FÁBULA: O gato e o macaco
O gato e o macaco eram animais domésticos.
Um dia, o macaco descobriu castanhas assando, no braseiro, e correu a chamar o
gato:
-
Venha, amigo! Com sua habilidade nas patas, será fácil pegar as
castanhas para nós!

O
gato, envaidecido, pôs-se a tirar as castanhas do braseiro, deixando-as
de lado. O macaco ia devorando as castanhas e falando:
-
Isso, senhor gato! Muito bem! Pegue, agora, aquela, ali, e essa outra...
O
gato, com o pêlo chamuscado, ia tirando as castanhas, enquanto o macaco
o elogiava e as comia. De repente, voltou a cozinheira, que os enxotou
com a vassoura.
O
gato e o macaco esconderam-se, no quintal. Irritado, o gato falou:
- De
que adiantou tanto esforço? Queimei o pêlo, sujei as patas e não comi castanha
nenhuma!
Ao
que o macaco, subindo, em uma árvore, respondeu:
-
Pois é, amigo gato. Agora você já sabe: o bom bocado não é para quem o faz, mas
para quem o come.
Por: Márcia Kupsas
ENTENDENDO O TEXTO
01-Uma das teses centrais que pode ser
interpretada através da leitura do texto-discurso é?
a- o
mundo é justo, pois os que trabalham sempre recebem sua recompensa devida;
b- o
mundo é justo, pois os inocentes sempre são recompensados;
c- o mundo é injusto, pois os que trabalham não ficam com as riquezas
produzidas, já que são explorados por espertalhões;
d- o
mundo é justo, pois os exploradores sempre recompensam bem aqueles que os
ajudaram a obter riquezas.
02- Marque (C) para o que julgar efeitos de
sentido condizentes ao texto discurso e (NC) para efeitos de
sentido não condizentes:
a-( C ) Nota–se o discurso da enganação e manipulação dos
outros;
b-( C ) Nota-se o discurso de que no mundo há
pessoas que vivem de “passar os outros para trás”;
c-( NC ) Nota-se o discurso de que sempre quem nos
elogia ou nos sorri é nosso amigo ou amiga;
d-( C ) Nota-se o discurso de que a vaidade pode impedir a pessoa
de enxergar, racionalmente, as situações em que se encontra;
e-( C ) Nota-se o discurso de que elogios exagerados, bajulações,
são usados como modo de praticar exploração do próximo;
03 - O tempo apontado para o acontecimento dos
fatos narrados foi:
a-
uma noite;
b-
uma tarde;
c- um dia;
d-
uma manhã.
04 -Informe sobre o tipo de narrador:
a-
trata-se de um narrador-personagem, pois participa do enredo;
b- trata-se de um narrador observador, pois relata o enredo sem dele
participar.
05- O texto-discurso foi escrito para:
a-
oferecer instruções;
b- propor uma reflexão;
c- informar;
d- divertir
o leitor ou a leitora.
06-Assinale o motivo por que o macaco subira no
alto de uma árvore:
a-
porque estava escondendo-se da cozinheira;
b-
porque ficou com receio de aumentar a raiva do gato, ao revelar as suas verdadeiras
intenções;
c-
porque desejava comer as castanhas sozinho;
d- porque queria revelar sua visão de mundo ao gato.
07- O gato irritou-se com o macaco, pois:
a- o
macaco correu, largando-o, nas mãos da cozinheira;
b- o
macaco levou a cozinheira a enxotá-lo da casa;
c- o macaco o fez de “trouxa”, uma vez que ele havia se queimado,
levemente, na tentativa de pegar mais e mais castanhas, não comendo nenhuma
delas;
d- na
correria, o macaco deixou cair algumas castanhas pelo caminho, deixando-o sem
nada.
08- Qual o motivo principal que levou o macaco
a tratar o gato como um amigo?
a-
precisava unir-se ao gato para juntos vingarem-se da cozinheira;
b- desejava
tornar-se ágil como o gato, assim poderia roubar mais comida da casa;
c-
precisava mostrar ao gato como ser um animal mais alerta;
d- queria explorá-lo, a fim de obter vantagem.
10- O macaco realmente considerava o gato como
um amigo?
a-
sim, pois sempre dividiam a comida e também gostavam da companhia um do outro;
b-
às vezes, uma vez que, perto da cozinheira, o macaco não se importava com ele;
c- não, apenas, o usava em benefício próprio, ou seja, quando precisava
dele para fazer-lhe algo;
d-
com certeza, pois vivia a elogiá-lo;
11- Assinale (M) para as características do
macaco e (G) para as características do gato:
a-( G ) “ sem malícia”
b-( M ) velhaco
c-( G ) orgulhoso
d-( M )
maldoso
e-( M ) trapaceiro
f-( G ) inocente
g-( M ) “sem
escrúpulo”
h-( G ) inexperiente.
12- Diga o número de parágrafos existentes na
estrutura do texto-discurso:
a- 10
parágrafos;
b- 09
parágrafos;
c- 08 parágrafos;
c- 05
parágrafos
13- Substitua as palavras sublinhadas, no
texto-discurso, por outras de sentido semelhante.
Chamuscado : quem
Enxotou : expulsou
Esforço : trabalho
Vaidade
: orgulho
14- A respeito de possíveis ensinamentos a
serem extraídos a partir da leitura da fábula, é correto afirmar que:
a- é
importante ser bonzinho com as pessoas, mesmo sendo enganado;
b- é importante, para alcançarmos êxito, nas mais
variadas situações, sempre “passar os outros para trás”;
c- é importante ter olhos atentos para percebermos se estamos sendo
manipulados por aqueles e aquelas que nos rodeiam;
d- é
importante saber que sempre quem nos sorri ou nos acompanha é nosso amigo ou
amiga
15- No enunciado ”Um dia, o macaco
descobriu castanhas”, a locução adverbial grifada indica:
a-
lugar;
b-
modo;
c-
intensidade;
d- tempo.
16- No enunciado ”De repente, voltou a cozinheira, que os enxotou com a vassoura”, a locução adverbial sugere:
a- o lugar do enxote;
b- o
instrumento usado para o enxote;
c- a
intensidade do enxote;
d- a
afirmação do enxote.
17- No enunciado ”O gato e o macaco esconderam-se, no
quintal”, a locução adverbial indica circunstância de:
a-
intensidade;
b-
modo;
c- lugar;
d-
tempo.
18- No enunciado ”O bom bocado não é para quem o faz, mas para quem o come”, a conjunção sublinhada estabelece
relação de:
a- adversidade;
b-
alternância;
c-
adição;
d-conclusão.
19-No enunciado ”Ia devorando as castanhas e
falando”, a conjunção grifada
estabelece relação de:
a-
adversidade;
b-
alternância;
c- adição;
d- conclusão.
20-No enunciado ”Ia tirando as castanhas, enquanto
o macaco o elogiava”, a conjunção destacada expressa:
a- lugar da ação do macaco;
b-
consequência da ação do macaco;
c- concomitância/proporcionalidade entre as ações do macaco e do gato;
d-
explicação sobre a ação do macaco.
21- No enunciado ”O macaco ia devorando as
castanhas.”, a ação descrita pela locução verbal revela que o animal
citado:
a-
comia devagar;
b- comia
com tranquilidade;
c-
comia com alegria;
d- comia com voracidade.
22- No enunciado ”Agora você já sabe: o bom bocado não é para quem o faz, mas para quem
o come”, o uso dos dois pontos
justifica-se porque:
a-
faz-se uma citação de uma autoridade no assunto abordado no texto discurso;
b- introduz-se
a fala de um dos personagens do texto discurso;
c- introduz-se uma explicação sobre a afirmação feita anteriormente pelo
personagem macaco;
d- enumera tudo o que os personagens tiraram da cozinha da casa.
23-Considerando o enunciado a seguir, redigido
em forma de discurso direto ”...o gato
falou: - De que adiantou tanto esforço? Queimei o pêlo, sujei as patas e não
comi castanha nenhuma...”; como seria se esse mesmo enunciado fosse
redigido em forma de discurso indireto?
a- o
gato falará que não adiantará tanto esforço, queimará o pêlo, sujará as patas e
não comerá castanha nenhuma;
b- o
gato falaria que não adiantaria tanto esforço, queimaria o pêlo, sujaria as patas
e não comeria castanha nenhuma;
c- o
gato fala que não adianta tanto esforço, queima o pêlo, suja as patas e não
come castanha nenhuma;
d- o gato falou que não adiantara tanto esforço, queimara o pêlo, sujara
as patas e não comera castanha nenhuma.
24- Aponte a única alternativa que apresenta o
uso do discurso direto:
a-
“O gato e o macaco eram animais domésticos”...
b- “_ Venha, amigo! Com sua habilidade nas patas, será fácil pegar as
castanhas” .
c-
... “O gato e o macaco esconderam-se, no quintal”...
d-
... “De repente, voltou a cozinheira”...
25-Redação: em sua opinião, você acha correto
enganar os outros para obter vantagens? Reflita sobre essa prática social tão
comum. Dê um título ao seu texto-discurso.
A Enganação: Uma
Máscara para a Injustiça
Reflexão:
A fábula "O Gato e o Macaco"
nos convida a refletir sobre a natureza humana e as relações interpessoais. A
história expõe a face mais sombria da sociedade, onde a exploração e a
manipulação são utilizadas como ferramentas para alcançar objetivos pessoais.
É importante estarmos atentos às pessoas
que nos cercam e identificar aqueles que se aproveitam da nossa ingenuidade ou
boa vontade. Ao mesmo tempo, devemos cultivar a honestidade e a ética em nossas
relações, buscando construir um mundo mais justo e equitativo.
A fábula nos ensina que:
- A
aparência pode enganar: nem sempre aqueles que se mostram amigáveis têm
boas intenções.
- É
preciso ser cauteloso ao confiar nas pessoas: nem todos são merecedores de
nossa confiança.
- A
exploração é um mal que precisa ser combatido: devemos buscar relações
baseadas no respeito mútuo.
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