Relato pessoal: Férias na Antártica
Laura, Tamara e
Marininha Klink
Nascemos numa família que gosta de
viajar de barco, e muito. Crescemos enquanto nosso pai construía um novo
veleiro, o Paratii 2. Pessoas que nunca tinham visto um barco antes também
participaram da sua construção, que aconteceu devagar, longe do mar e com muito
esforço. Quando ficou pronto, tornou-se famoso pelas viagens que fez e por ser
um dos barcos mais modernos do mundo. Nossa mãe sabia que o barco era seguro e
que poderia levar toda a nossa família. Então pediu para irmos todos juntos
numa próxima vez e nosso pai concordou! Ficamos felizes porque, finalmente, não
ficaríamos na areia da praia dando tchau.
Partimos para uma longa viagem e
deixamos nossos avós com saudades. Viajamos para um lugar que muitas pessoas
nem imaginam como é.
Para chegarmos lá, balançamos para cima
e para baixo, para um lado e para o outro, com movimentos nem um pouco
agradáveis, nada parecidos com os que experimentamos em terra firme.
Fomos para um continente que não tem
dono, bandeira ou hino, onde sentimos temperaturas abaixo de zero. Dizem que
ali é tudo branco e só tem gelo, mas enquanto viajávamos fomos descobrindo
muitas cores e diferentes tons de branco.
Sempre nos perguntam: "O que vocês
fazem lá?" "Tudo!" é a nossa resposta. É um lugar muito especial
chamado Antártica. E por que é tão especial assim?
[...]
Kit
de sobrevivência
Todo o lugar é especial e interessante
para se começar uma história. Esta começa no nosso quarto. É lá que fica o
armário onde fazemos nossas primeiras “escavações” para achar tudo o que
precisamos levar [...]: luvas, gorros, capas, toucas grossas, roupas de tecido
que grudam no corpo (segunda pele), botas, óculos escuros, protetor solar...
Nada pode ser esquecido, porque na Antártica não tem nenhuma lojinha [...].
Aprendemos com a nossa mãe que não
existe tempo ruim; existe roupa inadequada. Ela nos contou que em uma de suas
viagens para lugares frios, encontrou uma moça com seu bebê na rua. Acostumada
a ver crianças passearem em dias ensolarados tipicamente tropicais, ela ficou
impressionada ao ver um pequeno bebê passeando tranquilamente em seu carrinho
pela rua coberta de neve, que mais parecia uma imensa “geladeira” [...]. Mas não havia com o que se preocupar, pois o bebê estava
com a roupa certa para aquele inverno rigoroso.
A preparação dessa viagem exige atenção
com a segurança o tempo todo. Estar seguro na Antártica é diferente de estar
seguro na cidade. [...] Na Antártica, ganhamos liberdade. Mas sempre temos que
ter o cuidado de nos proteger do frio e da fome. Para enfrentar o que vem pela
frente temos que estar sempre bem preparados.
Laura, Tamara,
Marininha Klink. Férias na Antártica.2 ed. São Paulo: Peirópolis, 2014.
(Fragmento adaptado).
Fonte: Coleção Desafio
Língua Portuguesa – 5° ano – Anos Iniciais do Ensino Fundamental – Roberta
Vaiano – 1ª edição – São Paulo, 2021 – Moderna – p. MP325-327.
Entendendo o relato pessoal:
01 – Do que a família das
irmãs Klink gosta?
a) Ela gosta de bandeiras.
b) Ela gosta de construções.
c) Ela gosta de viajar de barco.
02 – Enquanto as irmãs Klink
cresciam, o que o pai delas construía?
a) Um navio.
b) Um veleiro.
c) Uma jangada.
03 – Quem acompanhou Amyr
Klink em uma de suas viagens?
a) Toda a família.
b) Ninguém.
c) Apenas a mãe.
04 – Para onde eles viajaram?
a) Para a América Central.
b) Para a Antártica.
c) Para a Europa.
05 – Como esse lugar foi
descrito pelas autoras do texto?
a) Um lugar com lojas e grande circulação de pessoas.
b) Um lugar sem pessoas, onde só havia gelo.
c) Um continente que não tem dono, bandeira ou hino, com temperaturas abaixo de zero.
06 – Releia o trecho a seguir.
“Todo o lugar é especial e
interessante para se começar uma história. Esta começa no nosso quarto. É lá
que fica o armário onde fazemos nossas primeiras “escavações” para achar tudo o
que precisamos levar.”
a) Onde começa a história das irmãs? Por quê?
Começa no quarto, porque é onde está tudo o que precisavam levar na
viagem.
b) O que elas pegaram no quarto para irem a esse lugar especial?
Luvas, gorros, capas, toucas grossas, roupas de tecido que grudam no
corpo (segunda pele), botas, óculos escuros, protetor solar.
c) Por que pegaram todas essas coisas?
Porque nada poderia faltar, já que não teriam onde comprar qualquer
coisa.
d) Que parte do texto comprova a sua resposta ao item c?
“Nada pode ser esquecido, porque na Antártica não tem nenhuma
lojinha [...].”
07 – Releia o trecho a seguir.
“Nascemos numa família que gosta de
viajar de barco, e muito. Crescemos enquanto nosso pai construía um novo
veleiro, o Paratii 2.”
· Nesse trecho, duas palavras podem ser usadas como sinônimas uma da outra. Que palavras são essas?
Barco e veleiro.
08 – Leia o trecho abaixo com
atenção às palavras destacadas.
“Fomos para um continente que não
tem dono, bandeira ou hino, onde sentimos temperaturas abaixo de zero.”
· No trecho, o que significa a expressão “não tem dono”?
Significa que o continente não pertence a nenhum país.
09 – Reescreva o trecho a
seguir no caderno substituindo “inverno rigoroso” por uma expressão do
quadro abaixo com o mesmo sentido.
Inverno cheio de regras –
inverno medroso – inverno rígido.
“Mas não havia com o que se preocupar,
pois o bebê estava com a roupa certa para aquele inverno rigoroso.”
Inverno rígido.
10 – Copie as palavras abaixo
no caderno, completando-as com s, ss, ç, sc, z, x.
Felizes – rigoroso
– esforço – nascemos – grossas
– existe – crescemos – balançamos
– famoso – fazemos – interessante
– exige.
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