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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

ARTIGO: A LÍNGUA ESTÁ VIVA - IVANA TRAVERSIM - COM GABARITO

 A LÍNGUA ESTÁ VIVA

Ivana Traversim

 Na gramática, como muitos sabem e outros nem tanto, existe a exceção da exceção. Isso não quer dizer que vale tudo na hora de falar ou escrever. Há normas sobre as quais não podemos passar, mas existem também as preferências de determinado autor – regras que não são regras, apenas opções. De vez em quando aparece alguém querendo fazer dessas escolhas uma regra.

Geralmente são os que não estão bem inteirados da língua e buscam soluções rápidas nos guias práticos de redação. Nada contra. O problema é julgar inquestionáveis as informações que esses manuais contêm, esquecendo-se de que eles estão, na maioria dos casos, sendo práticos – deixando para as gramáticas a explicação dos fundamentos da língua portuguesa.

Com informação, vocabulário e o auxílio da gramática, você tem plenas condições de escrever um bom texto. Mas, antes de se aventurar, considere quem vai ler o que você escreveu. A galera da faculdade, o pessoal da empresa ou a turma da balada? As linguagens são diferentes.

Afinal, a língua está viva, renovando-se sem parar, circulando em todos os lugares, em todos os momentos do seu dia. Estar antenado, ir no embalo, baixar um arquivo, clicar no ícone – mais que expressões – são maneiras de se inserir num grupo, de socializar-se.

 (Você S/A, jun. 2003.)


 ENTENDENDO O ARTIGO

D8 - Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-las.

 01. (SAEP/PARANÁ) A tese da dinamicidade da língua comprova-se pelo fato de que

(A) as regras gramaticais podem transformar-se em exceção.

(B) a gramática permite que as regras se tornem opções.

(C) a língua se manifesta em variados contextos e situações.

(D) os manuais de redação são práticos para criar ideias.

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