Poema: Uma assombração da segunda divisão
[...]
De linho são seus lençóis,
de seda, seus cachecóis.
[...]
só querem luxo e riqueza
essas tais assombrações.
Esse não é o meu caso,
pois não tenho tradição.
Dizem que sou fantasma
da segunda divisão.
Jonas Worcman de Matos e José Santos. Uma assombração da segunda
divisão. In: Jona
Worcman de Matos e José Santos. A casa do Franquis tem. São Paulo: FTD,
2008. p. 24.
Fonte: Encontros –
Língua Portuguesa – Isabella Carpaneda – 5º ano – Ensino fundamental anos
iniciais. FTD – São Paulo – 1ª edição. 2018. p. 60.
Entendendo o poema:
01
– Qual é o tema principal do poema "Uma assombração da segunda
divisão"?
O tema principal do poema é
a diferença entre as assombrações de primeira e segunda divisão, destacando a
questão do luxo e da riqueza comparada à simplicidade e falta de tradição da
segunda divisão.
02
– O que representam os lençóis de linho e os cachecóis de seda no poema?
Os lençóis de
linho e os cachecóis de seda representam o luxo e a riqueza das assombrações de
primeira divisão, contrastando com a simplicidade e a ausência de tais luxos
para as assombrações de segunda divisão.
03
– Como o eu lírico se diferencia das outras assombrações?
O eu lírico se diferencia
das outras assombrações por não possuir luxo, riqueza ou tradição. Ele se
identifica como uma "assombração da segunda divisão", destacando sua
simplicidade e falta de status.
04
– Qual é a atitude do eu lírico em relação à sua condição de "fantasma da
segunda divisão"?
O eu lírico parece aceitar
sua condição de "fantasma da segunda divisão" com uma certa
resignação e até orgulho, contrastando sua simplicidade com a ostentação das
assombrações de primeira divisão.
05
– Qual mensagem o poema transmite sobre a ostentação e a simplicidade?
O poema transmite
a mensagem de que a ostentação e a riqueza não são necessárias para definir a
identidade de uma assombração. Ele valoriza a simplicidade e sugere que não ter
luxo ou tradição não diminui o valor de uma assombração, apenas a coloca em uma
"divisão" diferente.
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