sendo enganado;

      b-  é importante, para alcançarmos êxito, nas mais variadas situações, sempre “passar os outros para trás”;

      c- é importante ter olhos atentos para percebermos se estamos sendo manipulados por aqueles e aquelas que nos rodeiam;

      d- é importante saber que sempre quem nos sorri ou nos acompanha é nosso amigo ou amiga

15- No enunciado Um dia, o macaco descobriu castanhas”, a locução adverbial  grifada indica:

     a- lugar;

     b- modo;

     c- intensidade;

     d- tempo.

16- No enunciado ”De repente, voltou a cozinheira, que os enxotou com a vassoura, a locução adverbial sugere:

     a- o lugar do enxote;

     b- o instrumento usado para o enxote;

     c- a intensidade do enxote;

     d- a afirmação do enxote.

17- No enunciado ”O gato e o macaco esconderam-se, no quintal, a locução adverbial indica circunstância de:

     a- intensidade;

     b- modo;

     c- lugar;

     d- tempo.

18- No enunciado ”O bom bocado não é para quem o faz, mas para quem o come”, a conjunção sublinhada estabelece relação de:

     a- adversidade;

     b- alternância;

    c- adição;

    d-conclusão.

19-No enunciado ”Ia devorando as castanhas e falando”, a conjunção grifada estabelece relação de:

     a- adversidade;

     b- alternância;

     c- adição;

     d- conclusão.

20-No enunciado ”Ia tirando as castanhas, enquanto o macaco o elogiava”, a conjunção destacada expressa:

     a- lugar  da ação do macaco;

     b- consequência da ação do macaco;

     c- concomitância/proporcionalidade entre as ações do macaco e do gato;

    d- explicação sobre a ação do macaco.

21- No enunciado ”O macaco ia devorando as castanhas.”, a ação descrita pela locução verbal revela que o animal citado:

   a- comia devagar;

   b- comia com tranquilidade;

   c- comia com alegria;

   d- comia com voracidade.

22- No enunciado ”Agora você já sabe: o bom bocado não é para quem o faz, mas para quem o come”, o uso dos dois pontos justifica-se porque:

    a- faz-se uma citação de uma autoridade no assunto abordado no texto discurso;

    b- introduz-se a fala de um dos personagens do texto discurso;

    c- introduz-se uma explicação sobre a afirmação feita anteriormente pelo personagem macaco;

    d- enumera tudo o que os personagens tiraram da cozinha da casa.

23-Considerando o enunciado a seguir, redigido em forma de discurso direto ”...o gato falou: - De que adiantou tanto esforço? Queimei o pêlo, sujei as patas e não comi castanha nenhuma...”; como seria se esse mesmo enunciado fosse redigido em forma de discurso indireto?

    a- o gato falará que não adiantará tanto esforço, queimará o pêlo, sujará as patas e não comerá castanha nenhuma;

    b- o gato falaria que não adiantaria tanto esforço, queimaria o pêlo, sujaria as patas e não comeria castanha nenhuma;

    c- o gato fala que não adianta tanto esforço, queima o pêlo, suja as patas e não come castanha nenhuma;

    d- o gato falou que não adiantara tanto esforço, queimara o pêlo, sujara as patas e não comera castanha nenhuma.

24- Aponte a única alternativa que apresenta o uso do discurso direto:

     a- “O gato e o macaco eram animais domésticos”...

     b- “_ Venha, amigo! Com sua habilidade nas patas, será fácil pegar as castanhas” .

     c- ... “O gato e o macaco esconderam-se, no quintal”...

     d- ... “De repente, voltou a cozinheira”...

 

25-Redação: em sua opinião, você acha correto enganar os outros para obter vantagens? Reflita sobre essa prática social tão comum. Dê um título ao seu texto-discurso.

A Enganação: Uma Máscara para a Injustiça

Reflexão:

A fábula "O Gato e o Macaco" nos convida a refletir sobre a natureza humana e as relações interpessoais. A história expõe a face mais sombria da sociedade, onde a exploração e a manipulação são utilizadas como ferramentas para alcançar objetivos pessoais.

É importante estarmos atentos às pessoas que nos cercam e identificar aqueles que se aproveitam da nossa ingenuidade ou boa vontade. Ao mesmo tempo, devemos cultivar a honestidade e a ética em nossas relações, buscando construir um mundo mais justo e equitativo.

A fábula nos ensina que:

  • A aparência pode enganar: nem sempre aqueles que se mostram amigáveis têm boas intenções.
  • É preciso ser cauteloso ao confiar nas pessoas: nem todos são merecedores de nossa confiança.
  • A exploração é um mal que precisa ser combatido: devemos buscar relações baseadas no respeito mútuo.

 

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