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quinta-feira, 2 de maio de 2019

MENSAGEM: O BEM É A META - JOANNA DE ÂNGELIS - O LIVRO DOS ESPÍRITOS - ALLAN KARDEC - PROGRESSÃO DOS ESPÍRITOS - PARA REFLEXÃO

Mensagem: O bem é a Meta

Fonte da imagem - https://www.blogger.com/blog/post/edit/7220443075447643666/2032793799598741819#

        Surge a Era Nova.

   O sol da esperança desbasta as trevas da ignorância.
        Pequenos grupos de servidores verdadeiros do Evangelho, no silêncio da renúncia, estão levantando os pilotis sobre os quais será erguida a Era Nova.


               São minoria, não, porém, grupo ao abandono.

        Todos os grandes ideais da humanidade surgem em pequeninos núcleos, que se alargam em gerações após gerações.
        O Cristianismo restaurado, por sua vez, é a doutrina do amanhã, no enfoque espírita, porque, enquanto a mensagem de Jesus teve de destruir as bases do paganismo para erguer o santuário do amor, o Espiritismo deve apenas erigir, sobre o Cristianismo, o templo luminoso da caridade.
        Chamados para este ministério, não duvidam, alegrando-se por ter seus nomes inscritos, como diz o Evangelho, no livro do reino dos céus e serem conhecidos do Senhor.
        Nossa Casa tem ação. É hoje reduto festivo, santuário que alberga Espíritos mensageiros da luz, oficina onde se trabalha, escola de educação e hospital de recuperação de vidas.
        Com outros Obreiros aqui temos estado, mantendo a chama da verdade acesa - como ocorria com os antigos faróis com a flama ardente, apontando a entrada dos portos e mais tarde dando notícias dos recifes e perigos do mar.
        Filhos da alma, nunca desistam de fazer o bem, face ao aparente triunfo do mal em desgoverno, em torno de suas vidas.
        Passada a tempestade, a luz volta a fulgir.
        A sombra é somente ausência da claridade. Não é real.
        Só Deus é Vida; somente o Bem é meta.
                                                  Joanna de Ângelis

Mensagens Espírita: O livro dos Espíritos

ALLAN KARDEC – Tradução Matheus R. Camargo
Perguntas e respostas

                      Livro Segundo
MUNDO ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS
                       Capítulo I

        SOBRE OS ESPÍRITOS
PROGRESSÃO DOS ESPÍRITOS

114 – Os Espíritos são bons ou maus por natureza, ou eles mesmos procuram melhorar-se?
      -- São os próprios Espíritos que melhoram. Melhorando, passam de uma ordem inferior a uma mais elevada.

115 – Entre os Espíritos, uns foram criados bons e outros maus?
      -- Deus criou todos os Espíritos simples e ignorantes, isto é, sem conhecimento. A cada um deu uma missão, com a finalidade de iluminá-los e de conduzi-los progressivamente à perfeição – pelo conhecimento da verdade –, para aproximá-los d’Ele. Para eles, a felicidade pura e eterna consiste nessa perfeição. Os Espíritos adquirem esses conhecimentos passando pelas provações que Deus lhe impõe. Alguns aceitam essas provações com submissão e alcançam mais rapidamente o objetivo de seu destino; outros não conseguem suportá-las sem lamento e, assim, por sua culpa, permanecem afastados da perfeição e da felicidade prometida.

115 a) De acordo com isso, os Espíritos parecem ser, em sua origem, como as crianças, ignorantes e sem experiência, mas que adquirem pouco a pouco os conhecimentos que lhes faltam, percorrendo as diferentes fases da vida?
      -- Sim, a comparação é justa; a criança rebelde permanece ignorante e imperfeita; ela se desenvolve mais ou menos de acordo com sua docilidade; mas a vida do homem tem um término, enquanto a dos Espíritos se estende ao infinito.

116 – Há Espíritos que permanecerão perpetuamente nos níveis inferiores?
      -- Não, todos irão tornar-se perfeitos. Eles mudam, mas isso demora; pois, como já dissemos, um pai justo e misericordioso não pode banir eternamente seus filhos. Pretenderíeis que Deus, tão grande, bom e justo, fosse pior que vós?

117 – Depende dos Espíritos acelerar seu progresso rumo à perfeição?
      -- Certamente. Eles chegam mais ou menos rapidamente, conforme seu desejo e submissão à vontade de Deus. Uma criança dócil não se instrui mais depressa que uma criança teimosa?

118 – Os Espíritos podem degenerar?
      -- Não; à medida que avançam, compreendem o que os afasta da perfeição. Concluindo uma provação, o Espírito adquire conhecimento e não o esquece. Pode permanecer estacionário, mas não retrocede.

119 – Deus não poderia liberar os Espíritos das provações que devem sofrer para chegar à primeira ordem?
      -- Se tivessem sido criados perfeitos, não teriam mérito para desfrutar dos benefícios dessa perfeição. Sem a luta, onde estaria o mérito? Aliás, a desigualdade que existe entre eles é necessária à sua personalidade, e, depois, a missão que cumprem nesses diferentes graus está nos desígnios da Providência, para a harmonia do Universo.
      Uma vez que, na vida social, todos os homens podem chegar aos primeiros postos, caberia também perguntar por que o soberano de um país não faz, de cada um de seus soldados, um general; por que todos os empregados subalternos não são superiores; por que todos os estudantes não são mestres? Ora, entre a vida social e a vida espiritual existe a diferença de que a primeira é limitada e nem sempre permite que se suba os degraus, enquanto a segunda é indefinida e concede a cada um a possibilidade de elevar-se ao posto supremo.

120 – Todos os Espíritos passam pelo caminho do mal para chegar ao bem?
      -- Não pelo caminho do mal, mas pelo caminho da ignorância.

121 – Por que certos Espíritos seguiram o caminho do bem e outros o do mal?
      -- Eles não têm seu livre-arbítrio? Deus não criou Espíritos maus, Ele os criou simples e ignorantes, ou seja, tão aptos para o bem quanto para o mal. Os que são maus tornaram-se assim por sua vontade.

122 – Como os Espíritos, em sua origem, quando ainda não têm consciência de si mesmos, podem ter a liberdade de escolha entre o bem e o mal? Há neles um princípio, uma tendência qualquer que os leve mais para um caminho que para outro?
      -- O livre-arbítrio desenvolve-se à medida que o Espírito adquire a consciência de si mesmo. Não mais haveria liberdade se a escolha fosse provocada por uma causa independente da vontade do Espírito. A causa não está nele, e sim fora dele, nas influências a que cede, mas em virtude de sua vontade livre. Esta é a grande figura da queda do homem e do pecado original: uns cederam à tentação, outros resistiram.

122 a) De onde vêm as influências que são exercidas sobre ele?
      -- De Espíritos imperfeitos que procuram envolve-lo, dominá-lo, e que ficam felizes com o fato d fazê-lo sucumbir. Foi o que se quis simbolizar com a figura de satanás.

122 b) Essa influência só é exercida sobre o Espírito em sua origem?
      -- Ela o segue em sua vida de Espírito, até que ele tenha adquirido o domínio de si mesmo a ponto de os maus desistirem de obsidiá-lo.

123 – Por que Deus permitiu que os Espíritos pudessem seguir o caminho do mal?
      -- Como ousais pedir a Deus satisfações sobre Seus atos? Pensais poder invadir Seus desígnios? No entanto, podeis dizer isto: a sabedoria de Deus está na liberdade de escolha que Ele dá a cada um, pois cada um tem o mérito sobre suas obras.
124 – Por haver Espíritos que, desde o princípio, seguem a rota do bem absoluto, e outros a do mal absoluto, há sem dúvida gradações entre esses dois extremos?
      -- Certamente que sim – é a grande maioria.

125 – Os Espíritos que seguirem a rota do mal poderão chegar ao mesmo grau de superioridade que os outros?
      -- Sim, mas as eternidades serão mais longas para eles.
      Por essa palavra eternidades deve-se entender a ideia que os Espíritos inferiores têm da perpetuidade de seus sofrimentos, pois não lhes é permitido ver seu término, e essa ideia se renova em todas as provas em que sucumbem.

126 – Os Espíritos que chegam ao grau supremo após terem passado pelo mal, têm, aos olhos de Deus, menos mérito que os outros?
      -- Deus contempla os desgarrados com o mesmo olhar, e os ama a todos do mesmo modo. Eles são chamados de maus porque sucumbiram: até então, eram apenas Espíritos simples.

127 – Os Espíritos são criados iguais em faculdades intelectuais?
      -- São criados iguais, mas, por não saberem de onde vêm, é preciso que o livre-arbítrio siga seu curso. Eles progridem mais ou menos rapidamente, tanto em inteligência quanto em moralidade.
      Os Espíritos que seguem a rota do bem desde o princípio nem por isso são Espíritos perfeitos. Se não têm más tendências, nem por isso estão livres de ter de adquirir a experiência e os conhecimentos necessários à perfeição. Podemos compará-los às crianças que, não importa qual seja a bondade de seus instintos naturais, têm necessidade de se desenvolver e se instruir, e não o conseguem sem a transição da infância à idade madura. Porém, assim como existem homens que são bons e outros que são maus desde sua infância, também existem Espíritos que são bons ou maus desde sua origem. A diferença fundamental é que a criança tem seus instintos já formados, enquanto o Espírito, em sua transformação, não possui mais maldade do que bondade; ele tem todas as tendências, e torna uma ou outra direção devido a seu livre-arbítrio.



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